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Mostrando conteúdo com maior reputação em 29-10-2020 em todas as áreas
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Fala galera! Estamos aqui pra comunicar a todos que o @Igor e eu tomamos a decisão de que não organizaremos mais as Compras Coletivas de Café Verde do Clube do Café. Continuaremos, com alguma frequência, compartilhando alguns lotes que se destacam no coffee hunting da ROAST e realizando algumas compras coletivas pela ROAST Cafés (tem café que precisa ser compartilhado ). Mas não nos sentimos mais à vontade para continuar fazendo isso usando o nome de um projeto do CdC. Outro grande fator que nos fez tomar essa decisão é a vontade de oferecer uma experiência mais completa para os torrefadores domésticos, que só conseguiremos oferecer via ROAST Cafés. Então vai ter novidade em breve. Pra quem quiser saber mais sobre nossa decisão, vamos entrar em detalhes mais abaixo. A HISTÓRIA DA COMPRA COLETIVA DO CDC Pra quem é novo por aqui e não conhece a Compra Coletiva (CC), pode saber mais no seguinte tópico: A EVOLUÇÃO DO MERCADO DE CAFÉ CRU PARA TORRA DOMÉSTICA Ver o quanto esse mercado evoluiu em tão pouco tempo é algo incrível! Ao longo desses 6 anos em que estivemos organizando a CC, pudemos ver as opções se ampliarem imensamente para quem torra café especial em casa! Foi possível ver iniciativas locais de integrantes do CdC, organizando compras coletivas menores em suas regiões ou por grupos no Whatsapp! Também começamos a ver cada vez mais torrefações que possuem em suas lojas opções de café cru. Outro fator de grande relevância nessas movimentações do mercado é que o produtor está cada vez mais capacitado a falar a linguagem do mestre de torras. Temos visto uma grande oferta de café verde por parte dos próprios produtores já com uma série de informações que antes não era tão fácil de conseguir, como pontuação, descrição sensorial e preço. Além disso, a oferta de pequenas quantidades está cada vez mais abundante, pedir 1 ou 2kg de café direto para um produtor, que já foi considerado algo absurdo, hoje já é aceitável e alguns produtores já se organizam para atender essa demanda. A DIFÍCIL DECISÃO Organizando a Compra Coletiva desde 2014, vimos a demanda crescendo continuamente ano a ano. Empolgados com o projeto e com o envolvimento de cada vez mais gente, fomos aumentando também a oferta, chegando a mais de 10 sacas. Até 2017, ainda como hobbystas torrefadores domésticos, começamos a passar por algumas dificuldades para atender essa expansão do projeto: grandes movimentações financeiras em conta pessoa física, mutirão de amigos do Clube aqui em BH pra conseguir fracionar os cafés em tempo razoável, descapitalização momentânea de grana própria pra pagamentos adiantados para alguns produtores, limitações de frete por sermos remetente pessoa física, etc. Em 2018 o Igor e eu nos unimos num gratificante empreendimento, a ROAST Cafés, torrefação de cafés especiais. Na época, decidimos seguir organizando a Compra Coletiva, mantendo o projeto, sem fins lucrativos e patrimônio do CdC, separado da empresa tanto quanto possível. Na prática, começamos a utilizar a estrutura da empresa para minimizar as dificuldades que tínhamos como pessoa física: pagando produtores adiantado com caixa da empresa; emissão de NF para facilitar os envios e aumentar opções de transportadoras; uso de espaço de estoque e maquinário para fracionamento; uso de mão de obra da empresa; etc. Todas essas coisas facilitaram a execução, mas geraram custos adicionais ao projeto, por exemplo com impostos, contabilidade, aluguel de espaço, contratação de mão de obra extra. Tentamos um reajuste dos valores dos cafés nas últimas Compras Coletivas para cobrir esses custos, mas mantendo a ideia de não ter lucro no fechamento das contas. Mas chega um ponto em que fica complicado fazer contas exatas dos efeitos cascata que esses custos