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Guilherme Torres

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Tudo que Guilherme Torres postou

  1. Com essa última etapa de alterações (espero) antes do lançamento do torrador, estou alterando algumas peças e acrescendo outras. Optei por colocar o ciclone por cima (ao invés de por baixo do torrador) por dois motivos: a) simplificação do projeto; b ) não aumentar a altura de onde os grãos são despejados na peneira. A simplificação consiste em tornar desnecessário um crescimento lateral expressivo (que aconteceria por força do duto de ar que sai da câmara de torra para o módulo do ciclone), bem como facilitar o processo de limpeza do torrador. Agora, há um módulo lateral onde é alojado o filtro coletor de películas, que pode ser retirado de forma simples, momento em que se ganha acesso ao interior da câmara de torra (para uma limpeza adicional, quando necessária), bem como à câmara de aquecimento (idem). Optei por esconder os dutos que saem da parte frontal do torrador, com um módulo que engloba o tubo do ciclone, o tubo de ingresso dos grãos (haverá uma peneira por cima, com um mecanismo para liberar a queda dos grãos para a câmara de torra), bem como o tubo do amostrador (essa foi uma opção construtiva também, a fim de facilitar a montagem). Além disso, o eixo será oculto agora, bem assim foi alterado o lugar onde são parafusadas as abas que permitem a movimentação da portinhola (para abrir e manter fechada a saída de grãos do tambor). Além disso, aproveitei para crescer um pouquinho o torrador na parte traseira (a fim de aumentar o espaço para a eletrônica embarcada e facilitar minha vida na hora da montagem). Nessa primeira versão, mantive o sistema de restritor ativo na lateral, mas, no entanto, estudo, quando for partir para a fabricação de outras unidades, alterá-lo para a frente do torrador, com um cabo giratório ao invés de push in, push out (ainda não sei se vou fazer isso. Talvez em uma futura revisão integral do projeto).
  2. Ciclone está quase todo projetado (90%)
  3. Hoje tomei o Etiópia gedeb Asasa que torrei ontem. Fiz uma torra mais rápida, abusando do restritor ativo para que os grãos não sofressem com o calor das resistências de quartzo. Ficou muito aromático. Cheira morango, logo quando abro o saco zip. Moído então..... Até a patroa, que tinha restrições quanto aos cafés da Etiópia adorou (provou alguns mas nunca achou gostoso. Segundo ela, havia um resíduo que a incomodava). Aprovadíssimo! Tenho que tomar aos poucos, escolhendo os momentos mais prazerosos.
  4. Hoje tive um pouco de tempo para trabalhar no projeto do ciclone. Ele altera significantemente algumas peças do torrador. Antes estava cogitando de colocar a máquina do ciclone por baixo. Mas, como as peças seriam bem mais complexas assim, depois de muitos "brain storms", passei para outra abordagem, que vai simplificar o projeto, permitindo uma fácil limpeza do torrador e o descarte das películas que forem coletadas pelo ciclone durante a torra. Além disso, a abordagem que tomei vai facilitar o processo de ingresso dos grãos no torrador e dar uma boa estética para o sistema de colheita de amostras. Com uma cajadada, pretendo matar alguns coelhos. Já projetei 70%. Falta o resto. Depois é mandar para produção. Ao invés de crescer para a frente, vai crescer pouco menos de 3cm de profundidade. De 150mm, vai para uns 180
  5. A famosa miss vestida de couro vermelho.
  6. Tá ficando bom Burny. Com o ciclone, não vai ter competidor nenhum por essas bandas ao preço que vou pedir. Hoje, enquanto aguardo um serviço que está sendo executado aqui em casa, fiz duas torras com abordagens diferentes (cafés distintos). Torrei o finca Medellin, que se comportou muito bem no torrador e o boa sorte, que, embora seja um pouco mais difícil de conseguir um bom perfil, acho que já estou acertando bem. Eis o finca Eis o boa sorte
  7. Uma breve demonstração de como o curso do cabo limita a regulagem do restritor ativo do STC4 http://www.youtube.com/watch?v=jyDTkNU7qr4
  8. William, Como já disse por aqui, as primeiras dez unidades, devo fazer um preço promocional, vendendo-o em torno de R$ 2.500,00 (se eu conseguir manter esse preço, pois os custos de produção estão cada vez mais elevados). Mas, ainda pretendo confeccionar um módulo ciclone. Se não fosse esse conjunto de peças adicionais (ciclone), já estaria pronto para venda. Acredito que até o final de maio devo estar pronto para lançá-lo. O funcionamento é muito semelhante, sendo que, no elétrico, o controle de potência é totalmente computadorizado, ao passo que, no a gás (o custo de uma válvula eletrônica seria exorbitante), o controle de calor há que ser manual.
  9. Se me sobrar tempo hoje, faço uma torra filmada para demonstrar
  10. Encostando na parede fica o máximo fechado, e puxando tudo, aberto.
  11. Mortari, obrigado pela sugestão. Ideias sempre são bem vindas. Optei por limitar o curso com o cabo externo. Assim, o curso ficou pequeno, de forma que dá para saber exatamente quanto está aberto.
