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Bernardo B

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Tudo que Bernardo B postou

  1. Certo ZA, porém a informação da perda de peso da primeira torra é interessante, desde que da uma ideia do conteúdo de água dos grãos. Se for muito alto, a fase de desidratação deve ser feita mais lenta (no sentido de temperatura mais baixa que habitual) e mais longa, para propiciar a eliminação do excesso de água, que pode "cozinhar" o grão em vez de torrar.
  2. É uma técnica de torra preconizada num livro sobre o tema, de autoria de um torrador, Coffee hunter e comerciante em grãos de café verdes, de Berlin, chamado Claus Fricke. Nestes post falamos um pouco do assunto: http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/2428-torrando-hoje/?p=119783
  3. Prezado Aurélio, Por tudo o que foi falado só dá para saber que o sabor do seu espresso não lhe agrada. Pode ter muitos motivos ... Por ex: - Meu moedor, limpo (porém ainda assim) , após três meses sem uso o óleo de café escondido ficou ranço e o sabor do café resultante era terrível. Tive de desmontar e fazer uma super limpeza. - Após uma lubrificação do grupo restos de graxa apareciam no chuveiro, o que causava um sabor nada agradável. - Outra vez, alguns grãos estragados (quase imperceptíveis) estragavam totalmente o sabor na maioria das extrações. Para complicar : naquelas em que nenhum destes grãos entrava o café resultante era ótimo. Na minha humilde opinião, você é sta seguindo o caminho mais difícil: o do acaso e a adivinhação em vez de utilizar o método científico, conforme todos lhe tem recomendado: Tem que experimentar o mesmo café, coado, para saber se o culpado, e ainda trocar de café para reforçar o diagnóstico. Tem que usar pó moído em outro moedor, reconhecidamente bom. Se for o caso peça para moerem umas 100gr numa boa cafeteria. À extração na sua máquina não vão sair perfeita porém como mínimo vai indicar se o referido sabor que desagrada aparece. A máquina : chuveiro, filtros e PF's tem de passar uma noite em Cafisa, bem como fazer uma boa retrolavagem com Cafisa. Os óleos de café são praticamente invisíveis porém ficam ranços e o sabor horrível. Com tudo imaculadamente limpo, tem que fazer uma extração só com água, e ainda extrair água da torneira de água quente e também vaporizar água filtrada cada uma em xícaras separadas. Deixar esfriar todas estas águas e experimentar, comparando com um copo de água fresca filtrada, para verificar que esteja tudo OK. Somente após de tudo conferido, e caso não tenha aparecido o culpado, é que irá mexer com temperatura e demais variáveis de extração. Por isso o conselho dos colegas : chame Igor, Burny, Miyamoto ou algum dos outros colegas de BH que muito provavelmente poderão matar a charada rapidamente. A experiência também conta.
  4. Ainda não torrei do meu, porém grão novo gosto de fazer Double Roasting , para baixar um pouco a umidade antes de propriamente começar a torrar.
  5. Diria que alergia a produtos ruins e caros (acredite se quiser: no Pão de Açucar os mantimentos custam mais do dobro do que os bons produtos na Alemanha) , potencializados pelos aborrecimetos e tensão (somente noticias ruins nos noticiarios) a que estamos sendo submetidos, sem tregua nem clemencia ... PS: ontem sairam os resultados dos exames da minha mulher : comendo chocolate, manteiga e leite integral todos os dias a glicemia, colesterol e triglecerídeos baixaram totalmente :-) Os resultados são fariam inveja a uma menina de 18 aninhos
  6. Eu também estava com intolerância (brava) a gluten e lactose. Após uma temporada na Alemanha, comendo pão, leite, iogurte e queijos (com gluten e lactose) normalmente, sarei completamente [emoji4] Agora, de regresso ao Brasil, já estou começando a ter problemas de digestão novamente ...
