Victor D.

Ainda preciso fazer mais testes contra o Mazzer. É muito difícil comparar pois nunca se sabe se as extrações estão equivalentes. Em breve isso vai mudar. Basicamente.Como a moagem das mós de aço é muito consistente, com muito poucos finos, imaginei que daria para fazer alguma coisa no estilo Matt Perger mas, infelizmente, não funfou. Ainda farei mais testes mas não ponho muita fé.

Ainda não fiz muitos testes com ele mas posso dizer duas coisas: Que é realmente bem superior às mós originais quando usado para moagens mais grossas para coados etc. Que ele realmente não serve para espresso. No ponto mais fino de moagem o café sai em cachoeira.

Não vejo grandes vantagens, se não tiver um tanto bom de café no porta-grãos você não terá a menor consistência, se tiver, terá bastante perda. O único que me pareceu ter muito pouca perda foi o Vario, mas pode ser impressão já que não dá realmente para ver quanto fica retido nele.

Mais consistência e praticidade oras! Dosar diretamente no pf não é tão fácil assim.

Deve fazer mais de ano que não vou em uma cafeteria.

K10 Fresh e K30? Haja café jogado fora! Meu Mazzer que retêm muito pouco já me deixa um pouco irritado. Dá para moer por dose mas o resultado e diferente de quanto tem um tanto bom de café no porta grãos. Por dose tem que moer mais fino, não me pergunte o porquê, aí ele acaba perdendo um pouco em claridade. O K10 então, deve ser uns 10g por dia de perda, alguns falam em quase 20. Ainda não me decidi se continuo perdendo café ou aceito um café um pouco pior, as perdas não são grandes, diria que é mais aquele café que fica embaixo das mós, antes de sair para o dosador e um pouco daquele que já está bem moído preso nas mós, algo como 3g mas esses 3 viram 90 em um mês. Claro que o HG não tem esse problema mas são perfis diferentes na xícara.

Mas a Elektra tem um vapor ótimo, só é um pouco lerda para vaporizar leite para 2 cappuccinos de uma vez só. A minha máquina dos sonhos já existe mas não está em produção, é uma Spirit onde um dos grupos é La Marzocco saturado e o outro um manual.

A de vácuo acho besteira, com a liberação do co2 o vácuo não se manterá por muito tempo, fora que pode acelerar a saída de co2 pela baixa pressão, o ideal seria algo como a válvula das embalagens, que permitisse a saída do co2 mas não deixasse entrar o oxigênio.

Será que as máquinas manuais realmente precisam de tamanha estabilidade de temperatura?

Não é feia não, pelo menos não ao vivo, principalmente quanto você entende a funcionalidade do formato. Ela não é uma máquina semiprofissional como a Rocket, é uma La Marzocco profissional de grupo saturado que eles conseguiram deixar pequena o suficiente para caber na sua casa. Achei ela bem menor do que aparece nas fotos e o tamanho compacto é resultado do formato ultra-eficiente que você chama de feio. Nada nela sobra, se está lá é porque era necessário para ela entregar o resultado que entrega. Até o sistema de abastecimento da caldeira de café é muito legal, eles usam um trocador de calor na caldeira de vapor para preaquecer a água mas, por causa da temperatura elevada, eles misturam com água fria antes da entrada na caldeira do grupo.

E se for uma GS/3 e um HG-One?

Por que você fez isso com um café inocente que nunca te fez nada de mal?

Na Europa não tive problema com isso, o que eles se irritavam mais, principalmente na Alemanha e leste europeu, era gente indecisa, que chamava o garçom e depois ficava lendo o cardápio para escolher o prato, lá você chama o garçom quando já sabe o que quer e, no máximo, tira alguma dúvida. Por outro lado, não tem esse negócio de 10% (aqui já tem gente pedindo 12), você deixa uma gorjeta de quanto quiser, ou não.

Minha experiência ergonômica com o Pharos não foi das melhores, quase quebrei meu dedo tentando moer um café bem duro de torra clara, no fina desisti e passei para o Mazzer. Quanto à qualidade da moagem, nada a reclamar, é realmente muito boa, tanto é que comprei um HG-One.

Não concordo com a ideia mas também deve ser complicado para os donos de cafeteria quando o espertão pede um espresso de doi reau e fica 40 minutos ocupando mesa e wi-fi.

Para mim o limite desse café é de cerca de 14.5% de perda, a partir daí acho que ele só piora.

O Mário é muito legal, ele dá desse "migué" mas tenho certeza que se falar com ele a coisa se resolve.

Aconteceu exatamente a mesma coisa comigo, e tive exatamente a mesma dificuldade. Ele disse que acertaria na próxima mas, quem compra a próxima quando a primeira foi mal sucedida? Errou, assume e corrige, não te desculpa.

Hehe, procuro uma LM usada desde que entrei no CDC, nunca vi nenhuma para vender e olha que estou sempre acompanhando os leilões por aí. Perdi uma vez um Mahlkonig Tasmânia por R$ 600,00.

Se não vai vender não faz diferença o preço do novo, apenas a utilidade que ele tem para você.

Ruston, compre o Mazzer, me venda o K30 a ganhe R$ 2.000,00! Genial, não?

A vantagem é que os Yirgacheffe em geral são densos, então, devem aguentar bem o calor da pipoqueira, o naturais menos que os lavados.

Se morasse em SP até torraria para você.Torrar esse do Nepal é complicado pois não se tem nenhuma base de como fazê-lo, e que ponto torrá-lo, não tem um café análogo para comparar, terá que ser no olho mesmo. Deve ser bem denso pela altitude e pelo frio e, sabendo também umidade já ajuda um pouco mas, como vem pouco, não dá para fazer muitos testes..fora o preço.

É bom encomendar bem antes, as mós do Vario demoraram 4 meses para chegar :'(, tenho percebido um aumento constante nos prazos, até parei de encomendar café lá fora, só compro quando tenho algum amigo para trazer. Falando nisso, finalmente consegui o famoso Blue Mountain, deve chegar verde no final de janeiro, junto com alguns cafés estranhos como um café do Monte Everest e um do Timor Leste, que é selvagem.

Verdade, não tenho nada a reclamar do pós venda da Rocket, muito atenciosos e fazem todo o possível para resolver o problema por email.