Guilherme Torres

Alexandre, como é o primeiro torrador desse tipo que estou fazendo. Prefiro, primeiro bolar e fazer o protótipo sem compromisso. Se ficar bom, ponho à venda. Tenho certeza que vai ficar, mas não gosto de trabalhar sob pressão hehe.

Em 220V, posso usar uma placa controladora com triac (12A), que possui uma sintonia bem mais fina do que fazer via relê ssr. Como o torrador fluid bed funciona, por princípio, com fluxo de ar quente em vazão elevada, uma pequena oscilação (pulsos) torna mais difícil estabilizar a temperatura em faixa micro de oscilação. Em decorrência disso, quando for usar relê (110V fica meio inviável fazer controle via triac), terei que usar um código bem mais refinado, com uso de uma placa zero cross, para sincronizar o relê para que pulse na faixa de potência alvo da curva senoidal. Se estou com preguiça para concluir meu projeto da fiamma, imagine adaptar totalmente o código que venho usando para sincronia com a frequência da rede elétrica....

Poxa, se for 220V, fica muito mais fácil de fazer, pois a amperagem é mais baixa.

Daqui a uns dois meses, deve ficar pronto um torrador fluid bed que estou projetando. Devo comprar as peças chave que estão faltando esse mês, começar a fazer nas horas livres do mês que vem. Acho que a capacidade vai ficar em torno de 200g.

Faço minhas as palavras do Carlos Eduardo. Manda ver na substituição da solenoide. Não é tão cara assim e, ainda que o defeito não venha a ser dela (o que acho difícil, pelas descrições dadas), você fica com uma nova e que vai durar bastante se cuidar bem da máquina.

Normalmente é a ep5, mas eu colocaria a ex5 ou a eax5

Pronto, o Cadu já respondeu tudo. E compra um filtro cego logo. Não é caro e é essencial. Acho que o Alexandre deve ter (cafeexpressobrasil), mas uma leve pesquisada no oráculo moderno (Google) deve resolver.

Seu problema é, ou na válvula solenoide de três vias (que abre do boiler para o grupo no início da extração e do grupo para o expurgo no final (fechando a saída do boiler)), ou na placa controladora, que a Twin possui)

Legal Paulo. Que bom que vem obtendo ótimos resultados.

Aqui, o problema acabou. Máquina tá até ronronando kkkkkkk

Legal Fernando. Depois que fizer, filma ai e manda para nós vermos. Abraços.

Como diria o ditado: a necessidade faz o monge. Nesse caso, penso que a diversificação se fez necessária para a sobrevivência do negócio. Não é fácil ser empresário nessa terra brasilis.

Se e quando fizer, manda um tutorial. Quem sabe não animo também. Daria até para enrolar uma tubulação em volta do boiler. Assim, aumentaria ainda mais a estabilidade térmica.

Também já pensei nisso Fernando. Mas, desanimei por não saber como evitar vazamento nos terminais conectores. Cobre é meio chato de trabalhar. Como faria com os bicones? Que tipo de conector usaria para colocar o cobre no lugar do tubo de teflon?

Se não for de teflon 6mm não rola. Aqui no Brasil, só encontrei em pedido mínimo de dez metros. Comprei a tubulação lá fora, mas demorou 4 meses para chegar. Então, no meio tempo, comprei com o Thiago, mesmo sendo caro 70 reais, já veio tudo pronto para instalar.

Se for na contato, aproveite para passar no Mazurk, ao lado, para comer algum quitute árabe. São muito bons e bem preparados.

Ou vai ali na contato 708/709N ou, na 109 sul, na auditel, que vc encontra por preço semelhante, mas sem frete.

Eu fui um dos que fez torrador com Arduino. Realmente, a imaginação é o limite e há alguns sketchs por ai que podem facilitar sua vida. Mas tem que ter alguma noção ou ser insistente e esforçado e aprender a programar. Minha gaggia coffe do Trampo é equipada com um desses. Agora estou fazendo outra abordagem na Fiamma. Algo um pouco mais clean e, ao mesmo tempo, mais avançado. Sugiro uma olhada no tópico fazendo um controlador de Arduino

Legal Seiti. Boa aquisição. Eu uso o sem fundo para extrair em xícara grande para fazer cappuccino. É um deleite ver o "doce de leite" caindo. Como disse, o PID fez enorme diferença. Então, vale a pena mesmo. A máquina já tem um boiler de tamanho bom para uso residencial. Chega a ser até maior do que o da Sílvia. Para mim, seria matadora se já viesse com OPV, válvula de expansão como é conhecida nas máquinas comerciais, e PID. A minha está com ambos os acréscimos e está fazendo cafés deliciosos em par com o jolly. Então, o vário é tb ótima aquisição.