  7. Na Itália há grande tradição de empresas familiares, e muitas destas conservam o nome através de gerações. Por exemplo: o atual diretor, Luca e o neto (ou bisneto ?) do engenheiro Luigi Bezzera.
  8. Vamos ver se o Igor o devolve primeiro !!! Acho que só vai acontecer quando acabar de torrar todo o café da compra coletiva [emoji3]
  9. Fiinalmente deu para experimentar os cafes que torramos no dia 08.12.2015 no torrador novo de Guilherme e ainda comparar com as que tinho feito na véspera com o Gene. O resultado foi muito satisfatório :-) Tirando um (que ainda não experimentei mas que deveria sair baked, desde que foi uma experiencia onde começamos muito frio, para testar a velocidade de resposta, os outros sairam acima das experiencia anteriores, como mínimo equivalentes as realizadas na vespera com o Gene. A torra FC (daquele grão que Guilherme não gosta) acabou saindo tão bem que estou bebendo como ristretto , de sabor "ativo" muito atenuado, doce, com bom corpo e bom aftertaste. Desenho, funcionamento e robustez, o principal do torrador esta solucionado, agora vem as pequenas facilidades, aprimoramentos e embelezamento, que contribuem para fazer mais prazerosa a experiencia da torra de café. Esperemos que esta fase leve menos tempo do que o Bravo Debut :-)
  10. Para utilizar corretamente o dosador deveria ser calibrado diariamente (com balança) para descarregar a quantidade certa por "tac" , digamos 8gr, de forma que dois tac dariam 16gr + - 1gr, o que é chato porém possível. Com a régua normalmente vai dar mais 20gr, para conseguir determinada dosagem também seria necessário utilizar, e também calibrar diariamente, uma régua do nivelador de Scottie Callaghan. Sem isso não vejo como ter consistência ...
  11. Experimentei uma das torras FC, que fizemos com um grão que eu não conhecia e que Guilherme não aprecia (conto o pecado mas não o pecador) nem um pouco - tanto que não quis nem levar, e até me sugeriu doar para o porteiro . Não é que ficou acima de aceitável ? Da para tomar, até como normale sem problemas, e o aftertaste é até que bem agradável. E foi bem o que planejamos : torrando um pouco mais escuro para diminuir um aspecto marcante, que não agradava, e procurando simultaneamente aumentar a doçura e a acidez (o que não é muito fácil de conseguir equilibradamente), pelo que fiquei agradavelmente surpreso. Quero destacar que as torras que fizemos foram experimentais, evidentemente procurando os limites bem como o melhor desempenho do torrador, utilizando grãos verdes de lotes que conhecemos bastante, e com os quais não tivemos bons resultados no passado, pelo que qualquer melhora no resultado se deva, provavelmente, à torra (maquina e/ou método). As películas voando estão dentro de um nível bem aceitável, com um aspirador em menos de cinco minutos tudo ficou novamente em ordem; ainda, se Guilherme conseguir implementar o ciclone ad-on .... aí, os concorrentes que se cuidem
  12. Ontem foi uma tarde super agradável com Guilherme. Fiquei realmente bem impresionado com o torrador. O acabamento geral e qualidade do material, e muito bom, bem acima do que eu esperava pelas fotos. Toda a parte estrutural e funcional esta muito boa, faltam pequenos detalhes estéticos na portinhola , funil de verdes e outros, facilmente solucionados para uma versão comercial. O sistema Arduino - roastlogger funciona perfeito, tanto na parte de curvas, acompanhamento quanto a de controle, e a interface bem compreensível e fácil de "manejar", tudo funcionando redondo. Fizemos varios testes com diferentes perfis de torras, desde sair com temperaturas altas, baixas, torras claras, até escura (FC+, conforme tinhamos planejado para o grão) e sempre chegamos aos resultados predefinidos que