acabam gerando na empresa. Começamos a ver outras iniciativas de pequenas compras coletivas surgindo. Percebemos um impacto da CC na produtividade da ROAST, já que por uma ou duas semanas ela nos demandava atenção e tempo consideráveis. Então decidimos que era hora de nos afastarmos do projeto. Continuaremos fazendo compras coletivas pela ROAST, com margens bem menores que os cafés crus que temos em nossa loja virtual. Mas ainda assim, haverá alguma margem de lucro para justificar sua realização. E isso não é compatível com a essência da Compra Coletiva do CdC. Não nos sentimos à vontade para usar o nome do projeto visando interesses próprios. No mais, vida longa à comunidade de torrefadores domésticos do CdC! Temos visto tantas evoluções recentes nesse segmento… mal podemos esperar para ver o que os próximos anos vão trazer! Até mesmo algumas traders passaram a vender pacotes de 4 ou 5 Kg em seus sites! Se alguém tiver interesse em assumir a organização da Compra Coletiva do Clube do Café, mantendo a essência de um projeto transparente e sem fins lucrativos, fique à vontade para assumir o manto. Mas a nosso ver, a tendência é de descentralização da demanda, já que apareceram tantas opções nesses últimos tempos. E isso é ótimo! Significa mais opções de cafés; fretes mais baratos com as iniciativas regionais; compras menores, evitando aqueles Kg excedentes envelhecendo no armário. Em breve criaremos um tópico fixo na seção de torra doméstica com uma lista de produtores/torrefações/sites que podem oferecer cafés crus sob demanda. Se alguém quiser entrar na lista, favor entrar em contato com o @Igor ou algum dos moderadores. E sempre que alguém estiver organizando uma compra coletiva, sugerimos a criação de um tópico na seção, comunicando a iniciativa para possíveis interessados. Saudações cafeinadas e boas torras! Igor e Luís1 point
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Perfeito, Thor. Uma outra possível vantagem do Melodrip ou acessórios que controlam a agitação é repetitividade. Cada extração que fazemos usando uma chaleira é um pouco (ou muito) diferente uma da outra, pois naturalmente acabamos jogando a água um pouco mais rápido/devagar ou de uma altura diferente. Tudo isso altera um pouco a dinâmica da extração... Um outro acessório similar, que é um pouco menos conhecido, é o Gabi Master B: https://www.coffeedesk.com/blog/gabi-master-b-review/1 point
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Fala JPC, bom??? Fala com o Foguinho. O @Fogo ruivoele tem máquinas ótimas para iniciantes, usadas revisadas e em pleno vapor. ele pode inclusive te orientar mesmo que não tenha a máquina para escolher uma adequada. Eu já procuraria uma Gaggia baby, aliás, ainda vou ter uma no trabalho!!! Veja o tópico dele:1 point
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Pelo que já vi sobre o Melodrip não é sobre menos partículas finas atravessarem o filtro, acredito que o que determina isso seja apenas o tipo de filtro que você usa, mas sim sobre manter um fluxo consistente e homogêneo de gotejamento para que a turbulência na cama de café seja menor. Verter a água sob a cama de café de forma muito rápida causa uma maior turbulência, que por sua vez aumenta a extração. Além disso com muita turbulência existe uma tendência das partículas mais finas se deslocarem para o fundo da cama de café, o que é outro fator que aumenta a extração porque, além delas extraírem mais rápido que outras partículas, elas "entopem" o filtro fazendo com que o fluxo de água seja menor, aumentando o tempo de contato do café com a água, também aumentando a extração. Sobre a vareta, o pessoal usa durante o bloom pra assegurar que a cama de café foi hidratada de maneira homogênea.1 point
