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Torradores


Ruston Louback

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Essa semana mexi bastante com o X1. Já está praticamente tudo pronto. As resistências, motor, fluxo de ar já estão todos funcionando e devidamente instalados. Os sensores tb estão no lugar. A fiação está toda pronta.

Fiz testes com o tambor funcionando e já decidi o ângulo de inclinação para a realização da torra. A capacidade mínima vai girar em torno de 250g. A máxima ainda vai ser aferida.

Tenho que confeccionar a parte eletrônica.

A mecânica já foi devidamente testada.

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Parte eletrônica finalizada.
Faltam os cortes na base para o HID (visor e botões) e para os pots sliders (barras de potência para torras off line)



Acho que essa semana já vai rolar uma torra de teste.

Valmor. Só vou postar fotos quando tiver apresentável.
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Hoje fiz o corte na lateral da base do GTTC-X1 para instalar o LCD e os botões. Ainda não consegui terminar porque cada coisinha que faço nele leva um bom tempo, algo de que não disponho atualmente. Cito o exemplo de hoje. Comecei com os cortes logo depois do café da manhã dos meus filhos, enquanto se arrumavam. Em seguida, fui ao mercadinho para comprar frutas e verduras, passei na pet-shop para comprar ração para os periquitos, comprei queijo na queijaria e, logo depois, ao mesmo tempo que entreguei as compras para minha ajudante (doméstica), peguei os meninos e levei-os ao clube para jogarmos um pouco de bola. Cheguei em casa, aparafusei o LCD no lugar, ajustei os botões, fui tomar banho e me aprontar para o trabalho. Fiquei cansado só de narrar.

 

Mas está ficando muito bacana. O controle via sliders, tive que introduzir no programa do TC4 (coisa que, em razão dos meus parcos conhecimentos em programação em arduino, demorei dois dias para acertar) (não sei porque eles não pensaram nisso, pois é muito legal controlar ele off line por esse método, bem melhor do que ficar apertando botões para alterar a potência das resistências e da ventoinha). Pena que ainda não posso mostrar.

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Ontem,

Realizei o primeiro teste de funcionamento do GTTC-X1.

Tudo funcionando direitinho. Ainda não testei com café, pois ainda falta colocar a tampa inferior na base do torrador (por onde vão ser retiradas as películas depois de duas a três torras). Ainda assim, mesmo com ela aberta, chegou fácil aos 200ºC medidos pelo sensor que fica no interior do tambor (BT).

Talvez tenha exagerado um pouco na potência da ventoinha que introduz o ar no torrador (nesse caso, o que abunda não prejudicará).

Depois posto a foto do primeiro log gráfico (o primeiro a gente não esquece não é mesmo?).

 

Queimei dois arduinos ontem. Pus os potímetros sliders em cima da base do torrador (aço inox), pois ainda não fiz o corte do lugar onde vou instalar eles. Em decorrência disso, pelo fato de não estarem em 0 no momento, fechou o circuito ao encostarem no aço e aí minhas plaquinhas foram para o beleléu. Só fui detectar o problema na segunda vez. Ai, isolei essa parte que encostava (que sequer encostaria se já tivessem instalados).

 

Fazer as coisas tarde da noite dá nisso.

Não bastasse, fui colocar o torrador em uma prateleira (para não atrapalhar o serviço da empregada no dia seguinte) e, em face do sistema que adotei para as torras (tipo uma gangorra), bem como de o torrador ainda não se encontrar com as tampas frontal e traseira, por conta desse jogo, ele deslizou para frente e fez um belo corte na minha testa. O sangue escorreu na hora e sujou todo o chão. Cheguei a pensar que teria que ir ao hospital, à meia noite, para tomar uns pontos. Felizmente, consegui estancar o sangue, de forma que foi necessária apenas uma ponte (com bandaids hot wheels do meu filho mais novo) para fechar a ferida.

Uma pequena dor na testa durante a noite para lembrar que não devo forçar a barra e fazer coisas quando já estou muito cansado para raciocinar adequadamente. :lol:

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Até daria para abreviar e seria conhecido como: il famoso "GT Mala Testa"

 

PS: brincadeiras a parte, lamento muito teu acidente.

Eu já não faço nada quando cansado, tanto físico quanto intelectual, virou perigoso demais: além de me machucar repetidamente, já comprei passagens com datas equivocadas em três oportunidades.

