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Guilherme Torres

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Tudo que Guilherme Torres postou

  1. Sem problema Carneiro, sem pressa, quando e se puder você me envia
  2. A essa temperatura, teria que revestir a parte interna com manta cerâmica. Precisaria de uns dois metros, para fazer um bom isolamento térmico.
  3. Bernardo, Sua descrição esta muito semelhante ao café que tenho obtido aqui em casa. O meu tenho torrado até escassear o primeiro crack, interrompendo antes de começar o segundo. Eu a definiria como city. Qual sua impressão pela foto? A cor esta próxima a sua? http://www.flickr.com/x/t/0097009/photos/85044844@N05/8437830451/
  4. Rafa, Penso o mesmo que você. Para o torrador domestico, 250g é mais do que suficiente para se ter um café sempre fresco. Mas há outras pessoas que podem querer torrar uma quantidade maior por vez, como, por exemplo, o proprietário de uma pequena coffee shop. Quando pensei o projeto da primeira vez, fiz com mente em torras de 200 a 250g. Mas, para o foguinho, por exemplo, essa quantidade é insuficiente, dado o consumo semanal da casa dele. Dai, ante a demanda, procurei instalar um motor mais potente. O motor em si não é mais caro, mas demanda a instalação de um transformador, de um controlador de voltagem (para regula-lo à velocidade desejada, e de um conector estilo daqueles de entrada de energia de notebook. Tais peças, somadas, custam em torno de R$50,00. Há, também, a opção de instalação de um motor de menor torque e com velocidade fixa de 20RPM, um pouco maior do que a do behmor (15rpm). Tal motor suporta torras de até 650g. Na segunda hipótese, não há aumento de custo. Ficará à escolha de quem encomendar o forno comigo.
  5. De nada. Sua demanda por um motor mais potente foi muito bem vinda. É sempre bom um desafio para nos impulsionar a fazer melhor. Abraços
  6. Conseguir, com certeza ele consegue. Mas não sei se arriscaria tal temperatura, porque é quente para diabo e o forno não foi projetado para ela. Por isso, limitei no PID, 280•C. Se você quiser, quando for encomendar, limito o seu em temperatura maior, mas não colocaria acima de 300•C, que é mais do que suficiente para fazer uma pizza crocante. Vivo fazendo aqui em casa no meu forno convencional. Utilizo uma pedra de assar pizza, fica show em 10min. com 240•C.
  7. Instalado o novo motor. Agora não tem pra ninguém. Consegue girar bem um kilo, mas penso que, pelo tamanho do tambor do behmor, 850g seja o máximo a ser torrado, devido à expansão dos grãos durante os cracks. Eu, pessoalmente, farei torras de 280 a 290g de café cru, para obter 250g de café torrado. Posto o vídeo, em homenagem ao foguinho, que me solicitou motor com maior capacidade de carga.
  8. Hoje eu decidi furar o eixo de um motor DC 12V com redutor que eu tinha comprado para instalar no forno, mas, dada a dificuldade de adaptação, havia deixado de lado. A existência do furo é indispensável para conectar o motor no adaptador em que é encaixado o eixo do tambor (antigo espeto para frango do forno). A furação, de fato, não foi fácil. Usei duas brocas, uma de 1mm e outra de 2mm (o eixo tem pouco mais de 4mm de diâmetro, daí a dificuldade). Consegui furar de forma satisfatória, sem fragilizar demais o eixo, mas, ante a vibração ocasionada pela furadeira e a falta de uma furadeira de bancada, acabei por quebrar as duas brocas (revestidas de titânio). Usei uma terceira broca, de 3mm, para o acabamento final. Vou, ainda, reforçar o eixo de forma a deixar o mínimo de espaço entre o eixo e o conector e, assim, torná-lo bem robusto para aguentar até os 3kg/cm3 que o motor suporta na velocidade de 80RPM. O motor é tão forte que é impossível pará-lo no eixo com a mão (com o uso de um alicate seria diferente e estragaria as engrenagens de aço que reduzem a velocidade de giro e conferem o torque nominal). Com isso, acredito que será possível torrar até 1kg de café a uma velocidade satisfatória para gerar agitação dos grãos e transferência de calor por convecção. Estimo, contudo, que o tambor do behmor não suportará tal capacidade para realizar uma torra homogênea. Mas, para ter certeza, só testando. Posto a foto do motor, com destaque para a furação no eixo: http://www.flickr.co...N05/8434775989/
  9. Sei que é meio off topic, mas não resisti Ps: ao custo de 2 brocas revestidas de titanio, consegui adaptar o eixo do motor mais forte para acionar o tambor.