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Pessoal, reconheço que fui leviano na minha entrada no tópico, quando postei sem pensar direito. No mais, percebo que posso aproveitar muito minha relação com o café explorando grãos e métodos de preparo. Nessa pandemia aproveitei para comprar uma gooseneck... Aeropress e prensa francesa estão na minha lista de espera. Compro repetidamente cafés com características diferentes das minhas preferidas, para não ficar bitolado para sempre. Não pretendo adquirir o melodrip, mas pensarei em algo para simular o efeito aqui. Na prática é um chuveirinho, né? O objetivo é diminuir o movimento da massa de café, para que partículas finas tenham menos possibilidade de atravessar o filtro - acertei? Pelo tamanho das partículas, seria inviável peneirar o pó, então parte-se para outro enfoque. A comparação usando a centrífuga evidencia a diferença. Entretanto, vi o vídeo somente uma vez e acho que preciso olhar de novo, para entender tudo o que dizem. Pois agitar o café molhado com a vareta não vai aumentar a passagem de partículas finas pelo filtro de papel?1 point
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Opa, obrigado por compartilhar o conhecimento Diego. Faz muito sentido o que você disse. Em relação ao moedor, to no aguardo do Bravito. Uso sempre água mineral. A única variável em relação à água, seria controlar a temperatura em si, mas, no momento, essas chaleiras tios estão um pouco fora. Talvez compre um termômetro pensando agora nisso. Geralmente eu uso a técnica do Scott Rao, mas isso depende também com o que eu quero ressaltar no café... claro que tenho muito que aprender e minha técnica está longe de ser perfeita ivo, entendo o que você colocou aqui, é sua forma de relação com o café, isso é algo único para cada pessoa. Recomendo uma aeropress caso você não tenha, vai conseguir fazer receitas de um café encorpado e doce... Então, questionei quanto ao Melo pois tenho uma relação com o café um pouco diferente da sua Ivo. No começo, era algo parecido com procurar a perfeição e nunca estar satisfeito com a xícara. Contudo, com o tempo, comecei a ter uma relação diferente, tentar explorar o grão de várias formas, entender como extrair diferentes notas, doçura, acidez. Essa relação com a exploração do grão é o que tá me trazendo “tesão” pela arte do café ultimate. Dependendo do dia, eu quero um café floral no outro um encorpado. Dependendo do dia eu quero extrair um grão no moedor manual, depois ficar lá esquentando a Aram e girando aquela manivela por um néctar de 40ml que me consumiu muito tempo... se tornou algo existencial, um copo encorpado na aeropress pra ler um livro pela manhã ou um café extremamente complexo e floral para um momento contemplativo... enfim, cada um se relaciona com seu grão de alguma forma e tira sua diversão/satisfação assim. Para mim, é explorando as diferentes experiências que o grão pode me proporcionar. Eu acho que a beleza está no complexidade. Claro, alguns dias eu só quero a xícara la pronta me esperando, kkkk.1 point
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Fala Fabrício, então, sem querer ser um 'caféchato' mas um espresso para ser considerado espresso não pode ser tirado a 15 bar, precisa ter controle de temperatura e é extraído por determinado tempo. Coisas que as maquininhas, mesmo as melhores não fazem, embora muitas façam um café gostoso. Estamos num grupo com muita informação e gente caprichosa pelo cafezinho (especial) de cada dia e querendo aprender sempre mais, veja que os italianos até criaram associação que vela pela qualidade e métodos de seu preparo. Então é determinante que a água quente (mas abaixo da temperatura de fervura entre 90 e 92, nessa redondeza) e sob determinada pressão, que seria 9 bar, passa pelo café de pó (tipicamente 7 Gr para um simples e 14 para um duplo) em X segundos (variando de 25 a 32 usualmente), e é nessa pressão que se extrai o melhor do café, suas substâncias e aromas. O controle da quantidade extraída é importante também, embora essa variável você consiga marcar na maquininha da nespresso ou dolce gusto, por exemplo, mas as outras (pressão e temperatura ou quantidade de pó) ... bem, não são administráveis. Parece frescura e é por isso que se bebe tanto espresso ruim na rua. Se tomar um espresso bem tirado ao lado de um dolce gusto/nespresso dá pra chorar ... digo, dá pra ver a diferença. Capricha aí na cápsula com café bom e novo, depois conta pra gente! Abraços e bons cafés! PS: as cápsulas se 'assemelham' (não me matem por dizer isso) a um portafiltros pressurizado e não a um porta filtros de máquinas de espresso. Ela obtem a crema pela pressurização.1 point
