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  1. Sobre o PID, foi a melhor modificação que fiz. Eu não calibrei para saber se os 94 graus são efetivamente 94, mas tenho um número de referência. Testei vários grãos já, mudando apenas a temperatura e posso dizer que 1 a 2 graus já faz diferença. Recentemente chegou o meu K4 e mantive o PID em 94 até otimizar ao máximo a moagem para um grão mais “bala toffee” que eu tinha aqui, cheguei no clique 85. Ainda estava um pouco amargo. Fui baixando a temperatura até chegar a 90 como ideal. Um outro café um pouco mais frutado e fermentado extrai em 92 graus e moagem no clique 86. Um outro grão mais achocolatado tirei também em 90 graus e clique 85. Uma coisa que me chamou atenção é que esse fermentado (Thiego Bernardes do Fruto Mineiro) não tinha ficado grande coisa na Poemia original, tinha guardado para tirar uns filtrados. Cheguei a provar o mesmo grão tirado numa Astoria, supostamente por uma Barista profissional, em uma cafeteria bem avaliada aqui no ABC Paulista e também não achei grande coisa. Já nesse ajuste que mencionei, o café se mostrou interessantíssimo, com notas muito mais claras, o fermentado muito presente, um aroma levemente alcoólico até. Foi uma grande surpresa. Também testei a vaporização com o PID. Quem me conhece sabe que nunca vaporizo leite, mas fiz só pra reportar aqui. O PID controlou muito bem a temperatura. Deixei chegar em 130 graus, vaporizei uns 150-200ml de leite e a temperatura não caiu abaixo de 123 graus, ficou bem cremoso, um leite bem doce e saboroso (e olha que eu nunca curti leite puro), só não dava pra fazer Latte art, mas aí o problema é o barista kkk. Foi só a terceira vez que vaporizei leite numa máquina de espresso na vida e nem pretendo continuar treinando. Mas pra quem curte, já fica a recomendação, e a dica é isolar a resistência do resto e conectar direto no SSR para controlar espresso e vapor com um único PID. Entao, hoje posso dizer que além da conveniência de tirar o primeiro café sem flush e surfing, esse ajuste fino de temperatura está fazendo muita diferença. Mais pra frente faço testes mais consistentes com o dimmer e manômetro pra compartilhar aqui, mas o pouco que observei é que tem feito pouca diferença mesmo. Uma moagem mais fina acaba anulando a redução no dimmer e a pressão sobe do mesmo jeito, apenas demora um pouco mais, o que significa extração com pressão abaixo do ideal no início. Baixando mais ainda a potência no dimmer, a máquina começa a “pulsar” o café, o que entendo ser totalmente indesejável. Resultado: tenho usado no máximo ou bem próximo do máximo. Como o bolo tem saído bonito, sem indícios de canalizações, e não tem melhorado com potências menores no dimmer, to achando que essa modificação não gera tanto benefício.
    2 points
  2. Já é um norte! Vou tentar essas modificações. Ja encomendei a fonte, assim que chegar faço os testes e posto aqui os resultados. Quanto ao controlador com rampas e patamares, eles costumam ser um pouco caros rsrs, mas é uma boa opção também conseguir automatizar todo o processo. Quem sabe mais pra frente depois de algumas torras bem sucedidas controladas manualmente.
    1 point
  3. Olá, Na minha a tensão original do motor é 24volts DC. Mas isso pode mudar de um modelo pra outro. Meu primeiro setup foi assim, pus a fonte para o motor e o dimmer na resistência. Espetei um termômetro digital de cozinha e marquei no dimmer as posições correspondentes a 150, 200, 220 graus . Fiz então uma curva de ir ajustando no dimmer 4min a 150, mais 2min a 200 e final mais 1,5 a 220. Depois resfriar o mais rápido possível. Um total de 7min 30segundos de torra. Fica mais ou menos. Hoje eu retirei o dimmer, no lugar um SSR de 40 amp Fotek, um termopar K e um controlador de rampa e patamar Coel KM 5. Você programa a curva no controlador e fica tudo automatizado. Você tem sempre o mesmo resultado. Bons Cafés!
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