Carneiro

Nenhum dos dois. Pinturas com Colorgin podem ficar bacanas, se bem feitas, quebra um galho apesar do custo alto. Infelizmente não são muito resistentes. Então tem que pensar bem o que vai pintar dessa maneira. Pinturas com tinta a base de solvente feitas profissionalmente ficam bem melhor. Mas normalmente um verniz é obrigatório para dar mais brilho e resistir (o verniz dá conta dos riscos antes da tinta). Com isso, se feito com muita habilidade, pode-se ter pinturas lindas e perfeitas. Pintura a pó exige um equipamento para espalhar o pó (ele ioniza a tinta que gruda no metal). O cara usa jato de areia para limpar a peça antes, joga o pó, e coloca no forno. Acho que lá pelos 200°C ou mais (deve ser algo entre 240°C e 300°C) a tinta se funde e depois de tirar do forno ela seca. É uma pintura muito resistente, sem uso de solventes, econômica etc. Desvantagem é que é quase impossível não ter a superfície que parece casca de laranja, mas é muito sutil. Não dá para mostrar nas fotos. Pintura a pó, se tiver em casa uma estrutura razoável (idealmente uma capela com exaustão e filtro), o equipamento para ionizar a tinta, basta usar o forno para finalizar a peça. Mas não é fácil ter isso em casa, né? Mais fácil encontrar quem faça e negociar o preço. E finalmente, só para ter uma idéia de custo, esse cara é parceiro e não me cobra muito. Peças como essa chassi e a mola ele cobrou 10 reais cada. Peças maiores, ou uma carcaça de máquina como a Baby, talvez cobraria uns 60-80 reais. Depende um pouco da tinta também. Márcio.

Bacana, 50-60 reais nessa Baby das antigas pode valer. Bomba Ulka é na faixa de 100 reais, a MG do Brasil tem. Eles vendem as de 60Hz, que é o correto para nossa rede elétrica. Eu desmontaria a máquina completamente e pintaria a carcaça. Se for metal, dê preferência para uma pintura a pó. O cara que faz pra mim acho que cobraria entre 60 e 90 reais. Ao desmontar completamente daria para verificar se a caldeira está OK. Só cuidado que se a resistência estiver queimada ferrou, não se deve encontrar mais essa caldeira, que é diferente da atual de alumínio. Tem um cara que botou PID numa 77, mas tá em alemão: http://www.biasedlogic.com/index.php/gg77/ E na Guru Parts tem os diagramas de 77 e 86, tem que ver qual modelo é... Deve ter poucas diferenças. Abraços, Márcio.

Agora sim!

Acho que essa semana mesmo, ou terça da próxima, terei as peças! Enquanto isso, já pintei o bate-borra que tava com corrosão (buracos no alumínio) e a cromação não ia ficar bonita: Essas tintas a pó com textura são uma mão na roda. Ficam lindas, dependendo do item, e disfarçam bem problemas de superfície. Adoro o branco com veios prateados e essa dourada. Não é tão refinado quando as pinturas marteladas, que não são fáceis de fazer, mas ficam boas também. Márcio.

Enquanto a cromação demora, pintei (eletrostática a pó) a mola de preto com ptfe: E o chassi de branco (era zincado, mas tava com pontos enferrujados):

O que tinha no mercado há algum tempo era o Breville Ikon, custava 400 reais e houve promoções de 260 reais. Acho que não encontrará nessa faixa algo de mós afiadas. O Martins Café vende o Hario Skerton por algo na faixa de 250 reais. Ao mesmo tempo consegue comprar o Hario Slim, que acho mais fácil de segurar (as mós são iguais), por uns 60 dólares com frete. Mesmo que pague imposto incluindo ICMS vai ficar na faixa de 240 reais. Se pagar 60% sem ICMS (São Paulo costuma ser assim), ficará em menos de 200 reais. Márcio.

O controlador tem que ter saída pulso pro SSR (chamam de DC, pulso ou SSR), melhor ter alimentação AC automática (a maioria é assim), e o SSR tem que ter entrada DC e controlar uma fase AC. É o mais comum por aí. Um de 25A é suficiente, e se possível é bom usar um dissipador nele, mas acho que não é essencial.

Só falta eu projetar máquinas como ele...

http://arstechnica.com/science/2012/05/drink-up-coffee-associated-with-lower-risk-of-death/

É o software que uso no Quest, mas só para desenhar o gráfico. Mas não são as telas que aparecem ali... O site do Artisan é esse: http://code.google.com/p/artisan/ Mas aconselho a todos primeiramente torrarem só com as ferramentas do torrador, e aprender pelo visual e aroma, claro que usando um cronômetro e anotando pontos importantes da torra. Depois a instrumentação pode ajudar a repetir resultados ou ainda a automatizar parte do processo. Márcio.

Opa, claro. É minha voz feiosa no vídeo. Vou criar um tópico sobre ela. Um conhecido trouxe da Itália, se tiver alguém lá, sei quem revende. O Orphan vendia, mas acho que não tem mais. Na Itália deve estar uns 250 euros, no Orphan era 395 dólares. Márcio.

