Bernardo B

Nao me expliquei bem: disse que olhei na pagina deles e não achei mós de 38mm, a menor cônica deles é de 49mm. http://www.italmill.it/catalogo_en.php?sezione=2&pagina=1

As do Pharos são de 68mm, similares ao do Compak k10. Alguém andou medindo e verificou que as mós de 68, 71 e 83 eram praticamente iguais na parte interior, e que somente a massa externa é que era maior.

São de 38 ou 40 (já vi as duas versões), tinha entendido que seriam as mesmas do Virtuoso mas Márcio me disse que seriam da Trespade. Como as do Pharos são a Italmill, mas olhei na pagina deles e não fabricam deste tamanho.

Um volante no Sketon é muito levinho ... Dificilmente daria para perceber. Hoje, para continuar com o amaciamento, moí 300gr, bem finas, com o Pharos, e foi tranquilo. Como disse, eu sinto bem o efeito do volante, fica mais fácil de moer, mas nada de muito significativo, a ergonomia e a saída do pó é onde o HG-One leva maior vantagem. Mas já estou achando uns jeitinhos de facilitar a operação do Pharos, vamos ver no que dá ...

Minha impressão e idêntica a de Márcio. Em relação ao sabor, não dá para falar ainda, falta amaciar bastante. Hoje eu diria que, o Pharos de Márcio é superior a maioria dos shots do meu HG, que a sua vez é superior ao meu Pharos. Esto se explica porque o HG chegou antes e, por enquanto, estou utilizando bem mais o HG do que o Pharos. Mas acho que deverão se emparelhar a medida que amaciem.

No inicio tampouco via muita diferença, demorava mais de um minuto e quinze para moer 18gr de cafe escuro. Melhorou bem, esta levando menos de 30 para moer 15gr do Quenia, torra média, e percebo bem a ajudazinha da inércia. Alias, só agora é que estão começando a aparecer alguns sabores a mais com o HG, porem ainda sem muita consistência entre moendas, sai uma ótima e a próxima já não é tanto, repetes e sai bem novamente ... Esta fase de amaciamento requer de bastante paciência.

Craig e Paul são ambos engenheiros e construíram três protótipos antes de lançar a versão final, me resulta difícil de acreditar que tivessem colocado o volante sem ter convicção da sua utilidade ... O modelo original não tinha alavanca, somente o volante, mas comprovando que ficava muito pesado agregaram a alavanca. Com as novas mós varias pessoas tiraram a alavanca e colocaram a manivela novamente no volante. Vemos que temos posições tecnicas, bem como experiencias de usuários, tanto a "favor" quanto "contra" o volante. Pela minha parte, acredito que sim faz diferença, inclusive no final da moagem dou um impulso para girar sozinho, como forma de eliminar o resto de café das mos pela força centrifuga. Mas concordo que, pode até ser melhor, mas que a supresão do volante não deveria afetar significativamente o funcionamento do aparelho.

Não daria para afinar o hopper ? Teria a forma aproximada de um halteres ... Ficaria um cilindro mais grosso (parte superior com rolamento), cilindro mais fino (hopper / empunhadura) e novamente cilindro mais grosso (rolamento inferior e caixa de mós).

Entendi o que disse Rodrigo e fui conferir. De fato a "empunhadura" do Lido é no hopper que já é bem mais fino que a "caixa" das mós que são de 38 ou 40. Experimentei segurar pela caixa, e verifiquei que, dado ao maior diámetro, e mais difícil de segurar, e seguidamente tentei do HG e me pareceu no que dificilmente daria firmeza a menos que se tivesse uma mão enorme. Acho que deveras considerar algum tipo de empunhadura ou suporte para facilitar segurar com conforto. Com a alavanca no lado superior o moedor tende a andar e a levantar, e precisas compensar forças em sentido horizontal (para que não ande) e vertical (não levante) como é o caso do Pharos, com o Lido em posição obliqua apertas para baixo e compensas as duas direções de uma vez. No HG além de mais leve, a força e só em sentido vertical, assim só com suporte para a mão esquerda, já consegues compensar. Com pés tipo Contravento, fica como Pharos, dos tres moedores o mais difícil de segurar. Para este estou colocando um "dog" tipo de um suporte fixo na mesa, que foi a solução da OE para o problema.

O Doug contratou um designer para o Lido 2, e também colocou algo parecido a um volante, porem acho que a função é mais de funil para colocar os grãos do que propriamente de volante.

Parabens Gil ! Conseguiste captar o melhor de cada um. De fato o Lido, com ergonomia e captação do pó similares ao teu, e o que considero mais confortável de usar, pela facilidade e praticidade nesses sentidos. Utilizo apoiado obliquamente num tapete de borracha e segurando firmemente com uma mão em volta do hopper e girando com a outra. Outros preferem imitar o pedalar de uma bicicleta, o que permite utilizar a força de ambos os braços.

Suporte de PF da para fazer com cano de PVC. A base do ta per poderia ser rosqueada em um ferro redondo e preso no suporte.

