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Bernardo B

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Tudo que Bernardo B postou

  1. Meu amigo ! Estou impressionado com a montagem da experiência ... Jim S ia ficar com inveja [emoji1]
  2. Cal, experimenta fazer um americano com ele (50% de água e extrair um espresso em cima desta) Fiquei surpreso como um café mais amargo, balanceou bem com esta diluição.
  3. Bernardo B

    Hario V60

    A lógica esta do lado de Rodrigo, realmente dois graus de temperatura não deveria ter um efeito significativo na solubilidade dos componentes ... Porém .... em maquinas com duas caldeiras ou mesmo na Graef, que permite regular a temperatura em incrementos de 2 graus, é marcante a diferença no sabor que exerce esta única varável. E por este motivo que cada vez mais maquinas de ponta contam com reguladores (PID, termostatos, termosifões, etc.) cada vez mais simples e exatos. O fenómeno fisico-quimico , responsável por estes resultados eu não saberia apontar com um mínimo de segurança, somente teorias e suposições. Mas que com discretas variações de temperatura muda, significativamente, o sabor,: disso sim tenho total certeza.
  4. Bernardo B

    Hario V60

    É claro que se extraímos todos os sólidos solúveis do café não vai ter mais nada para extrair ... Mas fazendo um cold brew tenho certeza que funciona, até porque é um método largamente utilizado em laboratório.
  5. Bernardo B

    Hario V60

    Bem observado Sergio, é que estava tentando citar as variáveis além da moagem, mas realmente não ficou claro. Sobre presão ha controversias ... O efeito da pressão sobre a extração (acelera) é evidente nas baixas e vai aumentando até aproximadamente os 9 bar. O que dizem é que além dos 9,5 bar não haveria aumento na extração, citando ainda que aumentando a pressão haveria uma diminuição no fluxo, causado presumivelmente, pela maior compactação do bolo (o que nem sempre precisa ser mal ...).. No entanto, a forma de aplicar essa pressão (tempo e pressão de PI, granulometria e grau de torra, entre outras) afetam marcadamente estes valores, e alguns acreditam que há benefícios em utilizar pressão até os 11 bar. O pessoal está experimentando bastante com maquinas com perfis de pressão variáveis (Synesso Hydra, Vesuvius, um pouco a Slayer e a LM, etc.), bem como nós os usuários de maquinas de alavanca. Mas além de alguns sucessos (por ex utilizar menor pressão para algumas torras mais escuras) não é fácil chegar a estabelecer regras gerais com um mínimo de consistência. Dizem que a Vesuvius vem com cinco perfis pre-programados, cada um com quatro ou cinco pontos de alteração d pressão ... tem gente que amou ...
  6. Toda razão Sergio, habituado a utilizar BR acabei escrevendo sem perceber.
  7. Bernardo B

    Hario V60

    Exatamente, maior temperatura maior extração, desejável para torras mais claras ou grãos com componentes menos solúveis. Porém indesejável com torras mais escuras, com maior presença de carvão e cinzas. É exatamente nesses casos que não me interessa uma extração de 22%, uma extração mais fria me oferece os elementos mais solúveis (principalmente os aromáticos e açúcares) sem extrair os mais insolúveis (carvão, borracha & Co). E o que chamamos de sobre-extração. Maior tempo de extração, maior agitação, maior pressão, são formas de aumentar a taxa de extração (BR corrigida) Era o que fazíamos na época de estudantes para fazer o café "render" mais, onde chegávamos a ferver o café numa panela (tipo Ibrik), e filtrar depois. Como disse, eu prefiro o filtrado com pouca ou nenhuma agitação, contato de 2 1/2 a 3 1/2 minutos, para obter o que, para meu gosto, representa a porção mais "nobre" da bebida.
  8. Bernardo B

