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Tudo que Carneiro postou
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Não são 600 dólares, são 850. De fato lembra bem o formato do Versalab, mas são mós cônicas, o Versalab termina a moagem com planas. Fogo, parece um ótimo moinho para casa. Não deverá ter que mudar muito a moagem, mas pode ser cansativo e complicado moer uns 6 em seguida se quer servir convidados.
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The Rossa HC Hand Espresso Pressure Profiling Device
Carneiro respondeu ao tópico de Bernardo B em Máquinas de Expresso
É muito legal mesmo. Mas desde o lançamento e entusiasmo de alguns usuários, o preço foi o problema (como deverá ser com aquele HG one também). Deve ser um pouco chato também chegar na temperatura, mas como é bastante latão, deve ser bem estável durante a extração. De repente um mini rabicho elétrico que caiba ali dentro resolve. Márcio. -
Hehe, pode até ser... De repente poupo pro HG one?
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Bernardo! Não acho que o volante ajuda na moagem, não há inércia suficiente... Fica visualmente melhor que uma manivela, e talvez tenha mais resistência para o esforço realizado, mas para a força necessária ao moer os grãos, não deve ajudar. Márcio.
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Avaliação sensorial de café (Protocolo SCAA)
Carneiro respondeu ao tópico de Carneiro em Café Torrado
Sim! Isso mudou minha vida! Hehehe. Mas foi uma semana de doido. -
Sim, Léo, entendo o que diz. De fato, ao ler o tópico do HB, vi que inicialmente eles esperavam vender por menos de 1000... Muitos falaram o mesmo, que por 1000 ninguém compraria. Por 850 ainda é pequeno o nicho, e por 600 provavelmente venderiam mais. Mas aí barra no custo e estratégia deles, que não sabemos exatamente. Ao mesmo tempo, desde o começo o projeto deles foi esse, não economizar pensando no comprador que quer um moedor manual excepcional. Quanto ao ProM x Vario Home, não fiz lado a lado... Usei o Vario por um tempo, depois o ProM. Hoje conseguiria comparar lado a lado o Pharos e ProM, e quem quiser ajudar está convidado. Se alguém puder trazer um Vario Home, fazemos uma triangulação. O maior problema é achar um café decente de referência!
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Avaliação sensorial de café (Protocolo SCAA)
Carneiro respondeu ao tópico de Carneiro em Café Torrado
O curso de classificação é muito legal (não sei do Cândido, fiz na Associação Comercial de Santos com o Professor David). Mas o foco é outro. Aprende-se muito, mas não é essencial para o de SCAA. O curso do Ensei, baseado na metodologia da SCAA, é bem intenso, cansativo e muda sua vida como apreciador de café. O mais difícil depois é manter a prática, pois ideal é ter cafés variados e sempre provar, fazer testes etc. Mas aproveita-se muito o custo alto do curso. Márcio. -
Avaliação sensorial de café (Protocolo SCAA)
Carneiro respondeu ao tópico de Carneiro em Café Torrado
Tá escrito lá: A torra deve ser de leve a leve-média intensidade, verificada por equipamento M- Basic (Gourmet) Agtron. Recomenda-se como ideal que a coloração da torra se situe aproximadamente em #58, no caso do grão, e em #63, se moído, admitindo-se tolerância de +/- 1 ponto. No caso de se utilizar o Conjunto de Discos Agtron-SCAA, o ponto de torra deve se situar entre as cores determinadas pelos discos #65 e #55. Mesmo não tendo discos Agtron-SCAA, dá para seguir a dica de fazer uma torra de clara a média. Não é para ser clara como do COB, não é para ser média ou escura a ponto de trazer muitos sabores de torra e apagar os do café. Márcio. -
Sei que o preço é alto, mas não acho que seja um insulto. Fazer um troço desses é caro mesmo... O custo de desenvolvimento pesa se o cara quer fazer certinho e parece que eles são bem criteriosos. Talvez se o projeto der certo e vender mais eles consigam melhorar, mas acho que menos de 600 dólares é inviável, afinal o cara tem que ter lucro. Imagino que fabricar as peças em alguma escala bem como incluir as mós (são caras) deve custar, no mínimo, uns 300-400 dólares. Imagine o quanto gastaram para fazer protótipos e acertar as tolerâncias? Tudo isso encarece o projeto. Claro que se o cara consegue fazer isso na China, com mesma qualidade e pode projetar milhares de unidades vendidas, ele consegue pela metade, mas esse mercado não existe... Márcio.
