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helderbarreto

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Tudo que helderbarreto postou

  1. Hoje vou compartilhar com vocês uma implementação tecnológica de baixo custo, também conhecida como armengue. Pensando em melhorar o fluxo de ar do forninho do Beto , retirei a bandeja inferior e adaptei um cooler de computador de 12v para puxar o ar quente de dentro e jogar para fora. Sei que a posição não é a melhor, pois o ar quente tende a subir e a bandeja fica na porção inferior, mas era minha única opção. Resolvi fazer isso para ver se consigo melhorar o aroma das minhas torras, que apesar de com bom sabor, não são muito aromáticas. Na primeira torra, objetivando uma torra média, já iniciei com o cooler ligado. O que me desagradou foi o fato de o turning point ter sido deslocado para quase 2 min. Feita essa consideração, o restante da torra comportou-se de forma esperada. Em termos de aroma, houve melhora. Ainda é cedo para dizer que foi estatisticamente significativa, mas pretendo manter o uso (até quando o cooler aguentar rsrsrs). Na segunda torra, só liguei a "exaustão" aos 160ºC. Levei até o 2C, como dá para perceber pela foto. Ficou ligeiramente mais aromática, mas existe o viés de análise. Enfim, não houve piora nem dificuldade no manejo da torra. Apenas preciso melhorar o aspecto, fixando com uma fita isolante preta, em vez dessa branca. [Edit] Em resposta à postagem abaixo de Gilberto e para esclarecer meu texto: o aroma ao qual me refiro é no pós torra de 2 dias em diante.
  2. Uma dupla de sucesso: Bravo Mini + Bravo Tamper. Café da Rosângela Natural torrado para espresso.
  3. Grande Guilherme! Como sempre venho eu aqui fazer perguntas rsrsrs. Você poderia explicar o que buscou em.cada torra? Por exemplo, você disse que o objetivo em uma torra foi aeropress e em outra o espresso. Mas o que foi feito durante a torra para alcançar o objetivo? Pergunto pois os tempos pós 1C foram parecidos e as temperaturas finais também. Sei que são grãos diferentes, mas é sempre bom saber. Abraço
  4. Se for considerar a faixa entre 150 e 200ºC a fase amarela dura cerca de 5:00 a 5:30. Em termos observacionais os grãos ficam todos amarelos em cerca de 160ºC... Daí até o 1C, Sao cerca de 4:30. Você considera a fase amarela até o início do 1C? Eu uso o Air fryer modificado pelo Beto.
  5. Provavelmente em alguma autorizada da Tramontina. Leve apenas o reservatório quebrado e peça um novo. Eles vendem peças avulsas. O preço não deve ser dos mais convidativos, mas vai dar.
  6. Guilherme, parabéns mais uma vez pela qualidade de seus torradores. O controle da RoR é excelente. Um dia quero ser assim rsrsrs. Queria tirar uma dúvida com todos: eu até estou satisfeito com a qualidade de minhas torras , apesar de os batches serem muito pequenos (uso no máximo 175g atualmente). Mas um aspecto está me incomodando que é o aroma das torras médias. Os cafés ficam com sabor legal, já passei da fase de torrar e ficar com sabor vegetal, porém não consigo fazer com que o cheiro fique tão evidente. Tem cafés que só de abrir o pacote o aroma incedeia a casa. Mas nas minhas torras médias isso não acontece. O que pode ser a causa? Será que preciso de um fluxo de ar alto?
  7. Fogo, você está de parabéns pela grande iniciativa e por conseguir que a indústria ouça os anseios do nosso clube. Seria ainda mais interessante se alguém da Carmomaq pudesse trocar idéias diretamente conosco aqui no fórum. Será impossível conseguir uma unanimidade na construção do equipamento, mas se eles pudessem nos consultar sobre alguns aspectos, com certeza irão chegar a um torrador mais próximo do que a maioria deseja. Já que estão em fase de elaboração de projeto, acho que agora é a hora.
  8. Fiz essa torra há 05 dias. Usei o Unique Frutado. Fiz a torra com objetivo para espresso e RoR plana. Saiu exatamente como queria. Despejei os grãos a 210ºC e deixei na potência 4. Abri a bandeja aos 160ºC. Aos 170ºC baixei para P3,5. Aos 190ºC, P3 e só quando o 1C começou baixei para P2,5 para conseguir estender um pouco o tempo de crack. Pensei em encerrar a torra 18ºC acima do 1C. Logo depois que desliguei as resistências e abri o forno para derramar os grãos torrados, o 2º crack começou. Apesar disso a torra não ficou demasiado escura. Hoje, 05 dias após fiz meu 1º espresso. Moído no Bravo Mini em 1V3. BR 50% em 36s. Ficou delicioso!! Doçura muito presente, apesar de uma finalização rápida. O retrogosto não foi muito duradouro, mas fica um leve sabor persistente. Enfim, para espresso esse grão ficou muito bom. [Edit] Para quem observar a temperatura inicial do gráfico, houve um erro de leitura. Não foi a 250º, foi 210 mesmo.
