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Alexandre Velloso

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Tudo que Alexandre Velloso postou

  1. Salve Márcio. Acho que são 2 escolas muito distintas. O Schomer talvez repouse um pouco na fama já conquistada e o James é mais inquieto e certamente atualizado. Há também o fato de ser EUA, ainda que Seattle, versus Europa. São formações completamente diferentes com influências alimentares também diversas. Não é possível descontextualizar suas formações e consequentes opiniões. Respeito todas e, ainda que concorde com um, não ouso afirmar que é errada a opinião da qual eu discordo. Não penso que seja o caso de certo ou errado, para mim são apenas diferentes. E só ganhamos em poder conhecer o arrazoar de cada um para nos guiar às nossas conclusões individuais. Achei especialmente interessante por usar um café brasileiro como referência. Isto torna a matéria mais acessível aos membros do Clube do Café pois trata de uma realidade presente em nossos dia a dia.
  2. Salve Há muita coisa interessante no blog do David Schomer sobre cafés, torra e equipamentos O artigo publicado hoje (02/08/12) trata da torra para espresso. Vale a leitura (apenas em inglês) Porém há de se notar que nem todos concordam com as posições do Schomer e algumas vozes importantes no mundo dos cafés especiais se levantam contra suas afirmações. James Hoffmann, inglês da Square Mile Coffee é um deles e publicou quase que imediatamente um comentário em seu blog. Por certo a leitura de ambas opiniões é válida e nos faz confirmar que quando se trata de questões tão subjetivas quanto aromas e gostos, não há uma verdade absoluta.
  3. Salve Ana Temos em estoque a cafeteira Windax de 700 ml. Veja os detalhes em cafeexpressobrasil.com.br
  4. Salve Márcio Levo para casa, sempre às 6ª feiras, 400 gramas de grãos torrados na 3ª feira imediatamente anterior. Assim tenho sempre café com no máximo 10 dias desde a torrefação. O uso é quase 100% em coados em diversos métodos, pois os espressos estão cada vez mais raros em casa, reduzidos para, quando muito, uma sessão por semana. Durante o dia são 4 ou 5 espressos simples de 20 a 25 ml. Fora os testes de moinhos, máquinas, grãos, etc..
  5. Salve. Notícia de hoje no Globo Rural. Link para o video. 01/08/2012 07h56 - Atualizado em 01/08/2012 07h58 Chuva compromete a qualidade do café no sul de Minas Gerais O produtor já sente os prejuízos no bolso. A maioria não está satisfeita com o resultado da colheita.
  6. Salve. Atualizando o assunto. Já mantive contato com a Kaffeologie e fui informado pelo Nate Jones que na segunda quinzena de agosto poderão nos atender e com desconto! Mas para isso tive que aumentar o nº de peças do pedido, que já fiz e portanto novos pretendentes podem se pronunciar. Melhor ainda é que será possível ter todo o lote numa única remessa, barateando o frete por unidade. Presumo que estarão disponíveis para entrega aos que estão listados acima por volta de 15 de setembro. Se a Receita não atrapalhar muito... O preço, sem o frete para o destinatário final, deve ficar dentro da previsão ou talvez ainda mais barato.
  7. Salve. Hoje recebi um envelope pelo Correios contendo apenas uma régua... Decepção total! Na próxima vez que eu for ao Centro programarei uma visita à sede da ABIC para tentar conseguir uma quantidade maior para a turma do Clube do Café. Talvez o grande número de pedidos oriundos do forum os tenha assustado.
  8. Salve Eduardo. Não sei quais videos vc assistiu, mas em máquinas com trocador de calor (HX), com 2 caldeiras ou ainda com caldeira e aquecimento por passagem (thermoblock) é possível acionar as 2 funções simultaneamente pois são sistemas independentes.