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Luis, Igor. Obrigado por tudo! A colaboração de vocês é algo inexorável com certeza. Inspirado em vocês, neste espírito de muitas vezes colocando do bolso em troca do bem comum, em troca da formação de um mercado que ainda hoje é mínimo mas certamente maior do que 100% comparado a quando começou. Vocês são inspiração para eu começar fazer coisas parecidas e tentar contribuir de alguma forma também. Por fim ficarão as lembranças incríveis. Quem aqui esquecerá o Ouro verde? O Moscardini? Forquilha entre outros incríveis que vocês nos proporcionaram. Obrigado por tudo! Enviado do meu iPhone usando Tapatalk1 point
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Estou ansiosamente esperando a minha chegar. Estou contente que encontrei um lugar pra trocar uma ideia sobre a máquina. Não há muitos vídeos bons sobre ela.. É minha primeira máquina de espresso de verdade.. tive uma dessas de 300 reais há uns 8 anos atrás, mas nem sabia como funcionava o espresso. Haha.. Acho que agora depois de horas de intensivão no youtube já da pra tentar começar a entender..1 point
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Vanish deu certo! Cloro deu certo! Só pra explicar como foi meu caso Tenho 2 desses filtros, um que estava mais entupido(tinha dado pra minha mãe, que usava muito mais do que eu..e começou ter o problema primeiro) e o outro menos entupido(que é o meu.. usava bem menos mas já estava começando a entupir...filtrando bem lentamente) Tentei essas duas maneiras: Cloro e do vanish. A do cloro resolveu o filtro menos entupido mas não resolveu do mais entupido. Já o vanish resolveu do mais entupido! Ambos estão funcionando como novos! Obrigado @Marcoajet e @cgladeira !1 point
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Caramba!! eu comprei um coador pequeno de inox para fazer café só para mim de forma rápida... Aí entupiu depois de uns 2 meses... Mesmoque lavasse bem e inclusive a água escorresse bem sem o pó, era colocar o pó e entupia de novo... Comentei com o fabricante, ele disse que nunca tinha visto tal reclamação, me disse que eu tinha dado azar e me mandou outro coador, maior... Esse entupiu depois de algumas semanas de uso.. Pesquisei tudo que podia, no YouTube e no Google... Sem solução! Abri um tópico aqui no clube do café... Vaaaarias pessoas com o mesmo problema, todas sem solução... Um disse que tinha comprado uma bomba de ar... Outro tinha usado vap... E nada de resolver! Ontem pedi a minha esposa que jogasse fora os dois filtros.. ela não jogou... E hj resolvi fazer uma última pesquisa.. vi um especialista recomendando cafiza, só não comprei de cara pq estava 244,00 no único vendedor que achei no ML. Mais 5 min de busca achei esse tópico aqui... Não é que o cloro ressuscitou meus coadores de inox!!! Só de mergulhar na água com umas colheres de cloro já soltou uma mancha marrom que não dava pra ver (eu já tinha lavado, escovado, esfregado c bombril, escova de dente, escova de mamadeira.. bucha nova...)... Incrível galera, funciona!!! Estou MUITO feliz!! Obrigado!!1 point
