Bernardo B

Se conseguirem entregar o que estão mostrando logo poderemos ter um novo patamar para as maquinas espresso de ponta.

O filtro de 21gr e o que normalmente acompanha os PF naked, por ser significativamente mais alto e, dependendo da maquina, frequentemente não cabe em alguns PFs fechados.

Cabe reconhecer que nos últimos meses o website tem funcionado bem, sem comparação com a performance terrível anterior. De todas formas, como gato escaldado tem medo da água fria, apoio o upgrade de plataforma desde que o histórico de suporte do UOL não inspira confiança.

Acredito que tanto o VST, Strada e LM são feitos pela mesma maquina e utilizando material idêntico, e que a única diferença e que os Strada e VST e que são testados, e certificada a distribuição do tamanho dos furos. Os outros simplesmente não vem com o certificado, porém acredito que mesmo assim passem por um bom controle de qualidade e, que a grande maioria estejam dentro das mesmas especificações, e mesmo se forem um pouco diferentes, ao menos para mim, seria virtualmente impossível detectar uma diferença no sabor.

Eu comprei um da Strada (VST) e outro LM, os dois de 7gr. A diferença é que o da Strada vem com uma folha do teste e que o preço é quase o dobro, comparei com bastante cuidado - desde que este era o objetivo quando encomendei os dois, verificar pessoalmente se se justificava a diferença - inclusive com lupa, e para mim são idênticos. Admito que não utilizei microscópio nem fiz testes de alta precissão, desde que para meu objetivo já considero suficiente.

7. Bernardo B

Também achei que era do Kees. O grupo seria da CMA/Bosco, fabricado pela CMA e modificado pelo Attilio Bosco, em Nápoles .

E gosto muito do volumétrico, até porque querendo dá para parar o shot quando quiseres.

Essa questão é muito subjetiva, complicada mesmo ... Um conhecido meu, CoffeeGeek antigo, tem uma cafeteria em Berlin com uma Bosco Sorrento de dois grupos (e seis moinhos, desde Anfim Super Caimano, Casadio, Mazzer Kony, Fiorenzato e outros que não consigo lembrar, e uma PV Lusso em casa. Ele jura que prefere os shots pequeninos da PV Lusso, ainda que posso afirmar que os da Bosco que experimentei eram de primeira.

Sim Rodrigo, as mós mudaram mas Doug não divulgou a origem ...

Achei esta na revista britânica Caffeine, poderia ser uma KvDW Idrocompresso personalizada ? Ou será uma vintage super conservada ?

Eita Victor ! Papai Noel trouxe uma LM ??? Parabéns meu caro !!!

Doug, que apesar de ser o fabricante eu confio, desde que o considero muito sério, disse que levaram ao Café Lulu, em Taiwan, e que junto com a dona (Lulu) aparentemente uma renomada barista, fizeram uma rodada de testes e que se saiu ainda melhor que o Lido 1, sendo superior ao Robur para coados (o que posso acreditar facilmente, desde que prefiro o Lido 1 ao HG e ao Pharos, para coados) e que para espresso foi muito bom, a diferença entre os dois teria sido só de perfil de sabor, sendo que alguns preferiram o Lido e outros o Robur, mas só por nuanças.

Ficas a mercê do fiscal, praticamente sem possibilidade de defessa, desde que para contestar deves devolver o produto ... Um parafuso de acabamento do HG - One (pelo qual paguei imposto de importação) que foi extraviado na revista de bagagem, fornecido como cortesia pelo fabricante e enviado por um familiar como presente sem valor, me cobraram 60% do valor dos $8 de correio mais os $10 dólares do valor declarado, obrigatoriamente, para seguro ..

O Lido 1 pesa 1034gr neto, com os acessórios e embalagem deve chegar fácil a 1,5kg. Ainda, lembro que aconteceram vários casos de quebra durante o transporte, nos EUA. Em setembro, quando comprei o Pharos e mandei entregar na Flórida, duas vezes foi devolvido pelo USPS (alegaram, falsamente, que não tinha gente para receber e não deixaram aviso, pior que o Correio Brasileiro) e somente chegou na terceira tentativa, pela UPS. Acabei pagando mais de $100 somente de transporte nacional.

