José Cal Neto

Quando vi a tatuagem, achei que era de um Luwak tomando o seu kopi. Até que não seria má a ideia. Ele comendo o café. De qualquer modo é bem feita.

Você realmente vai querer simples e duplo? Aqui no Rio, poucos lugares têm essa opção. Sem falar que se você pedir um duplo está sujeito a vir um simples e na conta um duplo (aconteceu comigo e aí parei com esse negócio). Sei que minha cidade é esculhambada, mas talvez fosse o caso de só ter um tamanho.

Acho que já tinha visto a foto no home-barista, mas agora que li a legenda é que vi que ele torneou as partes de madeira usando Marula, da fruta do licor Amarula. Bonita a madeira (em uma época da minha vida eu cheguei a fazer umas coisas relacionadas à madeira, mas somente por pouco tempo). Li um pouco mais e vi que ele supostamente estaria disposto a fazer um kit para a base, desde que quem comprasse fizesse polimento etc. Só tem que ver o frete de Durban (costa lesta da África do Sul) para cá.

Olha só, não sabia disso dos dois portafiltros. Agora é só a roncini, então? Confesso que li no anúnicio e achei que era algum detalhe do nome do modelo.

Eu já ouvi cachimbo antes. Acho razoável. Em geral aqui eu escrevo portafiltro, mas quando estou a paisana pela rua, se falar isso, vão no mínimo confundir minha opção sexual. Agora é curioso que sejam dois. Sera que um é um cachimbo nú (pelado)?

É de Santa Teresa aqui no Rio e 220 v (no Rio a rede normal é 110 v). Me pergunto se é alguém da Casa do Barista. Tenho uma colega que tinha falado que ia comprar uma usada deles. Talvez seja a máquina. Conferia agora e vi que o CEP não é o da Casa do Barista, mas nunca se sabe. Minha colega tinha falado que era a máquina de alguém que trabalhava lá. Enfim, sendo ou não também é irrelevante, é claro.

como eu ainda penso em comprar uma pipoqueira, acho que talvez compre mesmo um desses digitais. Tem no mercadolivre por um preço razoável. Só não ter que ficar na eterna espera do ebay já é uma vantagem. Vamos ver...

coffee lab, só quando sai o 13º.

Não conheço o coffee lab (só a loja virtual), mas não é uma loja basicamente de café? Parece que o caso do Marcelo e da Juliana é o complementar: empadas e outras comidas o principal e café e outras bebidas o secundário. Eu diria que nada impede de você começar somente com, digamos expresso e expresso pingado com leite e depois ir introduzindo pouco a pouco outras variações. Imagino que os próprios fregueses dêm sugestões.

Eu não tenho termômetro. Deixo ferver a água, apago o fogo e espero sempre o mesmo tempo (2 min).

Com chocolate até eu... Quero ver com café tropeiro e vaca esguichando direto na brasa! Na verdade, eu queria mesmo perguntar se ninguém tinha tentado fazer arte com leite aerado ou com panarello ou numa máquina dessas da nespresso. Eis minha resposta. O café parece até coado no vídeo. Talvez seja. O chocolate parece fazer diferença. Confesso que não me interesso tanto pelo assunto. Gosto de capuccino e tudo, mas nunca sequer tomei um desses com desenhinho.

Tem café que, pro meu gosto, fica bom em um método, mas não no outro. Você já tentou com outro café e gostou? Expresso e prensa são métodos bem diferentes. Talvez seja mesmo difícil um mesmo café agradar seu paladar nos dois. Você ainda tem alguma coisa do seu 13º? Pode tentar comprar o café da coffeelab com ele e ver se fica bom.

três, agora.

