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Carneiro

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Tudo que Carneiro postou

  1. Importante é o estado, como eu disse, a apenas saber se é depois de 2000 pela diferença nos filtros. Mas, pela foto, aposto que seja modelo Millenium. Se é uma máquina com esse tempo, provavelmente não precisa de manutenção nas vedações da caldeira, visor etc. Talvez só trocar as do pistão e do grupo, que são simples. Márcio.
  2. Ah, eu estou incluindo os cafés usados pelas cafeterias, Alex.
  3. Que tristeza, um café de Cup of Excellence com torra escura... Nem mesmo para espresso seria indicado! Um café desse, a meu ver, vale mais com torra de clara para média para degustar no coado, aeropress, prensa etc. Márcio.
  4. Hehe, o conceito do método de água é simples, fazer dar certo deve ser difícil. E pense que tem que estruturar uma planta para fazer muitas sacas de café e ter algum retorno no valor do serviço... Não sei se o método deles (Cocam) altera muito o sabor... Será que usam acetato de etila? Imagino que o problema maior seja a remoção de muito mais coisa que a cafeína... Quanto a ter resíduo do acetato de etila, na torra deve ir tudo embora. O café que tomei no Santo Grão tinha gosto de riado. Talvez eles comprem direto da Cocam um café peba descafeinado e oferecem "por obrigação"... Melhor não ter, né? De repente a Cocam tem um mínimo para processar e não é qualquer cafeteria que consegue preencher esse requisito. Aí, ficam todos à mercê do que tem lá. Mas estou só especulando! Márcio.
  5. Eu não gosto muito de coado com torradão... Uma dica para torras mais escuras e que gostos amargos estão se sobrepondo, como cinza ou carvão, é diminuir a temperatura. Acho que isso e levando mais pro lado do ristretto, te dará muita doçura e equilibrará o resultado. Márcio.
  6. Olha aí um assunto bastante importante... No caso o Suplicy não vende esse café para expresso (e acho errado ele servir dessa maneira na cafeteria). Mas então, quem é que faz uma mistura para expresso ou mesmo um single origin decente? Hoje em dia tá difícil, os torrefadores aqui no Brasil parecem não saber o que é café expresso, não escolhem uma linha a seguir. É possível ter gosto e procura por misturas um pouco mais escuras, outras mais médias, com ou sem robusta, mas tenho a impressão que os nossos produtos não são bem pensados para essa utilização. Tenho a impressão que o conceito geral é que para espresso significa "vender em grãos e torrar um pouco mais". Só! Há cafés que podem não dar bom expresso sozinhos... Outros podem, e ainda assim requerem torra bem pensada. Torrar para espresso é difícil. Fugir da tradição italiana de doçura e baixa acidez também não é fácil, pois se vai ser feito um café para expresso com torra média ou clara tem que ser com cafés melhores, diferenciados, e tem que acertar o ponto. Outro dia tomei o Lavazza Gran Aroma (parece que é mistura de cafés do Sul de Minas) na Casa Santa Luzia e gostei! Eles já torram no Brasil há algum tempo, mas acho que o mercado era cápsulas e cafeterias. Nada de experiência sensorial divina, nada de beleza, mas um expresso decente, muito doce, com o amargor na medida (algo como defumado e muito levemente apimentado) e finalização longa. Só pensei algo como "alguém veio para cá nos ensinar como se faz...". Espero que avancem para o consumidor final além da Casa Santa Luzia. Ando decepcionado. E se é para bater a cabeça, prefiro eu mesmo torrar, bater a cabeça, e aprender. Márcio.
  7. Mas dentro não vai ficar próximo do cilindro que fica quente? Acho que não vai ter dissipação para o bicho...
  8. Hehe, sim, bem clara. Mas não está com gosto de cru, o coado ficou muito bom! Já tomei cafés com torra clara (ou até média) mas que não teve a expansão muito pronunciada no 1° estalo (menos energia). Muito bom, dependendo da finalização da torra até vai bem no espresso, só que os grãos ficam feios e um pouco heterogêneos. Márcio.
  9. Esse do Suplicy é muito bom! Mas a torra que eles estão fazendo é clara, acho que faltam uns segundinhos para ficar mais desenvolvida. De qualquer maneira ficou muito agradável no coado. Espresso não rola, talvez sobre-dosando bastante ou já apelando para um filtro triplo e ristretto. Algo como 21-22g de pó e 25g na xícara...