Gil, esta é para vc. (Acho que Sergio também vai curtir). Doug da OE, acerca a rosca de 2mm do Lido 2, cada volta resultariam em partículas de 1000 microns. Ex 3/4 de volta: 750 microns, que tal essa ? Podes escolher o tamanho de partículas para cada modalidade de extração pela tabela. Gary....I think what you will find a bit fascinating, or confusing, is that we are using a threading which translates to 2mm per rotation and a 2 mm drop of the burr results in about a 1mm particle size and at the same time this even number means 1 turn out = 1mm particle, 1/2=.5mm, etc. one can look at it in any number of ways but keep in mind that these numbers are approximate....it is an odd relationship, size of grind and burr drop distance...something to ponder relating to burr geometry. E ainda: Yes - Ish... Any threading will provide that sort of guide to drop, and therefore size, as long as you know what the threading is. A lot of it is just math - knowing the threading, and an easy way to see your rotational percentage makes the math easier. Nothing is by accident... Personally I kind of like thinking in terms of microns, but find it a little pretentious to foist that on everyone, since everyone has their own way of looking at things - what makes sense to me, may not to you and visa versa. In a geeky kind of way, it's nice to turn the ring 3/4 and view that as producing an approximate 750 microns, it entertains me to think of it that way.

Novidades sobre preço do Lido 2: We get our final numbers next week but unless something totally unexpected comes up ......$175. We can get pre orders going as soon as we have a firm delivery date for our first full run of parts.

Com volumetria dosas o pó; dosar o grão daria diferença grande demais.

É bem como disse Victor ... São vários videos do Nordic Roasters Forum 2013. Tem muita coisa interessante porem é bastante indigesto, desde que os expositores tendem a se alongar muito e não fazem questão de serem amenos nem claros. Como são todos conhecidos tem muitas referencias internas ei intervenções de participantes que tem opiniões opostas. Mas a palestra do Ben é um marco bem como a de John Laird que gostei bastante. Tambem fazem uma competição de torra entre eles, e até é engraçado quando um dos participantes (são todos da elite dos torradores nórdicos) escolhe (em cupping cego) como café que menos gostou o que ele próprio torrou :-)

Faz dosagem volumétrica, utilizando medidores (ou colheres de diferentes tamanhos) ou diretamente no filtro com réguas retas ou curvas (tampas de recipientes, pratos, facas, etc)

Nas ultimas conferencias, especialmente a dos nórdicos, apresentaram novas metodologias para medição de particulas, e o próprio Ben Kaminsky falou que esteve na Mazer e que lá o instrumental é de ponta, super exato e que eles conseguem fazer tudo o que querem, desenhando e modificando as mós ao bel prazer. Ele teria perguntado se poderiam dar as características do EK43, e teriam respondido que sem problema nenhum mas que não interessava porque o que o cliente deles preferia o perfil dado pelo Robur.

Confesso que este é um dos temas em que tenho mais dificuldade de chegar a uma conclusão. É que as variáveis que influenciam os resultados além de numerosas são sutis. O HG, Pharos e Lido tem a grande vantagem de moer por dose, praticamente sem retenção e desta forma sem deixar restos que posam influenciar na próxima moagem. Esta característica outorga uma vantagem sobre maquinas com alguma retenção, em que mesmo com todos os cuidados sempre existe a possibilidade de alguma contaminação de sabor. Outra característica, do uso doméstico (pelo menos no meu caso), é a troca constante de grãos. É pouco frequente que utilize o mesmo café por mais de dois ou três dias seguidos, o que implica em constantes ajustes, regulagens, trocas de filtro, dossagens e temperaturas diferentes, o que dificulta muito as comparações. Ainda, a necessidade das constantes regulagens, no meu caso, me induz a utilizar mais os moedores de regulagem e uso mais comfortáveis, no caso o HG para espresso, o Lido para coados e o MACAP para moer em quantidades maiores (para presente ou para a "lata"). Uma vez acertada a regulagem para um grão, tendo a usar o HG para os singles ou ristrettos e o Pharos para o duplos. E tal vez a maior dificuldade, para comparar os moedores, seria a quantidade de shots cegos que seria necessário experimentar para se chegar a um resultado minimamente significativo, e que pode não repetirse com outro cafe, grau de torra ou tempo de estocagem. Ainda mais quando lemos tantas opiniões díspares, de fontes sérias e confiáveis, e que mudam constantemente. Desta forma, as comprações mais confiáveis seriam as de distribuição do tamanho de partículas, e de resultado de extração medidas com refratómero, ainda que mesmo assim não signifique uma garantia de representação do sabor. Estive lendo o capítulo de aparelhos de extração de café antigos, do livro de Ulkers, e cada inventor tem a sua "verdade absoluta" de porque seu processo é superior. Vários técnicos da época, inclussive afirmam que a utilização de um pilão à moda beduína seria o melhor método de "moagem", outros moem primeiro e torram depois, outros colocam grãos inteiros ou quebrados em 5 ou 6 pedaços, enfim, não é fácil ...

Se aplica às maquinas sem válvula de três vias, nas que não se faz backflush.

Parecem restos de café, Cafisa tira mas tem que enxaguar muito bem com água para não afetar o gosto.

Felizes festas a todos !!! (Atrasei este ano: é que vi meu post do dia 19 e somente agora é que me toquei que era o de 2012 :-)