Rodrigoks

Mós de espresso...

Tô achando que o C. Eduardo tá certo...

Eu gostei do chamuscado, deu um aspecto rústico comum a muitos pães.

Hehe. Nem vou falar nada.

A solenóide é legal, mas a falta dela não é grande coisa.

Sim, é, ele e a esposa. Belíssimo o apê o dele. Não me demorei muito porque cheguei lá às 14h e ele nem tinha almoçado ainda. Nem teria porquê, né? Nem conheó a pessoa e ir me instalando na casa dele. Fui breve, mas ele foi muito simpático.

Ah, tá. Dentro dos EUA não é tão incomum.

Não era pra ser selfie? E com café?

Eu sei, Rodrigues, mas como vai pegar a Silvia? O Cesar vai te enviar?

Comprou pela internet?

A propósito, se o Rodrigues quiser dar um pulo na minha humilde residência quando for buscar a Silvia pra conversar um pouco e tomar uns espressos, tá convidado. O Rodrigues tinha que agradecer é a Clayton. É um grande garimpador de pechinchas.

Não me custou nada ir lá, afinal é pertinho de casa. Nada de mais.

Se eu não tivesse a Elektra, ficaria bem tentado a fazer isso. Mas não faria.

Foi o Rodrigues. Grande compra. Fui conferir a máquina. A máquina está em estado impecável. Não fosse o descascado no cromado do anel de plástico do grupo (problema na escolha dos materiais, ou seja, de projeto) e me dissessem que era nova, eu acreditaria. Nenhum risco sequer. Portafiltro impecável. Comprada na Itália. Até o manual original possui. Também vi funcionando. Não foi feito café, mas a funcionalidade foi como esperado: extração, aquecimento, vaporização. Detalhe: o César, o antigo dono, é PhD pela Berkeley. Ele tem um Krups pra vender também. Acho que vai anunciar. Aderiu a Nespresso pela praticidade.

Sem frete?

Os espressos do Press Café às vezes saem assim. Fica uma água, mas equilibrado, mais para o lado do doce, o que parece indicar que tem que moer mesmo bem fino, ainda mais que usam K30.

O preço está bem bom, considerando que acompanha um moinho (que não é Rancilio). Diz Saeco. Parece um OMS, como uns que a La Spaziale que a Cafemaq vende por aqui.

Podia ser pior. E se a metáfora fosse com o cabo do portafiltro?

O problema é que muitas pessoas preferem o espresso fraco, e podem perfeitamente gostar mais de uma bebida de 50ml com 7a 9g de café do que com o dobro de pó. Pergunto: nesse caso, o dono de cafeteria estaria errado?

A conclusão eu entendi. O cálculo que não, ou seja, mais especificamente a quantificação. O pó de café está longe de ser esfera. É um modelo teórico que não representa a realidade. Tem que se considerar que o grão de café como um grande favo de mel. A questão não é só área, mas o número de células com a parece celulósica quebrada e o conteúdo celular exposto. Um pó bem fino e se expõe muito do conteúdo celular. Mais grosso, bem menos. E importa também a forma como fraciona. Obviamente que o modelo ajuda a entender como o processo funciona de uma forma global de maneira aproximada. Mas eu impliquei com os números!

Haha, boa! Chutaria que não é igual. Pra média ser igual, os componentes extraídos na parte subextraída teriam que ser semelhantes ao da parte sobrextraída, o que acho que não é, pela enorme quantidade de diferentes solúveis que compõem o café. Mas isso é de um achismo que só.

Sem dúvida, mas a questão não se resume à granulometria, como também à estabilidade do bolo. Os posts do Titan Grinder Project tem especulações interessantes a esse respeito. O fato é que fora o Matt Perger, ninguém usa grandes planares pra espresso, talvez até porque aquele EK43 é um trambolho.

São indesejáveis na maioria dos outros métodos de extração. No espresso, são necessários.

Que raio de cálculo é esse?