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Tudo que Carneiro postou
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Ideal seria usar alguma liga de latão sem chumbo... Melhor ainda se conseguir fazer em inox, sei que o custo do material não é mais alto mas para trabalhar é bem mais duro...
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Qual foi o seu melhor, e o pior café este ano?
Carneiro respondeu ao tópico de jrsloboda em Quando o Assunto é Café!
Gosto mais de coado e expresso. Não lembro de detalhes do café deles, só era mais gostoso que a média lá. -
Qual foi o seu melhor, e o pior café este ano?
Carneiro respondeu ao tópico de jrsloboda em Quando o Assunto é Café!
Lá a experiência foi mais como um todo, da cultura do espresso, estilo de misturas e torra etc. Mas, pra não dizer que não, o tal do Gran Caffè Cimmino que citei, que fica em Milão mas é de Nápoles, foi acima da média, tanto que voltei lá. Márcio. -
Café francês cobra preço mais caro para os mal-educados
Carneiro respondeu ao tópico de Ruston Louback em Quando o Assunto é Café!
Já faz um tempo vi algo assim no Facebook em inglês, depois em italiano. Quem será que foi a cafeteria criativa que fez a primeira vez mesmo? -
Qual foi o seu melhor, e o pior café este ano?
Carneiro respondeu ao tópico de jrsloboda em Quando o Assunto é Café!
Aqui no Brasil as provas costumam ser com torras bem claras, pois procuram mais defeitos. Mas, em teoria, as provas de café especial deveriam ir mais pro lado da SCAA, em que a torra é média. De qualquer maneira, depois de escolher um café, imagino que os torrefadores pensem nas descrições ao fazer a torra final, e ao provar no coado, prensa ou espresso. Se não fizer realmente está enganando o consumidor... Lembre-se que são "notas", aroma, e tudo é sutil. O mais intenso, em geral, é doce, ácido, amargo e sal. Essas combinações, tipos de ácido, e os compostos aromáticos é que vão te lembrar tangerina (por exemplo, um café bem doce e ácido), ou limão (mais ácido, puxando pro azedo) ou frutas vermelhas (aromas potentes) e por aí vai. Como o ácido mais comum é o cítrico, naturalmente muitos cafés lembram mais as frutas cítricas. Mas outros ácidos aparecem, como fosfórico, lático e málico, e aí as percepções podem mudar. Fico curioso do café da Etiópia do Guilherme pois ele fala "O" Yirgacheffe, mas seria como dizer prove "O Cerrado". De qualquer maneira, cafés naturais da Etiópia, quando bem selecionados, são realmente únicos. O café que o Paulinho produz (que o Moço usa no F²) realmente costuma lembrar, mas com mais doçura e equilíbrio (vez ou outra um Etiópia pode até ser estranho). Esse natural do concurso de SP, concordo com o Victor, lembra também, é menos exagerado e tem potencial para espresso e coado. Eu confesso que esse ano não tive experiências muito especiais com café. Márcio. -
La Pavoni - Europiccola e Professional
Carneiro respondeu ao tópico de Alexandre Velloso em Máquinas de Expresso
Se der algum dia faço um vídeo, mas o vaporizador automático funciona melhor que isso, ao menos com o Leitissimo. O modelo é o anterior, mas não deve ter mudado muito. Mas tem que estar sempre limpo, pode ser que esse aí esteja sujo e por isso puxou muito ar e pouco leite. Ideal é fazer na jarrinha, para depois jogar no café.- 480 respostas
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La Pavoni - Europiccola e Professional
Carneiro respondeu ao tópico de Alexandre Velloso em Máquinas de Expresso
Pensando bem, todo o volume de água do deslocamento do pistão (aproximadamente 42 ml) volta. Mas tem um pouco de água ao redor da luva e parte superior, mais o pescoço, que pode ser algo entre 10 ml e 20 ml...- 480 respostas
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La Pavoni - Europiccola e Professional
Carneiro respondeu ao tópico de Alexandre Velloso em Máquinas de Expresso
Da minha viagem para Itália, e especificamente da visita ao Francesco, trouxe essa Pavoni: Com pouco uso aqui achei duas propostas de rotina para ela (só para café), com um termômetro LCD de 60°C a 90°C: Ligar com água no limite do visor (só um pouco a mais). Não expurgar o ar... Na parte de cima do grupo, sobre o pistão, ficará principalmente ar, e a água da caldeira, apesar da pressão chegar a 1 bar, estará em temperatura menor que ~120°C. Normalmente a diferença, depois de uns bons minutos ligados, é de 0,4-0,5 bar, ou seja, a água chega a uns 110°C... Um ou outro expurgo de água pelo grupo para aquecer xícaras, o grupo chegará a uns 75°C. Já fiz uns 3-4 cafés, sem muita pressa, e apesar de aumentar um pouco a temperatura, não sobre-aqueceu. Depois da segunda extração, é bom desligar a resistência enquanto prepara o