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Avaliação sensorial de café (Protocolo SCAA)
Carneiro respondeu ao tópico de Carneiro em Café Torrado
Só um detalhe... Claro que a SCAA orienta um nível de torra bem como o tempo (de 8 a 12) e entre 8h e 24h de "descanso" do café, para comparar amostras de maneira semelhante. Mas, se alguém quer provar um café de prateleira, por exemplo, ou uma torra própria, esse método se encaixa removendo a parte da torra. No caso dos cafés comerciais o ideal é comprar o mais recém torrado possível. Nas torras domésticas eu deixo sempre pro dia seguinte. Comparar duas ou três torras de um mesmo café é bem difícil quando são próximas, é um bom exercício. Uma idéia interessante é, se possível, tirar pequenas amostras suficientes para 100ml de xícara (5-6g de grãos) na finalização da torra, em pontos diferentes, por exemplo, com intervalos de 15 segundos. Aí dá para comparar diferentes finalizações para aquele perfil de torra. Márcio. -
Avaliação sensorial de café (Protocolo SCAA)
Carneiro respondeu ao tópico de Carneiro em Café Torrado
Alguém ficou com preguiça de ler? Vai aqui um resumo-resumido-sintético , com adaptações para a vida do aprendiz e barista doméstico mas não deixem de ler o original: De 1 a 5 xícaras para cada café, preferencialmente iguais. Normalmente todos têm porcelana em casa. Moagem do café entre coado e prensa. Pense mais numa moagem pra coado mais grossa. Muito perto do coado e geralmente o particulado dá amargor, e não temos moedores de laboratório em casa... Importante é usar a mesma regulagem para tudo, e tentar sempre usar a mesma para não variar demais entre as provas. Limpar o moedor com amostra do café, depois moer cada porção de xícara separadamente. Limpar novamente com outro café antes de moer as porções... Concentração de 5,5%. Exemplo, para 200ml, 11g de pó. Água (sem cloro, ao menos filtrada!) ferveu (ebulição), já tire do fogo, espere o suficiente para 95°C (depende do nível do mar) e encha nas xícaras. Se forem todas iguais pode-se usar o topo como medida. Outra opção é uma balança sob as xícaras para pesar os 150g de água, por exemplo. Jogue com cuidado para molhar todo o pó. Uma crosta se forma. Após 3-4 minutos, pode-se "quebrar a xícara", que é gentilmente quebrar a crosta de pó e sentir o aroma de perto. Aconselho a arranjarem uma colher de prova. A partir do 4º minuto (depois de ter quebrado as crostas) deve-se limpar as xícaras, removendo a espuma que fica por cima. Provavelmente os grãos decantaram, se algum ficou por cima, pode ser removido também. A partir daí pode-se provar, mas provavelmente a temperatura estará viável a partir do 5-6 minutos. Tenha água limpa em xícaras para limpar a colher entre uma xícara e outra. Tenha algo onde cuspir o café, pode ser uma caneca ou alguma cuspidera apropriada. Tenho uma dessa Mud Jug e gosto, tinha no Orphan, não tem mais... É isso, fora a parte sensorial, só resumi (talvez tenha simplificado algo) o procedimento. A colher de prova ajuda a ter o volume correto e beber fazendo a sucção ajuda a "vaporizar" o café bem como preencher a boca. Pode-se experimentar volumes diferentes na colher, pode-se beber uma ou outra normalmente também, tudo que te ajude a perceber características do café. Como temos percepção diferente nas diferentes partes da boca e língua, temos que ter paciência e calma para entender a prova. Abraços, Márcio. -
Eu te desculpo! Você está certo, a perda de carga é razoável. Só não é a mesma coisa que uma OPV exatamente por estar em linha. A OPV desviando o fluxo controla a pressão máxima com limite do fluxo. Essa válvula de retenção pode diminuir a carga, mas como vi testando, não é tão fácil de regular (ou há algum problema com a bomba)... Extrair água com o filtro cego na máquina vai chegar num limite da bomba mas a pressão antes da válvula será maior que depois (considerando a perda) e não fechará a válvula, concorda? Márcio.
