Carneiro

Robusta! Hehe. Obrigado pelo elogio, Santiago.

Salve. Gil trouxe o moedor hoje e fiquei Surpreso! Para o primeiro protótipo, ele acertou muito. Potencial excelente, direi mais ao fazer os testes. Já vimos hoje que a diferença de ajuste condiz com a rosca (no caso do Pharos é no eixo) que tem o passo mais fino. No moedor do Gilberto tem que girar mais, o que ficou melhor - mais fácil de fazer um pequeno ajuste. As ventosas são ignorantes e no granito polido o fixam muito bem. Na faixa de espresso (de 1 volta, que são 27 pontos, a 1 volta mais 4 pontos) até mesmo a 13 pontos do zero, que dá um pó muito fino, as mós não pegam... Acho que só medindo mesmo para ver o quanto ela gira pra fora do eixo, e o Gil ainda diz que deve melhorar a tolerância da rosca que é o acoplamento entre a parte externa, da mó fixa, e dá parte interna, que contém o eixo e a mó cônica. Com o Pharos tenho experiência, e o do Gil parece melhor. As mós são diferentes, mas de tamanho praticamente igual. Testei pouco o HG One, mas também me parece mais alinhado o Gil 1. Aliás, Gil, comece a pensar no nome autêntico e merecido pro seu Moinho! Mais informações depois!

Acho que é colado, Rodrigo. O João estava sem tempo pra fazer peças sob encomenda, outro dia mesmo falei com ele. Mas talvez se já entregar o desenho e material...

Pois é, o difícil é achar o bom Robusta aqui. Mas talvez isso mude nos próximos anos, parece que já estão aparecendo lotes especiais.

Acho que seria melhor pegar o cabo em alumínio e pintar a pó... Se encontrar alguma empresa que faz pintura a pó, pode ser que o cara não queria fazer apenas 1 em cor específica, mas poderia colocar na linha de produção para as cores que ele usa normalmente.

Não é um caixote, mas não é bonita...

Ah, entendi.

Sim, caixa de inox polido com o E61. Algumas outras com grupo diferente, ainda caixa de inox polido...

Sim, não vejo problema com perfil de temperatura. Mais útil até seria para deixar o sistema mais estável. O sensor na entrada tem que ser super rápido, não sei se responde como queremos.

Oba!

Se alguém se aventurar em fazer um controle para as Gaggias, com adição de um medidor de fluxo, acho que dá para responder bem à entrada de água. O sensor de temperatura e controle mesmo por PID não vai atuar rapidamente, mas estimando a temperatura do tanque em 25°C, dá para atuar a cada ciclo considerando o fluxo medido. Por exemplo, quando medido 2 ml/s, são aproximadamente 70°C de diferença (de 25°C para 95°C), e portanto 2 * 70 * 4,2 = 588W. E por aí vai... Em teoria a alta potência da resistência deveria dar conta de até uns 5 ml/s para esse delta de 70°C. Problema maior é que com OPV o fluxo medido antes da bomba fica maior, exceto se a água que sai da OPV for para um T antes do sensor. Pode-se também comprar um sensor de fluxo das comerciais, que aguenta pressão maior e colocá-lo após a bomba. Como simples teste, também, pode-se fazer uma estimativa do fluxo para as extrações típicas e já atuar mesmo sem medir o fluxo. Normalmente é um pouco maior no início, até encher o bolo, e quando a pressão sobe o fluxo cai (bastante se o bolo estiver muito restritivo). Depois de uns segundos o fluxo volta a aumentar. Aposto que com isso dê para diminuir a variação (talvez não zerar, pelo tamanho da caldeira) e ainda diminuir muito a alteração que se causa no sistema e no controle de temperatura (o que permitiria melhor afinação dos parâmetros P, I, D, sem ficar tentando uma reação tão rápida do controlador pensando nesse distúrbio). Márcio.

Quanto custa essa 00 no Oba?

