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Dicas para torrar na pipoqueira


Rafa Rocks

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Acredito que a torra do Ercílio tenha ficado boa,olhando pela segunda foto.Está num ponto bem legal.Eu gosto de torra assim.

 

É bom saber que ainda hoje, as informações que eu coloquei no começo desse tópico, ajudam os iniciantes e servem de referencia para alguns.

 

Hoje em dia quase não tenho tido tempo de postar aqui no forum e estou torrando no behmor.

 

A diferença do Behmor pra pipoqueira é tão grande que na pipoqueira parecia que eu conseguia melhores resultados... :)

 

A pipoqueira eu já dominava, o Behmor ainda sou um aprendiz....

 

Valeu

 

Rafa,

 

Nesse caso compartilhe suas experiências com o Behmor com mais freqüência. Sinto falta de trocar idéias sobre esse torrador, somos poucos no Clube.

 

Abraço.

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Nesse caso compartilhe suas experiências com o Behmor com mais freqüência. Sinto falta de trocar idéias sobre esse torrador, somos poucos no Clube.

 

Leo e amigos torradores,

 

não tenho tido tempo de participar do fórum como gostaria. Tenho lido tudo aqui no fórum, mas não tenho tido tempo de postar.

 

Leo, quando eu atualizei o Behmor para 220V (originalmente ele é 240V) ele mudou os tempos padrões de torra. Com isso o que no seu é 13 minutos, no meu modelo 220V pode ser 14 minutos.Então acho que não dá pra comparar muito.

 

Outra coisa, só tenho torrado 250g, que são as torras que mais se aproximam de uma torra real (12 a 14 minutos). Os outros padrões nem torro porque no meu caso não funcionam. Como sei que vc gosta de torras de 1/4lb em 8 minutos em média, não tenho muito referencial para comparar ou trocar informações.Se eu torrar 125g não consigo nem deixar atingir o tempo de espera pra apreciar no espresso consumo em 3 - 4 dias.

 

Valeu

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Rafa,

 

Tenho feito algumas torras de 1/2 libra, pois o tempo anda escasso...

 

Tenho tido problemas eventuais com a consistência. Já ocorreu duas vezes de usar o mesmo café/dose/perfil/programa/tempo e os resultados serem levemente diferentes.

 

Passou por isso alguma vez?

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Tenho tido problemas eventuais com a consistência. Já ocorreu duas vezes de usar o mesmo café/dose/perfil/programa/tempo e os resultados serem levemente diferentes.

 

 

Leo,

 

mais ou menos. Acho que sim, mas como as datas eram diferentes e não tomei ambos em um mesmo dia , não sei dizer se é inconsistencia mesmo.

 

Valeu

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Caro Leo,

Acho muito difícil produzir resultados idênticos a cada torra, não somente em casa mas também comercialmente, entre batches diferentes de SOs de torrefações de cafés especiais.

Eu já consegui resultados na xícara bem parecidos, mas nunca idênticos.

Alias como dificilmente fazemos cupping strictu sensu, introduzimos outro fator de variabilidade.

Blends, bem como cafés de torrefações industriais me parecem significativamente mais consistentes.

O sistema de perfil informatizado da Behemor reduz muito a variabilidade entre torras, mas as condições do meio (incluindo o clima, temperatura do torrador assim como resíduos, humidade, alimentação da rede e diferenças devidas ao tempo do cafe verde) sempre introduzirão um fator maior ou menor de variabilidade.

 

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Bernardo e Rafa,

 

Tive pelo menos um resultado onde a consistência variou bastante, mas recapitulando os fatos lembrei-me que o processo de resfriamento foi diferente nos dois lotes. Em um eu resfriei com a porta do forno aberta e no outro fechada. O sendo ficou perceptivelmente mais torrado.

 

Nos demais casos as variações foram mesmo menores, mas ainda assim perceptíveis.

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Caro Leo,

Acho muito difícil produzir resultados idênticos a cada torra, não somente em casa mas também comercialmente, entre batches diferentes de SOs de torrefações de cafés especiais.

Eu já consegui resultados na xícara bem parecidos, mas nunca idênticos.

Alias como dificilmente fazemos cupping strictu sensu, introduzimos outro fator de variabilidade.

Blends, bem como cafés de torrefações industriais me parecem significativamente mais consistentes.

O sistema de perfil informatizado da Behemor reduz muito a variabilidade entre torras, mas as condições do meio (incluindo o clima, temperatura do torrador assim como resíduos, humidade, alimentação da rede e diferenças devidas ao tempo do cafe verde) sempre introduzirão um fator maior ou menor de variabilidade.

Certa vez vi uma reportagem (não lembro onde) em que o cara dizia: "torrefação de café é uma bruxaria, não é exata, nunca é igual. Procuramos a perfeição, mas nem sempre conseguimos". Você acaba de dizer isso, em outras palavras. Torradores (principalmente domésticos) são alquimistas (ou bruxos?).
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É meio por aí mesmo ...

