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José Cal Neto

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Tudo que José Cal Neto postou

  1. Oi, digoklein, curioso ter Armazém do Café aí também. Por outro lado, não é exatamente um nome original. De qualquer modo, no ebay você encontra moinhos manuais como o Porlex que não são tão caros. Tem até um cupom rolando aqui no cdc de 15 usd em compras de 50 usd ou mais. Com isso o moedor sai razoavelmente barato. Dê uma busca em cupom que você encontra. Acho que é um tópico só dissos. Quanto à vazão, acho mais prático você medir a extração mesmo. Aí qualquer máquina deve dar o mesmo resultado.
  2. Você é do Rio? Aqui tem um Armazém do Café (mais de um, até). De qualquer modo, você pode dizer que quer moído para expresso. A moagem é fina e não média. Por isso você achou fraco. Eu comprei durante anos aqui no Rio assim, mas quando eles mudavam a regulagem do moinho dava problema. Tem que ver em que gradação eles moem e descobrir qual o número certo pra sua máquina. Pra dar cerrto, compre sempre na mesma loja. Esse teste de vazão foi a sua extração ou água saindo livre, sem café? Se foi a extração, de fato fluiu muito rápido: 75 ml em 18 s. Um duplo de 60 ml devia demorar mais de 20 s, pra ter uma ideia.
  3. Enquanto a pipoqueira ainda não chega, me animei e comprei na hasbean 2 etíopes e um de Burundi. Vamos ver quanto tempo demora e se dá problema.
  4. Acho que o Lido 1 já tinha saído do mercado há algum tempo. De fato os moedores da OE parecem ser muito bons, mas tem uma boa chance de quando você for a NY o Lido 2 ainda não vai estar disponível. Eu tenho um Porlex e ele dá conta do recado. O Ruston terminou de receber o dele e achou bem melhor que o Hario, outro manual famoso. Você pode comprar o Porlex pela amazon e mandar entregar no hotel. Eles entregam rápido e são confiáveis. O meu eu comprei assim (foi pra casa de um amigo que veio ao Brasil, mas enfim). Eu também não teria interesse no Pharos, por melhor que seja. Muito grande.
  5. eu comprei o termômetro no mercadolivre hoje. Vamos ver quem chega primeiro. Acho que vou reler o material daqui. Já li tem algum tempo.
  6. Até onde sei, ainda não está a venda o Lido 2. O Lido 1 já não está mais a venda, somente o Pharos, que é manual mas um trambolhão. Você pode comprar um Porlex pelo ebay. Costuma nem ser taxado. Eu gosto dos manuais, mas talvez se tivesse um elétrico que desse conta do recado, não compraria mais nada. A vantagem do Lido 2 para mim é que seria mais fácil variar de método (uso de expresso à prensa, passando por coado e moka), já que o ajuste é feito sem abrir o moedor. O que eu tenho feito é deixar o Porlex para expresso e sempre que uso outro método, volto imediatamente para a posição anterior.
  7. Eu nunca disse que o valor de venda foi justo. Só que gera mais dinheiro com imposto do que com lucro. Saiu uma matéria grande sobre isso há um tempo, acho que na Veja. Não duvido de que a privatização de quase tudo que foi vendido tenha sido um negócio de compadres, como parece ser tudo por aqui. Agora, compadre por compadre, melhor um que entregue um serviço e dê mais dinheiro.
  8. Infelizmente em grande parte a culpa é da população. Quando o Lula disputou sua última eleição, bastou dizerem que o Alckmin ia privatizar isso ou aquilo, que muita gente não votou nele. Para a Dilma privatizar, tem que usar de novilíngua e rebatizar a coisa de concessão ou outros termos que não assustem. As pessoas acham que uma empresa pública significa um patrimônio nosso, mas não notam que costuma ser patrimônio dos governos, que usam as diretorias e até o dinheiro mesmo como moeda de troca. A Vale privada gera mais dinheiro para o governo em imposto do que antes em lucro (pelo menos era assim recentemente, quando saiu na mídia o assunto). Isso faz com que as coisas tenham que ser feitas de forma desonesta, com subterfúgios linguísticos. Talvez por isso não tenhamos nenhum político falando o que queremos ouvir. Se falarem, talvez não recebam voto nenhum.
