José Cal Neto

Até eu, que não sou muito chegado a uma frescura, confesso que a achinalhada ao tomar faz diferença. Fiz uma vez quando ninguém tava olhando e de fato senti mais o gosto. Nada de toranja, mas era diferente. Fora isso, cuspir me parece um certo exagero. Em vinho é mais óbvio, já que você não quer ficar bêbado. Li em algum lugar que não engolir faria que começássemos a digerir e que isso afetaria o paladar!? Talvez após muito beber batesse uma sensação de estômago cheio que pode ser desagradável e influir psicologicamente. Mas e aí, vocês já estão craques em saber o que é amargo e o que é azedo? Vou ver se compro uma toranja...

Parece a macho preto. r.lima, eu também lutei um pouco para fazer a foto aparecer. Agora eu aprendi. Abro a sua foto, clico no botão da direita e no menu escolho "copiar url da imagem". Aí uso o ícone de "Imagem" aqui do forum e voilà: Dando o devido crédito, acho que foi o Sérgio que me ensinou isso aqui.

esse hottop vai ser vendido para alguém ou você só pegou emprestado?

o que é x2?

Afinal, ninguém vai me dizer o que diabos é o tal ?

prefiro me surpreender a cada extração (não sei o que quer dizer esse emoticon, mas vai ele mesmo).

Alexandre Márcio Victor não é muito longo não? Mas, pra quem gosta de nome composto... O filho de um amigo meu se chama Taiki. Curto pelo menos. O meu tem um nome curto e que eu achei que não ia dar problema, mas ledo engano.

Acho que muita gente até agora ainda não entendeu a colocação do Sérgio, mesmo com gráfico e diagrama. A ideia é como fazer para repetir um café que você gostou em volumes diferentes. Dá pra tomar 30, 60 ou até 100ml seguindo o procedimento. O que complica é que nem todo mundo tem paciência pra ficar variando os parâmetros até dar igual. Principalmente no meu caso, que envolve ficar rodando a porca autotravante com uma chave e rodando a manivela a cada extração.

Gilberto, não sei se você percebeu com sua insônia e tudo, mas a sua foto mudou de novo...

Pois é, Burny. Você está aqui há pouco tempo? Infelizmente aqui em Pindorama absurdos e loucuras como essas não são nada raros. Às vezes parece que a única vantagem é que você também pode ser assim, como se isso ajudasse alguma coisa...

Pra mim um já é mais que o suficiente. Mas não estamos falando de mim... Parabéns. Quanto aos estudos, em vez de engenharia de tubos, ele pode estudar na http://www.illy.com/wps/wcm/connect/en/company/universita-del-caffe

Miyamoto, em t=0, o volume é v=0. Todas as retas verdes saem passam por (0,0). As funções não são só afins, são lineares.

Só para ajudar ainda no gráfico. As lnhas verdes deviam passar pela origem todas, mas marketing nos dias de hoje fala mais alto do que ciência... Cada moagem fixa é uma reta pela origem porque estamos considerando aí que o fluxo (ml/s) é constante no intervalo de tempo e portanto o volume é proporcional ao tempo (20 ml em 10 s => 40 ml em 20 s e por aí vai). Se você for bem cri-cri, pode argumentar que o fluxo no início de uma extração é mais lento do que passados alguns segundos, mas estamos justamente linearizando essa função, o que para pequenos intervalos (ninguém vai repetir a minha extração suada do vídeo) é razoável.

É, Burny, se você der uma lida num tópico sobre o café do moço vai ficar de cabelo em pé, então. Grande ou pequena, basta ler email todo dia. Até porque quantos clientes tem essa loja? Cinco mil? O que ficou claro é que essa loja em particular trata clientes como os membros aqui do forum da pior maneira possível (há comentários explícitos, dizendo que não precisa do seu dinheiro, ridicularizando os membros e até agredindo verbalmente quem diz que o preço é alto). Aí é a escolha de qualquer um. A minha é não ter contato.

Tomei o etíope lavado agora, que torrei com um perfil imitando o do Yirgacheffe (natural). Esse não tem nenhum gosto diferente. É parecido com o Burundi, sendo que o burundiano me pareceu até um pouco melhor. Vamos ver se amanhã melhora (o Yirgacheffe eu esperei dois dias pra tomar), mas acho pouco provável, já que o aroma do Yirgacheffe era distinto logo no dia seguinte, diferente deste lavado.

prêmio china soup.

Burny, é que nem alemão nem português são línguas tonais. Se fosse chinês seria outra história. Antes que passe pela cabeça de alguém, dada a frequência de postagens de nosso estimado colega... japonês não é tonal.

ok.

bem lembrado, bem lembrado. Uma palavra: fosforex!

Já sei, Miyamoto, nós temos supostamente a mesma tigela.

Aí vão os africanos de hoje: Burundi com perda de 13,9% Etíope lavado com perda de 13,3%

Se vai ser filmando ou escrevendo me parece irrelevante, mas um dos motivos para participar é justamente um feedback sobre a torra. Minha sugestão é justamente para evitar que o resultado seja "muita careta", "careta controlada", "sorriso amarelo", "cara de conteúdo", "empolgado", "cara de susto". Vou só lembrar que a ideia do concurso nem foi minha. Já que é pra fazer, façamos direito.

Eu disse que o café de fato tem um gosto diferente dos outros. Não sei de onde se conclui que isso veio de uma torra ruim. Torrei agora o outro etíope, lavado. Vou postar daqui a pouco foto dele e do resto do burundiano que também torrei agora. Esse etíope lavado ficou com uma cara mais parecido com o de Burundi, com aquele veio central mais pronunciado. Pelo visto ser lavado ou natural faz diferença até nisso. As torras foram parecidas. Uma coisa que eu tenho que confessar é que dessa vez eu até notei sim um gosto de mirtilo (blueberry). É que tem um aroma tão diferente dos outros cafés que não tem como não notar. Esse lavado agora não era tão aromático crú, nem durante o início da torra. Amanhã dou uma provada nele.

Falando mal? Vou ver se guardo o restinho agora e tomo como expresso em uns dias. Tomei agora uma aeropress dele. Não chega a ser ruim, mas é bem estranho mesmo.

Ranking aberto é bom, mas melhor ainda seria ainda mais transparência: filmar a degustação ou pelo menos uns comentários. Acho que vi um vídeo de um concurso (home-barista?) em que os provadores comentavam o que tinham achado. Com 9 participantes não me parece pedir tanto assim. A coisa pode ser feito por escrito também, no ato da prova. O fato de ser aberto também força os provadores a serem objetivos. Fica melhor para todos.