filtro e só ligar se a pressão cair demais (menos de 0,6 bar); Seguir a dica do Home Barista... Ligar com água no volume desejado. Expurgar o ar depois de alcançar 1 bar. Deve cair ao menos para 0,6 bar, e então sempre desligar a resistência entre as extrações. De uma a três pequenas levantadas na alavanca é possível fazer o grupo (sobre o pistão) trocar mais calor com a caldeira, pelo vapor (o ar foi embora). Se o grupo estiver na faixa de 75°C, dá para usar a água com a caldeira até uns 0,7-0,8 bar. Se o grupo estiver em 80°C, usar a água só em 0,5°C. Já na faixa de 85°C a água deve estar minimamente acima dos 97°C, então só deixar a pressão começar a subir um pouco. É mais ou menos isso. Com calma e sempre desligando a caldeira, dá para fazer várias extrações. A pressão de pré-infusão é baixa, mas dá para usar a alavanca levemente e voltar sem disturbar o bolo. Obtive extrações excelentes! Usei pouco a Pavoni que restaurei e vendi pro Júlio, então não podia afirmar como agora, que realmente é uma máquina boa. Se quiser vaporizar o leite, deixar por último, ou depois de vaporizar correr para medidas desesperadas como 1-2 pedras de gelo no grupo... O termômetro serve de guia. Em geral, resfriar o porta-filtro e o encaixar novamente também ajuda bem entre as extrações. Levei pro trabalho e dá para usar com pouca gente, de repente até 5 extrações... Vejam que esse grupo, de 74 a 99, não tem a luva e a parte de cima do pistão se comunica com a parte de cima da caldeira pelo pescoço do grupo. Por isso esse comportamento distinto: se expurgar o ar, a troca de calor pelo vapor é bem rápida. Se não expurgar o ar, a troca é bem mais lenta. Os grupos de 2000 em diante recebem a luva. O importante mesmo é que com a luva e a peça de plástico no pescoço, o grupo fica cheio de água, sem comunicação com o vapor. Ao levantar a alavanca, a água sobre o pistão entra dentro da câmara da luva por um furo. Mas... Esse volume de água é pequeno, acho que na faixa de 40ml, e talvez parte volte para a caldeira e seja renovado ao levantar o pistão... A máquina requer mais tempo pro grupo ficar pronto, ou mesmo expurgos para colocar água mais quente (caldeira) no grupo. Quão "rápido" o grupo perde temperatura, e quanto, só testando... Talvez a rotina de desligar e ligar seja mais fácil ainda com essa configuração. Abraços, Márcio.- 480 respostas
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Mundo das Gaggias, se "Gaggia" para nós é o nome da marca como o produto (como "as Hondas são boas motos?")...
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Eu não fiz muito dessa vez, só amolei o Victor.
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Analogias futebolísticas eu passo! Monopólio é só na entrega de cartas e outros serviços, eu comentei de encomendas, e temos opções, bem como o mercado é aberto. Existe dificuldades de transporte (falta de opções além da rodovia), mas isso é inclusive para os Correios. Não dá para comparar o serviço de uma transportadora, que pode focar em rotas ou regiões específicas, com o serviço dos Correios que tem que atender o Brasil todo(e que não é uma transportadora). A dificuldade maior para nós é enxergar o todo, como são importantes os serviços básicos e que atendam a maioria. Eu escrevi nesse tópico mais para tentar dar um contraste às opiniões que me parecem mais emotivas que lógicas, a começar pelo título. Talvez alguma análise de satisfação dos clientes e comparação com outras empresas de correio nacional estrangeiras possa iluminar a discussão. Certamente se resumirmos a discussão a "gosto não se discute", aí concordo que não adianta escrevermos aqui e volto aos tópicos de café. Márcio.
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Comparar com os EUA, em tamanho e habitantes, não dá, o PIB lá é muito maior (e virtual, basta ver a dívida pública). Lembro de ter visto alguma pesquisa de satisfação do consumidor e os Correios estavam bem. Temos que considerar o quadro todo, não só nossos problemas de encomendas que atrasam na aduana, ou especificamente nossos casos de extravio. Tem também a pesquisa mundial da Accenture que colocou os Correios em 10º, mas também deve ser econômica, não de satisfação... O custo dos serviços dos Correios não é exorbitante (não é barato também). O frete, infelizmente, se pesa para compras distantes, dá vantagem para a produção local. Espero que apareçam torrefadores em tudo quanto é estado, torrando café verde do país todo, como é interessante para alimentos. Nos casos de cafés mais especiais, já mais caros, acabamos pagando mais e o frete faz parte disso. Márcio.
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Ué, mas aí é o livre mercado, não?