Parabéns, Lincoln. Essas reformas custam muito tempo mesmo. Eu não teria pintado a caldeira, mas o mais importante, já que estava tão judiada, é verificar todas as soldas, e se possível realizar testes hidrostáticos antes de usar com vapor. Normalmente essas caldeiras são especificadas para trabalhar no máximo a 1,8 bar (aí a válvula de segurança deve abrir) com vapor, mas devem ser testadas na faixa de 4 bar na fábrica, mas com água. Eu testaria na faixa de 2,5 bar com água. Também importante é garantir que a válvula de segurança tenha ficado boa, na dúvida compre outra, certificada melhor ainda. Que ácido usou? Essas peças que teve dificuldade em encontrar procurou com a própria Italian Coffee? A idéia da pré-infusão é prefeita, com 2 bar é bem legal. Esse grupo é baseado no E61, mas como o seu tem 3-vias elétrica, não tem a pré-infusão da válvula de 3-vias mecânica original. Sobre o filtro, se não me engano ela usa os comerciais de ~58mm, mas eu desencanaria de filtro pressurizado... Se estiver tendo dificuldades, pode ser o moedor que não está te dando o que precisa para bons cafés. Abraços, Márcio.

Tem algumas E61 com apenas 1 caldeira já com PID (Bezzera Unica, ECM Classika) ou ainda de 2 caldeiras (Quickmill QM67, Rocket R58, Izzo Alex Duetto etc). Veja que a temperatura da caldeira fica mais alta do que o desejado, pelo projeto do E61. Ou seja, mesmo com a caldeira dedicada, o funcionamento é como de uma de trocador, mas com a temperatura da caldeira na faixa de 15°C maior que o desejado (para o grupo já ficar certo), ao invés de uns 25°C como é nas de trocador (caldeira na faixa de 1 bar). Mas acho que dá bom resultado. As de trocador, em geral, também são repetíveis, basta um expurgo maior. Claro que não é precisão sub-grau (veja que também as de caldeira dedicada não são bem assim, mas ao menos tentam), mas é algo na "faixa de". Na Elektra Semiautomatica eu conseguia fazer tranquilamente a extração na faixa desejada. Márcio.

Como deficiência do método? Não seria pela essência do método?

Do jeito que explicou não entendi, não acho que dá para patentear ainda...

Acho que o VST é suficiente.

A medição de rendimento de extração é útil, mas também acho que não está correlacionada com sabor extraído... Um teste bom a fazer seria comparar granulometrias diferentes e acertar o tempo para dar mesmo rendimento, no exemplo da prensa deve ser bem mais viável fazer isso. Por exemplo um pó mais fino e menos tempo contra um pó mais grosso e mais tempo. Eu também aposto que daria diferença.

O PID controla a temperatura da caldeira de vapor, ou seja, apenas substitui o pressostato (que controla pressão). Não é muita vantagem, se o pressostato for razoável. Uma vantagem é mais operacional: fácil de regular, pois terá uma interface digital, e pode dar menor problema mecânico comparado a um pressostato desses Mater XP110. Ao mesmo tempo o XP110 custa bem menos que um controlador+SSR+sensor. Se pular para um pressostato profissional, que raramente dará problema (e depois basta trocar o kit de reparo), aí já custa bem mais caro.

E aí, será que demorou 4 meses para ser identificado ou para chegar? Em geral esse "recebido" é quando entra no país... Ao menos praticamente tudo que recebi foi assim.

SI não aceita o s, mas lbs não é SI, né?

Interfere sim...

Sim, na entrada de luz, por causa da distância focal... Não muda a abertura da lente, é claro, mas se a distância focal é maior, a abertura deveria ser maior pra dar o mesmo efeito.

Essa Ricoh é bem interessante, mas não trocará a lente e é fixa, não tem zoom algum. O fator de corte é a proporção entre o sensor e um sensor full-frame, no caso dessa é aproximadamente 1,5, por isso a lente 18,3mm é equivalente a 28mm. A abertura máxima dela é f/2.8 mas equivale a f/4.2 numa full-frame (full-frame o fator é 1, o sensor é do tamanho de um filme 35mm). Ainda assim, f/4.2 é uma boa aberta. Lentes de abertura grande te dão boa luminosidade e também campo de profundidade "raso" (quando só o foco fica nítido). Para a micro 4/3 tem lente fixa de f/1.2, por exemplo, que equivale a f/2.4 de uma DSLR full-frame. Mas obviamente o custo aumenta. Uma câmera que parece versátil e tem sensor grande (e ainda uma lente interessante com algum zoom e boa abertura) é a Sony RX100 II. Pena que faltam controles, mas eles tentaram mantê-la bastante compacta. Eu tenho uma Lumix LX-7, a lente é excelente (abertura de 1,4), mas o fator de corte é na faixa de 4,5, pois o sensor não é muito grande (1/1,7"). Ainda assim é uma câmera bem versátil e de boa qualidade para um preço excelente nos EUA. Márcio.