procuramos. O comportamento e característico de torrador de tambor, com bastante inércia, pela grande masa, o que convida a torras mais lentas (tipo Probat), ainda que a torra seja perfeitamente manejável e que tenhamos conseguido boas torras rápidas (abaixo dos 12') sem maiores problemas. Trocamos ideias e Guilherme quer testar uma pequena modificação que deveria aumentar a velocidade de resposta, e que visaria a permitir uma resposta mais rápida e que, em tese, deveria propiciar torras mais rápidas, visando produzir um perfil de torra mais "brilhante", tendendo mais as do tipo do Diedrich. Torramos grãos que conhecemos, todos médios (nada de especial) e de safras anteriores, desde que o objetivo era de testar o que a maquina tem condições de fazer. Ainda assim, algumas torras nos pareceram muito promissoras, e não ficaria surpreso se o resultado na xícara chegasse a ser superior aos das nossa torras anteriores, feitas com outros equipamentos, vamos ter que aguardar mais uns dias para poder experimentar. Parabéns ao Guilherme pelo torrador e pela perseverança na busca da excelência, que certamente resultará num produto do que ira se orgulhar.
  13. A própria VST vende desses filtros, porém por um preço bem acima da concorrência ... Há pouco teve um participante do HB que escreveu um tópico sobre o Atago (ou similar) e onde ele colocou uma tabela Excel que permitia transformar a leitura de TDS em %ext. inclusive comparou os resultados com os do Mojo e deu encima ... Daí o pessoal da VST , e "amigos" postaram dizendo que não se comparava, que o Atago não tem a confiabilidade e exatidão do Mojo, etc, etc. De fato não está bem explicada nem onde está a superioridade, desde que os dois possuem o mesma precisão (parece que o modelo da VST que acabou de ser lançado aumentou a precisão do décimo para o centésimo) , se está precisão tem de fato alguma utilidade, e ainda que, foi com um Atago que o George Howell apresentou pela primeira vez a utilização de refratrometros como ferramenta auxiliar na indústria de torrefaçao de café. Aparentemente, falaram de quebra de direitos autorais ( acho que dizerem que teria utilizado "engenharia reversa") ou algo assim, é o resultado foi que ele acabou tirando a tabela do tópico. Este episódio me deixou com um pé atrás respeito à VST ...
  14. Achei uns refratometros ópticos (no ebay) na faixa €30-70 , muito usados para controle de químicos em (álcool, etc) agua, conteúdo de açúcar em bebidas e frutas, etc. Em um post antigo (pre VST) o Andy Schechter - que estudou o caso por causa de operava uma empresa com produtos alimentícios, não lembro direito dos detalhes - disse que um um baratinho que medisse por volta dos 30 brix , já serviria muito bem. Quase comprei um desses agora porém por problemas com Paypal (só permite entregas no meu endereço registrado) e de clonagem de um cartão decidi dar um tempo a compras pela internet. Mas estive pensando a respeito ... Acho que para um torrador, que quer otimizar o ponto de torra para determinado café, de forma de obter a solubilidade máxima , faz sentido, Porém ... para experimentar ou como ajuda para obter a melhor bebida, ai não me convence muito. Explico: os valores de extração são quantitativos (visam maximizar a extração dos TDS) porém o meu interesse é qualitativo , o que procuro e extrair a a fração de TDS que mais agrada a meus sentidos (isto é o café que mais me agrada) e evitar extrair a fração de sólidos solúveis que não agradam a meu paladar. Por isso prefiro os métodos de extração com maior controle de temperatura, pressão, agitação e tempo de contato, que me permitam controlar eficientemente os diferentes parâmetros de extração, segundo meu gosto pessoal em vez de procurar obter a extração máxima de sólidos totais.
  15. Bernardo B

