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José Cal Neto

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Tudo que José Cal Neto postou

  1. só vi agora, muito bonito. Parabéns e boas vendas!
  2. Se os produtores acreditam que podem educar o brasileiro para tomar café bom, deviam também reconhecer que tomamos café ruim porque também fomos educados para tal. Se até ontem tudo o que havia era café queimado com defeito, cheio de robusta, o que era de se esperar, que desenvolvêssemos um gosto para algo que nem sequer conhecíamos? De qualquer modo, independente do que levou a tal, é verdade que em geral o público gosta de café encorpado. Isso não é necessariamente ruim. Essa nova educação também não se faz da noite pro dia, já que café especial é bem mais caro que Pilão. Pra convencer alguém a pagar tanto, tem mesmo que ir aos poucos criando uma demanda para café melhor. Uma coisa que eu vejo bem menos hoje em dia é amostra grátis em supermercado. Isso podia ajudar. Fazer um café coado bom e distribuir. Também vejo espaço em loja de produto natural, estilo Mundo Verde para isso. Mas enfim, talvez exista um motivo para não fazerem isso.
  3. no espaço nada para na mesa, portanto não faz diferença. Aqui na gravidade usual a xícara não funciona bem. O efeito da capilaridade é bem menor do que o da gravidade e ela vira só uma xícara com uma quina.
  4. do que exatamente vocês estão falando? Que papo é esse de discussão na mãe Rússia ou café crescendo na Alemanha? Na Rússia de hoje não existe discussão nenhuma. Quem discorda do Putin acorda morto. Enfim, meio estranha essa coisa toda com como alemão fala eu te amo. Para alemão também deve ser estranho não responder nunca com sim, só repetindo o verbo, mas aqui é o comum. E a degustação de café, onde ficou nessa história toda?
  5. eu li uma autobiografia do Asimov bem legal. Ele teve uma careira acadêmica mais ou menos breve. Terminou o doutorado, virou professor, mas aí a carreira de escritor deslanchou. Ele conta a história de que tinha um desafeto com cargo administrativo alto que queria se ver livre dele. O cara falou que não ia pagar mais o salário dele e ele respondeu que tudo bem, que também não ia dar mais aula. Se armou uma confusão quanto a ele ter ou não estabilidade (tenure). Acho que só foi demitido anos depois da confusão. No meio tempo, em um dado momento, um colega mais novo se aproximou dele na faculdade e disse que admirava a batalha dele pela liberdade acadêmica. A resposta merece menção: "There is no bravery about it. I have academic freedom and I can give it to you in two words." (...) "Outside income." Pois é, aqui no Brasil é difícil ter liberdade acadêmica. Até hoje estou em busca da minha.
  6. os únicos países ricos que produzem café são EUA (Havaí, para ser mais específico) e Austrália (esse de qualidade questionável). O mundo rico é quase todo em região de clima não propício. É o típico produto da colônia quente para a metrópole temperada. Pouco mudou nesse tempo todo. Talvez o fato da Coreia agora ser uma entusiasta seja a única coisa nova.
  7. pois é, eu ia também comentar a saca de 16 mil. Li a matéria e no texto o que parece ser um recorde é a pontuação no concurso (acima de 95). Isso é meio complicado, já que imagino que o júri mude a cada concurso. De qualquer forma, o café ainda nem foi vendido. Não dá pra saber o preço.
  8. espero que quem comprar tenha mais sorte do que eu com o Invergo, que originalmente já devia ter sido enviado (dezembro), mas até agora nem está pronto. Volta e meia vem um email contando como terminaram uma peça aqui outra acolá, tudo na China, e que em breve vão começar a testar a dada peça pra se tudo estiver bem, começar a produção em série. Pessoalmente acho que não fica pronto nunca. Esse daí parece ser mais simples e tem chance de sair mais fácil.
  9. Pronto, denunciei com dois dos links dos outros sites e contando a história das respostas discrepantes.
  10. a minha tem um atrás e um junto aos pedais. Ninguém denunciou o anúncio como falso? Não faltam provas.
  11. Tem uns vídeos no youtube. Olha um aí: Em um dos lugares li que foram três os nomes na patente, sendo dois matemáticos.
  12. eu pensei nisso também. Me lembro de colegas que na década de 80 tinham a tal caneta da nasa que escrevia de cabeça pra baixo. Alguém me disse em algum momento que usar lápis era pior. Não lembro se o problema era apontar ou resíduos de grafite se desprendendo ao escrever. Será que vão fazer em louça pra souvenir?
