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Rodrigoks

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Tudo que Rodrigoks postou

  1. Não é queixa. É que eu sou muito perfeccionista. Chato, pra não dizer outra coisa. E a falta de controle das máquinas de entrada, como a Dose, é uma limitação que me irrita. Não é um problema com a máquina em si, ela faz o que é capaz de fazer. Estou em um estágio que sinto necessidade de controlar mais variáveis: temperatura, estabilidade, pré-infusão, etc. Mesma coisa em relação à pipoqueira como torrador. Ela está começando a me limitar quanto ao resultado que posso e pretendo obter.
  2. Se eu não utilizar nenhum expediente, é exatamente isto que dura. Mas como eu gosto de experimentar... faço diversas outras coisas para retardar: inclinar, chacoalhar, desligar, etc. Não é bom pra repetibilidade, mas consigo resultados bem mais satisfatórios assim.
  3. Leo, Eu sei que está fazendo torras menores pra aprender a utilizar o equipamento e não perder muito café, mas quantidades maiores não terão um comportamento mais dócil? Penso que sim.
  4. POA é o saara nessa época do ano. E dentro de casa a temperatura não varia tanto, como o Márcio falou. Garanto que se colocar 120g ou mais e não tomar algum cuidado para garantir que o fluxo de ar não diminua demais, terá problemas de queima de resistência ou desarme do equipamento. Eu faço isso com a pipoqueira levemente inclinada e chacoalho a todo momento, o que faz com que não superaqueça. Obviamente que essa abordagem tem algum risco, mas os resultados tem compensado pela mudança na dinâmica da torra, bem como pela quantidade maior de café que consigo torrar por vez.
  5. Sim, Fogo, você está certo considerando a sua abordagem em relação à pipoqueira. Mas se olhar minhas participações anteriores verá que nunca deixo a pipoqueira desassistida, nem quando torrava 70g por vez. Aposto que com 100g ou até menos, sem nenhuma ajuda, muitos grãos terão pontos de queimado, independentemente do café que se utilizar, pois a agitação inicial será insuficiente e muitos grãos terão uma desidratação precoce, enquanto outros estarão bem verdes. Isso não se recupera mais no andamento da torra. Eu gosto de participar ativamente durante toda a torra, o que acaba compensando a sobrecarga, tanto que nunca tive nenhum desarme de pipoqueira. Não digo que essa quantidade é pra qualquer um. Se você quer uma torra "plug and play", esqueça quantidades grandes na pipoqueira. Mas se não tiver preguiça e gostar da função, acaba compensando pelo plus de grãos que se consegue torrar de uma só vez, além de aproveitar o incremento da torra por condução entre grãos que a sobrecarga acarreta, o que observo como um fator favorável no resultado. Acho que vale a tentativa. E pra provar o que digo, fotografarei a próxima torra de 120g ou mais.
  6. Se você não forçar a agitação, não conseguirá uniformidade com 120g. Eu chacoalho a pipoqueira toda, acho que mistura melhor que uma colher ou haste. A película não deixa todos os grãos. Depois de resfriar no escorredor de macarrão, se você chacoalhar bastante ali dentro consegue remover mecanicamente a maior parte da película que restou.
  7. É, no método de extração a quente + gelo, tentei fazer com 24g de café pra 300ml de água, pra compensar um pouco a diluição posterior com o gelo. Mas ficou forte demais. O café gelado tem um sabor muito diferente de quando quente, e acho que pede uma diluição um pouco maior. Foi a impressão com que fiquei nesta primeira tentativa.
  8. Boa, Thiago, vou tentar. Qual a concentração que utilizas?
  9. Márcio, pelo primeiro "grãos" vc quis dizer "graus", correto? Li, reli, e fiquei remoendo essa frase por horas, e não entendia o que significava...
  10. Nos últimos dias fez um calor de lascar em POA e resolvi me ariscar em fazer um café gelado. Não o extraído a frio, mas um coado caindo direto no gelo. Não curti muito. Fiz em uma concentração que costumo tomar coado, e gelado o perfil de sabor é completamente diferente. Vai muito pro lado de um chá mate, com bastante gosto de ervas, bem diferente do café quente. Talvez tenha errado em algo...
  11. Toda atividade nova leva tempo pra coordenar, Bruno. Sugiro você filmar e anotar os tempos depois, pra poder se concentrar no desenrolar do processo. Com o tempo tudo fica mais natural.
  12. Não, ele só serve de suporte pra lata cortada, que fica na parte de baixo contida pelo câmara da pipoqueira e em cima pela cúpula de plástico. O domo transparente desta forma não tem contato com a câmara quente.
  13. Vai te custar entre 2 e 4 reais, e de quebra poderá fazer um bom molho de tomate! http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/466-torra-com-a-pipoqueira-inclinada/page__view__findpost__p__8168
  14. Pra pizza no estilo napolitano, os 400C são essenciais. Pra outros tipo de pizza, não.
  15. Imeltron, não? Eu tenho a Gaggia Dose, que é praticamente a mesma Color, com a adição do controle volumétrico de dose (daí o nome). É boa pelo preço, mas não faz milagre.
  16. Show de bola, Guilherme. Muito legal! Se a rolar a comercialização no futuro, é bem provável que eu queira um desses. Só preciso de um aporte de capital. Será que este forno consegue meter 400C com as resistências extras? Daí posso fazer pizzas nele também!!!
  17. Sem dúvida, o grão continua a expandir conforme a torra avança. Tanto que ao adentrar o segundo estalo chega a ficar bem estufado do lado plano. Minha dúvida é se duas amostras do mesmo café, em um dado estágio de torra, apresentam expansão diferente em função do perfil de torra aplicado. Parece que sim. Noto nas minhas torras, de maneira muito singela e sem nenhum rigor científico, que torras mais rápidas parecem ter expansão mais violenta. Parecem...
  18. Sim, um pouco. Digamos que uma chacoalhada a cada 5-10s, mais ou menos. Isso varia. O grão influencia, bem como a quantidade de energia fornecida na faixa de temperatura do 1o. crack. Não tenho um megaembasamento teórico sobre isso, mas é o que o Márcio sempre repisa aqui no CDC. Em tese, essa pausa causa uma diminuição no fornecimento de calor para o grão, proporcionando uma expansão menor do que com uma torra com a pipoqueira ligada direto. Não posso afirmar categoricamente porque não tenho duas amostras do mesmo grão, torrados um de cada maneira, para poder fazer uma comparação direta.
  19. Estou falando sem conhecer o caso específico, mas geralmente essas classificações ocupacionais servem pra estabelecer regimes de jornada de trabalho (por exemplo, estabelecendo intervalos intrajornada diferenciados ou regimes de compensação de horas, etc) e também atribuir garantias trabalhistas diversas (como piso profissional, p.ex.) para além daquelas básicas da CLT. Opa! Agora lendo o artigo original, vi que ainda não é este o caso. A profissão ainda está em um estágio anterior. De qualquer maneira, é um sinal que a demanda por baristas está crescendo e a classe começa a se organizar. Garantias trabalhistas específicas só com um crescimento maior da classe.
  20. Método! Método! Tudo diz respeito ao método.
  21. É verdade. E também costumo guardar as sobras de café para fazer ajustes maiores no moedor. E também para o blend surpresa, rsrs.
  22. Creio que se for pra ser radical, porta-filtro, com hífen, é o correto.
  23. Claro, tanto faz a partir de certo ponto do segundo estalo. Mas como vai pra lixeira mesmo, fica pra estatística.
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