    Bialetti

    La Mokina, faz aproximadamente 50gr de café com 5,5gr de pó. Funciona realmente bem é resulta muito pratica para um cafezinho individual. Além de ser bem divertida, um retorno à infância.
  16. Em Berlin as criancinhas que mal andam já usam essas bicicletas. Impressionante a rapidez de locomoção, acompanham aos pais desenvolvendo uma coordenação motora incrível. Além do exercício, desenvolver o hábito de usar bicicleta como transporte, locomovendo-se autonomamente por "grandes" distâncias.
  17. Jemen Mocca Matari, da Kietz Rösterei (Burny: Stefan manda um "abraço" (alemão, é claro ), lamenta não ter te encontrado em BH). AP a mais ou menos 80-85° (No olho, estou sem termômetro). Café interessante, torra clara, predominam especiarias, tipo canela, cardamomo, pimenta do reino ... acidez nem cítrica nem láctica, aroma de fruta fermentada (no limite, mas agradável).
  18. Amargo, pode ter várias origens ... Filtro, PF e/ou chuveiro sujos (lavar bem com cafisa ou similar), o café (com robusta, torra muito escura ou defeito do grão), moído muito fino (às vezes grosso demais desde que acidez e amargor podem eventualmente se confundir). Já aconteceu de uma semente "podre" contaminar o moedor e conferir sabor horrível. Limpeza a fundo do moedor soluciona. Faz uma AP a 80-85º ou um coado a 90º, se estiverem amargos é o café ou o moedor, do contrário tem de verificar a máquina. PS: esqueci de mencionar a causa mais comum que é a água muito quente
  19. Mais um ótimo trabalho do nosso Coffee hunter ... Parabéns Igor !!! Como não deu para torrar ultimamente estou com o estoque meio elevado, mas quero 1kg de cada um dos três, ao menos para experimentar.
  20. Rwanda , diria que genérico ... comprei ontem. Não é mal, boa acidez mas de sabor aquém do Kenia. O que me incomoda em um leve toque de sacaria ou papel. Com leite ainda funciona, mas amanhã vou comprar outro, como dizem : a vida é muito curta como para tomar café que não atende às expectativas.
  21. Meu cantinho de viagem. A "mokinha" individual experimentei hoje. Não é que funciona direitinho ! [emoji4]
  22. Bernardo B

    Bravo Mini

    Caros, não posso falar pelo Mini mas tenho bastante experiência com Lido, que acredito tem mos similares e desempenho parecido. Assim sendo gostaria de salientar o seguinte: 1. Ainda que muito competente no espresso (resultados comparáveis com o Macap 4 ou o Mazzer Mini) o Lido foi desenvolvido para cupping, visando as necessidades dos coffee hunters que precisam de um moedor realmente bom, porém para viagem de campo. Assim que brilha especialmente acima das 1,75 voltas (AP, coados e mais grossos) onde a distribuição de partículas é muito similar aos do Ditting KF804, um moedor utilizado em laboratório e também comercialmente, para moendas mais grossas. 2. Para preparar uma AP ou 21gr para 300gr de coado demoro entre 15 e 30 segundos (máximo) e esforço praticamente zero, minha rotina matinal ultimamente (as 7:30 AP e coado as 10:00hs). 3. Espresso leva uns 30-40 seg, mas é tão prático que muitas vezes o prefiro antes de usar o Pharos ou o Macap que acabam levando mais tempo para operar ou limpar. 4. Nos vídeos, os colegas além de estar utilizando um moedor novo, sem amaciar, tampouco desenvolveram ainda o "jeito" certo. 5. Apoiar na mesa, inclinado, sobre um pano ou borracha facilita demais, alem de maior ergonomia requer muito menos força. Eu nem percebo mais quando estou moendo manualmente: é a rotina mais fácil, automatica e prazeirosa (cheirar a fragrância) do preparo do meu café.
  23. Bernardo B

    Bravo Mini

    Oi Santiago ! Parabéns pelo bravinho Com o Lido 1 , após muito experimentar, achei o melhor método para moer o de colocar na bancada de trabalho um pano de pratos dobrado (ou similar, a função é amortecer e não deixar escorregar) ou no tapetinho de borracha para o tamper (de fato utilizo mais uma "bolacha" redonda de borracha que já veio com o Lido), e môo levemente inclinado (60-70°). Para AP e coado é um instante e com força mínima.
  24. Uma Büffel (uma Brauerei de Potsdam de 1678) escura, boa sem chegar a ser fora do comum. A vantagem daqui e que praticamente todas são boas e baratas. Pena que (por enquanto ao menos) só me seja permitido beber ocasionalmente e muito moderadamente.
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