  10. A instalação da ventoinha é difícil por causa do alto grau de calor. Se o motor girar rápido ja gera a convecção desejada. Estou com um motor rápido com torque alto. Vou instalar e depois posto aqui.
  11. Não espalha não se não eles vão querer cobrar royalties. Kkkkkk
  12. Meu motor é o mesmo do seu -220v. Logo, ele é capaz de suportar 1kg. No Philco, a essa velocidade, falta a convecção.
  13. Rodrigo, Com o tambor behmor, que é pesado, não da para torrar 500g a 40rpm. 200g é o limite para essa velocidade. Ja encomendei 2 motores de 20RPM, idênticos por fora ao original do Philco. Acho que, talvez, com um de 20RPM, de para torrar essa carga, mais estimo que entre 350g e 400g seja mais realista. Com meu tambor antigo, torrava até 300g no motor de 40RPM. Vou testar os de 20, se ainda for pouco, parto para 10RPM. Retificação. Já solucionei essa questão. Veja em resposta abaixo.
  14. Ontem, a pedido do Fogo Ruivo, reinstalei o motor original no forno e fiz uma torra de 500g de um café que ganhei de um amigo (nada excepcional, mas também não é ruim). Filmei a evolução da torra, que decidi, por experiência, começar da temperatura ambiente, sem pré-aquecimento do forno (cheguei à conclusão de que não é a melhor forma de se torrar em tambor, porque demora mais para sair da temperatura ambiente à desejada na fase de desidratação). Tirei fotos também do café torrado, que disponibilizei no flickr. Descrevo, antes, a evolução da torra: Café introduzido à temperatura ambiente (28ºC); elevação da temperatura até 150ºC em 6 minutos; mantido na citada temperatura por mais 6 minutos; início da rampa até 210º; temperatura alcançada aos 19min (primeiro crack); início da rampa para 217ºC; temperatura alcançada aos 21min (torra finalizada). Peço que percebi, o motor mais lento, aliado à maior quantidade de café, retarda a rampa de temperatura (acho que aqui, a pouca conveccção dificulta a apresentação de uma temperatura homogênea em todo o interior do forno, lembrando que meu sensor é mais próximo da janela do que das resistências). Isso, por outro lado, não chega a ocasionar uma diferença muito grande entre os grãos mais claros e os mais escuros (não é muito homogenea, mas também não é muito heterogênea). Fiz a torra em uma temperatura mais baixa do que a usual, por medo de, pela baixa rotação, ocasionar pontos de queimados nos grãos. Bom, vamos ao video e às fotos: http://www.flickr.com/x/t/0098009/photos/85044844@N05/8433021364/
  15. Ficou muito boa sua torra. A minha, de 500g, com motor original (3 a 4RPM) e o tambor Behmor, não ficou tão homogênea (talvez por causa do café utilizado, que é meio chatinho de torrar). Depois de realizar uma torra do zero (temperatura ambiente para cima), cheguei à conclusão de que o pré-aquecimento ajuda muito na torra em tambor. Minha torra (com temperatura bem baixa de desidratação - em torno de 150 a 160ºC no tambor), demorou bastante (lembrando que não houve pré-aquecimento). Foi finalizada aos 21min30s, logo após o primeiro crack, que durou 2min e 20s. Um ponto que volto a repisar é a velocidade de rotação (continuo achando 3 a 4rpm muito pouco). Penso que a agitação maior ajuda na maior uniformidade da torra, melhora a transferência do calor por convecção, bem como evita a ocorrência de pontos queimados. Mas, quando se pretende torrar mais café, de 300g para cima, o motor mais lento é necessário, por causa do torque maior. Contudo, tais aspectos não parecem influenciar no TITÃ. Acredito que a conveccão evita a ocorrência de torras não uniformes (no PHILCO, a conveccão é gerada pelo próprio tambor, daí a necessidade de maior agitação). Parabéns pelo equipamento Alexandre! Abraços, Guilherme.
  16. Bernardo, talvez você deva aquecer mais na fase de desidratação, e não na segunda torra. Minhas torras do condado, embora city, estão fáceis de moer no kyocera, que é bem menos robusto do que o lido.
  17. Tenho torrado o Condado até o nível city. Fica muito bom no coado, café sedoso, de doçura alta, quase nada de adstringência na boca. Mas, no expresso, pede uma concentração maior para mostrar a que veio. Não arrisquei uma torra mais escura para não correr o risco de queimá-lo. Mas, acho que vou fazê-lo em breve. Depois posto impressões.