Não sei se cada vez pior, mas decididamente não conseguimos sair do paradigma de ex nação escravocrata. Continuamos sendo a vanguarda do atraso (ou já somos o atraso da vanguarda?). Comparando com o que vi em meus parcos anos de vida, muita coisa melhorou. Até em relação a impostos. Quando eu era jovem, era proibido importar. Carros importados, só de diplomatas. Na verdade, isso só mudou com o (infelizmente ainda não finado) Collor. Temos uma parcela muito maior da população indo a escolas do que na minha infância e por aí vai. O negócio é que paramos aí. Ninguém sequer pensa em cobrar um salto de qualidade. Praticamente todas nossas queixas aqui não estão em contradição com esses avanços todos que mencionei (ou outros que os colegas já comentaram). Por vezes temos um discurso completamente louco. Falamos como se fôssemos uma Suécia quando falamos do setor público, mas vivemos muito mais pra Nigéria do que pra Suécia. Empresa privada é palavra não grata do nosso governo. Privatizar tem que ser chamado novilinguamente de concessionar e por aí vai. Não vemos no horizonte político nenhum sequer falando coisas animadores (fazer é outra coisa, mas falar já denota um câmbio de atitude). Enfim, infelizmente, a vida como ela é.

Essa ideia eu acho boa. A gente escreve o número da conta, apaga a luz... e quando ligar, o dinheiro está lá. Assim quem está na dúvida não se constrange tanto.

eu não teria comprado por 130 reais os 250 g, mas achei razoável pagar 8 pelo expresso, já que o normal era 4 e algum trocado.

Os impostos são ainda mais livres. Afinal votamos na classe política, mas não na de proprietários. Isso não muda o fato de nossa economia ainda ter muita coisa em comum com uma economia escravocrata.

Nem somente é um assinte 60% de imposto de importação, mas ainda por cima em cima do frete também, que já é, via de regra, caro. Impressiona como a população de forma geral parece anestesiada em relação a esse (e vários outros) assunto. O papo de "proteger nossa indústria", que não faz mais nenhum sentido continua sendo repetido pelas mentes zumbis (não é o de Palmares) de nossa população. Que indústria, cara-pálida? A que faz tênis Olympikus e vende a preço de Nike, graças a essa reserva de mercado? Que dizer de quase todas as outras coisas que importamos, que não fazemos ou por incompetência, ou por ser impossível competir com trabalho escravo chinês. Me lembro de ter lido um artigo no New York Times (ou The Economist, não lembro direito) que falava que nossa economia não estava preparada para oferecer serviço e preço decentes. Como já comentei, ela é muito boa para uma coisa: beneficiar quem não produz em detrimento de quem trabalha e produz (tanto empresário quanto trabalhador). Vemos aluguel alto para manter o padrão alto de proprietários e imposto alto, para manter uma classe de políticos com salários comparáveis aos de países ricos. Já os salários são bem baixos, tirando os de executivos de algumas áreas, que representa uma parcela bem pequena da população.

Você não gosta de coado? Eu faço bastante no Hario. Às vezes também faço na prensa francesa. Esse Vento Norte, por exemplo, eu não gostei como expresso, mas como coado (ou prensa) gostei.

Eu até tinha lido o post, mas passei por cima da parte que você citou a La Pavoni. Parece ter sido uma ótima compra a Mini. Bem, continue o bom trabalho com ela. []s

Ninguém perguntou como é a Mini comparada à Europicola?

Bonita a máquina e especialmente o portafiltro. De madeira o cabo, certo? Se eu tivesse ganhado na megassena da virada eu teria comprado uma Elektra de alavanca. Só que eu não joguei. Ano que vem, quem sabe eu jogo.

Eu tinha lido aqui (não tem foto, não tem foto!) http://coffeegeek.com/opinions/markprince/04-29-2011, que esses VST surgiram justamente de uma parceria com a La Marzoco (imagino que LM seja disso).

Não sabia da regra das fotos. Olha que foi a única vez que fiz uma citação (com ou sem foto). Ok. Enfim, apoio um quadro nosso, com o egoísta e o café machol com brasa dentro (tropeiro, acho). Tem também o expresso carioca (tipo americano dos eua), pingado. Os profissionais da área podiam providenciar.

Imagina se fosse por aqui...