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Rafa Rocks

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Posts postados por Rafa Rocks

  1. Gabriel

     

    1- O que vale é gosto na xícara.

     

    2- Não se discute gosto pessoal mas....normalmente quem prefere BRs maiores são NORMALMENTE novatos, inexperientes, e bebedores de espresso que tentam experimentar outros métodos, ja partem de uma base de 10%. Quem prova, testa e qualifica faz em BRs mais baixas. É uma questão de tecnica, aprendizado e adaptação. Ja bebi café a 10%, quando baixei pra 8% vi que estava melhor e quando adequei pra 6-7% vi que estava perdendo muita coisa.

     

    Mas gosto é gosto, uma vez conversei com um trader e torrefador, ele me disse que não consegue amanhecer sem beber um cafézim com açucar, eu questionei, mas com açúcar? Ele disse sim. Um cara que prova, classifica, faz cupping e exporta.Gosto é gosto.

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  2. O dia que eu parei de comer pizza na rua foi quando comprei uma pedra de pizza. Nunca mais consegui comer nenhuma na rua, as minhas são melhores. Molho caseiro, farinha boa e a pedra. Pra fazer em casa tem que ter pedra, senão fica comum...

  3.  

    No Jamborre Brasília conheci uma barista que trabalha na Copenhagen café em Lisboa,pelo que conversamos ela entendia bastante, e falava que os cafés dessa Copenhagen eram um dos melhores da Europa. Tem lá tambem a Academia do café em Portugal. Foram os dois melhores locais que ela me indicou na época.

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  4. rbcassani,

     

    sobre os 3 menos apreciados na minha visão:

     

    1- A mesa avaliadora era basicamente de membros inexperientes. Mais da metade era recente, sendo que dois deles era a primeira vez conosco. Junta inexperiência com avaliações extremas ( gesha colombiano a café riado) acontecem essas discrepâncias.

     

    Sobre os cafés:

     

    Começarei pelo Gesha Colombiano. Ele está torrado Muito, mas muito claro.Isso por si só independente do café já desagrada uma parcela dos consumidores em geral, independentes de serem experientes ou não. Eu conheço gente antiga de café que não dá a menor importância para herbal, floral, frutas e tal. A busca é única e exclusivamente por doçura, caramelo, chocolate , depois por corpo e por ultimo alguns percebem complexidade. Quando um café é muito exótico ele agrada um tanto e desagrada outro. Na minha experiência de vida pessoal, percebo que cafés doces sempre agradam, em quase 100% dos casos, e os exóticos, herbais, florais, ácidos, agradam uma parcela. O Gesha é isso, muito claro, muito exótico, muito aromático e muito diferente. Após a prova dele, a discrepância foi tamanha que gritaram pra gente lá dentro no preparo que a gente tava "errando" o preparo, que o último tinha saído "ralo".Outra coisa, um café claro daquele jeito, não extrai igual um mais torrado, a solubilidade é outra, e a experiência na xícara totalmente diferente.Sobre o Gesha acho que foi isso,perfil de sabor, torra muito clara, inexperiência do grupo e preferência pessoal.

     

    Sobre o Mantissa 5º lugar no COE, eu aqui em casa, já havia identificado que ele não era mais aquele café do ano passado. Acho que ele perdeu muito daquela compra coletiva pra cá.Ele começou a ficar velho...Acho também que como a maioria dos cafés eram lavados e doces, o que saísse dessa linha iria causar estranheza. Tinhamos uma maioria Lavado (Eufrásio, Brejetuba CA e MN,3 Colombianos), um riado, dois naturais e um Mario Zardo sem maiores explicações (como eu odeio isso!).

    Logo a preferência caminhou pela doçura e corpo que era o que mais aparecia na mesa, e que coincidentemente é o que mais agrada uma grande maioria. O Mantissa aparecer na lista foi um surpresa pra mim tb, porque ele é infinitamente melhor que o Mantissa novo que figurou entre os melhores. Mas nessa caso, acredito que possa ser torra ou perfil de sabor, além do gosto pessoal e inexperiência de alguns.