  9. É bem parecida com uma Gaggia. Mas assim só no olho é difícil.
  10. Não produzimos praticamente nada do que as pessoas trazem do exterior. Os imposto de importação são tão altos, que nossos turistas trazem coisas não só pra si, mas pra família e amigos. Que turista do mundo rico vai se importunar enchendo a mala de compras? Se o governo abaixar drasticamente esses 60%, as compras no exterior caem. Agora, não vão ser substituídas por nada produzido aqui. Por que afinal, as pessoas querem comprar não só cimento votorantim ou tênis Olympikus. Pelo menos uma grande parte da classe média (incluindo a invenção da classe média de 500 reais que agora temos) poderia importar componentes e talvez produzir alguma coisa aqui. O próprio Lido 2 é feito fora dos EUA. Aqui isso fica quase impossível. E ainda assim temos Wöllner fazendo roupa na China, só pra citar um exemplo em que até temos produção local. Não faz sentido produzir um setor que produz coisas que ninguém quer comprar e só compra porque é refém dos 60%.
  11. O Pedro Doria de O Globo publicou hoje um artigo sobre a subida do IOF para cartão de débito (não sei se todos podem abrir, mas aí vai: http://oglobo.globo.com/tecnologia/o-tiranossauro-do-tom-11227437). Dá um argumento bom usando um brinquedo que custa 163 reais aqui e 43 nos EUA. A crítica usual, que o brinquedo é um luxo é desbancada apontando que talvez a 163 seja, mas a 43, muito mais gente poderia ter. Eu tenho notado nos últimos dias muitos artigos dessa natureza. Não sei se chega a ser motivo para animação. Não vejo ainda nenhum político falando isso, mas se chegar a um ponto em que todo mundo só fale isso, vai ter que aparecer algum.
  12. Harlem Shake, the funky monkey of dances. Isso é exatamente o que? Você fica agitando a pipoqueira? Tem algum vídeo seu ou de alguém fazedo?
  13. adubo. Bem, para voltao ao tópico (mas ou menos, já que é mais alfândega que correios), não vão achar que todas minhas encomendas chegaram. O filtro vst que comprei no mesmo dia que o pf ainda não veio. Esse só chegou em Curitiba dia 19/11. Vamos ver se chega em 4 dias.
  14. Me lembro que uma vez fui com uma amiga carioca que mora em SP a uma padaria e pedimos uma média. O cara olhou com cara de poucos amigos e perguntou "o que é média?". Olha o poeta aí, de novo: Seu garçon faz o favor de me trazer depressa Uma boa média, que não seja requentada...
  15. Eu pessoalmente não gosto, mas no Rio é comum comer pizza com ketchup e mostarda. Pelo menos nas pizzarias mais pé-sujas. A vida como ela é. Põe no cardápio expresso e expresso pingado com leite (ou seja lá como se diz isso em São Paulo). Aqui no Rio cansei de ir a lugares com essa opção. Os nomes variavam, mas no fundo era isso (machiatto, capuccino, etc).
  16. Pelo viso saiu junto com o meu portafiltro sem fundo, que também estava em Curitiba desde 14/11. O Porlex é um escândalo. O meu eu usava no clique um ou dois para expresso calcando quase sem força. Achei melhor ultimamente fazer no 3 e calcar com mais ânimo. Está dando certo.
  17. Oi, Rafa. Eu li o tópico todo, mas tem um tempo já. Comprei uma pop fun da mondial, que parecia ser a mais usada aqui. Vamos ver no que dá.
  18. Comprei a bixa lá no submarino. Ainda estou pensando em qual termômetro comprar... O café de repente compro com o Alexandre que é aqui do Rio mesmo.
  19. Imaginei que justamente para ler com frequência fosse mais fácil o de pistola. A não ser que eu faça o buraco lá na pipoqueira e insira o termômetro. Isso que eu ainda nem comprei nada... No mercado livre os termômetros tipo espeto custam uns R$ 20 e ainda tem o frete (em torno de 16). Os de pistola saem já a partir de 50. Pensei que seria fácil apontar pra dentro da pipoqueira e ficar medindo. Alguém aqui já fez isso?