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Boa noite, pessoal Eu também tive este mesmo problema. Olhando o produto que é vendido tanto pela Nespresso quanto pela Osaka é o Percarbonato de Sódio. Há três formas de conseguir este produto de uma maneira mais fácil: 1. Comprando na internet. Só que o mínimo de compra é 1kg. É muito, pois é preciso de apenas 10 gramas por limpeza. E este não é um produto que pode ficar estocado por muito tempo; 2. Fazer o Percarbonato de Sódio - como Engenheiro Químico não recomendo pois são substâncias oxidantes e a reação libera energia (calor). Mas vai lá (compre em farmácia): 1 parte de água oxigenada 40 vol.; 3 partes de bicarbonato de sódio; Misture com cuidado e utilize luvas e óculos de proteção. Isto é realmente muito importante para evitar acidentes. 3. E o mais fácil, recomendado e que utilizei no filtro aqui de casa. VANISH ROSA. Isso mesmo ... Leia o rótulo. E, além disso, tem um pouco de sabão de ajuda na limpeza. Não recomendo o Vanish Branco, pois tem agente branqueador. Em Pote de plástico, coloque o coador e 10 gramas de Vanish Rosa dentro do coador. Cubra com Água quente aos poucos, pois a dá uma reação com muitas bolhas. Depois enxague e deixe de molho para tirar o gosto de sabão. Espero ter ajudado.1 point
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Também comprei recentemente um destes (de outra marca), e não gostei: passam muitos particulados e borra, e são difíceis de limpar (ficam partículas entre o filtro interno de malha e a parede externa perfurada a laser). O segredo é enxaguar muito bem a cada uso. Tente uma escova (dental) de nylon de cerdas duras, escove bem por fora, vai que resolve.... Outra opção é a sempre poderosa poção mágica de vinagre de maçã (ou limão) com bicarbonato de sódio, pura ou diluída com água, deixe de molho de um dia pro outro e veja o que acontece...1 point
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Ah, que pena. Como mencionei, a coisa "parecia seguir um padrão" (propositadamente não usei o termo "regra", pois fiz um descritivo estatístico bem limitado), mas como já tivemos sua experiência que se opõe a isso, creio que só conseguimos provar que "as aparências enganam... E sua teoria me parece ser bem condizente com o que tenho observado. Inclusive, separei as importadas pela Imeltron como fator limitador, pois entendi que o importador pode solicitar "detalhes" como tipo de filtro e tensão de alimentação na "ficha" de pedido da Gaggia. Pois é... só descobri isso quando parei de adoçar e de "mexer" o café. Que coisa prazerosa! Engraçado mesmo foi descobrir que não dá certo em qualquer copo/xícara: se o fundo for muito "chato", a turbulência gerada pelo movimento de inclinar o recipiente a cada beberico acaba misturando a bebida! Confesso que demorei MUITO pra perceber esses detalhes. E as diferenças ficam mais acentuadas no Bodum Pavina Air de 2oz ou no copinho "Drinque" tradicional da NF, chamado na Loja do CdC de "Copo do Barista" . Se ainda não tem, vai lá comprar os seus! Alexandre, cheguei a ligar na Imeltron e falar com um técnico, e fui informado que todas Válvulas limitadoras de pressão das Baby Class e Twin são iguais, usam a mesma peça, com mesmo código. Eu queria comprar uma "regulável" (OPV), mas eles não tem essa peça "original" pra vender. Como o Leo mencionou, essas máquina vem calibradas perto de 11 BAR pra usar saches ESE, então faz sentido que sejam fornecidas desse modo. Contudo, segundo os formulários no site da Gaggia, entendi que os filtros não-pressurizados da Gaggia têm códigos de encomenda distintos dos filtros comerciais da empresa: deduzo que os não-pressurizados tenham furação destinada a limitar a uma pressão compatível com os 11 bar das máquinas para as quais foram concebidos. Talvez por isso muitos aqui achem os filtros da Gaggia "uma porcaria", mas creio ser pela especificidade de seu projeto. Eu, particularmente, consigo excelentes resultados com os filtros originais, melhor até do que com o filtro da LaMarzzoco GS3 ou com os cobiçados e venerados VSTs, pelos quais paguei bem caro. Minha recentemente adquirida LGA Mini-Dual Group "não gostou" do filtro da Gaggia, mas funcionou muito bem com os filtros VST e LaMarzocco, enquanto o filtro original da LGA "não gostou" da Baby Class. Isso parece reforçar minha tese, bem como sua proposta de que os equipamentos tem melhor desempenho quando utilizados, de modo geral, dentro dos limites para os quais foram projetados. Aliás, foi por conta dessa afirmação sua que comecei a fazer tais testes com mais atenção, e estou muito feliz com os novos resultados... Abraços a todos e Carpe Coffea! Cabral1 point