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Não, sub-extrai.
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Avaliação sensorial de café (Protocolo SCAA)
Carneiro respondeu ao tópico de Carneiro em Café Torrado
Sim, de fato percebe-se características diferentes com temperaturas diferentes... Engraçado que até se percebe essas diferenças no espresso, mas em geral prefiro tomar ele na temperatura ideal, quente mas sem queimar a boca. Por isso gosto de usar xícara não muito quente que a temperatura já chega logo em uns 65-70°C. Ao mesmo tempo, café coado, por exemplo, gosto de tomar quente (também sem queimar) mas espero sempre ir esfriando e vou provando para entender todo os sabores... -
Olás. Parece que o interesse sobre classificação aumentou. Ainda mais que vemos por aí pontuação (normalmente de 0 a 100) dada aos cafés pelos próprios torrefadores, ou comentários de especialistas etc. A Classificação Oficial Brasileira não é melhor nem pior que outras, apenas é um método tradicional de classificar principalmente café verde ou cru, e o foco é procurar defeitos para separar o melhor do pior. Contém a parte física e sensorial, e acho que merece um tópico dedicado. Já o protocolo da SCAA nasceu para os cafés especiais, afinal a associação nasceu em torno do "specialty coffee". Tem o protocolo em inglês, no site da SCAA: SCAA Protocols | Cupping Specialty Coffee E tem uma versão em português do Ensei Neto (talvez de uma versão anterior): Protocolo para avaliação sensorial de café A partir daqui podemos discutir o processo ou até mesmo definir um texto para uma versão reduzida e mais viável para uma prova doméstica. Por exemplo, quando faço uma prova para verificar minhas torras, faço de 1 ou 2 xícaras de cada, pois não me preocupo muito com a uniformidade se já conheço o café. Mas, se é desejado verificar uniformidade, as 5 xícaras (sempre moagens separadas) são importantes para aumentar a variabilidade e ser rígido com a avaliação do café. Abraços, Márcio.
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Cupping. Em geral é moagem grossa, não tanto quanto de prensa, mas quase, e a SCAA regra 5,5% de concentração. Acho que isso merece um tópico a parte... Só sobre a técnica. Criei um tópico para isso: Avaliação sensorial de café (Protocolo SCAA)
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Mulher, é um projeto de engenheiros... Se adicionar design vai custar o dobro! Márcio.
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Na verdade, congelar logo depois de torrar deve dar até uns 3 meses de prazo. Se em 1 mês o café ainda tem muito CO2 para espresso, imagino que em 2-3 ainda esteja OK. Vou provar esse café pelos dias seguidos e ver no que dá. Só guardei ele agora fechando bem o saco plástico. Infelizmente foi um Tomazina (aquele Obatã do PR) que errei um pouco na torra, pois o café não gosta muito de calor na finalização. Mas fiz uma extração depois de derrubar a temperatura do grupo (Elektra Semiauto, HX) e até que diminuiu bem os amargos de cinza Márcio.
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O tópico no Home Barista cresceu rapidamente: HG one grinder - a precision hand grinder E o site dos caras com muita informação: HG one A idéia é a mesma do Pharos, usar mós cônicas grandes e eixo com 2 rolamentos para boa precisão. Mas não tem foco na facilidade de carregar nem tem qualquer economia de recursos. Os dois caras começaram fazendo o moedor para uso próprio. Para quem tem medo do Pharos por suas idiossincrasias (que sim, existem), talvez esse moinho seja a resposta. Mais simples de alimentar com os grãos, mais simples de girar, mais simples de coletar o pó. A princípio não deverá ter os probleminhas de alinhamento do Pharos (eu tive e ainda não cheguei no 99% que gostaria, acho que ficou 97% a meu ver ). Para quem acha que o Pharos é caro, esse moinho é um soco no fígado - USD 850. Uma pena não conseguirem manter na faixa de 600... Mas esse hobby de café, no fundo, não tem preço... Abraços, Márcio.
