sergio.m

A da Faema é pra um projeto que está apenas no papel =) Vou dar umas calculadas aqui e talvez meu pai consiga fazer no torno uma segunda mola. Ou mesmo uma outra para substituir a original. Ficarei atento para a vedação da caldeira. Valeu pelas dicas!

Humm, é mesmo Márcio. Associei a ferrugem porque o parafuso que quebrou foi por estar enferrujado. Achei a mola bem pequena comparada a outra que tenho aqui (Faema Zodiaco). Aconselha dar um upgrade nela como você fez? Aquelas molas que vc mandou fazer ainda existem por aí?

Hoje finalmente abri a caldeira. Ainda bem que nem experimentei fazer café antes disso pois tá meio nojenta. Todos os parafusos bem duros de tirar e o que na foto está no canto inferior direito quebrou. Vou tentar comprar ácido cítrico aqui perto, se bem que parece mais ferrugem ao invés de calcificação.

Outra, mas por foto é bem difícil fazer uma avaliação. Só mesmo com peneiras para saber a distribuição. skerton - elétrico

Opa, obrigado Bernardo! Miyamoto, parece mais homogêneo no elétrico comparado ao skerton. No sabor só fazendo teste cego, meu paladar não é bom assim, apesar de estar achando no elétrico melhor. Ambos regulados para tirar o mesmo ristretto. Esquerda skerton, direita elétrico:

Bruno, para repetir uma regulagem você tem que criar referências. Eu fiz assim no meu skerton. Acho que dá para fazer no mini algo similar, especialmente se usar uma porca auto-travante ao invés de contra-porca. Veja que eu marquei referências na chave, no eixo, na porca e manivela (essa uso de cabeça para baixo na hora de setar a regulagem): Aqui a manivela na posição para o ajuste (posição 1). Veja que ela deixa o eixo numa posição fixa e única em relação a escala: Aqui a porca está numa posição fixa e única em relação a chave. Dessa forma ele está regulado na posição 15 de moagem: Na hora de ajustar, só precisa colocar uma forcinha no sentido de apertar e assim tirar folgas e deixar a regulagem precisa. (há histerese no método) Obviamente a regulagem só vale para uma volta inteira, depois disso os números começam a repetir com a porca no passo seguinte da rosca. Mas o 1 mm do passo é suficiente para regulagem (ou teria que anotar a volta que a porca está) No skerton isso é muito útil. Eu variava para determinada dose de grão no máximo 3 números na escala.

Bernardo, não conhecia esse Monolith, bacana também. José, inicialmente era para ser manual, eu prefiro, só ver minhas máquinas de espresso. Daí meu pai encontrou o conjunto de mós que não eram vendidas separadas do motor/redução. Claro, era só usar as mós e descartar o resto, até pedi isso para ele. Mas ele pôs na cabeça e foi por esse lado...

Obrigado Anita. É que sabemos como você acha feio o HG-one, e esse segue linha parecida =) Marcio, material não é muito, foram usados retalhos que ele tinha lá (na casa dele tem uma oficininha com torno). O que mais se gastou em dinheiro foi no conjunto da delongui, comprado por uns R$ 200 e pouco numa assistencia técnica. Agora, horas de oficina e horas pensando, não tem como estimar... As coisas geralmente nunca ficam boas de primeira então tem que fazer de novo... Se pensar no custo é melhor nem começar. Gilberto, meu pai é aposentado, foi for fun.

Acho que no seu conceito estético não passa né Anita

Tem coisas que só o amor paterno faz por você, nesse caso foi um moedor =) Faz uns meses que meu pai disse que me faria um moedor elétrico. Expliquei para ele quais as caracteristicas importantes, quais as ruins, passei os sites dos melhores moedores do mercado, dei uns pitacos no projeto e acabou saindo isso, após muito trabalho (95% dele). Detalhes: - dois rolamentos cônicos acima do compartimento dos grãos, que deixa folga zero no eixo - rosca da mó de passo 2 mm, com fita teflon, também com jogo zero - regulagem stepless para qualquer preparação de café - conjunto de motor, redução e mós da DeLonghi Magnifica (mós cônicas de aço 38 mm) - retenção mínima - moagem de 14 g em uns 10-20 segundos - o pó é pego com um copinho de plástico usinado que entra justo por baixo (tem diâmetro de uns 42 mm) - 4,8 kg Antes que perguntem, não é viável fazer para venda. Quando der posto um video.

Legal Marcia, é uma opção! Talvez não caiba muito pó mas é só colocar menos água na xícara. Ficaria realmente equivalente ao "café individual".