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Alexandre, Provavelmente você está certo, pois a perda de carga deve ser grande no filtro pressurizado, já que o furo é bem pequeno. Isso faz com que a máquina precise de toda a pressão da bomba (se for Ulka estimados 15 bar) para vencer tal resistência. O ideal mesmo seria, ao migar para filtros despressurizados, adicionar uma OPV na máquina. Mas sabemos que aí a brincadeira já fica mais cara e trabalhosa. Todavia considerando que já há uma perda de carga interna nessas máquinas, eu chutaria que no bolo de café deve chegar uns 13 bar líquidos. Se considerarmos que uma máquina que use pó e sachê ESE normalmente é calibrada para entregar 11bar no bolo, essas domésticas estariam apenas 2 bar acima. Está longe do ideal mas dá para viver com isso, pelo menos até trocar de máquina... Abraços.1 point
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As Gaggias Baby Class, Baby Class D e Baby Twin importadas pela Imeltron parecem seguir um padrão definido pela tensão de alimentação: 110V = filtro pressurizado 220V = não pressurizado (comercial) Pelo menos foi o que notei ao pesquisar antes de comprar a minha e já tive 4 comprovações posteriores, pois ambas Baby Class que eu e um amigo compramos, mais a Twin que outro amigo comprou eram 220V e vieram com filtros comerciais (não-pressurizados), enquanto a Baby Twin que um aluno meu comprou, em 110V, veio com filtros pressurizados. EDIT: proposta acima refutada pelos relatos a seguir, de Gilberto e Leo Como fiz centenas de tiragens com filtro pressurizado e depois fui "migrando" pro não pressurizado aos poucos, comparando e estudando resultados, acho que vale dar minha opinião, com base na experiência que tive: Se você faz o melhor espresso possível com um filtro convencional na mesma máquina em que fizer o melhor possível com um filtro pressurizado, utilizando o mesmo café, irá notar que muda bastante o sabor, se tomar sem mexer nem adoçar. O crema "convencional" contem muito mais amargor do que o corpo do café, enquanto a espuma pressurizada não apenas não é amarga, como tende a reter acúcares e a parte "menos nobre" dos óleos, aquela que "pega na língua". O corpo do café "convencional", posto em xícara ou copo de fundo suficientemente côncavo, tende a ficar separado em fases, sendo a superior mais amarga, a intermediária mais frutada e doce/cítrica/ácida (depende do café), a inferior mais oleosa/amendoada e levemente adocicada/azeda. O corpo do café "pressurizado" tende a ficar mais uniforme, sem "destaques", pois a turbulência ocorrida na "câmara" de pressurização promove a uniformização do precipitado e a "saída forçada" acaba por devolver o particulado originalmente retido no crema ao corpo misturado do café. Sem a separação, é quase impossível perceber as notas mais peculiares do café. Engraçado... concordo que boa parte substrai com o pressurizado (principalmente por não entender o conceito de uso do Tamper, usando-o como "ajeitador" e não como "calcador"), mas o que o que observo é mais pro oposto: o pessoal que só usa filtro pressurizado com café moído "de supermercado" tende a superextrair e fazer café muito forte, queimado e com gosto de cinzas, com uma espuminha feia a rala em cima... Pior é ver uma pessoa colocar 3 colheres de açúcar num café desses e dizer que ficou óóóótimo... Acho que tô muito, MUITO chato com esse papo de café... Abraços e Carpe Coffea! Cabral1 point