     

    Sobre o Mario Zardo Amoras, achei um bom café, razoável. Não percebi amoras nem frutas na xícara que bebi. Vou avaliar com calma depois.Mas não tenho muitas informações dele, motivo pelo qual não compro praticamente nada do Mario Zardo. Quando o Marcelo passou pro Zardo e "sumiram" as informações dos cafés,começaram a vir essas descrições genéricas, vi que não era mais pra mim. De vez em quando bebo essas edições especiais. O Exótico frutas amarelas tava muito bom, essa amoras não chega nem perto...Mas a torra tava muito clara tambem e o café bem doce, talvez essa torra clara desagradou os avaliadores, ou seja um café bom, mas quando comparado com os lavados foi inferior.

     

    E o Riado não ser identificado mostra que uma maioria ainda não sabe diferenciar e apreciar cafés realmente especiais. Bastava cheira que vinha a "quimica medicinal" no aroma.Eu já ia parar aí. Na xícara aparecia uma química residual na língua bem característica(Provei num teste cego feito pelo Leo sem me falar o que era.). Um dos membros antigos não terminou a xícara de tão ruim que estava e anotou.Outros elegeram como um dos melhores.

     

    Resumindo acho que foi isso, mas vale como experiência e aprendizado, sempre.

     

    Valeu

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  5. Ontem com o time quase completo fizemos uma excelente reunião do Espresso Pequi  aqui em Goiânia na casa do Léo.

     

    Foram ao todo 10 participantes (somos 12!), dois deles pela primera vez na mesa conosco e o no geral a reunião foi um sucesso.Foram quase 10 litros de café ao longo da manhã!

     

    Eu e o Leo começamos mais cedo com os preparativos do café da manha que se tornou um brunch pois a reunião se estendeu até as 14 horas!!!

     

    Como as postagens aqui no fórum tem um limite de 10 fotos vou tentar resumir em imagens o encontro.

     

    Café da manhã "Brunch"

     

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    Depois que todo mundo encheu a barriga, partimos pra degustação às cegas de 10 cafés, 7 brasileiros, 3 colombianos. Desses brasileiros colocamos um café que eu e o Leo havíamos provado anteriormente e se tratava de café riado (com gosto e aroma "quimico-medicinal"), só pra ver se seria identificado na prova às cegas.

     

     

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    O Weiler, juntamente com a Silvia e o maravilhoso Tamper do Gil, ficou por conta dos espressos e lattes.

     

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    Na cozinha, Eu, Leo e Arthur preparamos as 10 french press previamente peneiradas que seriam avaliadas na prova às cegas.

     

     

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    Para a avaliação dos cafés, tentamos implantar um roteiro e guia para os novatos e que nos ajudasse e ter um feedback dos cafés e da degustação de todo o grupo. Então ao invés de pontuarmos os cafés, bastaria marca as características percebidas e responder algumas perguntas.

     

     

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    Primeiramente, deveria ser respondido se achava que era um café colombiano ou Brasileiro (BR ou CO)

     

    Depois marcar o que cada um achou que se destacava e se foi percebido: acidez, corpo, doçura,sabor, retrogosto,equilíbrio. Sem pontuar só marcar.

     

    Criei a sigla na planilha DAQ (Defeito, Amargor e Queimado) para marcar se identificassem essas características!

     

    No final tinha a coluna geral pra marcar se você tivesse gostado do café, algo do tipo: "e no geral você gostou do café? "

     

    E uma coluninha com descritores para anotar características que descrevessem os cafés.

     

    No final, queríamos saber quais foram os 3 melhores e os 3 piores.

     

    Foram 10 cafés bebidos às cegas!

     

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    Resumo da prova às cegas.

     

    Os 3 melhores na opinião da maioria que participou do questionário: Eufrásio e Brejetuba, seguidos pelo Mantissa novo.

     

    Os 3 piores na opinião da maioria que participou: Mantissa 5º lugar do COE, Gesha Colombiano e Mário Zardo Amoras.

