Murilo Lins

Hoje preparei um filtrado no V60 e novamente voltei a utilizar a chaleira Philco. Desta vez, ela comportou-se perfeitamente bem no controle da temperatura, subindo em média um grau para cima ou para baixo e retornando a temperatura setada. Para obter o resultado, fato não descrito no manual, bastou clicar no botão "Config" duas vezes, no início, na hora de selecionar a temperatura, e ao final, depois da temperatura ter sido selecionada. A partir daí a chaleira vai aquecendo gradativamente até atingir e manter a temperatura selecionada. No final do processo preferi transferir a água já aquecida para a Chaleira Hario Buono bico de ganso e preparar o coado. No final resta claro que a Chaleira Philco é um excelente custo benefício, particularmente quando considerado o custo do dólar atual.

Meus estoques de café estão chegando ao final, devo receber alguns novos amanhã. Hoje fui de Bourbon amarelo da Fazenda Sertãozinho (Sul de Minas), popularmente conhecido como "Café Orfeu". Cappuccino logo cedo, expressos ao longo do dia e um Hario V60 agora à noite.

Comprei a minha com o preço sem desconto. Impressionante como não achei nenhuma de 220 V com o preço tão baixo assim. Enquanto isso, as de 110 V pipocam com preços baixos.

Pelo visto esta discussão ainda vai longe. Mas, quem sabe um dia terá um desfecho satisfatório. Eu, particularmente, sou a favor da liberação do café verde em cotas, para proteger o mercado local, e dando um prazo de carência para os produtores nacionais se adaptarem as novas regras e melhorarem suas produções com o apoio dos institutos de pesquisa. O Brasil tem se mostrado vanguarda no agronegócio e não deverá perder esta disputa. Do contrário, creio que incentivará a evolução da produção local.

Acho que sim Gilberto, talvez o que esteja considerando como corpo de fato não o seja. Até porque sei que todas as leituras do gênero o classificam como um café encorpado e forte. Mas não foi essa a minha experiência pessoal. Mas reconheço que é o método que menos utilizo e não estou passando uma opinião abalizada e sim, provavelmente, minha preferência pessoal, mas voltemos ao Vario Mahkönig.

Burny, desde que me iniciei neste mundo do café que percebi que não se trata de uma ciência exata e a sensibilidade de cada um fala mais alto. No entanto, as minhas poucas experiências com a FP mostrou, apesar do longo tempo de contato do pó com a água e utilizando uma BR de 10%, que os resultados que obtive foi de um café suave demais para o meu gosto pessoal. Acho o V60 também bastante suave mais prefiro à FP e o AP acho melhor que os dois. Mas, não descarto que o meu moedor ou de um outro amigo que também utilizei para moer o pó de café na FP não tenha moído adequadamente. Mas repito, a minha experiência é de um café desencorpado.

Quando comprei o Vário W, ele moía inicialmente para expresso na faixa de macro 1. Cheguei a moer alguns cafés na faixa 1A e teve um que não ficou legal nem na faixa 1A. Como estava preocupado com o desempenho de minha máquina de café, cuja pressão de extração apontava para 10 bar, resolvi fazer uma limpeza geral na máquina e calibrar o moedor com a chave allen. Ao calibrar o Vário para mais fino percebi pelo som produzido que as mós se tocaram durante a calibração e, neste momento, movimentei a chave allen um pouquinho no sentido oposto ao do movimento inicial. Quando voltei a utilizá-lo ele já estava moendo na faixa de macro 2 e hoje o padrão para a maioria dos cafés que tenho utilizado é na faixa 2M, variando pouco para mais ou para menos a depender do café e se a extração é de single ou duplo. Posteriormente retirei a mó superior para limpeza e constatei a inexisténcia de danos nas duas, nem sequer um simples arranhão. Já testei para outros métodos e funcionou bem nas faixas superiores a 6. Só não testei ainda na FP, pois acho que o método produz um café sem muito corpo. Qualquer dias desses testo também. A moral da história é que para os moedores que chegam calibrados de fábrica para moagem de expresso na faixa 1 com mós de cerâmica, vale muito a pena recalibrá-lo em casa para que a configuração de expresso salte para a faixa seguinte. Para quem é muito exigente com os métodos de infusão e coados, talvez o melhor negócio seja substituir a mó original de cerâmica pela de aço inox.

Ficou legal, mas pareceu um achocolatado em degradê até a faixa do leite condensado. De uma forma ou de outra gostoso deve ter ficado,

A do Igor é café mesmo. A dúvida é na do Edgar. Na dele parece que o café se entrou passou somente o cheiro.

A questão Alexandre é a tonalidade das faixas da bebida. Nenhuma se assemelha a café.