  18. O bife a parmegiana que comi hoje, por exemplo, foi gratinado a 180•C no Philco kkkkk.
  19. Alexandre, não da para ser adotada no Philco, quando se objetivar exercer algum controle sobre a temperatura. O controlador do forno tem programações de temperatura especificas que não são satisfatórias para torrar café. Contudo, repensando o dito ontem, da para deixar o controlador no forno, instalando o PID em uma caixa anexa ao forno, ligada por um cabo que faça conexão direta entre o PID e as resistências. Assim, basta a instalação de um interruptor de duas vias. uma aciona o forno original, o outro o forno turbinado e apto a torrar café com controle de temperatura. Com o PID, tem-se controle muito bom sobre a temperatura, tornando o Philco um excelente forno para outras aplicações que não a torra de café. Se o cabra quiser gastar mais, da até para controla-lo por computador, traçando múltiplas rampas de temperatura.
  20. Já terminei o projeto. Falta apenas pintar o painel frontal e, talvez, o restante do forno, para conferir acabamento. Depois, postarei um video de uma torra completa nele. Em breve, postarei anúncio da venda, por encomenda, do forno modificado. As indispensáveis, na minha opinião, são: introdução de mais um jogo de resistências (rampa rápida de temperatura, além de deixá-la mais uniforme ao redor do tambor (em cima, em baixo e atrás); Eu alteraria o motor para um de maior velocidade, uma vez que o original, embora de torque (força de giro) maior, possui apenas 4rpm. Acho que, para o tambor do behmor, 15rpm são suficientes e de um torque aceitável para torrar até 400g de café por vez. Outros itens que considero necessários, para melhor controle da temperatura e, por conseguinte, da torra, são o PID, termopar e rele ssr. Além disso, como o controlador do painel original deve ser retirado, há que se instalar interruptores (ativação das resistências; desativação/ativação do terceiro jogo de resistências (imaginem assar um bolo ou uma pizza com controle total de temperatura, mas vê-lo queimado na parte traseira); ativação/desativação do motor da rotisserie (indispensável para a introdução e retirada do tambor do forno). Considero as lâmpadas um problema a parte - embora seja útil para torras realizadas a noite, sua instalação é de dificílima realização, uma vez que, encontrando-se o gabinete do forno já montado, a furação do buraco para encaixe do soquete é problemática, o que resulta em acabamento insatisfatório. Se fosse viável uma fácil desmontagem do gabinete interno do forno, resultando em uma chapa lateral livre para a realização da furação, poderia fazê-la entre duas madeiras, obtendo acabamento satisfatório. No meu, eu introduzi as lâmpadas, mas não faria, sem ressalvas, em forno modificado a ser vendido.
  21. Bem legal. Eu investiria em um motor um pouco mais rápido. Mas, para esse peso, não pode ser tão rápido, senão ele não agüenta girar o tambor. Quanto mai rápido, menos carga ele agüenta. Talvez um de dez rpm.
  22. Bernardo, Eu não deixaria desidratar tanto tempo, ao menos, não em temperatura superior a 140ºC. No meu equipamento, aos oito minutos em 150ºC, o grão já estava bronzeado. Mas, cada equipamento tem um comportamento diferente, de forma que ressalto que a experimentação é indispensável no caso desse grão. No meu, o termopar está instalado mais a frente do tambor (mais próximo ao vidro do forno), em uma área centralizada e aproximadamente equidistante de todas as resistências, o que, de certa forma, prejudica um pouco uma leitura mais acurada da temperatura dos grãos (minha impressão é que há uma diferença em torno de dez a quinze graus entre a temperatura do termopar e a dos grãos, sendo que, os grãos ficam mais quentes). Voltando ao tema, da experiência de torra: Fiz duas torras dele ontem a noite, ressaltando que meu equipamento é forno a tambor e, portanto, não se equipara a torra realizada em pipoqueira. A primeira delas queimou. Realmente, o café tem baixa densidade. Por isso, dependendo da temperatura, o segundo crack se inicia logo após o primeiro crack (foi o tempo que demorei para pegar as luvas, desligar a rotisseria e retirar o tambor, o café carbonizou, ficando uma torra french, com óleo nos grãos e cor bem escura. Foi direto para o lixo. Nem experimentei. Já a segunda, encerrei