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Carneiro

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Tudo que Carneiro postou

  1. A torra não é adequada para espresso, ficará ácido demais. Talvez com algum acerto em dose (maior) e ristretto. Mas veja como café é gosto! Esse café o Suplicy acertou na compra, é muito bom, sem defeitos, com características especiais. Mas de repente não é a praia de muito. Assim que eu comprar verde posso tentar torrar diferente para espresso, mas acredito que poderá deixar o café sem graça. De repente é potencial para usar de 10% a 30% em uma mistura. Abraços, Márcio.
  2. É, tem Bacchi! Eles que representam na França... Márcio.
  3. Eu arranjei uma amostra deles. São robustas de qualidade, sem defeitos, mas são robustas. Sei lá se o termo fino se encaixa... O sabor de cereal é bem presente. Um cheiro e gosto de trigo ou cevada. Pior mesmo é que aparece um gosto de borracha - se achar um robusta sem esse sabor, dá para usar legal no espresso. Márcio.
  4. Opa! Só hoje lembrei de comentar... Sei que o texto é simplificado com foco no leitor leigo, mas algumas informações são meio erradas. Ele diz que o grão de qualidade vem de plantações com no mínimo 800m. Não é verdade, tem cafés (sim, arábica) excelentes com menor altitude. Ao menos já provei. Ele diz que a colheita é de julho a outubro, acho que a maior parte é de junho a setembro. Mas cada região e plantação tem sua variação. Diz que o Arábica é originário da Etiópia, pelo que me lembro não há definição exata da origem do café, mas acho que se aponta hoje para o Iêmen. Também fala a besteira de que a crema, ou creme, ou espuma só se obtém com Robusta. É costume das misturas italianas, mas depende inclusive da região, tem muito café lá 100% arábica. Mas que a crema com 10-20% de Robusta é visualmente outra coisa, isso é! A campanha do "100% arábica" se espalhou pelo mundo e o Robusta tem sido hostilizado, mas seria muito legal termos misturas excelentes com arábica e robusta excelentes. Márcio.
  5. Eu gostei muito da qualidade da moagem do Virtuoso Preciso, e agora o Virtuoso usa as mesmas mós. Entretanto, fiquei bem com o pé atrás por ter tido que trocar a engrenagem da mó central 2 vezes. Ao mesmo tempo, não sei quão robusto o Breville é. Márcio.
  6. Não acho que o Vario venha desregulado mas que a calibragem de fábrica é zelosa mesmo. Ao calibrar sempre tome cuidado para não aproximar demais as mós. Não sei se elas pegam, mas acho que próximas demais e a chance de lascar a cerâmica com algum grão duro é maior. Tenham o mais fino da faixa como uma regulagem útil, não mude para usar cafés velhos! O Paul, mesmo sem tempo, acaba sempre dando atenção para quem vai lá. Márcio.
  7. Quase mil doletas na Silvia é fogo... Seja nosso pioneiro e tente uma dessas opções de duas caldeiras: Quick Mill Silvano (PID, caldeira de 700ml, vapor termobloco, construção italiana, inox polido etc) Breville Dual Boiler (PID, caldeira de 200ml, água pré-aquecida na caldeira de vapor, de 1L, pré-infusão por controle de potência da bomba e frufrus práticos de enchimento do tanque pela frente, rodízios etc, construção chinesa, inox fino, escovado, com cara de eletrodoméstico) A Breville pode aparecer por $1000, sei que William-Sonoma vendeu assim já. Pensando em características, a Breville é muito legal, muita coisa que todos pedem numa máquina. Mas ao mesmo tempo é nova no mercado. A Silvano é nova, mas a Quick Mill é "véia de guerra". Se puder, tem muita informação no Home Barista, Coffee Geek e Coffee Snobs (aqui sobre a Breville). Opção se quiser trocador de calor é a Bezzera BZ07, por pouco mais de $1000. Abraços, Márcio.
  8. Talvez haja alguma patente da Hario, pois os outros não copiam o desenho igual... Os da Hario formam um vórtice, e acho que eles argumentam que isso é bom.
  9. Nossa dúvida era quanto a autorização de reprodução. Peço que tenham o máximo de cuidado com isso, só reproduzam se tiverem certeza que é permitido (mesmo que citem fonte). Preferencialmente, apenas coloquem o link para o texto original. Abraços, Márcio.
  10. Sim, particulado é aquele pó muito fino, que qualquer moagem tem, mas em quantidade diferente dependendo do moedor. Que na prensa ou nesses filtros de metal normalmente passam. Márcio.
  11. Foi no concurso da ABIC do ano passado. Era o 3° colocado na categoria CD. Abraços, Márcio.
  12. Pois é, usei pouco. Desvantagem prática é que o da Swissgold não se encaixa perfeitamente no porta-filtro Melitta. Sabor, particulados etc, preciso testar melhor... Márcio.
  13. O que comentei da torra, sim, é o Tomazina, o que o Ronaldo tomou em casa ontem, não...
  14. Oi, Ronaldo! Não foi, foi o do Espírito Santo que tenho da safra passada. Tá um pouco definhando, mas ainda dá um resultado bom. Márcio.