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Não é fácil mesmo Guilherme, ainda bem que não foi nada sério.

 

Semana passada fui trocar a resistência da pipoqueira, também de noite, depois do serviço, já cansado e sem paciência. Na hora de soldar os fios da nova resistência, fiquei meio irritado com uma ponta que não entrava no buraco da placa e, enquanto segurava ela com uma mão no lugar, fui pegar o ferro de solda com a outra (sem olhar): adivinha se peguei o ferro pelo cabo ou pela ponta quente.  :huh:

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Voltando ao GTTC-X1 (STC UNO PROFI)

Hoje de manhã, fiz algumas coisinhas.

Instalei a tampa inferior (que se volta à retirada das películas depois de algumas torras), bem como uma portinhola na tampa frontal (pura questão de estética).

Aproveitei para aumentar o buraco do amostrador, que estava entrando justo demais (ainda tenho que lixar mais um pouco). Penso em trocar o cabo de madeira por um mais grosso, de forma a aprimorar a estética.

O que falta:

fazer o corte dos potímetros (ainda não decidi se vou usar os deslizantes ou de volta). Mas estou tendendo a usar os de volta (giro), porque ocupam menos espaço, de forma que eu poderia colocá-los ao lado do hid (visor e botões);

fazer o corte das ventoinhas da base resfriadora;

fazer um pequeno corte na base do funil para fixá-lo, com um pequeno parafuso, ao torrador (de forma que ele não saia do lugar durante o uso);

fazer cortes para entrada de ar na traseira do torrador (ia colocar uma grade, mas mudei de idéia);

fazer uma torra, depois outra, depois outra etc. Testes são imprescindíveis.

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Potímetros instalados (usei os de volta mesmo). Além disso, já reconectei os cabos da parte eletrônica, fiz os furos de saída de fios do resfriador (onde fica a parte eletrônica) para o torrador e para a rede elétrica. Hoje a noite, pretendo fazer os furos dos limitadores de jogo (deslizar para frente e para trás). Acho que amanhã já devo fazer um teste (embora ainda sem resfriador e sem a tampa traseira instalada).

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Fiz um teste com carga e outro de aquecimento.

A quantidade mínima é 600g. A máxima gira em torno de 700g.

Segue vídeo do teste de aquecimento, destacando que o torrador estava pelado, ainda sem a tampa frontal e a traseira.

 

 

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Fiz uma torra hj.

O torrador tem potencial, mas ainda não é um produto acabado.

Vou melhorar a saída de café após a torra, diminuir o calor por condução e aprimorar a convecção.

O amostrador não funcionou com pouco café (200g).

 

O café ficou razoável. Mas poderia ter ficado melhor.

 

 

14856308615_1406339cc6_b.jpg

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Valeu.

Deu um trabalho danado.

Mas até que está ficando bem legal.

Vou dar um tempo agora.

Esperar uns dias para aprimorar ainda mais ela.

A semana passada e o início dessa foi muito intenso.

Indo dormir bem tarde todos os dias e acordando cedo no dia seguinte.

Estou precisando de um descanso.

Enquanto isso, vou fazendo umas torrinhas aqui e outras ali.

O GTTC1 está, por ora, guardado.

Ainda não decidi qual vou vender.

 

A grande tirada dessa, além de ser basicamente uma máquina comercial, é o sistema de controle que bolei. A qualquer momento, mesmo em uma torra automatizada, você pode interferir e passar a controlar manualmente, tanto o fluxo de ar, como também a potência das resistências. Isso, sem sequer mexer no computador, uma vez que o controle manual é prevalecente.

 

Assim, para os puristas, dá para fazer torras manuais, mas guardar os logs no computador, para servirem de referência. Ou, então, deixar o computador fazer o trabalho grosso e, no final, fazer aquele ajuste fino, para alcançar o melhor do grão.

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Muito bacana Guilherme!

 

Na minha opinião, isso é o ideal: fazer uma torra inteira 100% manual e depois poder usar o log para replicar a mesma torra de forma automatizada, principalmente se o log for não apenas do perfil de temperatura, mas dos controles de potência de todos os elementos ajustáveis do torrador (resistências, fluxo de ar, giro do tambor, etc).

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