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Como esse tópico é genérico sobre armazenamento, vou colocar mais uma experiência aqui. Hoje abri um café que torrei no dia 31/05 e congelei (logo depois de embalar a vácuo, fraco, mas vácuo). Ou seja, pouco mais de 30 dias congelado. O pacote estava estufado por causa do CO2, mas ao usar o café parecia que tinha 2-3 dias de torra. Ou seja, ainda devo esperar uns 5 dias para usar (percebi de outras congelagens que o café decai mais rapidamente que o normal). Abraços, Márcio.
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Não sei exatamente como o Rafael faz, mas a torra dos grãos dependem da temperatura da massa de grãos aumentar continuamente. Algum tempo sem fornecer calor e você trava a torra (em inglês, stall). Talvez o ideal seja desligar e ligam em períodos mais rápidos, ainda mais se a ventoinha continua soprando ar (que esfriará rapidamente). O que você lê no termômetro (cair 20°C) não significa que a torra travou, mas também difícil dizer que ela está indo bem! Márcio.
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Fiz um teste rápido, e realmente a perda de carga é grande. Mas acho que o ideal é cada um testar sua máquina. Nessa máquina, a pressão chega com muita dificuldade a 13 bar. Ao liberar um fluxo lento, de 1,7 ml/s, consegui aproximadamente 9 bar. Pouco maior e já cai para 8 e até 7 bar. Pode haver um problema com a válvula purgadora de ar (chamada de "self-prime", tem uma bolinha dentro e uma saída de silicone lateral à válvula de vapor). Ela costuma vazar e me parece que tá acontecendo isso. Aí zoa tudo. Eu fecharia essa porcaria (acho que precisa de um tampão 1/16", vou tirar para confirmar). No caso dessa máquina, se não melhorar, talvez a bomba precise ser trocada. Veja que mantive a válvula de retenção minimamente rosqueada. O suficiente para não vazar muito vapor, ainda vaza um pouco, o ideal é usar um filtro cego quando for utilizar o vapor. O fluxo livre tá na faixa de 400ml/min. Se não for problema na bomba, ainda seria viável diminuir um pouco a mola para o mínimo rosqueado da válvula de retenção não exercer tanta perda de carga. Aí o uso do porta-filtro cego é obrigatório, pois vai vazar mais vapor durante a vaporização. Márcio.
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Não medi! É o valor que o Greg Scace escolheu colocar na válvula agulha para os testes de termometria. Depois ele lançou o termofiltro com manômetro e imagino que o volume seja o mesmo. Afinal, 75 ml / 30 s = 2,5 e 60 / 30 = 2 e 65 / 30 = 2,16. Ou seja, "por volta" de 2 ml/s... Impossível querer muita precisão desses testes.
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Opa, bobeei e li agora que você já percebeu isso. O Alex também tá certo, um pouco da água fica no bolo. Se quiser usar um parâmetro bem comum são os 75 ml em 30 segundos do Scace (assim ele calibrou a válvula agulha do dispositivo). É uma estimativa razoável. Márcio.
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Pois é, começou bem depois se confundiu. A válvula segurar a pressão do vapor, mesmo que seja 2-3 bar, não quer dizer que ela vai suprimir 2-3 bar da linha quando a bomba estiver empurrando água. Deve haver uma perda, mas nem tanto. Aliás, se fizer um teste com um manômetro e sem sair água depois do manômetro, chegará na pressão máxima. Afinal a válvula não é nenhum redutor de pressão. Teria que fazer um teste com um manômetro e com uma válvula agulha, para ver se realmente com fluxo de aproximadamente 100ml/min qual é a pressão. Tenho uma Evolution na espera de ser mexida aqui e tenho o manômetro, de repente vejo isso. Márcio.