 

Acredito que cada marca de maquina tem uma "personalidade", tipo um sabor ou aroma que lhe é característico, porém varia (mais ou menos) de torra para torra.

 

Parece com os vinhos: nas grandes adegas o enólogo, utilizando cortes, consegue reproduzir e uniformizar os sabores das marcas clássicas ano após ano, mas os varietais mudam muito em função da safra, bem como do processamento de um lote de fermentação para o próximo.

 

Diria que se o sabor é acentuado, é mais fácil de reproduzir, enquanto os mais delicados ou sutis são bem mais difíceis de acertar.

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Mas em tese duas torras domésticas, com poucos dias de diferença, com o mesmo café, nas mesmas condições, controladas todas as variáveis, deveria ter resultados semelhantes.

 

Isso só pode significar algumas coisas:

-não conhecemos todas as variáveis

-é difícil medir as variáveis necessárias em equipamentos domésticos

-é difícil controlar todas as variáveis em equipamentos doméstico

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Aí é que esta a questão: tratando-se de um organismo vivo, e analizando o sabor e aroma que possuem muitas sutilezas, fica muito difícil reproduzir resultados idênticos.

 

Em cafés de sabor muito característicos, como os defeituosos, os fermentados ou robustas, é mais fácil, mas nos sutis ....

 

Mas a classificão pode ser feita através da identificação de características sensorias propinas cada grão, o que nao implica em torra idêntica.

 

Porém deve ter um jeito, de pelo menos chegar bem perto, desde que nos concursos de cupping chegam a identificar mais de 80% dos cafés ... só que eu (por enquanto) apesar dos cuidados, não consigo chegar a esse nível de qualidade.

 

Mas nao estamos sozinhos :-)

Este post, da Home barista, do tópico do Huky 500 (um dos torradores domésticos mais avançados) mostra que eles também tem dificultade para obter torras consistentes:

 

I don't record ambient weather, because of where I live mine tends to swing quite a bit pretty quickly, and roasting is quite apparently affected. For example, it was a pleasant, crisp 65F with maybe 50% humidity, when an unexpected squall came through last friday and drenched me mid roast, hah! I think the beans survived...

 

Swings like that does make roasting with the Huky much trickier, but after some roasts under your belt, it'll start to become clear how to adjust and work through (it took me a long time though, I was slow). Make sure to take lots of good notes. Garage or indoor roasting will help stabilize conditions, perhaps not day to day, but at least during a roasting session.

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Também sinto dificuldade nas torras.

 

Passei dois meses traçando uma curva de torra, para, depois, averiguar que estava fazendo tudo errado e meu café não estava atingindo seu potencial.

 

Mudei razoavelmente a curva e estou obtendo um café bem melhor, com mais nuances e menos amargor. Ainda estou muito longe de obter essa ou aquela nota de sabor especifica, contudo. Algo que é doloroso reconhecer.

 

Meus cafés estão melhorando, cada vez mais elogios. Mas, alcançar controle aceitável, disso, acho que estou longe, mesmo que a cada dia, me familiarize um pouco mais com o equipamento.

 

Aí, quando estiver chegando lá, modifico alguma coisa no Philco e tenho que começar tudo de novo.

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Tem um outro fator aí, que é a percepção da memória. Identificar um café ou a sua origem é uma coisa, bem como fazer classsificação e pontuação a partir de cupping rigoroso, e outra é declarar que duas torras distintas sejam idênticas se não forem avaliadas simultaneamente, porque é próprio da atividade ter forte componente subjetivo, especialmente na parte da descrição aromática dos cafés. Duvido, honestamente, que alguém seja capaz disso.

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Tem um outro fator aí, que é a percepção da memória. Identificar um café ou a sua origem é uma coisa, bem como fazer classsificação e pontuação a partir de cupping rigoroso, e outra é declarar que duas torras distintas sejam idênticas se não forem avaliadas simultaneamente, porque é próprio da atividade ter forte componente subjetivo, especialmente na parte da descrição aromática dos cafés. Duvido, honestamente, que alguém seja capaz disso.

 

Concordo integralmente.

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Ola:

Este é meu primeiro post. Gostaria de agradecer a todos pois sou neofito e aprendi muito aqui no forum.

Estou iniciando a torra com a pipoqueira e gostaria de saber como proceder com o armazenamento apos a torra:

Posso fechar a embalagem imediatamente ou devo esperar um pouco?

Posso colocar na geladeira em seguida?

Depois de quanto tempo posso usar o café ?

 

Obrigado

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Eu deixaria respirar um pouco, até o café esfriar a temperatura ambiente. Quanto a guardar em geladeira, sugiro a leitura do tópico relacionado a armazenamento.

 

Ja adianto que é melhor congelar.

 

Mas, como a quantidade obtida na Pipoqueira é pequena, acho que sequer vai dar tempo

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Depois de quanto tempo posso usar o café ?