  10. Quase tudo nesse mundo de café sai o dobro aqui do valor dos EUA ou Europa, dependendo claro do preço FOB para o importador. Em geral, somando os impostos (importação, PIS, COFINS, ICMS, não tem IPI) e custos de frete e despachante etc, o importador gasta uns 70% do valor FOB. Se o cara puder comprar quantidade maior e usar frete marítimo, deve cair, mas dizem que a Aduana no porto de Santos é complicada... Então imaginem... Se a Art Home resolve importar a Breville Dual Boiler direto de Taiwan, e supondo que FOB seja $750 cada (duvido que seja menos), só o custo unitário seria R$ 2.500,00. Ainda tem que estimar custos de garantia, hoje teria que adicionar a certificação do INMETRO (uns 10 mil reais para cada família de produto, e 110V e 220V são separados!) se o fabricante não quiser investir, e por aí vai. Preço final tem que pagar o ICMS (descontando o ICMS pago na importação). Também tem que considerar uma parcela de revenda, exceto se criar uma venda direta exclusiva... Não é difícil entender que facilmente o preço ficaria bem mais de 4 mil reais. Ou seja, muitos produtos, se não há representação nem importação aqui, compensam até vir por courier, pois o preço vai ficar muito próximo do que seria praticado por um importador. Claro que sem garantia etc. Abraços, Márcio.
  11. É que a matéria é do ano passado... Vi também que essa edição especial esse ano está por 74 reais na Café Store.
  12. Esse é um movimento já antigo dos cafés especiais, de se ter lotes menores, com mais qualidade, rastreabilidade etc. Agora, isso não significa que são cafés raríssimos, que ganhariam mais de 90 pontos em avaliações nem que valem tudo isso... Os caras douram a pílula, ou douram o grão , e a imprensa engole... Exemplos: "Depois de serem selecionados por tamanho de peneira e terem defeitos eliminados, os grãos passaram novamente por uma seletora ótica de alta precisão" - poxa, quase todo café melhor (de duro pra cima) que se toma por aí foi selecionado eletronicamente, não tem como fugir disso, exceto se a colheita e secagem foi impecável, o que é cada vez mais difícil. Aí o cara fala que foi uma trabalheira para achar o ponto de torra e resume em "média"! Depois diz que: ""Ele custou cinco vezes mais que qualquer outro café nosso. E o que vamos cobrar nem vai pagar o custo de produção que tivemos com ele". Duvido!!! Duvido que tenha custado mais de 1700 reais a saca, ainda mais se eles compraram 12! Se fizeram essa seleção toda e sobrou 3 sacas, o resto do café provavelmente virou matéria prima para outros cafés, não foi pro lixo. Ou seja, de repente o custo das 3 sacas selecionadas nem foi tão alto, dependendo de quanto custou as 12 sacas. Ainda assim, se eles empataram no custo, ganham na assessoria de imprensa como acabamos de ver... Melhor que propaganda. Márcio.
  13. Santo Grão usa Swiss Water? Sei que eles dizem no site, mas acho que é balela... Acho que no Brasil só se usa solvente. Sei que a Cocam faz, não sei de outra empresa. E não sei se alguém faz algum método de água ou CO2 super-crítico. Márcio.
  14. Na verdade, para essas máquinas eu não consideraria a idade dela e sim o estado. Algumas antigas, se bem conservadas ou restauradas, podem valer mais. A La Pavoni não requer tanto tempo, talvez um esforço inicial para aprendizado, depois fica fácil. Mas... Tem que tem um bom moedor. Márcio.
  15. A diferença é que em 2000 começaram a usar uma luva de riton interna ao grupo e o pistão é riton também (um plástico para alta temperatura). Aí o filtro ficou 51mm. Por isso o grupo é mais gordinho que os antigos (parecido com as primeiras que usavam luva de latão, mas tinham filtro de 49mm também). Alguns acham que é melhor as antigas, de 49mm, eu não vejo melhor ou pior, apenas diferente. O preço está razoável. Márcio.
  16. Vai ligar a resistência na saída dele (fase e neutro) e ligar a entrada dele paralelo ao circuito (na entrada fase-neutro, se no caso é 110V). Márcio.
  17. Ah, sim, quando cito commodity aqui, ainda considerando o gosto do pessoal e procura por cafés melhores, penso em tipo 4 e até apenas mole para cima... Márcio.
  18. Dorsal, só pra adicionar uma informação, sua máquina parace ser millenium, de 2000 para cá, confere? Márcio.
  19. O ruim é que sobre o café ela falou umas bobeiras, afinal ela estuda cafeína. Mas vale assistir.
  20. Interessante entrevista com doutoranda da UNIFESP falando da pequisa dela e de efeitos da cafeína no organismo etc, em três partes:
  21. Eu ia criar um tópico sobre os efeitos da cafeína, mas acho esse divertido pela enquete e de repente mais pessoas verão e responderão... Vejam um resumo super-resumido sobre a cafeína, pelo pessoal da UNIFESP.
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