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Cabral

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Tudo que Cabral postou

  1. Opa! Depende. Como não tem assistência técnica no Brasil, nem peças, parte da manutenção tem de ser feita com peças importadas e, em geral, pelo dono ou alguém de confiança. No meu caso, fiz tudo na base da tentativa e erro baseado nos comentários e respostas de fóruns, principalmente do CoffeeSnobs, onde havia membros alegadamente envolvidos no projeto e construção da máquina. A minha é o primeiro modelo, comprado logo após o lançamento. Depois das dores de cabeça iniciais, causadas principalmente pela rede elétrica brasileira e pela fragilidade tanto da fonte de alimentação (projeto sem margem de segurança) quanto da válvula solenóide duas vias original (muito vagabunda), tive apenas de dar manutenção nas bombas Ulka com kits de reparo padrão e fazer as limpezas, trocas de gaxetas e descalcificações. Uso pelo menos 1x por dia, pra fazer os capuccinos matinais, faz mais de 10 anos (com alguns períodos parada para manutenção no começo), e continua sendo uma boa máquina. Minha experiência tá nesse tópico, desde os estudos para aquisição, descarte da ideia por conta da falta de suporte no Brasil, eventual aquisição "acidental" e depois todos problemas e soluções, que documentei aqui para ajudar quem precisasse. Se tiver paciência de rolar pelas páginas, é fácil achar meus posts enormes, e os de soluções com muitas fotos: A minha tá com a base de pré-aquecimento do grupo do modelo seguinte, com a válvula solenóide duas-vias da Rancílio Época, e com algumas mangueiras de teflon da Breville Oracle, A placa de controle é da última versão da BDB original, versão exportação para o Japão, que só consegui comprar a partir de lá na época, e tive de refazer a parte da fonte, bem como acrescentar capacitores para melhorar a filtragem de energia. E uso com um estabilizador de 2KW com entrada bivolt ligado em 220V e saída em 115V, que uso para mitigar os problemas de rede por aqui. Tá tudo no tópico acima, se quiser detalhes. Em resumo, se isso tudo não parecer assustador, ainda é uma máquina excelente, convive lado a lado com minha ECM Technika IV e consigo cafés do mesmo nível de qualidade de extração de ambas, mas com sabores diferentes por conta dos perfis de extração serem tão distintos. Como a BDB aquece muito mais rápido, se tornou a máquina dos capuccinos matinais, do espresso "rapidinho", e quando quero algo no perfil dela de extração. Ao longo do dia eu uso mais a ECM, ligo antes das refeições e quando vou usar já tá "no ponto", ou quando dá vontade daquele espresso "sem pressa"... Pra um nerd de máquinas, recomendo sem medo. Pra quem não quer ter dor de cabeça com manutenção, a menos que as novas sejam muito melhores, ou tenham assitência técnica no Brasil, não recomendaria.
  2. Além do HB e do Reddit, gosto do https://coffeesnobs.com.au/ também... pessoal ajudou bastante quando tive problemas com uma Breville Dual Boiler, na época que era novidade e tive problemas. Tem o https://www.coffeeforums.com/ que anda meio abandonado, mas pode ter algo que interesse...
  3. Olá. Realmente um mistério, deveria ser impossível. Tenho duas Bialetti (3 e 9 xícaras) e normalmente o problema é o inverso, costumo colocar um pouquinho de água gelada na parte de cima para esfriar o compartimento e não queimar o café quando começa a subir e escorrer pela "torre". Há algum material isolante cobrindo a fêmea de rosqueamento na parte de cima, ou é apenas metal? Pelas fotos na internet a parte de baixo tem apenas metal com a rosca em alto relevo. Não vi fotos mostrando o interior da parte de cima. E essa sua foto parece ser de divulgação, seria interessante postar fotos reais da sua e mencionar qual a capacidade também, para termos referência. Como remediação, vc pode preaquecer a parte superior escaldando a peça com água fervente antes de começar o preparo. Mas isso não deveria ser necessário. Parece haver algo errado.