Achei interessante. Usando pó bom, moagem, quantidade de água e tempo certos, não tem pq ficar ruim. A extração é por infusão como na prensa francesa. Em casa daria para usar um infusor de chá (teria que ter malha fina) e moer grosso, como esse:

Marcos, acho que chocolate no leite atrapalha a vaporização, já tentei e não deu certo. Faço assim: Esquento no microondas uns 20 s, 20 ml de leite na xícara de 200 ml. Nesse leite quente misturo o chocolate do frade ou achocolatado (pouco pq o leite vaporizado já é doce). Finalmente jogo por cima o leite vaporizado como se fosse um cappuccino. Pode até tentar fazer latte art =)

Vinicius essa baratinha eu não gostei. Veja esse post.

Hoje experimentei um nespresso ristretto de máquina comercial. Pedi para apertar o botão do mais curto, mas devia estar desregulada do padrão pois não veio os 25 ml, mas sim uns 40 ml. Mesmo assim estava um café ok. Fiquei convencido que estando fora de casa é melhor garantir e pedir um nespresso quando disponível.

Miyamoto, single é o nome da cafeteira, e é para coado =) Vinicius, não deixe grão no moedor sem moer. Coloque somente a quantidade de grão que vai usar na preparação, moa tudo e use tudo. Como o Miyamoto disse, compre uma balança. Se ficou fraco, moa mais fino. Mantenha sempre a quantidade de grãos e água, e acerte o sabor somente pela moagem.

Mas Gilberto, o moedor vc vai fazer com as de 71 mm que já tinha aí, certo? Essas seriam pro mini que no momento está com projeto parado?

José, medindo com manômetro vc terá a certeza da pressão (se o manômetro estiver confiável =) ) Mas se usar a vazão, apesar de não ser tão precisa, deve bastar não?

Só ver o grafico postado acima. Onde ta marcado 260 cc/min pode ser tanto uns 7.7 bar quanto uns 10.2. Depende de tal bomba, mesmo sendo o mesmo modelo, pois há variação na fabricação. Para saber mesmo a pressão só medindo.

Mas medir a vazão não te da a pressão.

Ops, claro que a temperatura vai atrapalhar, porque terá muita água na mangueira. Então, quando estabilizar a pressão, teria que fechar a ponta da mangueira do lado do porta-filtro (outro alicate de pressão, sargento etc). Daí desconecta do porta-filtro, espera a mangueira chegar a temperatura ambiente, e somente aí faz o cálculo. Isso só compensa se há toda a parafernália em casa, senão é arrumar mesmo um manômetro.

José, ao invés do manômetro, um método que pensei aqui, mas talvez de não tão fácil implementação. Uma mangueira, daquelas fortes com malha e conectar no porta-filtro (essa é a parte difícil). Na outra ponta tem que fechá-la, com um alicate de pressão por exemplo. Daí é ligar a bomba e medir o quanto entrou de água (por comprimento mesmo). A pressão é inversamente proporcional ao volume (no caso ao comprimento do ar que sobrou na mangueira). Quanto maior o comprimento da mangueira mais preciso (especialmente para ela não esquentar tanto). Exemplo: 4 metros de mangueira. Com a bomba ligada fica 3 metros de água + 1 metro de ar. Comprimento do ar caiu para 1/4 então a pressão subiu 4x. 4 vezes a pressão atmosférica que é ~1 bar, temos a pressão da bomba que é ~4 bar. =)

Se transborda é pq o porta filtro é pequeno =) Mas isso de manter um nível fixo também é legal. O importante é só ter a moagem como variável para mexer.

Não sou nada experiente com coado, mas tentaria o método parecido com o do espresso. Fixaria a temperatura, quantidade de pó e quantidade água. Encharcaria o pó durante um tempo também fixo. Colocaria toda a água de vez. Tiraria o café quando chegasse na massa também escolhida previamente. Daí em diante só mexeria na moagem até acertar o balanço. Se amargo, moeria mais grosso. Se ácido mais fino.

Cantinho atualizado mas apenas temporariamente. Não tem como ficar sem essa área da pia. A pavoni era o limite do limite. Vou fazer uma bancada na parede oposta para colocar as máquinas. A Mini Gaggia comprei num leilão do ebay de um espanhol. Deve ser do final da década de 70 mas está super conservada. Chegou sem imposto. Paguei com frete incluso US 660. Mas ainda não dá para extrair pois o termostato está desligando com 82 C. Vou abrir para limpar, dar uma geral e arrumar isso.