Rodrigoks

OPA! Então são duas medidas do chapéu pra uma torra????

O Márcio comentou outro dia sobre a classificação dos tipos de espresso (ristretto, espresso, longo, etc.) pela razão entre o peso do bolo seco e o peso da bebida extraída. Achei muito interessante essa abordagem por trazer uma padronização muito maior à discussão sobre a bebida, por várias razões. Uma delas é que é muita mais precisa em relação à concentração da bebida. Assim um ristretto é uma bebida mais concentrada em relação ao espresso normal. Abandona-se então a relação direta apenas com o volume de extração, que pode variar muito pela quantidade de crema que o café pode ou não formar, e toma-se também em conta a massa de grão utilizada para extrair, porque uma bebida de 18-20ml que facilmente seria classificada de ristretto por uma classificação meramente volumétrica da extração poderia ser nada mais que um "espressinho" (espresso pequeno, eu inventei essa, rsrs) se a extração se deu com um filtro de single shot e 9g de café. Outra razão é que não se conhece exatamente o volume de todas as xícaras, o que muitas vezes dificulta saber a concentração da bebida extraída. Na abordagem por peso, basta colocar a balancinha embaixo da xícara e o problema de saber o quanto já saiu da extração está resolvido automaticamente. Acho essa discussão muito pertinente. Imagino que a maioria aqui conheça essa classificação, mas acho que é um tópico muito válido e digno da apreciação dos aficcionados daqui. Segue a tabela que copiei pra fomentar o debate (existem outras classificações, da SCAA entre outras, colei esta apenas a título de exemplo): Fonte: http://www.home-bari...ages-t2402.html

Valeu, pessoal!

Acho que pro café oxidar pela luz levaria muiiiiiito mais tempo. Tenho impressão que a mudança na percepção do sabor deve se dar principalmente pelo formato do recipiente, que alteraria a formação/duração da crema, superfície de contato com ar, que por sua vez alteraria a percepção olfativa (que compõe também o sabor - já provaram algo gripados?), etc. Porque analiticamente falando, a solução de café que se encontra dentro do recipiente é rigorosamente a mesma que sai do bico da máquina. Tanto faz se é uma xícara ou um tubo de ensaio. Por outro lado, nem todos os recipientes são inertes. Basta lamber uma colher de metal pra notar que ela tem gosto.

Amanhã chega minha Pop Fun, e hoje chegaram meus Unique Frutado e Cítrico. Como pretendo inaugurá-la amanhã mesmo e minha balança não chegou ainda, que medida são 100g aproximadamente? Uma tampa dosadora rasa de café cru?

Mas engana muito bem!! Onde comprou, Dobelin?

Se tivesse lugar... Outro dia, quando encomendei minha pipoqueira Mondial, minha mulher falou: "Mais uma parafernália?? Vai guardar onde?". E olha que a pipoqueira é pequena. Mas daí eu rebati com o argumento do Juicer Philips Walita, que ela insistiu em comprar faz uns dois anos e está lá, atirado no fundo de um armário. O suco que ele faz é ótimo, mas esqueça aquela coisa de limpar só com o fluxo da água que cai da torneira que nem mostram nos comerciais. Pura enganação. Limpar é um saco. Acho que usamos esse trambolho no máximo umas cinco vezes. (em compensação, ele veio com uma escovinha que é ótima pra limpar o grupo da Gaggia )

Essas La Spaziale são show de bola.

:lol: Hahahahaha! Rindo muito aqui. Eu estava pensando seriamente sobre a possibilidade de adquirir um Pharos, mas o teu apontamento é muito oportuno. Melhor pensar um pouco mais!

A ABIC ficou de mandar uma pra mim, Leonardo. Pode ficar à vontade pra ceder a quem interessar. Obrigado por lembrar assim mesmo.

Márcio, Li em algum lugar no Home barista que a moagem produzida pelo Pharos costuma produzir espressos com extrações muito uniformes sem precisar de expedientes como WDT e outros truques pra melhorar a uniformidade do bolo. Procede?

Bom, no mínimo mais bonito que o Pharos, é! Estive lendo algo (mas muito por cima, leitura dinâmica, sem entrar em detalhes) que as mós cônicas de tamanhos grandes teriam um comportamento unimodal, diferente das pequenas, que seria bimodal. Então o grão de café entra na mó e é moído de um golpe só, sem precisar quebrar pra caber no conjunto de lâminas. E isso, em tese, geraria menos particulados e uma moagem mais uniforme em termos de granulometria. Mas posso estar falando uma asneira sem tamanho, pois misturei o que li em toque de caixa com minhas próprias conclusões, o que nem sempre é receita pro melhor conhecimento!

Belo equipamento vai ser esse HG One, hein? Se for tão bom quanto é bonito, promete. E com opção de mós de 71 e 83mm em tese deve gerar pouco particulado. Legal!!!

O Pharos parece ser realmente muito bom. E para espresso bastam poucas maniveladas e o trabalho está feito. Pra mim o principal problema do projeto do Pharos é o sistema de saída do pó moído. É muito primitivo e nem um pouco prático. Dá a impressão que fizeram o projeto e esqueceram dessa parte, tipo: "Mói como planejamos, mas e agora, o que fazemos com os grão moídos??" Não combina com um moinho tão bom. A ergonomia também não parece ser o forte dele. Mas a eficácia e o preço talvez compensem esses contratempos.

Bah, que legal! Acho que minha próxima aquisição será uma parafusadeira!!! Que de quebra ainda servirá pra parafusar alguma coisa se for o caso!