  9. Salve Klause. Cara, você será o primeiro da lista! É inesquecível a sua generosidade quando trouxe os Able Disks para a galera. Na verdade, serviu-me de exemplo para a situação atual. E obrigado por me dar a chance de retribuir a tua gentileza.
  10. Salve João Paulo Há um tópico para o Krups GVX208 que está cheio de informações. Clique neste link e dê uma lida nas mensagens lá contidas. Espero que te ajude.
  11. Salve Eduardo. Tanto na Silvia como em outras máquinas é sempre melhor tirar o café antes de vaporizar o leite. O café sai mais quente e suporta ainda com boa temperatura o tempo extra gasto para vaporizar. Já o leite que atinge temperatura mais baixa, tende a voltar ao estado líquido quando posto em espera. O ideal é ter tudo preparado para as respectivas ações necessárias, extração e vaporização, antes de iniciar a faina.
  12. Salve rodrigoks. Se há fizer, comente aqui os resultados da modificação, além de um passo a passo para outros usuários. Boa sorte.
  13. Salve Ruston. Vou sondá-los em atenção à tua sugestão... Depois informo.
  14. Salve Também acho que o modelo em aço é mais bonito que com estas novas opções de cores.
  15. Alexandre Velloso

    Baratza Encore

    Salve respervet. Difícil ajudar apenas com as informações prestadas. Como perguntaram o Bruno e o Márcio, que dosagem em gramas e em qual filtro está usando? Em qual ponto de regulagem? E acrescentando, qual a idade da torra do café? O moinho está como veio de fábrica ou você fez alguma alteração? Mas já adianto que moinhos Baratza comprados no mercado americano são montados com a configuração default para EUA e Canadá que é para moer para coado em cafeteira elétrica. Para a utilização para espresso é necessário alterar esta configuração original, o que pode ser feito baseado nos tutoriais disponíveis no site da empresa. Veja os tutoriais e tente identificar melhor a situação de uso e se possível o problema. Se ainda restarem dúvidas, poste-as aqui ou entre em contato comigo por email ou MP.
  16. Salve Paulo e rogeriocolt. Rogerio já coloquei-o na lista. Paulo, acho que a tua abordagem está errada, pois o maior benefício de uma compra em volume estará na diluição do custo do frete por unidade enviada. Note que no site eles são específicos quanto ao valor da compra de mais de uma unidade, veja: " What if I want more than one S Filter? If you want another filter, pledge an extra $10 (or $25 for a monogrammed filter). If you're interested in wholesaling the S Filter, please contact us." Ainda que haja algum desconto para "wholesaling" não creio que passaria de uns 10% por peça, ou seja U$ 1. Já o frete de U$ 5 por peça poderá ser diluído para talvez U$ 2 por peça se para uma encomenda de 5 peças o frete total custar U$ 10. Então, dos U$ 15 que custaria numa compra individual, já cairia para U$ 12 com diminuição da despesa em 20% em relação aos U$ 15 iniciais. Se ainda houver desconto para a compra em lote, tanto melhor. Mas o foco principal é baratear o frete que afinal custa 50% em relação à mercadoria e 33% em relação ao pedido individual.
  17. Salve Rogeriocolt. Existem despesas adicionais a serem consideradas como IOF de 6,38% por transação de câmbio via o cartão de credito e eventual taxação pela Receita Federal por NTS de 60% sobre o valor da mercadoria somado ao valor do frete. Acho improvável que seja taxado, todavia poderá acontecer. Numa estimativa rápida e despretensiosa, creio que custará aqui no Rio, portanto sem o custo do envio para o destinatário final, por volta de R$ 30 se não for taxado e R$ 45 se for. Mas repito, é apenas uma estimativa que faço baseado em uma cotação que fiz há poucos meses para trazer 10 filtros Able Disk. Devo notar que farei isto como pessoa física, sem o envolvimento do Expresso Brasil. Amanhã entrarei em contato com a empresa para pedir a cotação do frete e assim que responderem, informarei aqui.