 

Isso varia conforme o método de preparo e o café. Pra espresso, é meio que consenso que é melhor esperar pelo menos uns 4 ou 5 dias. Pra coados, pode experimentar antes, 24h ou 48h após.

 

O ideal é você mesmo tirar suas conclusões, provando dia após dia pra descobrir o ponto que mais lhe agrada.

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Jornada nas estrelas: a fronteira final!

 

Hoje torrei na pipoqueira 180,5g de Chapadão 911 no método Harlem Shake, resultando em 154g de café torrado. Perda de massa de 14,68%. Primeiro estalo começando em 6 minutos, torra terminando próxima a 8. Primeiro estalo totalmente finalizado, visando uma torra pra espresso.

 

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Não que a torra esteja ruim mas meu "Curtir" foi para o "método Harlem Shake"...

 

BTW, não agüento mais tomar Chapadão. Anda tenho 1kg fechado aqui, to pensando em trocar por outro com alguém...

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Pior, estou nessa também. Mas é o que eu tinha pra torrar...

 

BTW, nada mau 180g na pipoqueira, hein? E acho que vai 200g...

 

Nem as traficadas da Turquia foram tão exploradas quanto essa sua pipoqueira...

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Rodrigo, faça um vídeo-tutorial ensinando a técnica do Harlem Shake para os outros "pipoqueiros" poderem testá-lá.

 

PS: O pedido é em caráter 100% educativo, prometo que não vou dar risada :P

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HAHAHAHAHAHAHAAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH

 

Ótimo!!!!

 

Por isso que o Rô até agora não colocou o vídeo no ar.... porque não cabe na tela da câmera... vai precisar contratar um paparazzo ou um câmera man :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

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  • 2 weeks later...

Hoje fiz uma torra de 100 gramas do Frutado da Unique.

Sobrou um pouco verde no pacote e resolvi fazer uma segunda torra com o restante.

Deu 127 gramas, nunca tinha torrado esta quantidade, mas pelos relatos aqui vi que é possível e resolvi tentar.

Uso o método de ir parando a torra a cada 10 graus, já discutido aqui.

A primeira torra ( de 100 gramas)ocorreu sem problemas, como sempre.

 

Mas na segunda, quando chegou em torno de 200 graus no termômetro, a pipoqueira desligou/ desarmou.

Pra não perder a torra imediatamente finalizei na frigideira mesmo.

 

Mas a pipoqueira não voltou a funcionar depois de esfriar, ouvi relatos aqui de um sistema de desarme

de segurança.

Abri a pipoqueira e a primeira coisa que me surpreendeu foi a quantidade de cascas de café

em volta da resistência.

Depois de limpar e verificar, vi que a resistência estava intacta e que tem um fusível térmico na resistência.

Este fusível tava queimado.

 

Pro pessoal que entende de eletrônica. Este tipo de fusível funciona como um fusível comum certo?

Ou seja se romper precisa ser trocado.

 

As pipoqueiras e aparelhos que trabalham com dispositivo de desarme ( que votam a funcionar após baixar a temperatura).

Que tipo de mecanismo elas usam?

Fiquei intrigado pois se não me engano já vi relatos aqui de pipoqueiras que desarmam e voltar a funcionar sem precisar trocar fusível.

 

Outra coisa, acabei indo comprar outro fusível, mas só vi a voltagem e amperagem, e acabei comprando um fusível de 245 ºC ( o mais forte que tinha na loja), mas ao trocar vi que o original era de 192ºC. Será que terei muitos problemas por conta disso? É mais seguro trocar por um de temperatuda

igual ao original?

 

Ah. A pipoqueira é a PopFun da Mondial.

 

Desde já agradeço.

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A popfun tem um mecanismo por bimetal que desarma mas depois volta, e teoricamente deveria abrir antes do fusível térmico

 

Interessante, aqui nunca desarmou.

 

Mas talvez seja pelo fato de ter entrado muita casca que se acumulou justamente na resistência, que é onde fica

o fusível. E deve ter entrado em combustão ( saia um pouco de fumaça depois que retirei o café, mas não tinha cheiro

de plastico ou borracha queimada)

 

Eu imagino que um dos motivos de isso ter ocorrido, tenha sido o fato de usar o método de fazer intervalos

para prolongar a torra. Quando eu desligo, eu continuo mexendo com uma colher, para evitar que grãos queimem

em contato com a parte metálica.

Neste momento, pelo fato de o ventilador interno estar desligado, pedaços de casca devem ter caído na resistência.

 

Mas é śo uma teoria...

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Provavelmente a pipoqueira desarma porque o ventilador desliga e a câmara superaquece por falta de ventilação. Meu aquecedor do banheiro funciona assim. Pode funcionar por horas a fio, mas se eu desligá-lo e precisar ligar rapidamente na sequência não liga, pois o calor interno aumenta e o termostato de segurança o desarma. Daí eu burlo apontando o secador de cabelo no jato de ar frio bem no local onde fica o termostato...

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