Já pensou em adaptar uma parafusadeira no Hario? Se eu tivesse uma certo que já teria tentado. O legal da internet é que quando se tem um a idéia maluca e procura um pouquinho, quase sempre se descobre que alguém já teve e já testou essa idéia. Tem vários vídeos no youtube sobre isso. Será que alguém aqui do forum já tentou?

Nobres administradores. Estou consultando vcs sobre abrir, no subforum Máquinas de Espresso, O Clube da Gaggia Color/Dose. Eu sei que já existe o Clube das máquinas Gaggia. Mas embora as Gaggia em geral compartilhem certas características (como o grupo comercial de 58mm), outros elementos diferem bastante. Assim fica muito genérico pra discutir questões específicas sobre a Color/Dose, especialmente no que toca a procedimentos de temperature surfing, já que ela é um bicho muito diferente da Baby, especialmente no que toca à caldeira (na Color, single boiler, Saeco, de inox, resistência submersa), tendo um comportamento térmico distinto, portanto. Assim a bagunça ficaria mais organizada!

Compre um Lido e uma parafusadeira elétrica de bom torque e velocidade ajustável!!

O legal de desmontar o Hario é que se aprende bastante sobre ele. Fiquei impressionado como a mecânica é simples. As tais folgas também não precisavam existir, pelo menos tanto. Acho que só são justificáveis pra tentar compensar pequenas variações da linha de produção, ou seja, só a economia explica o mecanismo não poder ser mais preciso. Claro que tem que se levar em conta que ele custa ao redor de 30 dólares fora, mas mesmo assim...

Leonardo, Estive pensando sobre a sua opção de engrossar o eixo com fita isolante. Nesse caso, como a fita isolante é relativamente espessa, acredito que não precise de muita quantidade, talvez duas voltas bastem. Entretanto, é importante que se tome o cuidado de terminar de colocar a fita bem próximo de onde começaste, sem sobrepor novamente. Porque se isso acontecer, o raio do eixo ficará maior duas vezes a espessura da fita ao redor do restante do eixo (considerando 2 voltas, p. ex.), mas onde ultrapassar as duas voltas, ficará com um espessamento de 3X a espessura em um certo trecho, o que certamente trará um desalinhamento, especialmente na parte do eixo mais próxima às mós.

Exatamente, Leonardo. Não basta retirar a folga, tem que manter o alinhamento. Da primeira vez que remontei, o desalinhamento ficou nítido, apesar de não haver folga. Testei e aumentou o particulado, bem como a quantidade de frações de grão muito maiores. Isso decorre do desalinhamento relativo entre as mós. Quando isso acontece, o lado com mais folga permite a passagem de frações de grão maiores, e do outro acaba saindo um pó muito fino. Quando tirei a fita que coloquei na bucha da mó interna, recuperei o alinhamento. Apesar de ainda haver um pequeno jogo entre as mós depois do mod, ficou bem menor do que o que tinha originalmente. O que me faz imaginar que com pequenos ajustes no mod a moagem pode ficar ainda melhor.

Hoje finalmente tive tempo de implementar no Hario Mini o mod que sugeri nesse post. Primeiro, desmontagem e limpeza. (foto 1) Nos contatos do eixo com o corpo, fiz espessamento com fita adesiva pra diminuir a folga. 3 ou 4 voltas bastam. Deve-se cuidar o sentido de colocação da fita, contrário ao do giro do eixo durante a moagem, para que não descole com facilidade. (foto 2) A mó externa também tem folga no contato com o corpo, o que procurei eliminar com a fita. Acho que foram umas 5 voltas. As rebarbas que aparecem retirei depois com um estilete. (foto 3) A mó interna tambem joga com a bucha de plástico que faz o contato com o eixo. Coloquei fita ali, mas por causa do formato não muito propício da peça acabou não ficando bom. A mó interna ficou descentralizada em relação à externa, possivelmente por uma distribuição mal feita do enchimento. Acabei retirando a fita dessa peça mais tarde. Mas não desisti dessa última modificação ainda. Acho que com mais paciência conseguirei um bom resultado. (foto 4) Remontado o moinho, fiz um teste. Segue a foto comparando as duas moagens, ambas com 8 clicks do ponto zero. À direita, a moagem feita antes do mod. À esquerda, após implementadas as modificações. (foto 5) Acho que na foto não ficou muito nítido, mas a moagem depois do mod ficou ligeiramente pior, pois a colocação de fita na bucha da mó interna acabou por descentralizar o eixo desta, resultando em um pó mais heterogêneo. Resolvi então tirar a fita da peça da foto 4, e testar de novo. Daí funcionou que é uma beleza. Pó bem mais homogêneo que nas amostras anteriores. Não sei se na foto aparece isso muito bem, mas eu gostei muito do resultado. (foto 6) Mais tarde moí com 5 clicks pra extrair um espresso, e ficou muito, mas muito bom mesmo. Pó bem mais homogêneo que antes. Não tenho foto dessa moagem. Resultado da experiência: valeu fazer o mod. Fique anotado que ainda pode ficar melhor, pois eu não retirei totalmente o jogo do eixo (de propósito, queria ver como o aparelho se comportava com menos folga) e das demais peças envolvidas na moagem. Também a bucha da mó interna, foto 4, permite ajuste, apenas sendo necessário um pouco mais de esmero pra fita não descentralizar a mó.

Interessante, Alexandre. Os passos do Hario são mesmo muito longos. Talvez dê para dobrar o número de passos com alguns pingos de uma cola forte, como Araldite p. ex.

Eu já criei esse tópico. Está lá no subfórum Moedores. Aguarda um pouquinho que já já estou postando minhas fotos lá e dizendo o que eu fiz, o que achei que deu certo e o que deu errado.

Valeu, Bernardo. Acabo de me dar conta disso. Chapéu de burro pra mim, hahaha!