  18. Salve. As cafeteiras de êmbolo mais modernas incorporaram um anel de silicone na periferia do disco do filtro como o que aparece na 1ª foto. Assim elimina-se a necessidade do contato permanente e eficiente da tela com as paredes internas do copo. A cafeteira coreana Windax, (2ª foto), que importamos tem o pedido da patente deste desenho que elimina em grande parte a presença de micro partículas no líquido. Desde que seja observada a granulometria adequada para este método de filtragem, que deve ser grossa como os grânulos de café solúvel. O copo é feito em plástico e quase inquebrável. O material usado é apropriado para alimentos e capaz de suportar a alta temperatura da água sem sofrer deformações. O projeto é tão eficiente que a Bodum, mais tradicional fabricante de prensas francesas, lançou um modelo similar (3ª foto) em sua linha Brazil, provavelmente comprado em OEM e apresentado com sua marca. É certo que o endosso da Bodum é valioso em se tratando de cafeteiras de prensa.
  19. Salve. Se optarem por utilizar algum set da linha da Baratza, é só falar que passo pelo meu custo dele nacionalizado.
  20. Salve MarcosB. Primeira atitude é a de se criar uma conta no PayPal, uma central de pagamentos que intermediará a transação financeira entre você e o vendedor do ebay e outras tantas lojas online que aceitam o serviço. Assim o vendedor não tomará conhecimento dos teus dados de cartão de credito ou conta bancária. A dinâmica é a seguinte: criada a conta no PayPal, você escolhe e compra o produto no ebay. Define PayPal como forma de pgtº (desde que o vendedor/loja o aceite) e paga por este meio. O Paypal recebe o pgtº da transação, emite teu recibo e avisa ao vendedor que ele receberá o respectivo credito e deve entregar a mercadoria. Com isso, teu cuidado se restringe a escolher o vendedor e o produto, que para a Mypressi, confesso não ter uma indicação, mas logo alguém dará uma sugestão. Boa sorte.
  21. Salve Ricardo. O tambor ficou pronto? Comprei uma chapa também. Boa dica. Penso em fazer com diâmetro de 17 cm, largura de 24 cm e abas internas de 3 cm. Vou montar um protótipo em papelão e cartolina para testar a movimentação e a capacidade de grãos. No Titã o eixo fica na diagonal do forno e tem comprimento utilizável de 11,5 polegadas ou ~29,5 cm. Só me não consigo imaginar qual a potência do motor e quanto de massa será capaz de mover. O movimento é bem lento, ~3 RPM ou uma volta completa a cada18 segundos. Assim as abas internas deverão ser ligeiramente oblíquas em relação a parede interna para facilitar o tombamento dos grãos. Vamos ver se dará certo.
  22. Anotado: Klause (este pode furar a fila!) Bruno Paulo Ricardo jmscorpio Julio x 2 Rogeriocolt diogo_albiero sergiopaulo Alexandre Por enquanto é um bonde carioca. Agora berabô o bonde carioca. Tá virando o metro da Dilma.
  23. Salve Bruno Sumidão. Parceiro de longo tempo. Vamos esperar o começo da semana para dar oportunidade a outros se juntarem à nós, ok
  24. Salve. Fiquei curioso e bem impressionado. Vou pedir um para testar. Se alguém quiser pedir junto comigo, otimizaremos o frete?