Ah, sim, depois de pegar prática, para tirar 1 ou 2 expressos pode ser melhor mesmo! A Bacchi também é assim, em 10 minutos faço um duplo, contando com os 6 minutos dela no fogo, no qual posso lavar parte da louça pela manhã

Acho que o valor do Kopi Luwak não se traduz diretamente em qualidade. Criaram um marketing sobre isso, o café é raro, e só. Vale ressaltar que em geral o civeta come Robusta, que é o mais plantado por lá. Não daria nem para comparar com o Arábica. Deve ser um Robusta selecionado e com o processamento digestivo do bicho, se é que isso muda algo. Já comparar nossos cafés medianos com os primeiros colocados de um Cup of Excellence, ou ainda o famoso café La Esmeralda do Panamá, aí sim, vale a analogia de vinhos caros e refinados. A torrefação Stumptown, do Oregon, que tem loja também em Nova Iorque, quase todo ano oferece uma edição do La Esmeralda. A variedade do grão é Geisha e o preço é algo sempre em torno de 80-100 dólares por 350g. Dizem que é fantástico, nunca provei. Abraços, Márcio.

Eu imagino uma placa muito simples, sem necessariamente um MCU, mas apenas uma implementação para responder aos botões, cronometrar e controlar o ciclo. Márcio.

Só para balancear as opiniões... Usei o Twist por umas 2 semanas. Achei sim os resultados bons, apesar de ser razoavelmente difícil de acertar, mas pior mesmo é que achei meio trabalhoso esquentar água, esquentar o Twist etc. No fim das contas só valeria a pequeneza para carregar por aí... Márcio.

Só um detalhe, talvez 200g seja o máximo ideal para nossos cafés, que tem mais película. Ainda assim, é uma medida boa para uso doméstico. Com 4-5 torras (provavelmente de 1h30 a 2h de diversão) tem café para 1 ou 2 semanas, dependendo do vício O Gene durar 400 torras tá excelente! E ainda o "morrer" pode ser apenas a resistência a ser trocada. Talvez o mais inviável é se a eletrônica (não sei se é uma placa só) morrer. Márcio.

Tem uma mulher do Home Barista que mora no Canadá, e ela achou uma Faema Urania 1958 zero. A máquina era de um casal que foi da Alemanha para lá, ganharam de casamento para abrir um café, mas desistiram. Ficou guardada... Já pensou? E a frente com os grupos Zodíacos: Márcio.

Acho que na bomba rotatória não dá muita diferença. A relação entre fluxo e pressão nas vibratórias é bem inclinada, já nas rotatórias não, elas tem uma capacidade maior de volume. Mas sua máquina não tem o manômetro que mostra a pressão durante a extração? Márcio.

Sou um cara tenso, que manja de tensão! Não há problema com o 220V. A resistência vai funcionar um pouco abaixo do que em 230 (uns 9,5%, ou seja, se em 230V é 900W, deve dar uns 825W). A bomba também não deve dar diferença. O dia em que precisar trocar, pode colocar uma de 60Hz, essa que vem na Europa deve ser 50Hz. A cota é de 500 por pessoa, não é possível somar. Uma máquina de mais de 500 dólares pode pagar imposto. Mas realmente o controle em geral é baixo. Quando voltei de Portugal e Espanha me arrependi de não ter trazido algo - só tinha uma auditora lá com cara de sono e que não ia dar a mínima para uma caixa. Quanto a temperatura da extração, terá que acertar o "surfe", não deve ter muito a ver com esquentar a xícara. Inclusive a Silvia demora muito mais que uma Evolution para esquentar, considerando tamanho da caldeira, posição do grupo e que ainda a Evolution só tem plástico, a Silvia tem metal no qual a caldeira a apóia e isso rouba calor. Então espere bem uns 30 minutos, ou fique extraindo água quente para agilizar. Depois acerte o surfe... Não acho que um dia chegaremos na diversidade de cafés de outros países, haja vista que é proibido importar grãos. Pelo que sei, nenhum país produtor deixa importar grãos verdes, exceto Uganda. Márcio.

Isso mesmo. Para fazer uma regulagem mais correta deve-se adicionar uma válvula agulha ou esfera mesmo (controle fino mais difícil) para simular o fluxo do café. Abro a válvula para sair aproximadamente 1 ml/s, para simular principalmente o início da extração. Essa pressão deve ser a mais próxima do que sairá no café. Provavelmente quando o fluxo aumenta a pressão cai mais um pouco ainda, é o normal em qualquer máquina de bomba vibratória. Márcio.

Ele já vendeu para um paulistano.

Você regula com o manômetro na saída mas sem sair água, ou seja, pressão "estática"? Ao menos 0,5 bar deve adicionar, de repente até 1. Ou seja, se regulou 8 bar estático, provavelmente ao passar no café a pressão é 7 ou 7,5 bar.

Sim! Por dentro da caldeira, se olhar, deve estar escuro. Ácido cítrico deve limpar, mas não sei se tem muita utilidade. O porta-filtro, depois que sair todo o cromo e níquel do fundo, deve ficar no latão, e também escurecer um pouco. Mas nesse caso o café protege um pouco. Márcio.

Cobre e latão são metais fantásticos. Isto é, sabemos que latão é uma liga, né? Cobre e zinco normalmente... Infelizmente, depois de voltar a usar provavelmente ficarão pretos. Inevitavelmente acontece oxidação. O ideal seria niquelar (não cromar) essa parte de dentro, talvez com níquel químico alto fósforo, mas não achei, das empresas que cromam, quem faça isso (uma usa só para o alumínio antes de cromar, outra usa só para o plástico). De qualquer maneira, o importante é oxidar e não corroer mais. A princípio não se altera o sabor da água que passa rapidamente ali (menos de 300 ml, é fácil de trocar). Abraço, Márcio.

Fotos da limpeza a partir daqui: https://picasaweb.google.com/107441030840974796171/FaemaVeloxtermo#5743702891865166322