ainda no curso do primeiro crack (mais para o final). Estou utilizando o programa roastmaster, portanto, descreverei ambas as torras abaixo: Primeira torra: Forno preaquecido a 150ºC. Introdução do tambor com 100g do café Fazenda do Condado. Desidratação por 6min na citada temperatura (com variação de 5 graus para mais e para menos). Iniciada a rampa (aumento de temperatura), com 160ºC aos 6min27s, 170ºC aos 7min12s, 180ºC aos 7min47s, 190ºC aos 8min19s, 200ºC aos 8min47s, 210ºC aos 9min25s, 225ºC aos 11min47s. Primeiro crack aos 8min37s, com duração de 58s. Segundo crack logo em seguida (não anotei a duração, porque, nesse momento, estava em desespero kkkkk). Torra finalizada aos 11min47s. Resultado, French Roast. Segunda torra: Forno preaquecido a 150ºC. Introdução do tambor com 150g do café Fazenda do Condado. Desidratação por 6min30s na citada temperatura (com variação de 5 graus para mais e para menos). Iniciada a rampa (aumento de calor). 161ºC aos 7min47s, 170ºC aos 8min15s, 180ºC aos 8min48s, 190ºC aos 9min22s, 200ºC aos 9min52s, 210ºC aos 10min27s. Primeiro crack aos 9min35s, rolando forte aos 10min. Encerramento da torra (retirada do tambor aos 10min47s, com resfriamento dos grãos em seguida). A tonalidade do café torrado aproxima-se, na minha rudimentar impressão, do grau city roast/city roast+ da seguinte escala (http://www.sweetmarias.com/roasted.pict-guide.php). Observo que a quantidade de café introduzido no tambor foi maior do que o da torra anterior (nas próximas, aumentarei ainda mais - fiz pouco nessa, porque ainda estou na fase de experimentação desse café). Ps: Já provei o café (não aguentei esperar descansar dois dias). Café muito bom, com acidez mediana, corpo equilibrado e aveludado. Senti notas de caramelo e de capim cidreira. Márcio, como você descreveria o Fazenda do Condado? Posto as fotos dos grãos e do café moído resultantes dessa torra. http://www.flickr.co...N05/8407418716/
  23. Repito novamente nesse tópico - mais específico - o que disse no tópico torradores a respeito do Philco Rotisserie: Última modificação realizada: introdução do tambor do behmor adaptado para o Philco Rotisserie. Falta apenas pintar o painel para ficar com uma aparência um pouco melhor. Fiz uma torra do café da Fazenda do Condado (pico da bandeira - compra coletiva). O Márcio tem toda razão, bobeou queimou - aconteceu comigo kkkkk. O comportamento do forno com o tambor behmor é bem diferente do com o tambor tabajara do Guilherme. A torra acontece com temperatura muito similar entre a externa e a do tambor. Com o tambor do behmor, a finalização ocorreu com 215°C, enquanto no meu tambor antigo, a temperatura externa era bem diferente da interna. Ele comporta carga bem maior. Ainda não torrei quantidade maior. Fiz duas torras. A primeira queimou e foi para o lixo, com 100g, finalizada aos 11min40s. A segunda, com 150g, foi finalizada aos 10min58, no finalzinho do primeiro crack, que devo dizer, é bem mais audível no tambor behmor. Posto fotos do café e do vídeo do tambor durante a primeira torra (ao fim de 5min e aos 8min). http://www.flickr.com/x/t/0090009/photos/85044844@N05/8407418716/
  24. Última modificação realizada: introdução do tambor do behmor adaptado para o Philco Rotisserie. Falta apenas pintar o painel para ficar com uma aparência um pouco melhor. Fiz uma torra do café da Fazenda do Condado (pico da bandeira - compra coletiva). O Márcio tem toda razão, bobeou queimou - aconteceu comigo kkkkk. O comportamento do forno com o tambor behmor é bem diferente do com o tambor tabajara do Guilherme. A torra acontece com temperatura muito similar entre a externa e a do tambor. Com o tambor do behmor, a finalização ocorreu com 215°C, enquanto no meu tambor antigo, a temperatura externa era bem diferente da interna. Ele comporta carga bem maior. Ainda não torrei quantidade maior. Fiz duas torras. A primeira queimou e foi para o lixo, com 100g, finalizada aos 11min40s. A segunda, com 150g, foi finalizada aos 10min58, no finalzinho do primeiro crack, que devo dizer, é bem mais audível no tambor behmor. Posto fotos do café e do vídeo do tambor durante a primeira torra (ao fim de 5min e aos 8min). http://www.flickr.com/x/t/0090009/photos/85044844@N05/8407418716/
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