  15. Respostas para máquina de expresso: 1. Condição dos grãos fechados em saco com válvula, que é o mais comum no mercado, a partir de 7-10 dias já dá para usar, sendo o ideal 13 a 17. O número citado em geral é 15 dias. Difícil mesmo é usar torras com 5 dias ou menos, pois há CO2 demais e fica difícil acertar moinho, o sabor ainda está estranho etc. 2. Em geral considero 1 semana depois de abrir o pacote bom, e mais 1 semana razoável. Depois desses 14 dias começa a ficar mais sem graça. Mas tudo isso varia bastante dependendo do tipo de torra e também da máquina, as manuais domésticas, em geral com menos pressão, podem dar resultados melhores com cafés nos seus 7 dias de torra. Para coado e afins: 1. Para mim, de 3 a 5 dias de torra é o pico. Até 10-15 também é bom, mas já começa a perder muito se o café tem características sutis. 2. Depois de aberto, acho que depois de 7 dias já decai muito, mais do que pro expresso. Mas se o café era recém torrado, dá para prolongar isso com embalagens boas, ou potes com fechamento a vácuo para evitar muita oxidação etc. Tem esse blogue de um cara chamado Rich Helms e ele fez um experimento para verificar o volume de CO2 liberado em grão e moído: http://coffeetroupe....eetroupe/?p=746 Tem mais de uma publicação no blogue, ele fez mais de um experimento, bem interessante. Abraços, Márcio.
  16. Mas é isso mesmo, às vezes o som não ocorre... Os grãos expandiram?
  17. Nem sempre o primeiro estalo estala... Por isso é bom, num torrador, ter visor, sonda de prova, termômetro e poder ouvir! Tudo ajuda. No forno uma luz boa seria o melhor amigo. Ao mesmo tempo, se o forno não chegar na temperatura certa o primeiro estalo quase não ocorre e os grãos ficam pouco expandidos, meio feiozinhos. Normalmente, no Quest, a temperatura do ar dentro do tambor está sempre acima da dos grãos para haver expansão e estalo. Márcio.
  18. Cada torrador e posição de sensor é de um jeito... Por exemplo, com esse café, foi praticamente 211°C final e ficou até um pouco amargo. Com outros, fica menos, e em geral torra clara é de 205°C a 207°C. Márcio.
  19. Bacana. Interessante que mesmo essa versão atualizada do Breville tá com a regulagem mais fina no limite. Um café mais denso e já ficará difícil de usar. Será que dá para colocar espaçadores e deixar o mínimo fino o suficiente para torras claras e duras?
  20. Provei a torra do Chapadão de Ferro do Renato do dia 23/01. Fiz coado, no Hario V60, com 40g, uns 7% (não medi mas deve ter sido uns 550ml de água). Foram 3 minutos para coar o café. Realmente muito bom. A torra é média-clara, mas está num bom ponto, muito doce, caramelo, e com acidez presente, bem agradável. As descrições batem, mais pro floral e cítrico. Não tentei no expresso, talvez dê para brincar com pressões menores nas manuais, não sei se dá para acertar dose e extração na Oscar ou Elektra Semiauto. Se eu tentar, conto aqui. Abraços, Márcio.
  21. Algumas máquinas com trocador de calor, como a Oscar, máquinas com grupo E61 etc, podem precisar de uns 10 segundos de flush, às vezes, para se livrar da água sobre-aquecida. E isso mesmo entre as extrações. A Oscar originalmente precisava de um flush mais longo, a temperatura subia durante a extração, eu achei meio difícil. Agora, como os restritores, basta um pequeno flush (e depois da água fervente sair, cada segundo deve derrubar a temperatura inicial em 1°C). Fácil de manusear. Já em relação a queda de temperatura, não sei se tem vantagem ou desvantagem. É provar e comparar para ver. Mas é uma característica adicional! Márcio.
  22. A torra "normal" no espresso ficou muito boa. Arrumando dose e fazendo com razão de 75% (17g de pó, 23g de líquido) ficou muito legal. Tive que baixar a temperatura pois essa torra ficou levemente amarga, mas equilibrando fica lembrando chocolate amargo. No coado, provei a rápida e lenta, e tenho restrições... Errei e a rápida está com amargor atrapalhando. A lenta ficou legal, mas levemente sub torrada, acho que era melhor esticar pra uns 3 minutos do primeiro estalo para o final e não chegar a 210°C. A próxima a provar no coado é a "normal". Abraços, Márcio.
  23. Na Oscar também é na bandeja, mas escondida no fundo. Eu tento sempre fazer no final da sessão com água quente, para não deixar muito resíduo grosso. Acho que em 15 dias ou 30 dias é legal usar detergente, não sei se compensa fazer toda semana. Se nunca faz no fim da sessão com água, talvez sim, uma vez na semana com o detergente é bom. Márcio.
  24. A água tá saindo pela válvula de 3-vias, que nesse grupo E61 é puramente mecânica, não elétrica como a maioria. Quem não tem válvula de 3-vias, não faça backflush!!! A Baby Class têm, então pode fazer. A água vai sair por onde sempre sai depois de uma extração, pelo descarte da válvula de 3-vias. No caso da Twin e Baby Class essa saída é escondida para o fundo da bandeja, na Classic é na frente mesmo, mais fácil espirrar. Márcio.
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