    Hario V60

    De fato não estou contradizendo: é que existem muitas "receitas" para cada modalidade de preparo, a que esta no CDC e só uma delas. Inclusive existem campeonatos para avalia-las, onde os juízes premiam as que mais agradam ... E que sou muito metido: digo eu, simples amador, que prefiro meu preparo ao preconizado pelo barista profissional, pesquisador, autor e bi (o tri) campeão mundial ... teria sido mais prudente ficar quieto no meu canto
  9. E que fui lendo a conversa entre tu e Sergio a acabei voando longe Explico: O Matt anda fazendo comparações, utilizando o Mojo e VST como o Santo Graal, como se toda extração tivesse de ter 22% de BR, insinuando que as de 18% (por exemplo) estariam sub-extraídas e que seria um desperdício do grão, e que as extrações (mesmo grão) de maior BR seriam sempre superiores.
  10. Estes dias torrei um Cerrado Mineiro do Santo Grão (gentilmente cedido pelo Fabio Ruellas). Um batch mais claro, bem frutado e nozes (bem agradável) o outro mais escuro, caramelo, amendoas e chocolate. Desde que estou a dieta, e sem poder tomar leite (nem meu cappu matinal), hoje pela manhã decidi fazer um americano, para ter mais volume no café da manhã. Não sou fã de americano, nem da torra mais escura sem leite, porém desta vez ficou ótimo ! Foi bem mais satisfatório que o curto, especialmente para o desjejum ...
  11. Bernardo B

    Hario V60

    Matt Perger procura, através dos moedores, conseguir o maximo de extração. Nos coados tambem utiliza temperatura quase de ebulição, tambem por este motivo, afirmando ainda que : se o cafe aguentou a torra (temperaturas e tempos maiores) sem "queimar" 97ºC tampouco o irão afetar. Pessoalmente, discordo desta posição. Pela minha experiência, os mais de mil compostos do cafe tem solubilidade diferente ... Me parece evidente que percebemos os aromas na temperatura ambiente, e que o açúcar é super fácil de dissolver, até em água fria. No entanto, piche, alcatrão, carvão, madeira ou cinzas (ja tiraram manchas ou lavaram roupa ? São duros de dissolver, até utilizando alta temperatura e solventes químicos). Não sei do Matt, mas eu prefiro meu café aromático e doce, preferivelmente sem gosto de borracha, cinzas ou carvão, de forma que tendo a extrair ocom a menor temperatura possível (é claro que de 88 a 96, porém com maior frequencia nos 90-92ºC). Mas isso sou eu ...
  12. Olhando a foto diria que está de frente e que, sendo um exaustor, nesta posição deveria aspirar. No meu, coloquei a mangueira do aspirador, desta forma já aspira toda a película, porém não esfria tão rápido quanto o do Burny.
  13. Eu, no seu lugar, ofereceria R$2.000 e chegaria a R$2.500, como máximo. Com certeza que o vendedor não deve ter recebido muitas ofertas, mais sérias, com esse preço. Se fosse uma máquina mais sofisticada e rara poderia justificar, porém tanto a Silvia quanto as Gaggias aparecem com relativa frequência. Mas sou eu e todos pensamos e sentimos diferentemente ...
  14. Walter, são mais de 3 vezes o preço ! Aqui nunca vi vender usadas por mais de R$2.500. À diferença entre versões é mínima, a Silvia e robusta e dificilmente uma máquina doméstica sofreria muito desgaste, diria que um ano de uso doméstico equivaleria a menos de um mês de utilização comercial.
  15. Gil, esses preços são praticamente os de produtos novos, acho que a moça ainda não ouviu falar de desvalorização do produto usado ...
  16. Achei a Silvia cara ... Tinha uma anunciada por R$1.500 : http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/3611-rancilio-silvia-1500-mercado-livre/#entry134497
  17. Lindos Gil !! Itamill de 40 ? O Lido 2 e acho que também o Lido 3, e, salvo engano, o Virtuoso ou o Maestro também utilizavam.
  18. Um amigo, barista na Alemanha, tem uma PV e adora o café ... O problema é que exige muita manutenção e tirar o grupo é um parto, e requer ferramentas especiais. A dele está quebrada há meses e não da conta de consertar.
  19. Bernardo B

