Rodrigoks

Curiosamente, tenho um Macbook, mas meu celular é um Sony Ericsson pré-histórico que tenho há sei lá quanto tempo, hahaaha, e por incrível que pareça continua firme e forte. http://www.google.com/imgres?hl=pt-BR&sa=X&biw=1280&bih=821&tbm=isch&prmd=imvns&tbnid=3vbFtV6QGPdcJM:&imgrefurl=http://makkcraft.com/index.php/mobile-wallpapers-3/sony-ericsson-z530i-4/&docid=EgXg5U00NrKIZM&imgurl=http://makkcraft.com/wp-content/uploads/2011/02/Sony-Ericsson-Z530i-4.jpg&w=1200&h=849&ei=P40RUNblGoLg6wHv0YBA&zoom=1&iact=hc&vpx=362&vpy=155&dur=1186&hovh=189&hovw=267&tx=115&ty=90&sig=109349500250758982711&page=1&tbnh=142&tbnw=200&start=0&ndsp=24&ved=1t:429,r:1,s:0,i:75 Será que esse aplicativo tem pro Note tb?

Sim, nesse sentido existe uma discussão famosa na filosofia que é se é possível que a arte seja produzida em escala, ou é uma criação única e individual. Há argumentos para os dois lados.

Acabei de provar o café que torrei mais claro em um coado. Bem interessante, uma experiência diferente. Não estou ainda muito habituado a esse tipo de paladar no café, mas posso dizer que tem uma acidez agradável que estimula a salivar. O paladar lembra muito polpa de frutas, mas não frutas muito maduras. Fica um retrogosto bem duradouro, levemente amargo mas agradável. Um amargor diferente daquele do café muito torrado, um amargor que lembra o que é próprio da cafeína (eu sei porque tenho uns comprimidos de cafeína em casa, e identifico facilmente esse componente na solução).

Eu entendo o teu ponto perfeitamente também. Acho que é um pouco de forçação de barra, sim, dizer que tem muita arte em torrar ou misturar. Pretensioso, até. Admiro quem tem os pés cravados no chão.

Olha só! Tá nascendo o Farol, kkkkkk!

Mas é um começo. Acho que essa tua idéia é um ótimo ponto de partida, e é de onde eu começaria também (depois que conseguir fazer torras com alguma consistência, óbvio)

Mas a arte tem a ver com qualquer percepção sensorial do belo, não apenas a visual. A visual é a mais corriqueira, já que a visão é nosso principal sentido. Só a título de exemplo, podemos falar na estética da música, que é arte indubitavelmente (ainda que exija muita técnica). Não seria nenhum exagero dizer que o mesmo acontece com o olfato e a gustação. Quanto ao tato, não sei dizer se é suficiente explorável pra esse efeito. Até coisas mais abstratas podem ser belas, como uma frase, um pensamento, um poema, um livro... enfim, prazer estético.

Hum, então admitidamente você já tentou. Eu sei que a tua modéstia te impede de dizer, mas aposto que já fez alguma coisa boa. O Márcio é um cético (no bom sentido). Acho que eu também sou assim. Mas vc não acha que existe alguma criação estética aqui, mal comparando com um grande chef ou com um grande perfumista, p. ex?

Algum dos incendiários aqui do forum já montou seus próprios blends de café torrado? Se sim, como fez? Mais de um café, pontos de torra, proporções, finalidade. Acho que é aqui nesse ponto que a técnica toca a arte.

Ah, esqueci de dizer. No início da torra, quando os grãos ainda estão se movimentando com dificuldade, em vez de usar uma vareta ou colher de pau, de vez em quando pego a pipoqueira na mão e dou uma leve chacoalhada, dando o impulso que falta pros grãos se misturarem mais vigorosamente. Só não sei se esse chacoalhar pode causar algum prejuízo pro equipamento ou não. Alguém disse que ela era barulhenta, mas sinceramente não achei. Dá pra distinguir bem os cracks.

A grande sacada do Pharos é colocar as mós bem no meio do eixo de rotação. Gosto disso. Idéia simples e eficiente.

Concordo em parte. Algum conhecimento é necessário, mas principalmente acesso às ferramentas adequadas é indispensável. Possivelmente um bom torneiro mecânico conseguisse fazer as peças (exceto as mós) que se precisam pra um Farol (o Pharos brasileiro ).

Hahaha! Já tinha visto, Leonardo. Muito interessante. Ainda me falta o termômetro. Vou encomendar uns Ching Ling, mas como sei que vai demorar acho que vou ter que arranjar algum aqui pela cidade. Um mod que quero fazer e que deve ser muito fácil é instalar uma chave liga-desliga em uma das resistências (a que não fica em série com o ventilador), ou ainda colocar um dimmer ou termobanho nessa resistência, com o obejtivo de fazer a fase em que os grãos desidratam mais demorada, o que me faz acreditar que poderá resultar em torra mais homogênea. Só estou com pena de fazer isso pra já porque a pipoqueira ainda está tão bonitinha...

Chegou minha régua ontem. Recebi só uma, então não vou poder enviar pra ninguém! Nareal ela tem muito mais utilidade como souvenir. Ficou bom na minha geladeira, ela é imantada.

Valeu, Ruston. Pensei também em colocar um ventilador apontando pra janela (funcionando como um exaustor) pra tirar o excesso de fumaça do ambiente. Tem uma ferragem do lado do meu apê, acho que lá deve ter esse tipo de EPI.