  4. Cabral

    Clube ECM

    Grupo original do Clube da ECM tava em "coma"... Postei lá pra dar um "bump", mas se algum moderador preferir juntar, acho que fica até melhor...
  5. Só pra dar um "bump" e trazer o tôpico do Clube das ECM de vota à vida, teve colega criando tópico novo pq esse tava meio esquecido, e acho que tem MUITO conteúdo bom aqui...
  6. Entendo bem. O @Gilberto faz praticamente sob encomenda e sob medida. O padrão de qualidade é altíssimo. Concordo que não é barato, mas é algo pra pensar bem: salvo abusos, são equipamentos pra deixar de herança, vc gasta mais mas gasta uma vez só. No futuro, se trocar de máquina, é só comprar a peça que precisar pra compatibilizar. Mas, se procurar bem, vai encontrar alternativa barata. Esqueça o nome "breville" e procure pelas medidas. Boa sorte.
  7. https://www.bravocoffee.com.br/ Esses são os melhores que conheço. Em caso de dúvida, só chamar o @Gilberto e perguntar...
  8. Ainda há 3 cotas, pra quem quiser participar. (sim, isso é um bump) Já peguei 5, quem fecha o lote?
  9. Oi Igor, beleza? Tentei comprar cotas e não está finalizando após confirmar os dados. Tentei no Chrome e no Firefox.
  10. Grande Sr. Moreira! Pensei que essa maquininha iria ficar de herança pros descendentes! Pessoal do Clube: Essa Gaggia tem sido muito bem cuidada, já tive o prazer de fazer alguns espressos excelentes nela quando em visita à família Moreira. Aliás, também tive uma Baby Class que me serviu muito bem durante anos, depois foi para a casa de um outro casal de colegas daqui do Clube. Eu e o Moreira compramos nossas Baby Class praticamente ao mesmo tempo. Considerando o valor do dólar e os preços de máquinas de entrada, essa máquina "intermediária" tá uma pechincha! Boa sorte na venda e felicidades ao comprador que agir primeiro.
  11. Nunca tinha visto esse modelo, nem sabia da existência. Pelo diagrama, usa mós planas (parece que pode ser de 58mm ou 84mm) com sistema mecânico similar ao de muitos moedores comerciais, com dosador de alavanca. Se é bom não dá pra saber, mas é dedicado pra espresso, deve no mínimo dar conta de fazer algo mediano. Se forem mós de 58mm é um moedor comercial medio. Se forem de 84mm, daí é da classe "Titâ", costuma ser o "top de linha" da marca. Mas só achei esses moedores pra vender nesse site que não conheço, e deve ser muito antigo, usa as mós de um moedor fora-de-linha da Gaggia chamado Aristarco, daí a teoria de as mós poderem ser 58mm ou 84mm, são os únicos tamanhos de mós que achei mencionadas pra "linha" Aristarco. Mas pra vender só achei de 84mm... Atente que o dosador de alavanca é um problema pra quem usa pouco, dá trabalho ficar pincelando pra usar como se fosse por dose. E esse desenho eu não sei se rola modificar. Boa sorte na pesquisa e, se decidir fechar, na compra!
  12. Opa! Recentemente, duas pessoas tentaram me mandar mensagens pessoais e acabaram postanto comentários públicos no meu perfil. Do jeito que está no site, é fácil cometer esse engano. Sugiro mudar a frase que aparece no campo a ser preenchido nos comentários de perfil. Hoje aparece "Deixe uma Mensagem para XXXXXXX" quando entramos no perfil de alguém, o que parece ser um sistema de mensagens pessoais, mas é o "log" de comentários públicos que se pode deixar a respeito do usuário. Se mudar a frase para "Deixe um recado para quem visitar o perfil de XXXXXXX" ou "Deixe seu comentário a respeito de XXXXXXX" talvez minimize as chances disso acontecer. Valeu e Abraço!
