Rodrigoks

Beleza, Fogo!

É, quando eu vi não quis falar, mas me pareceu um tanto escura pro meu gosto. E torras escuras são mais fáceis de ficar uniformes. Será que uma torra mais clara ficaria uniforme também? Acho que controlando bem o fogo (sem trocadilhos, rsrs) e sem preguiça de girar a manivela pode funcionar bem. Como é que vc inspeciona o andamento da torra no bolinha? Tem uma janela pra espiar pra dentro? Talvez um leitor de infravermelho ajude a inspecionar a temperatura interna.

Eu ando ficando meio chato. Qualquer café, por melhor que seja, assim que eu começo a detectar aquele gosto característico de oxidado, pego implicância e não dá mais pra mim. Passa a ser o pior café do mundo do momento, rsrs. Atravessei uma fase meio complicada nas últimas semanas, em que não tinha tempo de consumir café na velocidade de costume. Vários cafés armazenados envelheceram. E isso acontece ainda mais rápido quando o recipiente de café fica mais vazio do que cheio, mesmo em recipientes pequenos, por conta do ar que fica contido. Eu tenho usado um truquezinho que é usar um ou dois sacos plásticos de congelamento amassados pra ocupar a parte vazia do recipiente. Ajuda. Embora o Alexandre, o Ateliê e alguns outros consigam entregar o café torrado em tempo hábil pra se aproveitar um café no seu ápice, nem sempre é tarefa das mais fáceis conseguir outros cafés com o mesmo frescor. Esse é o grande charme de torrar em casa.

Precinhos camaradas, pena que não vou poder ir. A data não ajuda.

O Hario Mini pode ser uma boa pedida, Ricardo. É barato e quebra bem o galho com o filtro despressurizado caso o Krups não dê conta, e você aprende um pouco sobre a textura do café moendo à mão. Mas a tendência é chegar o momento que você vai querer um moedor elétrico capaz (repito, caso o Krups não te satisfaça no despressurizado). A consistência de moagem de um bom eletrico é melhor que a do Hario, fora gastar bem menos tempo pra preparar um espresso, que no meu caso foi o principal fator decisório pro upgrade.

Vai firme que o preço está bom! E o moedor, Ricardo?

De fato, é muito parecido com o Skerton e o Kyocera. Os caras lá são bons de cópia. Porém, pela diferença de preço mínima, não sei se vale o risco.

Velho, isso aí é um moedor genérico pra café, sal e pimenta. Se vai comprar um primeiro moedor manual, não é a hora de ser criativo: vá de Hario (Skerton ou Mini), Kyocera ou Porlex. Se quiser partir pra coisas mais pro (e mais caras), vá de OE Pharos ou OE Lido. Mas moedor de pimenta, esquece. Desculpa ser direto demais, mas é pro seu bem.

Pra primeira vez, não está mal.

Penso que sim, mas o Alexandre poderá responder melhor.

Tá, mas e era bom pelo menos? Percebo que em NY o pessoal não se importa de pegar fila se o troço é bom (ou se é trendy/hip/cool)... wueria saber qual é o caso...

Utilidade pública.

E o Gilberto tem um estilo próprio de escrever, meio confuso, que passa uma idéia de atabalhoamento, e encaixa que é uma luva nessas histórias psicodélicas, kkk.

Apesar do link com café ser meio forçado, a história é engraçadíssima. Já que Stand Up comedy tá na moda, Gilberto, você podia tentar carreira. O Brasil é fraco pra caramba em Stand Up, mas isso porque vc ainda não decidiu pelas artes, Gilberto. :lol:

O preço é justo. Às vezes surgem por aí cursos de barista, ministrados em um único dia, pela bagatela de R$ 600, o que sinceramente acho pra lá de sobrevalorizado.

Pois é. Olhem que legal o Abraço Espresso Bar, em NY. O New York Times recomenda. O espaço interno é pra mais ou menos seis pessoas em pé (mas que nas horas de pico tem 12 lá dentro). Tem uma janelinha pra calçada para as pessoas pegarem sua bebida pra viagem, e um cardápio enxuto - porém caprichado - de delícias caseiras, entre elas umas fritadas que parecem deliciosas e um exótico bolo de azeite de oliva. Show de bola! http://www.abraconyc.com/#home

Complementando, parece que a Grenat vende esse café, sob a descrição de Tozan African Bed. Não achei maiores informações, nem no google. Parece algo mais raro que cabeça de bacalhau e enterro de anão.

No Bezzera não tenho qualquer problema de estática. No Hario Mini, porém, não posso dizer o mesmo, especialmente no caso de moer fazendo o "8".

Mas acho que não é questão de saber ou não saber discernir, Leo, e sim de não abrir espaço para eventual oportunismo comercial. Em determinadas circunstâncias, dizer um "não" pode dificultar contatos comerciais. Definindo o escopo do evento, ele pode mostrar o trabalho dele por aqui e ainda assim alavancar negócios.

Gato escaldado...

Curioso...

Ontem eu tive a oportunidade de folhear o guia lá no Baden. Olhei só a parte de Porto Alegre. O guia tá bem bonito. Tem alguns equívocos de informação, mas nada que comprometa muito. Engraçado que o Baden está escrito como um lugar "bucólico", mas de bucólico não tem simplesmente nada. Outra coisa que dá pra apreender é que o Café do Mercado domina o fornecimento de grãos pra maioria das cafeterias da cidade. O que não é bom, pelo menos pro meu gosto. Entretanto, creio que essa empresa tem uma importância na cidade por ajudar a divulgar a cultura e o consumo de café. Eles moem na hora, vendem aeropress, italiana, prensa, etc. Isso é legal e tem seus méritos.

A foto que mostra a retenção de pó no Pharos antes do truque da gota e depois do truque da gota é impressionante. Vou testar.

Na verdade, a minha tolera até bem a bagunça. Mas desconfio que é só porque eu recompenso ela com espressos e lattes.

Não é bobagem, não. Não conheço nenhuma mulher que goste sequer de ver a bagunça do durante. Já a limpeza da bagunça é obrigação do homem pós-moderno, kkkk!