     

    Obs: O Eufrásio e o Brejetuba apareceram entre os melhores em praticamente todas as listas! O Mantissa novo foi menos...

     

    Obs 2: Os 3 piores foram bem lineares, principalmente o Mantissa 5 lugar e o Gesha que apareceram em todas as listas. O Mario Zardo pegou 3 lugar mas com uma pequena distância dos outros.

     

    OBS 3: O mais impressionante foi o riado, que apareceu entre os melhores de dois dos votantes e não foi identificado por ninguém na mesa, apesar de ter um aroma e sabor residual químico medicinal bem característico. Ele também não apareceu em nenhuma votação na coluna "DAQ".  Resumindo, o Riado passou batido...

     

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    Esse foi o resumo e no próximo encontro o tema será América Central (Guatemala COE, Costa Rica (2 cafés diferentes), El Salvador, Nicaragua e México)

     

    No próximo não teremos riado!

     

    Foto geral da galera e até a próxima!

     

     

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  6. 10º ENCONTRO MENSAL - ESPRESSO PEQUI - CDC GYN - MÊS DE JUNHO/JULHO 02/07/16

     

    Resumo:

     

    Provando a compra coletiva! Mantissa, Eufrásio e Brejetuba!

     

    Despedida do Mantissa e Boa Sorte da compra passada!

     

    Edição Comemorativa da Colômbia. 3 Cafés Colombianos na nosa mesa!

     

    No próximo sábado (02/07) faremos nosso encontro mensal com os membros do CDC de Goiânia! Teremos duas cafeterias locais presentes provando os cafés com a gente na presença dos seus respectivos donos: Artur, pela primeira vez com a gente, do café Carino e a Renata e o Carlos nossos parceiros do Luiz Café e velhos conhecidos de quem acompanha o Espresso Pequi.

     

    Programação:

     

    1ª Parte – Café da manha.

     

    Pao de queijo, pães e bolos pra encher a pança de quem vai provar muitos cafés!

     

    2ª Parte – Teste às cegas dos 4 cafés da compra coletiva, dos 3 Colombianos e do Mantissa e Boa Sorte da Compra passada, e de alguns do Mário Zardo.

     

    Faremos uma avaliação às cegas dos cafés , todos preparados e previamente peneirados no método French Press.

     

    Os cafés Colombianos são:

     

    2.1 Colombia El Desvelado

     

    Farmer: Several Smallholder Farmers

    Grown: Yacuanquer, Nariño

    Altitude: 1850-2050m

    Varietals: Caturra, Castillo

    Process: Washed process, dried on patios and parabolic dryers

    Notes: Rich sticky fruit and citrus sweetness, great balance.Sweet Caramel with a slight tangerine finish.Smooth and creamy, balanced with hints of sticky marmalade and a light caramel finish.

     

    2.2 Colombia Julio Cesar Sanchez microlot (NANOLOT)

     

    Arrived mid March 2016 in grainpro. The microlot, more appropriately a nanolot, comes from an extremely small farm. In a recent cupping of Colombia small lots this coffee really impressed us. It turned out to be grown and processed by Julio Cesar Sanchez on his 1 hectare (2.5 acre) farm in the Huila region of Colombia where an unusually high percentage of award winning and highly rated coffees derive. The farm is also at quite a high elevation, about 6000 feet and that shows in the cup as brightness and liveliness. The Caturra varietal, a dwarf Bourbon, is not the most common cultivar for Colombia which still has a significant number of hearty species that were adapted for local growing conditions and for high yields, yet lack flavor. Caturra, like many Bourbon relatives, delivers on taste. This is new crop coffee that just arrived in the US and thus is at its peak.

     

     

    Producer: Julio Cesar Sanchez

    Farm name: Montanita

    Department (State): Huila

    Locality: Isnos

    Village: Alto Planes

    Farm size: 1 hectare

    Altitude: 1800 meters, 5905 feet

    Number of trees: 6,000

    Varietal: Caturra

    Processing: Traditional washed

    Fermentation: dry in tanks for 24 hours

    Drying method: 12-18 days under parabolic cover, strong shade and sun

     

    Cup Characteristics: Sweet melon and vanilla aromas. Fruitiness, perhaps from its slow drying period in parchment. A delicious cup that is extremely well balanced and elegant. Bright, apple and lemon acidity put a clean finish on the cup. A proud achievement for Senor Sanchez.