  13. Primeiramente, parabéns pela bela máquina! O preço quem faz é quem vende. Seus argumentos a respeito de quanto pagou e sobre os acessórios são perfeitamente compreensíveis. Os riscos de importar são mesmo muito maiores do que pegar a máquina "na hora", e essa facilidade tem sim um valor intrínseco, e para quem valoriza esse aspecto pode ser o ponto chave. Só citei a passagem acima porque você se enganou ao comparar o valor citado ao preço nos EUA, que já é uma importação da Europa, o que eleva muito o valor. Ao preço de 1130 Euros na Itália, e com frete EMS de 236 Euros mais 8 Euros de seguro, fica 1374 Euros + impostos. Em Estados que cobram apenas ISS além do I.I. (i.e. SP) ficaria menos R$ 11.750 hoje, com IOF e cotação de 4,77. Nos que cobram ICMS tb, chega perto dos 13 a 14,5 mil, dependendo da taxa estadual. E pode demorar até mais de 2 meses mesmo... mas tem liberado rápido pelo Importa-Fácil e entrega em média de 40 dias por EMS pra items entre 500 e 3000 dólares. Mas, importar assim, requer conhecimento, paciência e assumir riscos. Não é pra todos. De qq modo, boa sorte na venda!
  14. @m3nd3s costumo colocar na lava-louças, nunca chegou a dar esse problema. Detergente para lava-louças Finish não deixa cheiro. Jimo também resolve. Fica zerado. Aliás, corpo metálico de PF (tem de tirar o cabo), tela dispersora (chuveiro) e filtros (tudo isso de máq de espresso) também ficam zerados na lava-louças. Ferver em solução de Cafiza/JoeGlo/CafeLav deve resolver também, mas nunca precisei.
  15. A "nova" Saeco SE50 é uma máquina que vem sendo comercializada na China faz anos, em geral com a marca WPM e o modelo específico da versão da Saeco costuma ser KD300. As que linkarei abaixo são as KD310, com manômetro analogico além do mostrador digital do PID. Esses links abaixo eu guardei em 2016, são o mesmo modelo interno com acabamentos distintos. Na época custava 890 dólares e o frete pro Brasil saia 230 (tenho anotado). Como o limite na época era 500 dólares pelos correios, não dava nem pra tentar trazer. https://www.aliexpress.com/item/32841924925.html ou https://www.aliexpress.com/item/32634768838.html Cheguei a ver essa do 2o link por 600 dólares na Black Friday de 2016, modelo com os botões metálicos, se já pudesse trazer até 3000 como é hoje eu tinha pegado uma pra brincar... na época, com frete e imposto de 60% sairia 1280 doletas, acho que uns 4500 ou 5000 brazukas na cotação do período...
  16. @Rodolpho, esse é o defeito "campainha cigarra" (keywords: "breville espresso + buzzing"), muito comum nas Breville 110V quando ligadas em rede elétrica aquém de "perfeita". Se procurar o tópico de sua máquina aqui no CdC verá que uma solução preventiva é usar um bom estabilizador (já postei inúmeras vezes aqui a respeito, e um monte de gente resolveu problemas usando o SMS Laser 2000W Bivolt) como citado no tópico da BES900XL e em outros lugares. Usando a busca você acha. Contudo, pelo som, acho que a Válvula Solenóide de 3 vias já está danificada. Se insistir em usar dando problema, a "cabeça" do êmbolo se destrói.... só trocando. Há também a possibilidade de a bomba Ulka estar danificada (também), mas o modelo que a Breville usa aceita um "kit de reparo" vendido normalmente no Brasil, e a própria bomba é bem comum, tem tanto o Kit quanto a bomba original no Mercado Livre, mas geralmente identificada como bomba de "limpadora de carpete" ou algo assim... busque pelo modelo da etiqueta da bomba. Comprei bombas e kit de reparo da Ulka Brasil, que fica em Guarulhos, SP, e anuncia no ML. Recomendo fortemente comprar o estabilizador SMS Laser 2000W Bivolt, plugar em 220V e usar a saída 110V pra ligar a máquina. Se funcionar sem mexer na válvula 3 vias por um tempo, melhor. Se continuar ruim, é trocar a válvula e, se parar de vazar por baixo mas continuar com pressão baixa, precisa trocar ou reparar a bomba Ulka. E o SMS bivolt ligado em 220V vai praticamente eliminar as chances de que isso voltará a ocorrer. Fique de olho na Cissa Magazine e no grupo Eletro/Casas Bahia/Ponto Frio que a SMS tem parceria com ambos e vive aparecendo ofertas boas. Em SP, uma opção é a Atera Informática no bairro do Ipiranga, que as vezes faz ofertas excelentes de coisas da SMS. Boa sorte PS: escrevendo no meio da crise de insônia, desculpem-me por quaisquer erros de digitação.
