Rodrigoks

Bonavita é frágil. Há quem esquente água nela, mas eu prefiro não fazer. outra coisa é o ponto de partida. Somente termômetros bons costumam ser confiáveis; já na sua casa a água fervera semore na mesma temperatura. Por isso a idéia, para as pessoas terem uma noção de como se dá o resfriamento nas condições descritas.

Baratza, importação samsonite. Perfil de sabor quer dizer no espresso? Ainda tenho que firmar opinião. Quanto ao EK43, nunca fomos apresentados pessoalmente.

Ainda vou repetir o experimento seguindo com os resultados após 10min. Também com chaleira destapada, em que a derrubada de temperatura será bem mais veloz.

Isso. Leiam minutos onde está segundos. Obrigado, Gilberto.

Galera, Resolvi fazer um post de utilidade pública. Para os métodos coados em geral, é interessante ter alguma noção de como a temperatura varia em função de tempo. Esqueçam termômetros chineses, cada um marca uma temperatura. Aproveitei o tempo que fiquei com a Thermapen emprestada pra fazer um experimento, cujos resultados posto aqui. Não há maior pretensão científica, então utilizam com cautela. Fervi água em uma chaleira apartada. Thermapen apontou 100,3 C durante a ebulição, o que está dentro da faixa de erro adotada pelo fabricante. Porto Alegre, em especial minha residência, está praticamente no nível do mar, e minha sala marcava 24C no momento das medições, janelas fechadas para evitar correntes de ar. Transferi o mais rápido possível 1000g de água para minha chaleira Bonavita, que estava em temperatura ambiente. Tentei minimizar o contato com o ar na transferência, tampei a chaleira o mais rápido possível e comecei a fazer medições minuto a minuto. Obviamente que a temperatura da água não é homogênea em todo o líquido, pois a perda de calor se dá na periferia, formando-se correntes de convenção dentro da chaleira. Dependendo da localização da ponteira do termômetro pode haver leituras ligeiramente diferentes. Em todo o caso, o resultado é bastante coerente, e resultou no gráfico que segue: Temperatura ambiente: 24º C Massa de água: 1000g Tempo 0: primeira medição, logo após a transferência da água para a Bonavita, chaleira tampada. Atenção: fiz a atualização do gráfico, incluindo as leituras que fiz com o Thermopop, com a diferença que no momento do experimento a temperatura ambiente era de 29ºC.

Upgrade no Vario. Agora com mós de aço. Trocar as mós é uma brisa. Cumprimentos a Baratza nesse sentido. A diferença na uniformidade da granulometria já salta aos olhos na primeira moagem. A quantidade de finos é visivelmente menor, bem como a distribuição mais uniforme. Curioso que o som do moedor muda completamente. As mós de aço são muito menos agressivas que as de cerâmica. A moagem fica muito mais lenta, e quando o hopper fica mais vazio os grãos tendem a pular, efeito que antes era mínimo. Os primeiros testes com coados me deixaram bastante satisfeito. Não é um teste as cegas, portanto é possível algum grau de efeito placebo, mas posso dizer que estou muito mais satisfeito que antes. Finalmente estou conseguindo fazer coados que realmente me agradam no perfil de sabor, sem aquele gosto residual que me incomodava. E já adianto que espresso é possível, mas isso é conversa pra outro momento.

Eu nunca aqueço no fogão, nem a Bonavita. Especialmente porque ajuda pra derrubar a temperatura da água pra perto da adequada aquecer em outra chaleira.

A Schmidt também fábrica modelo semelhante,Bird. É o que o Baden usa.

A alça não é problema pra mim. Ainda mais que uso outra chaleira pra esquentar a água.

Ganhei uma destas do Jonathan. Show de bola de chaleira. Controle de fluxo muito superior ao da Bonavita e Hario. Material superior também, muito mais sólida e resistente. A capacidade é média, 700ml, suficiente pra preparar de 1 a 3 cafés. Únicas desvantagens são a ausência do furo pra colocar o termômetro e a manopla da tampa que podia ser de um material que não conduzisse calor bem (madeira, plástico...), pois de metal acaba esquentando e fica um pouco mais difícil fazer o despejo usando esse ponto como apoio para a outra mão.

Troquei não. E foi tentativa única.

Desenhos que saíram na última Terça Expressa. Na ordem, latte art do André Martinelli, campeão brasileiro de 2014; do Andrei Ribeiro, barista do Baden; e do moderador que vos fala.

Injustiça com o Doug, que é um cavalheiro.

Pra mim ele só não quis desencorajar o cara. Depois ele diz que felt like the Aeroccino was very consistent but even using the smaller spinner-springy-thingy the foam was a bit too frothy to pour proper art. Como disse, talvez role com algum leite específico, mas até lá estou pagando pra ver. Problema pra mim não é só a consistência, mas a separação que acontece. A impressão que tenho é que o sistema falha na fase de emulsificacao do leite. Ou seja, aera mas não homogeneiza.

Nesse link diz exatamente o contrário, Burny. Já gastei mais de 2l de Leitissimo com o Aeroccino testando diversas técnicas a única coisa que consigo é leite coberto de merengue. Talvez com outro leite funcione. Em todo o caso, só acreditarei com um vídeo (São Tomé...). Com aqueles aeradores do tipo mixer já vi conseguirem. Com cremeira funciona destacando um pouco da espuma mais grossa (já testei).

Não tem por que congelar café que vai ser usado logo. Faz mais sentido para além do prazo que citaste, quando a diferença começa a pesar muito a favor do congelado. Especialmente útil pra racionalizar o frete, com compras maiores de café.

Com Aeroccino não dá pra fazer latte art.

Outra coisa que me chamou a atenção foi a suposta filtração que acontece. Certa vez postei algo sobre o efeito do filtrar a extração do espresso adaptando um filtro de papel da Aeropress no fundo do filtro convencional de espresso. Achei que teve impacto relevante no sabor, mas não me deram muita bola Nem mesmo eu avancei no método, mas agora fiquei com vontade de fazer mais testes.

Sim. O que achei legal foi o fato de produzir extração adequada em uma larga faixa de BR.

Truco!

Legal sua atitude, Burny! Voltando a Nespresso, o James Hoffmann escreveu uma primeira metade de um artigo sobre o sistema que é muito interessante, aqui. Vale muito a leitura. Pra incitar o debate, destaco uma frase do artigo que é muito verdadeira. BP vai concordar: Speciality coffee doesn’t offer anything to the consumer who wants to drink great espresso at home, but doesn’t want a new hobby.

Vai ser irado. Até leite de cabra vou testar!

Palpitaria: quando os potes estiverem com muito café, não faz muita diferença a tecnologia de retirada do ar. Mas quando predominar ar, passa a ser uma variável importante. SCG, eles não usam métodos muito, digamos, científicos... Se o consumo for rápido também, não deve haver grande diferença. Por isso seria importante medir em diversos estágios de envelhecimento e de preenchimento do recipiente.

Leite... https://www.facebook.com/events/395753640627821/

Estou com o Thermapen do Geremias emprestado. Brinquedinho legal. Pro caso da Elektra especificamente, não serve pra medir a temperatura do flush. Por causa dos restritores utilizados, o fluxo não é grande o suficiente pro termômetro dar uma leitura confiável.