     

    2.3 Colombia Gesha El Laboratório de Café

     

    Segue uma foto com a descrição desse café!

     

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    Os cafés Nacionais são:

     

    2.4 MG/ Faz. Mantissa:

     

    Fazenda Mantissa - Lote BE136

    Poços de Caldas/MG

    Montanhas do Sul de Minas

    Altitude: 1.260m

    Variedades: Catuaí Amarelo

    Processo: Natural

     

    2.5 BA/ Sítio Boa Vista – Eufrásio

     

    Sítio Boa Vista - Eufrásio - Lote 11

    Barra do Choça/BA

    Planalto da Conquista

    Altitude: 980m

    Variedades: Catuaí Amarelo

    Processo: Lavado 24hrs

    Colheita: Outubro 2015

     

    2.6 ES/ Brejetuba:

     

    Fazenda Santa Clara - Brejetuba/ES

    Produtor: Edmar Zuccon

    Altitude: 1050m

    Processo: Lavado

    Variedade: Catuaí Amarelo

     

    2.7 ES/ Brejetuba:

     

    Fazenda Santa Clara - Brejetuba/ES

    Produtor: Edmar Zuccon

    Altitude: 1050m

    Processo: Lavado

    Variedade: Mundo Novo

     

    2.8 MG/Mantissa 5º Lugar do Cup Of Excelence categoria Natural

     

    Poços de Caldas/MG

    Montanhas do Sul de Minas

    Altitude: 1.260m

    Variedades: Catuaí / Catucaí

    Processo: Natural

     

    2.9 MG/Faz. Boasorte - Topázio

     

    Campos Altos/MG

    Cerrado Mineiro

    Altitude: 1.100m

    Variedade: Topázio

    Processo: Natural

    Produtor: Júnior

     

    Iremos provar tambem o Exótico Amora do Mario Zardo além de outros cafés dele.

     

    Convidamos aqui membros do CDC de outras cidades que queiram participar, vocês serão bem vindos!

     

    Local e horário: Sábado, dia 02/07/16, às 09:00 na casa do Leo!

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  7. O Ras Thiagao ja participou até de cup of excelence e classificou com um café de 84-85 pontos.O Rastafari tinha uma fazenda mas parece que vendeu. Agora só revende e torra café dos outros. Quem conhece bem os cafés dele é o Roberto Beto O. Eu só provei o Natural dele uma vez que o Beto enviou pra mim.Estava muito claro, desigual , com cara de torra clara mal sucedida. Na xicara não tava nada demais, eu e o Lisboa até comentamos isso com o Beto na época.

  8. Provei alguns. O mantissa, só um que não apareceu cacau, os outros ja apareceram. Esse mantissa vai ter que seguir o tradicional pra Naturais, com torras mais lentas e moderadas, se quiser deixar ele frutado, senão vira "floresta negra".Se for com pressa ou calor nele, já era. Ja os de Brejetuba e Eufrasio foram com torras bem quentes e rápidas, com redução só após o inicio do crack...

    Os Brejetuba estão com perda alta, mas muito aromaticos e deliciosos. Doçura e acidez aparecendo nas xicaras, acompanhado de um herbal no aroma.

    O Eufrasio, seguindo os tradicionais lavados de Brejetuba, está com um bom aroma, e sabor delicioso, a perda dele me pareceu normal.

    De todos os cafés só um perfil do Eufrasio que apresentou traços de subdesenvolvimento, ligeiro gosto de grama, que espero que com o descanço desapareça ou se apresente com um herbal doce. Vou aguardar.

    Dessa vez, até o momento, o Mantissa que era o preferido da compra anterior, passou a ser o mais "fraquinho" da compra atual.

    Torrei de sexta pra cá...

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