Oi Foginho, Se é de metal pode mudar tudo, ou não, depende das tolerâncias, buchas e roscas. Se forem bem dimensionadas e executadas ou se não for assim ... É claro que vale pena tentar e inclusive ensaiar alguma modificação, se funcionar seria ótimo ... Os moinhos e moedores são uma tecnologia bem antiga, e a metalurgia já era bem desenvolvida na antigüidade, pensa nas espadas samurais e no aço de Toledo, Damasco e Solingen, por exemplo. Os motores BMW dos aviões alemães, as bombas V2, os portaviões, o helicóptero, televisão, computadores, bombas atomicas, cronómetros, submarinos e tantos outros foram largamente utilizados na primeira metade do século passado e ainda antes. Já vi instrumentos mecânicos sofisticados para cálculos estelares fabricados há mais de 2000 anos que hoje seriam de muita difícil execução. Ainda mais, antigamente cada casa torrava e moía o cafe para consumo, existiam muitos mais moedores e muitos deles fabricados com maior qualidade que na atualidade.

E isso mesmo a que me referia. Digamos que no 3 do Hario dá mais de 30 segundos e no 4 menos de 20 segundos, colocamos em 4 e começamos a aumentar a dosagem. Ou, caso esteja mais perto no ponto 3 dos 30 segundos (digamos 33 segundos) do que no ponto 4 dos 20 segundos (digamos 13 segundos), aí e mais fácil utilizar o ponto 3 e diminuir uma grama. Como vês coincidimos, só que estou tentando expresarme de forma que facilite acompanhar o raciocínio, desde que bem sabemos, esse tal de dial-in, pode ser bem frustrante.

Enquanto o tempo do fluxo, até o blonding, for inferior a 20 segundos, voce afina o Hario. Dai para frente aumentas a dose. Se, pelo contrario o tempo inicial foi superior aos 30 segundos, voce engrossa o Hario, e chegando aos 30 segundos passas a diminuir a dose.

Foginho, pelo que fala o manual todo o sistema de regulagem é apoio seria de plástico ... Os melhores moinhos são montados em buchas de bronze ou com rolamentos, com plástico deve dar muita folga e o resultado deve ser bem desuniforme ... Ainda a rosca de plástico tem passo muito grosso, seria muito difícil conseguir um tamanho certo para moer desde que uma diferença de, digamos um grau, corresponderia a 10 graus de um moinho de rosca fina. Para funcionar deveria que ser refeito todo esse sistema em metal e ainda reposicionar o moinho parar as mos ficarem horizontais e adaptar um sistema de alimentação de grãos e coleta de pó para dar maior estabilidade de trabalho ao moedor. No fim o único que acabarias aproveitando deste moedor seria o motor, e que tambem parece um pouco rápido de mais. Não sei se compensaria ....

Daniel, O melhor é utilizar uma balança que pese com décima de grama. São baratas, acho que paguei R$25 ou 30 por uma. Começas com 15,0gr, e ajustas o moído até estar na faixa de fluxo entre 20 e 30 segundos. Se estas com 20 - 22 segundos, aumentas 1gr - ficando com 16gr - e extrais medindo novamente. Se passa dos 30 segundos, diminui meia grama, vai ficar com 15,5gr, e aí deve estar praticamente certo. Dai podes afinar pelo sabor, se gostas com um pouco mais ou com um pouco menos de pó de café, a teu gosto.

Daniel, não é assim que se consegue o melhor resultado. A pressão do tamper deve ser sempre igual, o importante é o nivelamento, não a força. Então, quando estas já na faixa de extração onde esta quase que bom, e queres chegar ao ajuste final, se o fluxo esta rápido aumentas uma grama, se continuar rapido agregas mais uma grama e se foi muito e o fluxo fica demasiado lento, baixas para meia grama; acredito que conseguir ajustar melhor do que isso seja bem difícil com teu equipamento. É claro que tambem vale a inversa: se o fluxo inicial for lento deveras diminuir uma grama e assim por diante ...

Água e 98% do café ... E bom que seja filtrada com filtro de carvão ativado, para eliminar o gosto de cloro. Podes esquentar numa caneca de louça no microondas.

Anita, acho que é uma homenagem a La San Marco Disco Volante dos anos 50, uma das mais emblemáticas maquinas da época. Dizem que o cafe que faz é do melhor. A pagina do flickr diz Mark, devem ser fotos do Mark Prince, o "dono" do CoffeeGeek.com

Gil, são muitas fotos. Clica no lado direito que avança, no esquerdo volta.

É mais uma tendencia da terceira onda, com torras claras; inclussive a dose recomendada de "fabrica" para a L1 é de 15,8gr, e pelo que dizem com torras mais para escuras. O super single é muito bom mas não é igual ao ristretto duplo, há uma diferença. Mas aí já é muita frescura (de minha parte) ... E que estou acertando o ponto do HG-One e estou meio frustrado porque no mesmo ponto fica sobreextraido para o duplo e sub para single. Vou continuar tentando com diferentes filtros e dossagens ..... Mas tirei alguns shots de primeira

Funcionar funciona, e com alguns grãos perfeitamente. O problema são os que pedem mais grosso para expressar todo o potencial ... Aí só com um filtro maior, ainda reconhecendo que dificilmente utilizo mais de 18gr.