  9. Acho que a solução é fazer acampamento na porta da casa do Guilherme Torres até ele mudar de ideia e voltar a fabricar seu torrador. Rsrsrsrsrs. Produto de excelente qualidade, sempre elogiado pelos proprietários. Brincadeiras à parte, Guilherme, você já expôs seus motivos. Mas que vai deixar um espaço que não será preenchido, isso é fato. #voltaSTC!
  10. Fogo, faço coro com o pessoal. Quem está a procura de um torrador doméstico quer controlar variáveis. Como você está em contato mais próximo com ele , avise que queremos controle de potência, fluxo de ar, leitura digital de temperatura ou possibilidade de uso de termopar de multímetro. Pelo que entendi o torrador da foto acima tem aquele orifício que fica aberto o tempo todo e podemos pegar amostras do café . Não achei muito legal, pq um mínimo de vento tira toda a estabilidade térmica. Que tal sugerir que eles vejam o Huky para ter uma inspiração?
  11. O melhor papel para não grudar nada da massa se chama papel Dover. Ele tem uma fina película que realmente faz a massa não grudar nadinha. Em Aracaju um rolo custa cerca de R$7,00.
  12. Rogério, você poderia especificar as diferenças entre o bravo Mini e o Debut?
  13. Seria interessante saber quem tem interesse em integrar o torrador ao roastloger. Para mim a leitura analógica não é muito interessante. Queria obter gráficos. Sendo assim, quem tem interesse em ter a leitura digital, por favor manifeste. Fogo, tem como pedir um vídeo ou foto ao fabricante de como é feita a leitura da temperatura? Outra dúvida, ele tem controle de saída de ar? De rotação? Muito obrigado
  14. Fogo, pelo que vi o termômetro é analógico. Tem como você descobrir se há como substituir por um digital ou se há a possibilidade de retirar o original (sem perder a garantia) e introduzir no lugar do termopar original um termopar para leituras por um multímetro? Muitos de nós gosta de torrar com o roastloger .
  15. Não quis ser ofensivo. Se o fui, peço desculpas. Não sei o quanto você estudou sobre extração de café, mas por sua opinião, deve ter sido mais do que eu. Gostaria de saber por que na hora de se classificar um café nunca se faz um espresso com o grão. Por que sempre é feito cupping com o grão por método de infusão? Por que nunca se faz espresso, já que sem pressão não se pode extrair todos os componentes aromáticos? Existe algum protocolo da SCAA ou de algum outro país que defina o espresso como método de escolha para classificar as notas e pontuação do café?
  16. Henrique, o que você chama de coado? Aquele que é feito no boteco, com um coador de pano preto de tão encardido, onde usam café de supermercado moído 6 meses antes? Sim, ele foi coado, mas não passa nem perto da definição de coado que a maioria que frequenta esse fórum. Coado para mim é um método no qual o café escolhido na maioria das vezes tem torra média ou clara, foi torrado há menos de 30 dias, moido na hora de ser consumido e cujo método pode ser V60, Melitta, Chemex, Coador de pano, Clever, Aeropress, Moka, Prensa francesa e similares. Alguns são métodos mistos entre percolação e infusão, mas não deixam de usar um filtro como barreira. Quanto ao melhor método, vamos ser sinceros. Não existe "o" melhor método para perceber o que há de melhor nos cafés. Pode até existir o melhor método para aquele grão específico, mas não existe verdade absoluta para todos. Se seu paladar só se agrada com espresso, ok. Se só com coado, ok. Domine o método que mais agrada e seja feliz. Mas afirmações dizendo que o método X é o que vai mostrar a verdadeira cara do café são errôneas e desinformativas. Eu entrei no mundo dos cafés por ter lido justamente essas afirmações aqui no fórum. Achando que o espresso era o néctar dos cafés. Comprei um monte de equipamentos caros e só depois de muita leitura percebi que poderia me agradar apenas com um Melitta de plástico e uma chaleira. Não me arrependo de ter comprado a máquina, pois gosto também de um capuccino pela manhã, mas com certeza tem gente que poderia economizar uma grana se souber que pode ser feliz com um aparato simples. A única verdade que é consenso é: um bom moedor produz um café melhor. E para ser um bom moedor você precisa que ele moa com consistência, ou seja, que não gere partículas com grandes diferenças de tamanho entre si. Moedores de lâmina são péssimos por causa disso. Geram lascas de café e ao mesmo pó fino. Os de mós planas ou cônicas tentem a estreitar essa diferença. Esse sim é um equipamento que vale a pena investir.
  17. Meus tempos para moagem sem a base: 1v30: 12g em 15s 1v5: 18g em 36s e 25s no modo furioso rsrsrs Detalhe: enquanto a minha base não chega, estou achando bem confortável moer sentado com ele apoiado em uma das pernas.