Uma grande vantagem do Pharos (e deverá ser também no HG One) é que é um moedor de mós grandes que não desperdiça quase nada de café e nem ocupa a tua cozinha toda, como a imensa maioria dos moedores top de linha. E nem te leva à falência (o HG One talvez, hehe). Mas a economia de grãos é o fator primordial a ser considerado em uso doméstico porque não tem como repassar o custo disso pra ninguém!

Fogo, Ruston, Leonardo! Segui as dicas de vocês. Postei em "Minha Torra", mas linkei aqui também porque não deixa de ser uma continuação da conversa. Tentei descrever como foi a experiência, e até ouso dizer que as torras ficaram visualmente bonitas. http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/201-mostre-a-sua-torra/page__pid__6144__st__20#entry6144 Valeu a força. PS: Como é legal torrar!!!

Minha primeira torra com a Mondial Pop Fun, sem termômetro nem balança. Apenas utilizando os conhecimentos adquiridos aqui com os prestimosos confrades e na literatura online. Sem grandes surpresas, quase tão fácil quanto tirar doce de uma criança. Utilizei o Unique Frutado. Segui a dica de utilizar dois chapéus cheios, rasos, até a borda. Achei muito, pois praticamente não movimentava. Tirei uns 10% talvez e tudo começou a funcionar como previsto. Havia lido que o primeiro crack começava perto dos 4 minutos, e que entre 4:30 e 5 eu deveria chegar ao ponto de torra que desejava. Foi exatamente o que aconteceu. Faz alguma sujeira, mas é bem controlável. Nada que um aspirador de pó não resolva com facilidade. A primeira torra ficou um pouco mais escura. Parei com o segundo crack já bombando, e começando a fumegar legal. Eu diria que ficou próxima de um Full City+, e a homogeneidade ficou bem razoável considerando que perdi a "virgindade" nessa torra (hoje iluminei as fotos decentemente e coloquei minha velha Canon SD200 que me acompanha fielmente há uns 8 anos no tripé): Como não só não doeu como foi muito prazeroso (minha última piada de gosto duvidoso, prometo!), fiz uma segunda torra com o Unique Frutado. Nessa segunda oportunidade, o objetivo era torrar um ponto mais claro. Acho que coloquei um pouco menos de café na torradeira. A torra ficou boa, mas ligeiramente menos homogênea. Tentei tirar ao primeiro sinal de fumaça. Talvez algo entre um City+ e Full City, difícil dizer: Esfriar as torras foi fácil. Aqui em POA está fazendo 9C agora à noite, então bastou despejar os grãos em uma espagueteira de inox, abrir a janela e chacoalhar um pouco que esfriou bem rápido. Bom, é isso. Tô mais faceiro que pinto no lixo. Só não sei se vou conseguir aguardar mais de 24h antes de testar o primeiro espresso!

O padrão de coado do SCAA de 5% a 6% é um pouco fraco em relação ao que costuma se fazer por aqui, não? Ficaria na linha do chafé...

Taí uma idéia legal. Se poderia até ganhar algum dinheiro com isso, hein, considerando a falta de opções no mercado nacional. Fazer uma versão nacional do Pharos que fosse prática (leia-se fácil de agarrar e de despejar os grãos moídos no portafiltro) seria massa. Só não sei se o preço de um bom jogo de mós viabilizaria o projeto ou não...

Aliás, não sei se o formulário do site da Libermac é uma porcaria ou eles são ruins de resposta mesmo, pois já pedi duas vezes pra orçar uma Oscar e nada. Tudo bem que eu não ia comprar mesmo, mas eu queria saber o preço.

Ó vida... Porque minha mulher não me deu um jogo de chá em vez de uma máquina de espresso?? Agora não tem mais volta. Pobre do meu bolso, rsrsrs.

A Libermac não traz as Nuova Simonelli também?

Se o blonding acontecer mais cedo (tipo 18s, p.ex) e eu já tiver extraído o volume desejado e parar, o que me diz? É uma boa extração ou subextração? Pode esse tempo ser considerado normal? Porque na minha Gaggia Dose sempre fico com a impressão de que o blonding acontece cedo.

Márcio, totalmente aprovada a nacionalização do termo. Eu mesmo não o fiz por falta de inspiração pra achar uma tradução que fosse boa. Leonardo, também me parece um pouco concentrada a tabela que postei. Foi um pouco de propósito, pra ver a opinião do pessoal. Porém aquelas concentrações são apenas referenciais. Acho interessante é o método de abordagem porque padroniza as discussões. Uma vez adotada uma parametrização, pouco importa o que vc chama de ristretto ou o que o Márcio pensa que é, ou como eu faço, ou como fazem na Itália, nos EUA, no Afeganistão, etc. A taxa ou razão não tem essa faixa de discricionariedade pessoal. O legal disso é as discussões no forum ficam mais padronizadas. Eu sou só um iniciante, mas já percebi que conforme a concentração do café aumenta ou diminui o paladar muda bastante (isolando as outras variáveis). E porque isso é bom? Porque a troca de informações fica muito mais precisa e coerente, o que a longo prazo talvez nos ajude a conhecer melhor o café e (tomara) fazer shots melhores. Quanto a ser trabalhoso, talvez seja pra quem não pesa os grãos pra fazer o shot. Mas pra quem já faz isso, basta colocar a balança embaixo da xícara durante a extração. Difícil? Nem tanto. Outra coisa que a tabela não considera é a quantidade de água que fica no bolo e não vai para a xícara. Talvez seja desprezível, talvez não. Não sei.