Estou vendo que a fase de drinks e sobremesas está voltando com força. Legal as produções. Mas quanto ao último, confesso que também fiquei curioso como o José Alexandre. Este gelado leva café?

Coloquei aproximadamente 800 ml de água. Acima do mínimo que é 400 ml e abaixo do máximo que é 1,7 litros.

Mreis, você continua utilizando a regularmente da chaleira com a temperatura estabilizada? Comprei uma e fiz um teste ontem para uma extração de AP combinando a chaleira Philco com a Hario Buono. Programei a temperatura para 80° C e a temperatura subiu até 86° C, então optei por desligá-la. Não sei se fiz algo errado. Tentei ver teu vídeo mas ele foi desativado. Eu segui esta rotina. Apertei o botão on, depois o botão config e o botão de temperatura + até 80° C. A chaleira começou a medir a temperatura iniciando em 25° C e subiu até 86° C quando desliguei. Achei que pararia nos 80° C. não sei se para permanecer nos 80° C teria que novamente apertar o botão config quando fosse atingida esta temperatura. Mais tarde ou amanhã tentarei novamente.

Semana passada estava de Orfeu, café que sempre acho muito bom. Hoje tomei um Arte Café na Aeropres e Illy no expresso. Mas falta mesmo está fazendo o Catuaí da Fazenda Ouro Verde que acabou há mais de 15 dias.

Não acho de todo impossível o acordo sair mesmo sem a concordância de outros membros do Mercosul. Agora precisaria ver o que entraria neste acordo e se afetaria a entrada de máquinas e equipamentos do setor de cafés. Por enquanto não custa nada torcer por um desfecho feliz.

É para fazer inveja

Devo está de férias neste período, Pode ser uma boa, dependendo da programação. Ainda poderia aproveitar e visitar as cidades históricas.

Além da questão do particulado que deve aparecer em maior quantidade na xícara, o filtro de metal, creio, altera o método Hario V60 de extração pois não apresenta as reentrâncias internas que interfere no fluxo de passagem da água pelo café. Pode até não ficar ruim, mas seria um outro método de extração.

Lisboa, o filtro nº 02 também sai por uma média de R$ 34,00 o pacote com 100 filtros. Porém, não creio que o cálculo dos seus custos estejam corretos. Supondo que você utiliza uma BR de 6%, eu gosto mais de 10%, e somente utilizará o método Hario V60 no pacote de um quilo de café, cada vez que você for extrair um café no porta-filtro nº 01, vai utilizar uma média de 20 a 22 gramas de grão (pó) e produzir um pouco mais de 330 ml (gramas) de café coado. Considerando a utilização de 20 gramas de café para cada extração, significaria que em um pacote de um quilo (1.000 gramas) você faria uma média de 50 extrações de pouco mais de 330 ml e serviria cerca de 3 xícaras por extração, correspondendo ao uso de metade do pacote de filtros ou aproximadamente R$ 17,00. Desta forma, o custo subiria de R$ 70,00 para R$ 87,00 com direito a 50 extrações (R$ 1,74 por cada extração ou R$ 0,58 centavos por xícara), o que, para o mundo dos cafés especiais, não é nenhum absurdo. Considerando, o porta-filtro e a jarra Hario nº 02, o custo por xícara sairia por menos de R$ 0,50 centavos, tendo em vista que um quilo seria utilizado em menos extrações para obtenção de cerca de 600 ml (gramas) de café coado. Por fim, lembre-se que o custo unitário de R$ 0,33 de cada filtro que você estimou serviria para a produção de mais de uma xícara de café. Óbvio que não estou considerando o custo de água mineral (ou água filtrada) nem da energia elétrica ou gás do fogão que impacta a maioria dos métodos utilizados.

O porta-filtro n. 01 é para ser usado com jarra de 360 ml (até) e o n. 02 com jarra de 600 ml (até)

Já comprei o meu também na semana retrasada. Esta semana deve está chegando.

Também comprei a minha no Ateliê do Grão, mas lá agora está em falta. Nunca comprei nesta loja, mas na Grenat Cafés de Brasília o preço da AP está por R$ 169,00, conforme o link abaixo: http://www.grenatcafes.com.br/

Faço aqui somente uma ressalva em informação prestada anteriormente quanto ao uso de recipientes de aço inox. Eles podem ir ao fogo, caso seja necessário, mas nunca devem ir ao microondas.

Acabei de visualizar o vídeo normalmente no site do Globo Rural. Tenta este link abaixo: http://globotv.globo.com/rede-globo/globo-rural/t/edicoes/v/clima-da-chapada-diamantina-favorece-a-producao-de-cafe-gourmet/4395336/

Pois eu, só se fizer uma horta na varanda do meu apartamento.