  25. Salve. Ótima ideia para um tópico. Então vamos lá. Quando criança eu não gostava. Preferia leite com chocolate enquanto meus irmãos bebiam café com açúcar. A seguir, na adolescência mudei para o café com leite, este sim um companheiro desde o berço. Aí aconteceu um fato que me cobriu de café, literalmente. Aos 15 anos comecei a trabalhar, por meio expediente inicialmente, numa torrefação de café e lá fiquei por 3 anos. Neste período frequentava o extinto IBC - Instituto Brasileiro do Café, o Sindicato da Indústria de Torrefação e Moagem de Café do RJ e a ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café que havia sido criada apenas poucos anos antes e dava os primeiros passos para a organização desta classe industrial. Não passava de um rapagote no meio de um monte de empresários adultos que muito me ensinaram. Na torrefação, estive sempre ligado à produção e ao desenvolvimento de novos produtos. Torrava-se café todas as tardes num antigo e clássico torrador com capacidade para 10 sacas por vez. A fragrância era inebriante e se espalhava por todo o bairro, podendo em função do vento ser percebida a grande distância. O café produzido era, como todos o eram à época, de baixíssima qualidade devido a 2 fatos importantes. O governo, necessitando moedas fortes advindas das exportações, incentivava a venda dos melhores grãos para o mercado externo enquanto no interno, às voltas com a inflação, incluía o café na cesta básica com preço tabelado para a venda ao consumidor final no mercado doméstico. As indústrias mal auferiam receitas que suportassem seus custos, ainda que os grãos fossem tipo 8 com até 360 defeitos em amostras de 300 gramas. Havia muita adulteração do produto com misturas variadas de matérias primas mais baratas como milho torrado. Era uma quebradeira sem fim. A nossa torrefação lutou sempre para somente cobrir seus custos. Lucro era luxo, quase nunca alcançado. Isto durou muitos anos e só no começo dos 90 mudou com a liberação do preço de venda. Nesta época me envolvi diretamente com o método espresso, pois criei um programa de máquinas em restaurantes. Minha primeira máquina doméstica de espresso foi comprada em 1985 e ainda a tenho funcionando, após a troca da bomba e a substituição do tubo de teflon por um de cobre para a alimentação da caldeira. Chama-se Avanti MiniBar, feita na Itália por encomenda de uma empresa norte americana, com filtro de 54 mm e muito metal embarcado, pouco plástico e nenhum alumínio. Creio que eu a mantenho por respeito e admiração, pois quase não faço espressos em casa atualmente. Pouco antes dela, veio a moka Primula de 3 xícaras e depois a 1ª Bodum de êmbolo de 800 ml. Também ainda ativas hoje, apesar dos mais de 20 anos. Creio que a longevidade deve-se mais aos cuidados dispensados quando do uso e asseio e especialmente ao ciúme que não permitia que fossem usadas por outras pessoas. Hoje já não sou tão ciumento, mas minha esposa obriga que seja eu quem faça o café. Acho que por preguiça dela. Diversos outros equipamentos e bugingangas foram sendo colecionadas e hoje entulham área maior da cozinha que qualquer um possa achar razoável. Os anos passaram e em 1990 inaugurei uma grande delicatessen onde havia uma sessão de cafés gourmet em grãos torrados com 6 diferentes tipos selecionados por nós e torrados por encomenda pelo Café Bom Dia em Varginha/MG. O espresso, de uma máquina super automática suíça, era gratuito para os clientes. Diversas personalidades da época podiam ser encontradas bebendo o cafezinho, assim chamado porque era servido em pequenas xícaras de 30 ml. Na década seguinte abri a primeira cafeteria Expresso Brasil após muito estudo, visitas e observações. Meses foram dedicados a análise do negócio e do produto principal. Já se passaram 7 anos e não houve desde então um dia sequer que eu tenha considerado o café apenas como parte do desejum ou finalizador de refeições. Para terminar, esclareço que: 1 - Apesar de tentar, não fui capaz de ser sucinto; 2 - Apesar de não ter sido sucinto, suprimi muito da minha história com o café; 3 - Após testar muitos métodos, creio que a extração por gravidade, o velho coado, é a que melhor permite perceber os aromas e sabores dos cafés; 4 - Não considero o café como uma obsessão; 5 - O café, é sim, uma grande paixão minha, em geral correspondida com os prazeres que ele me proporciona. 6 - Se você teve o interesse de ler até este ponto, ou é obsessivo ou apaixonado como eu.
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