Rodrigoks

Parabéns! O resultado parece muito, mas muito homogêneo.

Nem sabia que ainda se comprava CD...

Vi isso agora há pouco. Parece que até tem café... mas a julgar pelo atendimento, who cares? http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/13068-barista-cafe#foto-232941

O leitíssimo tem funcionado bem comigo. Mas a maioria funciona bem. Talvez a Gaggia Dose sem a Panarello e sem uma potência absurda de vapor seja bem tolerante à técnica do barista, e por isso eu tenha resultados que me satisfazem. Outras máquinas, com outras ponteiras e mais pressão de vapor, devem reagir de forma diferente e talvez sejam mais sensíveis à qualidade e à composição do leite.

Tava na cara que isso ia acontecer ou que já acontecia.

Incrementando a biblioteca, segue tese de mestrado de americano que estudou a interferência da composição e do processamento do leite na capacidade de vaporização: http://etd.lsu.edu/d...Levy_thesis.pdf

No CoffeeGeek dizem que a estabilidade e volume da espuma do leite decresce do desnatado para o leite integral (4% de gordura), mas que a partir de 5% de gordura ocorre um acréscimo gradual na estabilidade da espuma. Quanto às proteínas do leite, a caseína teria maior reatividade para produzir espuma e creme, ao passo que a whey (soro) conferiria propriedades de estabilização à espuma formada. Até o que lembro, a porcentagem de gordura é informada no rótulo dos leites em geral. As quantidades de whey e caseína jamais lembro de ter visto.

Quando vi post do Fogo Ruivo no tópico de venda de termômetro infravermelho do Victor, logo pensei: "Vixe, já vai o Fogo arrematar..."

Uma coisa que poderia aparecer no mercado é um grande cônico elétrico voltado ao usuário doméstico, mas de estrutura menor que o Robur, que tem o tamanho e peso de uma criança de dez anos e força de motor pra moer um boi. Talvez os Macap MXK e M7K sejam um pouco assim, já que são bem menores. Ainda assim, são moinhos comerciais e de dosador...

Achei o enquadramento de torra clara, média e escura dele muito ruim.

O Martins vendia por 170. Acho que é a faixa de preço que se encontrará no Brasil.

Também achei o artigo um tanto limitado. Talvez seja útil como uma introdução para quem nunca leu nada sobre torras, mas até pra isso é genérico demais. Não dá nem pra comparar com o artigo do Illy. Parodiando a expressão dele, acho que colocou muito catchup nesse bife...

O Bernardo é chique demais, não?

É, conseguir um espresso equilibrado só com torra clara é difícil mesmo. Eu estava insistindo nisso e ficando um pouco decepcionado com o método, mas agora acho que reencontrei o rumo. Penso que em um blend assim se usaria o café ácido em uma proporção menor, correto?

A torra Full City (um ponto de óleo aqui e acolá em alguns grãos) que fiz do chapadão 911 funcionou muito bem no espresso. Fazia um tempo que não tomava um shot com uma torra um pouco mais avançada, e gostei. Balanceou bem a acidez e ganhou um pouco de amargor, mas um amargor gostoso, que não se sobressai, equilibrado pela doçura do café. Gostei!

Se o sabor já estava bom assim, quer dizer que tem espaço pra melhorar. Provavelmente a crema ficará um pouco mais densa e com cor de caramelo com uma extração mais lenta. Claro que isso depende também do café, da torra, da temperatura da água, etc. Pode afinar mais o pó sem medo. Só ressalto que a crema pode ser um indício da qualidade do shot, mas nem sempre há essa relação. Cafés de torra mais clara tendem a produzir shots com crema mais rala e feia, enquanto torras mais escuras costumam produzir crema densa e abundante. Mas daí ao shot ser agradável ao paladar, é outra coisa.

Você leva jeito pra fotografia, hein, Daiana? Mas a extração está muito rápida, pode afinar esse pó aí!

É fácil. Vaporize, desligue o botão de vaporização, ligue o botão de extração e deixe a água correr até o botão da caldeira começar a piscar, e pronto. Daí é só proceder como faz normalmente. Geralmente, faz-se a extração primeiro e a vaporização depois, até para que seu leite não separe demais as fases.

Estranho! Pra mim aparee só uma foto do Bambi. Teu avatar está zoado mesmo...

Depois de vaporizar é normal isso acontecer, até a água baixar a temperatura o suficiente. De qualquer maneira você tem que fazer um longo flush após a vaporização, ou seu café vai ficar muito sobre-extraído e amargo.

Tua mulher ia gostar de um torrador com design tão sofisticado assim no cantinho do café, não, Leo?

Quanto a entupimento de filtro, às vezes particulas sólidas entopem alguns furinhos. O que eu faço é usar qualquer escova que tenha cerdas bem finas e aplicar detergente. Assim a cerda penetra no furo e retira a partícula obstrutora. Tenho mantido meus filtros assim, com bons resultados.

Em que circunstâncias isso acontece, Ricardo? Parece estranho.

Hoje fiz duas torras do chapadão na pipoqueira. Uma mais clara, finalizando com alguns grãos ainda no primeiro estalo, próximo a 220C, pouco depois de 5min, visando ao coado; outra mais escura, mas antes ainda do segundo estalo, passando de 230C, ao redor de 6min, visando ao espresso. A grande novidade é que como eu estava com saco cheio de torras homeopáticas, resolvi explorar os limites quantitativos da pipoqueira. A segunda torra fiz com 120g de café, e a primeira com 140g. Foi necessário chacoalhar a pipoqueira nos minutos iniciais, mas isso é algo que sempre faço. Ambas ficaram surpreendentemente uniformes. Pena não estar com a câmera agora para mostrar. Vou ver se faço o mod do potenciômetro na pipoqueira. Seria legal conseguir estender a torra para uns 9 minutos.

O Hario Mini era vendido pelo Martins Café, mas não sei se tem mais. Mas no ebay se consegue por 30 e poucos dólares mais frete, bem mais barato e... demorado. Mas no mundo do café é quase inevitável se tornar um pequeno importador!