  17. Essa aí me parece ser uma Gaggia Espresso Orione, ou mais provavelmente essa Gaggia ABC Double Super Custom (que creio ser uma Orione modificada)... Nunca vi no Brasil... Parecida, além das mencionadas pelo colega Marcão, talvez Victoria Arduino vc ache alguém que alugue, tem umas bem parecidas, como essa Venus: ou essa Athena, que não tem a parte "Dalek" em cima, mas é de alavanca:
  18. @gustavosaviano, pois é, essas "juntadas" de empresas são complicadas. Algo para tomar cuidado ao comprar. Gosto muito das Gaggia, mas confesso que não encontro deméritos nas Jura ou nas Saeco, quando comparamos equipamentos equivalentes. As Jura tem fama de dar menos manutenção, mas não posso comentar quanto à veracidade do boato. Você menciona os mesmo modelo duas vezes, mas deduzo que estivesse querendo comparar a "elétrica" (~R$3000) com a "panarello" (~R$3300). Não sei onde vc achou os preços, mas segundo Google, Zoom e Buscapé, ambas estão saindo mais barato do que a Orion (~R$3500) que você indicou inicialmente. E a diferença média entre as duas Gaggias que citei é de apenas 300 reais. Se entendi algo errado, por favor, me corrija...
  19. @gustavosaviano, bem vindo ao Clube do Café. Embora eu não faça parte do pequeno contingente de donos de máquina superautomática aqui no Clube, posso dizer que o Grupo Espressione não é bem um fabricante de máquinas de café, mas sim uma empresa de branding. Eles simplesmente encomendam equipamentos em OEM e mandam colocar a marca deles, sem participar do processo de engenharia ou desenvolvimento do produto (em alguns casos, parecem participar da parte estética e interface de usuário). A despeito de seus executivos serem oriundos do mercado de café, não parece se tratar de uma empresa que vise o incremento da qualidade da bebida, mas tão somente em aproveitar as brechas do mercado com o melhor lucro possível, focando excelência em outras áreas que não a da qualidade da bebida. Todas empresas do mercado visam lucro, claro, mas marcas tradicionais como Gaggia, Jura, Delonghi etc. tendem a se preocupar com a reputação de entregar a melhor bebida para cada faixa de preço que atendem. Atente para o fato de que a própria Espressione começou fazendo "rebranding" de equipamentos Aríete, que é a linha "popular" da Delonghi. Com a possibilidade de maior lucratividade, passaram a encomendar equipamentos diretamente de fornecedores "inovadores" na China, como parece ser o caso desse modelo listado por você. Isso não é um problema por si só, muitas das grandes marcas trabalham com fornecedores chineses, mas apenas muito recentemente os equipamentos de café desenvolvidos naquele país começaram a oferecer resultados aceitáveis, tanto que a própria Saeco (detentora atual da Gaggia, e do grupo Philips) começou recentemente a comercializar alguns modelos chineses de baixo custo no mercado profissional, utilizando soluções atípicas e ainda longe de serem comprovadas como confiáveis no longo prazo - daí os preços abaixo da média para atrair "cobaias". Sugiro fortemente procurar equipamentos das "tradicionais" Gaggia, Jura e Saeco, ou pelo menos Delonghi e Spidem, na mesma faixa de preço que pretendia investir na Espressione. Assim terá melhores chances de conseguir boas xícaras. Sugiro que leia os tópicos da área para iniciantes para decidir se quer mesmo seguir o caminho das Superautos ou se preferirá se arriscar pelo caminho do preparo manual "à la barista" (com investimentos maiores de $$$ e tempo), e depois foque sua atenção no tópico sobre Café Torrado. É fundamental usar cafés de boa qualidade, bem torrados, e de torra fresca (menos de 1 mês, mas preferencialmente com poucos dias de torra) para os espressos "darem certo". Há muitos fornecedores bons online, citados no Clube, sendo alguns inclusive membros. Boa pesquisa.