  18. Guilherme, ficou com uma cara ótima a torra. Me tire uma dúvida: você encerrou em 218ºC. No meu torrador, essa temperatura geralmente já deixa a torra média para escura. Vi que seu 1C chegou aos 210 graus. Geralmente para uma torra agradável nos coados, você encerra 8ºC acima do 1C? É assim que você costuma fazer? E quando o objetivo é espresso, como faz? Ou você chega a considerar tempo pós 1C? Na minha curta experiência o tempo pós 1C tem muito menos influência do que temperatura final.
  19. helderbarreto

    Bravo Mini

    Minha dupla chegou! De SP para Aracaju via Sedex, demorou menos de 24h. Fiquei impressionado. Quer dizer, fiquei satisfeito, pois impressionado foi como fiquei com a qualidade do Bravo Mini e do Tamper. Que peças únicas, verdadeiras manufaturas. Um trabalho de mestre, pensando em cada detalhe. Vou passar umas semanas testando e posto minhas impressões. Escolhi a cor "bronze" para eles. Minha esposa diz que é "cor de café" rsrsrsrsrsrs. Também acho.
  20. Poxa, que pena! Parece ser algo bem plug and play. Sobre o torrador, veja se após uma eventual tributação ao você entrar no Brasil, se não valeria mais pegar o torrador do Guilherme Torres. Ele já vem muito completo.
  21. @tencelcal, vi que você tem o multímetro Victor 86C. O app Roastlogger para PC e Mac permite conectar esse multímetro para a leitura das temperaturas. Você já tentou? Seria instantâneo e você não teria de transcrever os dados para o Excel. Abaixo, cito o que tem escrito no arquivo de ajuda do aplicativo: "The DMM tab provides the functionality to read temperature data directly from a selection of multimeters/digital thermometers. You can select to read from either USB HID devices or serial devices as follows: USB HID devices: You can read from up to 2 of the following devices in any mix (no driver necessary): Victor 86 B multimeter Victor 86 C multimeter"
  22. Meus dois primeiros pães que deram certo. Ao todo foram cerca de 4 tentativas frustradas. Comprei o livro pão nosso. Mas no fim das contas achei que ele deve muito em informações sobre o que fazer após cultivar o levain e as refrescagens. A dica do levain a partir de suco de abacaxi é legal, mas não é crucial. O grande divisor de águas foi ter entrado no grupo de Facebook chamado Levain. A administradora Aline Galle é muito participativa e o grupo é muito ativo. Tem muita troca de experiências. Foi lá que consegui aprender muito. Passei 1 semana lendo várias postagens. Meus pães saíram da dureza de um mármore para paes gostosos que acabam em 2 dias. Agora a culpa de tudo mesmo é desse fórum daqui, pois nunca me imaginei fazendo pão. Parem de inventar moda!!!
  23. Depois de ver o vídeo do Boca Boca, achei bem interessante. Pena que não vai até o final e não demonstram quase nada das funcionalidades. Para ficar melhor, só se tivesse como acoplar um termômetro para fazer as leituras via computador. Ficou parecendo que tem um termômetro analógico dentro dele (seria aquilo que fica do lado oposto ao cabo de madeira?). Outro ponto fraco é que o corpo do torrador é de vidro... Basta uma queda para acabar com a festa [emoji21]
  24. Nova torra, dessa vez cortando o calor no final, para obter um RoR decrescente, conforme sugestões dadas. Curioso é que reproduzi tudo da mesma forma, até as condições climáticas foram as mesmas, porém o 1C demorou 1 min a mais para começar, mas vejam que ocorreu nos mesmos 196ºC. Dessa vez a única coisa que mudei foi a potência no final da torra e encerrei 11ºC acima do 1C. A última foto serve para comparar o final da torra da que fiz semana passada e a de ontem. Hoje, 30h após, preparei um aeropress. Tempo total de extração 6 min, moagem de espresso, etc. O sabor agradou muito mais que das últimas 3 torras. Ficou muito bom para coado. O sabor de vegetais sumiu. Ainda não senti um "tchan" de sabores, mas pode ser culpa de uma extração que ainda não chegou ao Sweet spot. Vou continuar tentando melhorar minha extração e mudar os métodos. Mas já posso dizer que está de meu agrado! Obrigado pela ajuda, pessoal. [Edit] Nova atualização: um dia depois preparei um V60 e agora sim! Já na primeira tentativa, veio aquilo que estava esperando... aquele prazer ao dar o primeiro gole. Acidez mediana, ótima doçura, aroma muito bom. Não sei avaliar as notas (de frutas vermelhas, amarelas, etc), mas com certeza dá para notar que é um café distinto. [Edit 02] Nova atualização... Agora , após 6 dias da torra, fiz um espresso. BR 50%, 35s . Ficou excelente! Acidez que não incomoda (apesar da torra mais clara), zero amargor, tudo equilibrado. Vou tentar repetir esse perfil de torra pelas próximas vezes. Acho que cheguei no perfil equilibrado para tomar tanto em coados quanto espresso (tendendo a sabores mais frutados).
  25. Café do Paulo da última CC. Torra para espresso finalizada em 220ºC.
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