Muito legal o tópico e a discussão. Parabéns pela iniciativa!

Não tenho formação técnica, mas, minha impressão é que a parte superior do boiler, onde fica o sensor, esquenta mais do que a parte inferior (afinal, o vapor tende a subir). Então, ainda dentro de uma estimativa de leigo, penso que a temperatura medida no topo do boiler seja superior àquela contida em seu interior e na parte mais baixa. Muito provavelmente, após bastante tempo, a temperatura tende a estabilizar, de forma que a água pode até chegar a ferver se o sensor estiver acusando 98ºC lá no topo. Por outro lado, o teste empírico que fiz indicou que 96º não é suficiente para ferver a água, nem para deixá-la em temperatura próxima à fervura. Decerto, ao ser despejada na xícara, a água deve perder bastante calor, daí aparentar ao contato ser mais quente em uma extração de uma xícara só, do que numa extração de duas xícaras (desde que mantida a proporção de granulometria e de tempo de extração - mesma quantidade de líquido, só que alocado para uma xícara, ao invés de duas). Bom, em suma, sei lá. Legal saber a temperatura exata de fervura da água aqui em BSB. Pensava, não sei onde que li, que seria de 98º, e não próximo a 97º.

Foi mal kkkkkk. Gaxeta então.

Hoje fiz três extrações na Fiamma. O fato de eu ter forrado ela com manta cerâmica ajudou muito no ruído. Agora a máquina está quase soando como uma de bomba rotativa. O ruído está mínimo mesmo. O PID está funcionando que é uma beleza. Adição indispensável, na minha opinião, sobretudo porque é muito fácil fazê-lo, pois a máquina tem espaço de sobra, na parte inferior, para alocação de relê. Meu PID, como não fico mexendo, ficou preso com uma (uma não, quatro emendadas uma na outra) abraçadeira de nylon junto à placa de aço que dá suporte ao sensor de falta de água. E olha que ele é bem grandinho. Assim, está completamente escondido, na parte interna da máquina. Para alterar o setpoint, giro a Fiamma de forma que ela fique de lado para mim, chego ela um pouco para frente nessa posição e, por baixo, altero o setpoint. Regulei ele para 96ºC, mas estou pensando em aumentar ainda de um a três graus. Vou aumentando até o ponto em que, estabilizado, começar a ferver a água. Aí, baixo de um a dois graus e deixo nessa marca. Do jeito que está, estimo que a água esteja saindo da máquina com uns 88, 90ºC, de forma que, quando chega na xícara, ainda baixa um pouco a temperatura. Penso que o ideal é que a água saia da máquina com uns 94 a 97ºC (98ºC ferve aqui em BSB). Antes, eu expurgava bem uns 100ml de água antes de extrair e o café queimava a boca. Agora, se eu extraio um single, o café fica no ponto. Em um duplo, uns dois a três graus a mais seria o ideal. Estou curtindo demais a máquina. A caxeta nova, plana, é bem macia, de forma que alocar o porta filtro na máquina ficou bem fácil. Não vaza nada, uma beleza (Ressalto que meu porta filtro, novo e nada desgastado, chega a passar de noventa graus, porque essa caxeta é uns dois a três milímetros mais fina que côncava). Não ligo muito para a posição que a alavanca do porta filtro fica, sendo isso, para mim, irrelevante, uma vez que, mesmo um pouco mais para frente, não chega a prejudicar a extração em duas xícaras. Por outro lado, a maciez da introdução do porta filtro chega a tornar tal ato prazeroso. Desliza que é uma beleza. Quanto à ponteira de vapor, fico me culpando por não ter feito isso antes. Como facilitou minha vida. O leite está incorporando a espuma com muito mais facilidade agora, girando que é uma beleza. Com dois furos, parece outra máquina. Que potência de vapor e, não bastasse, seco, como se o boiler fosse bem maior! Em suma, pidem essa máquina que ela merece.