  20. É, foi difícil achar as informações que o @Burny mencionou. O único lugar em que achei referência ao terroir deles foi aqui...
  21. @BetoM, se você editar sua mensagem inicial e selecionar o "modo completo", dá pra editar o título. Mudando para [VENDIDO] a moderação fecha o tópico.
  22. @jksantos01, se olhar o perfil de @Eliana, verá que ela não loga no CdC desde o final de Maio, e ela não está seguindo o tópico (só vc parece estar), então é melhor usar a citação (@usuário - como fiz acima) para ter chance de a pessoa ser avisada, ou mandar MP, para disparar o aviso por e-mail. Boa sorte na negociação.
  23. @hugobatistabf, francamente, não recomendaria o Tramontina para uso comercial. Além de não ter sido projetado para esse tipo de ambiente, com maior carga de trabalho, acho-o frágil demais para ser a âncora de um negócio. Se o moedor parar, vc para de trabalhar/faturar. Além disso, não recomendaria um só moedor para espresso e outros métodos. O melhor seria um especializado para espresso, outro adequado para os demais métodos. Dito isso, aqui no Brasil é comum ver equipamentos domésticos sendo utilizados em ambientes comerciais. Já vi Baratzas de Encore até Vario em cafeterias de renome. Um Krups GVX-2 deu conta dos métodos de infusão prolongada na cafeteria de um colega do CdC pelos últimos 4 anos. Tem 3 Tramontinas em outra grande cafeteria, para os baristas não precisarem fazer fila na hora de preparar os métodos de infusão. O Breville-Tramontina oferece boa granulometria e o sistema de ajuste duplo é muito bacana, mas o motor é fraco e a transmissão foi configurada de modo a proteger o motor, gerando travamentos quando a carga de moagem fica "pesada" com grãos mais duros e torras claras. Meu Breville é da 1a geração do Smart Grinder, diferente do vendido no Brasil. O meu tem motor mais forte, um pouco mais níveis de ajuste "externo" mas não tem ajuste interno (dá pra colocar ou tirar espaçadores na mó central, mas tem de desmontar o sistema, não é algo pra mexer corriqueiramente). Não sei se os Breville "puros" novos vem com motor mais forte do que o Tramontina, mas fui informado de que a placa da fonte é modificada para aguentar a problemática rede elétrica brasileira. O meu não funciona direito sem ligar num estabilizador, ligado direto na tomada o painel digital fica maluco e o indicador de granulometria fica pulando durante a moagem. O meu Smart veio por Courier de um serviço redirecionador, a loja entregou em Miami e a USAbox mandou pra mim no Brasil pela DHL, mas tudo que comprei pela entrega direta da Amazon chegou bem, nunca tive problemas. Lembre-se de que eles cobram os impostos (I.I., I.P.I, I.C.M.S, Taxa Infraero, Taxa Alfandegária etc.) adiantadamente e entregam na sua porta, o que aumenta o custo, mas costuma ser bem rápido e seguro. Se for mesmo usar o Tramontina nacionalizado ou importar o Breville (veja bem o custo com frete e impostos, e o fato de ficar sem garantia), a "rotina-gambiarra" mais adequada para seria nunca deixar café no Hopper/porta-grãos e sempre moer por dose. Não só isso, mas ligando o moedor um segundo antes e ir despejando os grãos lentamente, num suave fluxo, praticamente se impossibilita o travamento por "grãos duros", pois não sobrecarrega o sistema "lotando" a câmara com café. Muitos colegas do clube usam essa solução. E, dependendo da rede elétrica de sua localidade, recomendaria usar um estabilizador de boa marca, de pelo menos 250W reais, para ligar tanto um Tramontina quanto um Breville "puro". Boa Sorte no novo empreendimento! PS: que comecem as tretas!
