Carneiro

Essas experiências para cafés especiais não têm muito a ver com o grosso do mercado, que é commodity... Produtores como o Martins Café têm condição econômica de fazer experiências e fôlego para alguns anos de vermelho ou empate até crescer bastante. A grande maioria não, são pequenos, e dependem muito de ações maiores de cooperativas ou governo para poderem se manter competitivos. Aí o mercado mundial fica nessa, a demanda sempre crescente, mas a produção oscila, pois quando o preço melhora, muitos voltam a produzir, mas assim que a oferta melhora, o preço cai. Só que plantar café é complexo e longo, difícil de conciliar com o espírito do mercado. De modo geral o Brasil quer crescer e ser um país melhor, não? Esse mercado de café mostra bem isso, é bastante difícil pagar melhor os funcionários, os custos que aumentam (maioria não diminui), se depois ninguém paga mais que o valor de mercado. Como ainda há diversos países produtores com condições bem inferiores de salários e de trabalho, a concorrência começa a se tornar bastante cruel.

As armadilhas da língua... Como diz um amigo do trabalho, "nunca" e "jamais" é muito tempo... :-)

Sim, a relação entre custo e benefício é excelente. Por isso imaginava um segundo produto, não mudar esse que o deixaria muito caro.

Esse assunto vai dar uma polêmica... Ou já deu. :-)

Esse é meu porém em relação ao Preciso. As mós são excelentes. Espero que a Baratza tenha algum projeto com essas mós ou ainda com o mesmo desenho em maiores proporções, num conjunto mais robusto. Acho que teria mercado na faixa de preço do Vario ou até mais, se o perfil de sabor fosse bom, como um mini cônico em opção aos grandes famosos e caros. Algo na linha do Casadio Istantaneo, mas menos feio e talvez um pouco menor...

French press chique. É caro por ser também um produto de marca e design...

Ah, Entendi! Gosto sim de café... Mas realmente temos que fazer pela manhã.

Não Entendi! :-)

Bem legal: http://www.home-barista.com/levers/custom-designed-and-machined-lever-machine-t27885.html

Agora que vi que já escrevi quase tudo que escrevi agora nesse mesmo tópico! :-)

A Pavoni tem uma história longa com pequenas diferenças, maior diferença entre pré e pós millennium (2000), quando acrescentaram a camisa de Riton (plástico PPS) e aumentaram o filtro de 49mm para 52mm. Costuma ser mais desafiadora mas também bastante controlável. Dizem que o grupo novo, de 2000 em diante, é menos esquentadinho, só usei o primeiro de todos, que tinha a camisa de latão, e o sem camisa, que realmente é cabeça quente. Esse grupo mais antigo é o melhor, mas não existe Professional, de caldeira maior, e os porta filtros têm manopola pequena. Restaurar também é bem trabalhoso. O Júlio, de João Pessoa, pode falar mais, pois comprou a que restaurei, mas ele não tem participado do fórum. Márcio.

Esse nome Emohome não consegue me passar nada de bom... :-)

Uau, bem legal Mesmo!

Não temos opção de outras empresas de logística? Diversas empresariais bem como o DHL, FedEx e UPS? Acho que em grande parte do mundo é assim, inclusive nos Estados Unidos, exemplo sempre presente quando se fala em livre comércio. A USPS é um braço do executivo federal, apesar de ser independente dos departamentos, que seriam nossos ministérios. Se não me engano, o presidente lá pode destituir o chefe da USPS. Novamente temos que pensar no todo. Garantir as comunicações por carta etc em todo e qualquer canto do país não é tarefa fácil e muitas vezes não é viável. O livre comércio seria cruel nesse ponto, como normalmente é. Estado pode e deve intervir. Se ha corrupção dentro dos poderes estatais também há na iniciativa privada. Temos que melhorar tudo em ambos setores, não simplesmente queimar o sofá e esperar que a esposa não trai mais.

#classemediasofre até mesmo no funcionalismo Público! Sei lá, acho que, em geral, nossas opiniões são de visão limitada. Não que o sistema tributário ou mesmo especificamente a aduana sejam ótimos, mas não visualizamos o quadro todo, nem mesmo o quanto o funcionalismo público no Brasil vem melhorando em diversos aspectos. Em geral afirmamos que esse país não é sério, que brasileiro só quer levar vantagem, mas fazemos parte do todo. Não somos brasileiros especiais, só temos uma posição privilegiada (quase sempre herdada, eu certamente teria muita dificuldade de chegar onde cheguei se meu pai não tivesse condição de pagar boa escola fundamental). O que fazer com isso? Como melhorar o todo? Sei que é difícil, e inúmeras vezes pensei que o melhor seria morar fora, que Brasil não teria jeito. Mas hoje penso diferente, e se fosse para morar fora seria pela experiência, mas dificilmente substituirei minha pátria.

Moka faz café bom, mas tem que saber usar... tenho usado aqui, com café italiano, com Square Mile, e é Legal!

Afinal, Nespresso. What else?

#classemediasofre :-)

Já faz um tempo, acho que foi em 2009, tive uma overdose de espresso... Horrível!

Excelente!

Tamanho dos buraquinhos...

Tem sido sempre assim, lance mínimo de 1 saca. Vez ou outra alguém arremata o lote todo num valor alto para ganhar o prêmio de maior investimento. Mas pelo que vi, nos dois últimos anos foi o Santo Grão no, microlote, que são duas sacas. Como opção de café do Sul de Minas, infelizmente esse ano está difícil o contato com o Canato ou Chaib. Talvez quando eu voltar, no meio do mês, eu consiga falar com eles, o Canato deve estar abarrotado de serviço e o Pedro está fora do país. Vou tentar falar com a Clair hoje... Márcio.

Quase regra aqui na Itália... Dosador já cheio, uma ou duas acionadas, nada de pincel ou pano, compactação simples e quase sempre um café decente. Exceto usando usam mistura ruim, e claro que tem lugar que usa, ou em Florença que não se regula direito o moedor e as extrações são mais aguadas...

Parada, considerando que estou na Itália faz quase 2 meses. A máquina ainda é da Libermac...

O do Caconde não é o mesmo produtor. Eu aconselharia ir no primeiro colocado. Se estivesse aí faria o meio de campo, mas também é só telefonar lá e falar com a Clair. Realmente é melhor alguém de Sampa receber pois aí o frete fica incluso no valor pago pela saca no leilão.