  20. Chegou hoje, 6/01 meu portafiltro sem fundo (cachimbo nú) da Gaggia, do Chipre. Após uma estada agradável em Curitiba desde 14/11 do ano passado, onde pode esperar os dias mais quentes do Rio passarem, finalmente pude testar. A primeira extração com 17g começou com dois fluxos que só depois se juntaram. Aí baixei pra 16g e confesso que até que ficou bem bonito. Achei super legal. Dá pra ver tudo, até o tal do alouramento (blonding). Vou ver se amanhã de manhã fica mais claro pra fazer um vídeo (tentei agora, mas tá muito escuro e não dá pra ver nada).
  21. se serve de cosolo, o portafiltro que eu comprei do Chipre (!) apareceu hoje no rastreamento como "saiu para entrega"! Estava desde 14/11 em Curitiba. Seu Hario, se vier do Japão, talvez seja mais rápido. Meu Hario v60 chegou bem antes, apesar de comprado depois. Devia ter comprado o Porlex!
  22. Oi, estou cogitando comprar uma pipoqueira Mondial e um termômetro em breve. Queria justamente perguntar se não é melhor medir a temperatura com esses termômetros em formato de pistola (acho que de mira laser, sei lá). São bem mais caros e eu não poderia usar para medir se meu lombinho ficou cozido, mas talvez fosse mais prático para café e até mesmo água para coado. Alguma dica?
  23. Tem que ver como cresceu o número de matrículas dessa época para agora. Não me surpreenderia se fosse um crescimento maior. Praticamente o único avanço que tivemos (e foi grande) foi nesse quesito, de termos criança na escola. Não acho que precise de nenhum grande lobby para a coisa pública ir pro brejo. Basta olhar as regras. Eu sou um servidor público estável. Se eu resolver que não quero mais trabalhar, é praticamente impossível se livrar de mim. Mesmo picareteando me manteria no cargo por anos, simplesmente recorrendo de decisões contra mim (se é que viriam). Sei de casos específicos em que o servidor ao chegar ao fim do período de estágio probatório (3 anos) já tinha dado tanto problema que a instituição não quis que ele virasse estável. Foram anos até finalmente conseguir se livrar do sujeito. Ou seja, os 3 anos de estágio probatório também são quase fictícios. A coisa é complexa. Em vários países o serviço público não funciona de forma tão distorcida como aqui e quem não entrega roda. Aqui não. Minha principal preocupação é com um sistema cultural que se recusa a aceitar a responsabilização individual por eventuais erros. Se alguém comete uma falha, nunca pode ser punido: "bode expiatório", "pobre coitado ignorante" e por aí vai. Sem mecanismos de auto-correção, fica impossível melhorar além de onde estamos.
  24. jogo umas duas brasas na chaleira, uma esguichada de cada teta e voilà. Não pode esquecer de coar a brasa depois. Não faço quase nunca, mas quando faço, é usando o aerador da nespresso com um duplo (só faço duplos). Em cima ponho canela e pronto.
  25. Oi, Bruno, não achei os seus exemplos extremos (talvez o segundo um pouco, mas o primeiro não). As duas visões são complementares e ambas a grosso modo verdadeiras. O país melhorou e muito desde o fim da ditadura. Não tem como negar que praticamente todo mundo agora ir à escola é um avanço. Em grande parte, a escola pública está tão pior por isso. O que não acompanhou foi a qualidade. Quando a escola pública era para a classe média, era boa. Quando teve que atender às massas, ficou um horror. Não acho que tenha sido nenhum plano maquiavélico, só que não se apostou na coisa. Trocamos um sistema público de telefonia baratíssimo que não funcionava por um caríssimo que funciona. Ou seja, em certa medida, melhorou. Afinal, há uns vinte anos cheguei a comprar linha de telefone por mil dólares (só para ter um telefone em casa!). O Brasil não é único em termos de preço alto. O México do Carlos Slim tem uma das tarifas telefônicas mais altas do mundo (talvez isso explique a riqueza dele). Quando o capitalismo finalmente chega no terceiro mundo, parece deixar de fora uma parcela bem grande da população. O que parece ser difícil é justamente encontrar o equilíbrio entre um sistema público barato que não funciona (como era telefonia e são saúde e educação) e um privado que funciona mas cujos custos deixam uma parte cada vez maior de fora (estudei em colégio particular, mas acho que não terei como pagar meu ex-colégio para meu filho).
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