  24. Acho que o @LUW tava interessado...
  25. @Digroifman, bem vindo ao Clube. A postagem está no local mais adequado, na área de dúvidas para iniciantes. Parabéns pela atenção a tal detalhe! Nespresso tem um amargor inerente aos grãos "Robusta" usados pela Nestlè no "blending", ou mistura, para garantir certas características. Também nunca achei uma capsula deles que não tivesse amargor. Agora, pra complicar sua vida, discordo da primeira afirmação do LUW. No meu entendimento e experiência, café "Arábica" não precisa ser amargo, mas o amargor aparece fácil por diversos motivos. O fruto do café não é necessariamente amargo, trata-se de um fruto de polpa acídica de baixa fibrosidade, mais pra azeda e com certa concentração de açúcar. A semente Arábica crua não costuma ser amarga por si mesma (algumas são), como acontece regularmente com muitas outras sementes de frutas. Costumo provar a semente crua antes e depois de torrar, para criar uma memória referencial, e não é raro surgir amargor apenas após a torra... pode até ser característica de um ou outro grão começar a amargar, ou realçar o amargor pré-existente, ao ser torrado, mas costuma ser problema de torra quando acontece. Oops... O grão crú não é palatável como algumas castanhas e noses, diria ser mais similar ao amendoim crú... só que diferente Mas amarga fácil... Se deixar a máquina de espresso aquecer demais, realça o carbono da torra e amarga. Se estender demais a etapa da pirólise da torra, amarga. Se não deixar a etapa da secagem dos grãos terminar durante a torra, e depois compensar aumentando a temperatura no final, amarga. Se os grãos tiverem "defeitos" como os chamados "verdes", "riados" etc. fica com gosto ruim, adstringente ou outra coisa, daí é comum que quem esteja torrando estenda a torra para esconder esses problemas por baixo do "amargor" da torra "forte" ou "extra-forte", tornando o café propositadamente amargo. Se super-extrair uma infusão com café azedo e adstringente ao mesmo tempo, a maioria das pessoas vai decodificar isso como amargo. E esses são apenas os casos que me ocorrem agora. Tenho feito cafés sem nenhum amargor na maior parte do tempo, nos últimos anos. Tanto em casa quanto num dos locais que leciono, ofereço café especial adequadamente preparado para leigos que, sem treinamento, não chegam a apreciar a bebida, pois associaram o aroma do café ao adoçamento extremo habitual do brasileiro, mas é muito raro alguém acusar a bebida de "amarga" nessas situações... quando há reclamação, costuma ser apenas "não gostei, prefiro com açúcar". Quando pergunto se está amargo, é quase unânime ouvir, "não é que tá amargo, só não é gostoso". Daí coloca açúcar, mata as notas de sabor e reclama que o café ficou "fraco", por faltar o "balanço" do amargor com o adoçante excessivo ao qual está acostumado. Talvez o LUW esteja entre a minoria que sempre sente amargor no café. Se ele provar diversos grãos crús e sempre sentir amargor, isso deverá reforçar tal teoria.
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