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Li a matéria. Achei boa, não parece ser apenas "release de assessoria". Traz também uma visão da parte humana, dos carteiros e das pessoas que dependem disso nos lugares mais distantes. Não acho que os Correios são perfeitos e a fase atual é de transformação drástica, pela queda das cartas e grande aumento de encomendas, mas tá longe de ser tão ruim como pintam aqui... De qualquer maneira, para o serviço de entrega de encomendas que é o que tanto discutimos aqui, temos diversas outras empresas de logística, não é monopólio. Márcio.
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Ah, tomando cuidado para não botar água acima do nível da junta e vazar tudo. Ou mesmo muito próximo. Acho que no nível daria 1L, colocava 800ml. Mas foi meio exagerado... Depois usei o silicone e ficou quase bom, o problema é que na minha havia dois pontos com um buraco grande entre a tampa e a caldeira. A sua parece muito boa, talvez você consiga fabricar uma junta com uma manta de silicone ou papelão hidráulico. Mas teria que ser bem fino. Márcio.
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Sim, imaginava que já havia visto, mas agora vamos colocando as informações aqui! Se quiser encarar uma nova mola posso procurar o cara que fez aqui e pago o custo, depois mando para fora quando achar quem queira, se der certo. De qualquer maneira, mais que 3 bar acho muito. Márcio.
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A que eu fiz aquela vez tinha comprimento 96 mm, diâmetro externo 27 mm, interno 20 mm, fio 3,5 mm, e total de 11,5 molas. Material é aço inox AISI 302. Acho que eles até testaram e deu aproximadamente 1,125 kgf/mm e se não me engano eu estimava 2 bar de adição inicial. Lembro que mudou bem as extrações. A mola original, se não me engano, vai de uns 4,5 a 3 bar (ela é bastante comprimida na instalação). O ruim é que parece ser acima do limite de fadiga e a mola estava deformada, talvez até originalmente daria algo como de 6 a 4... Talvez dê para adicionar mais na segunda mola, de repente uns 3 bar (se for usar fio 4mm, tem que recalcular as dimensões para não dar muito, provavelmente diminuir o passo com mais voltas), mas eu fiquei com medo de quão difícil seria usar a máquina. Do jeito que fiz, é viável, só precisa de mais cuidado. O vídeo que vale a pena ver dos que fiz: Márcio.
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Eu comecei usando esse site. Mas quando fui pedir para fabricar descobri que os limites práticos são bem maiores... Pra você ter uma idéia, é difícil nas comerciais ter a mola ideal. A Fiorenzato usa duas molas e o grupo que a Bosco e Londinium usam chega a 10 bar com duas e acho que 7 com uma.
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Essa parte é a melhor mesmo... Vídeos?
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Acho que se equiparam sim, ao menos Silvia com Gaggia Classic, Baby Class e Twin... É a mesma linha de máquinas, caldeira com as duas funções, porta-filtro comercial, válvula de 3-vias. A Gaggia tem os problemas de caldeira de alumínio e braço de vapor ruim, mas ao mesmo tempo tem custo menor. A Silvia é mais durável se considerar a caldeira, tem o braço de vapor já decente, mas é mais cara e ainda requer procedimentos para acertar as extrações. Márcio.
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Sim, é um bimetálico. Lembro que fiz um furo bem pequeno na carcaça para entrar uma chavezinha de fenda (ou philips) e regular quanto quiser. Se não me engano consegui chegar num ponto em que a temperatura da caldeira ficava na faixa de 92-95°C, uma faixa bem pequena mesmo. Mas no aquecimento inicial a água fervia pois demorava um pouco pro termostato desligar. Se não me engano, medi no máximo diferenças de 0,5°C entre a temperatura da caldeira e do termofiltro que eu tinha (tinha um porta-filtro aberto), que fica dentro do erro dos instrumentos. Márcio.
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Excelente, como fez? O niquelado interno está em muito bom estado, a tendência é trincar e ficar mais difícil de limpar.
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Eu prefiro... O espresso, a princípio, já sai na xícara numa temperatura mais baixa. Mas depende um pouco da temperatura da água que atingiu o bolo, se é simples ou duplo, do grupo, e do fluxo. Vez ou outra o espresso sai muito quente e assopro mais, vou aproveitando nesse tempo para tentar sentir os aromas.
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Máquinas de Expresso em Cápsulas
Carneiro respondeu ao tópico de Billy Puppet em Máquinas de Expresso
Nespresso é incrivelmente doce? Não que eu me lembre...- 1.273 respostas
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Não entendi. Se o café está bom depois de esperar esfriar um pouco, por que quer mudar algo? Normalmente o sensorial é prejudicado por temperatura alta, essa coisa de "café super quente" é só para quem não aprecia mesmo o sabor. Fazemos coado no trabalho e sempre que provo o café mais quente não me agrada muito, mas ao esperar pouco tempo ele melhora. Por isso costumo até usar xícara fria mesmo. Márcio.