  13. http://oglobo.globo.com/blogs/pagenotfound/posts/2015/01/28/universidade-cria-xicara-especial-para-astronautas-tomarem-cafe-559690.asp
  14. Eu confesso que não gostei quando fiz em casa, usando uma prensa francesa. O que eu tomei agora em Cartagena, feito nessa geringonça da foto abaixo achei bom. Acho que cai uma gota a cada 2s. Por coincidência, a loira da foto é brasileira. Era uma família brasileira que estava tomando café lá. Tinha até bastante brasileiro e argentino lá.
  15. me lembro até hoje, no início do doutorado derramei café no teclado do computador e também num livro, acho que de análise funcional ou real, não lembro. Era um livro bom. Por sorte só manchou a parte de baixo. Acho que ainda tenho o livro em algum lugar aqui. Desde então passei a ter o mesmo cuidado com café e livro que tenho com óculos e cama.
  16. o blend de Antioquia franco-prensado. Fica melhor no Hario Jr. Hoje me informaram que a Philco cancelou (!) o meu pedido de peça para o torrador. Surreal isso. Você não entra em contato com eles diretamente, tem que ir a uma autorizada, que faz pra eles o pedido. Aí, quase dois meses depois eles cancelam o pedido e dizem que se o cliente quiser, que ligue para o SAC deles.
  17. Olha só que curioso. Li agora que o autor, o Rudy, é matemático. Tem até uns romances envolvendo matemáticos. Não sabia. De repente procuro outro livro dele pra ler. Vamos ver.
  18. Taqui, lembrei: Postsingular, de Rudy Rucker (http://www.rudyrucker.com/postsingular/). Bem interessante. Acho que eu nunca tinha lido nenhuma ficção científica contemporânea, só coisa mais velha.
  19. eu li acho que praticamente todos do Asimov. Do Clarke talvez também. Encontro com Rama é um dos meus favoritos. Tem também Stanislaw Lem e Philip K. Dick, pra quem gosta do gênero.
  20. Quando eu morei na Alemanha, comprei a Montanha Mágica, do Thomas Mann. Eu era tão sem noção que achava que ia tirar onda com o livro. É um calhamaço de umas 700 e poucas páginas. Acho que cheguei na 300 e perdi o fôlego. Joyce eu nunca tentei. Li no fim do doutorado frustrado nos EUA o The Sound and the Fury do Faulkner. Esse eu até que achei bom (não é especialmente chato). O do Piketty eu também tenho uma versão digital, mas comecei a ler e terminei parando. Leio revistas (Piauí e New Yorker). Livros um pouco menos. Nos últimos tempos andei lendo ficção científica. Li uns do Arthur Clarke, incluindo toda a saga do 2001 e antes disso li um bem interessante, mais recente, mas não achei no tablet. Era uma história meio louca, em que iam mandar uns nano-robôs para (acho que) marte. Os robôs eram vivos e iam transformar o planeta todo em um computador. A coisa degringolava e... se eu me lembrar do título ponho aqui.
  21. eu ainda estou me recuperando da volta da viagem e como apesar de ter esfriado aqui no Rio ainda está quente, ando com preguiça de torrar (o fato da resistência que pedi pro F1 ainda não ter chegado, quase dois meses depois também não ajuda). Com isso vou alternando entre os dois cafés da Azahar de Bogotá: o de Antioquia e o de Quindío. Fiz hoje os dois no Hario Jr. O de Antioquia está ganhando. Quando comprei café colombiano da Hasbean era dessa região também.
  22. o pessoal podia fazer a gentileza de postar o código de rastreamento na página, como eu fiz. O alemão já recebeu o meu dia 10, mas até agora, nada de café pra mim. Eu até pedi pra quem me tirou postar o código, mas se fizeram de tonto (ou nem leram).
  23. leite materno é um alimento complexo. A composição varia até durante uma mamada - acho que vai ficando mais gorduroso para aumentar a saciedade no final da mamada. Me lembro que acharam uma bactéria no leite materno há um tempo. Acharam curioso, porque se fosse algo nocivo, seleção natural já teria eliminado da composição. Foram ver e a bactéria era do bem. Essa história de probióticos, transplante fecal etc está super em voga no momento. Eu tive uma aluna que teve essa síndrome do intestino irritado e sugeriram o transplante pra ela. Ela me disse que nem louca e que se curou com oração. Olha que é aluna de biologia.
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