  12. Continuando os testes, agora há pouco, fiz mais uma torra do boa sorte. Chego à conclusão de que o restritor ativo foi uma adição muito bem vinda. Nessa torra, fechei o máximo a passagem de calor por condução quando carreguei o café e mantive assim até o momento em que (para esse café) baixo a potência para 40%. Quando chegou a essa etapa, abri totalmente o calor por condução (infravermelho ajuda bastante), fechando novamente quando a BT bateu 160°C, quando a potência vai para 80%. Dai em diante permaneceu assim até o final da torra, que acho ter sido muito bem executada. Café depois da catação pós torra:
  13. Willian, discutimos isso a um tempo atrás. Eu iria fazer uma versão a gás, mas concluímos que o pequeno consumo de energia não compensaria.
  14. Você precisa do sensor de pressão, comprado na China. Além disso, um shield triac para modular a potência da bomba d'Água, pois relê SSR ou mecânico não funcionarão bem para isso. O módulo triac vc pode confeccionar a partir da compra dos componentes eletrônicos adequados ou comprar uma plaquinha como a da circuitar. Como a amperagem usada pela bomba é baixa, um triac da conta do recado. Já para o elemento de aquecimento, o uso de um rele SSR é recomendado.
  15. Era eu. Mas até hoje não liguei na placa, a despeito de o sensor de pressão já se encontrar instalado. Estou muito ocupado com o torrador.
  16. O teste de hoje foi muito melhor que o de ontem. Estou começando a entender as diferenças entre antes e depois. Fiz um cabo meio tosco para regular melhor até onde poderia ir para a frente a chapa superior para restringir ao máximo o calor por condução. Deu muito certo. Já tenho a medida para o cabo de verdade que vou mandar um marceneiro fazer para mim. A torra foi do boa sorte. Estou usando o mesmo café para comparações de resultados. Nessa torra, mantive a abertura em 80% no início, restringindo ao máximo quando a BT bateu 175°C. O crack foi menos intenso e sob controle. Considero que a desidratação tb foi adequada. Cheiro está muito bom pós torra, muito melhor do que o de ontem, que estou achando ter passado do ponto além de ter ficado um pouco flat. Seguem fotos do log e da torra: Torra sem catação. Com defeitos no meio ainda não separados: 200g verde, 171,6g torrado. 14,2% de perda.
  17. Não vejo porque não caberia (ao menos a v2). Talvez seja necessário um adaptador
  18. Cara, eu regulo a quantidade de vapor pela torneira. Não abro tudo, porque realmente é uma porrada. Quantos furos tem sua ponteira? A minha veio com quatro. Depois que mudei para dois as coisas ficaram bem melhores
  19. Sim, a OPV só limita a pressão máxima, estabilizando naquela regulada por ela (a minha varia entre 6 e 11 bar). Com uma moagem adequada (uso de um bom moedor), você já limita essa pressão na extração (basta acertar). Obviamente a OPV é um bom instrumento de "forgiveness", ou seja, ajuda a atenuar erros cometidos pelo operador da máquina na moagem e compactação, desde que o café vai ser extraído com, no máximo, a pressão regulada pela OPV (vai ristretar, mas não vai extrair o que não deve no café). Sob esse aspecto, destaco que a FIAMMA não vem com nada que limite a pressão, senão a própria bomba, falha que acredito ser básica de projeto (as gaggias mais simples, como a minha coffe (que hoje tem a opv da silvia) e até a breville roma tinham um simulacro de opv). Fora isso, é um parque de diversões para quem gosta de modificar a máquina (como eu, e, pelo que estou vendo, você, o Fábio, a Má etc), porque tem muito espaço, um boiler bem razoável para o preço da máquina. Então, se não puder fazer tudo de uma só vez, sugiro que inicie pelo PID, fator bem mais visível no resultado das extrações. Por outro lado, como minhas explanações indicam, penso que a OPV também é um excelente investimento. O Thiago tem uma bem em conta, mas que você vai precisar adaptar à tubulação da máquina (6mm) e aos encaixes (1/8), por meio de cruzeta ou TEE, bem como redutores - 1/4 para 1/8). Pergunte por uma válvula de expansão regulável, que ano passado estava em torno de 70 pratas.
  20. Afunda igual, mas retorna à posição quando você retira o dedo.
  21. O meu botão on/off fica afundado (mas, como o curso é muito pequeno, não chega a ficar relevante na aparência). O link é o seguinte: http://www.ebay.com/itm/12V-LED-Power-Button-Switch-Push-ON-OFF-DIY-Angel-Eye-Push-buttons-Metal-16mm-/381406170124?hash=item58cd944c0c:g:1jwAAOSwZkJUUKxL
  22. Lipe, Se for implementar via arduino, tanto faz, uma vez que o que vai controlar mesmo é o arduino (o sketch que você bolar). Porque não coloca logo o nextion? Muito melhor e menos suscetível a variações de leitura analógica de voltagem.
  23. Lipe, a minha não tem mais botão (esse botão achava um saco ter que ficar apertando, além de totalmente desnecessário porque a máquina tem termostato de vapor). Troca ele por um switch de verdade, que não seja tipo campainha.
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