    Hario V60

    Minha nova estação de coados. Da feira: R$20 Funciona bem, é bem útil para coador de pano, com os de papel, ao menos para mim, não refresca.
  20. A Strega é para sempre ! Ainda, para uma extração rápida, especialmente de manhã cedo a Graef atende muito bem.
  21. Só agora, querendo fazer um "update", e que percebi que não tinha criado este tópico é que tudo que relatei a respeito da Graef ficou espalhado por todo o fórum. Em fim, comprei a Graef faz uns quatro ou cinco anos na Alemanha, após ter lido vários reviews positivos e de me oferecerem uma máquina de mostruário pela metade do preço. A máquina é um projeto australiano, muito avançado tecnicamente com dois termoblocos (funcionam como duas caldeiras) pelo que fica pronta para funcionar muito rápido (por volta dos 10 minutos) regulagem eletrônica de temperatura, dossador, preinfusão, etc, etc. O conceito é similar ao da Breville 900, concorrente na Austrália, e ambas vendidas na Alemanha com outros nomes: Graef e Gastroback. Bem como a Breville, a Graef é capaz de extrair um ótimo café - quando funciona - sendo ainda bem mais fácil de utilizar que outras máquinas da mesma faixa de preço , graças a dispor de preinfussao, regulagem de temperatura e dossador volumétrico, especialmente para iniciantes. O problema é que estas máquinas utilizam material bastante delicado, e que, se não tratados com extremo cuidado acabam dando problemas graves, tem muita eletrônica embarcada e não possuem assistência no Brasil, de forma que se der zebra o problema é teu. A minha funcionou bem uns seis meses, dai deu um monte de problemas, que fui solucionando parcialmente até que recentemente deu uma pane na placa mãe e deixou de esquentar o termobloco do grupo. Desde que além de ter tido bastante sorte, tenho muito bons amigos, o Sergio me jogou um salva-vidas, conseguiu os componentes eletrônicos e consertou a placa mãe :-) Eu já tinha trocado o "colar" e gaxeta, acertado o PF e consertado a bomba de vapor, aproveitei para desmontar, limpar e testar a bomba do grupo (que ficou perfeita) e após cuidadosa remontagem tenho o prazer de relatar que está funcionando perfeitamente !!! Estes dias estou utilizando a Graef quase que exclusivamente, em conjunto como o Macap M4, para testar exaustivamente, é por enquanto estou bem satisfeito com o par. Vejo que hoje, com mais experiência e as máquinas calibradas e amaciadas, estou obtendo resultados bem acima da minha expectativa para equipamentos desta categoria. Ainda, não vou recomendar a Graef para ninguém, desde que a falta de assistência técnica e um grande problema, e nestas circunstâncias só recomendaria máquinas de concepção mais simples e mais robustas. Meu agradecimentos aos colegas pela ajuda é muito especialmente a Sergio que consertou a peça mais cara e que sem cuja ajuda eu possivelmente teria acabado descartando a máquina e que hoje está me dando bastante prazer.
  22. Gil aproveita para ver colas (sugu, etc), Dow, lanterna e outra miudezas e ferramentas, o Doug e mestre em descobrir produtos simples, mas que facilitam demais o trabalho.
  23. É uma indicação que as cápsulas Nespresso devam levar açúcar misturado no pó ...
  24. Tenho e utlizo o funil para conservas quando môo com o Pharos. Pela descrição, o meu teria a saída um pouco menor que o do Rodrigo. Com o HG One uso os funis da OE (pequeno) e o JC com filtro Strada 1 do JC Tampers. Para WDT uso o OE grande, todas estas ferramentas são bem úteis nas diferentes circunstâncias e equipamentos.
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