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Guilherme Torres

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Tudo que Guilherme Torres postou

  1. Brincadeiras à parte, estou levando em torno de um kilo de cafés variados para tomar coado nas férias na praia. Com eles, levo também meu moedor manual Kyocera. Haja braço....!!!! Falta apenas torrar o rapadura, o que vou fazer amanhã cedo. Meus vizinhos já devem estar pensando que abri uma torrefação aqui em casa kkkkk. Bom, vou dar a eles um mês de descanso, mas penso que haverá aqueles que sentirão saudades do agradável cheiro de café recém torrado. Eu, ao menos, tenho certeza que sentirei falta.
  2. Quis fazer graça com um termo que ouvia um amigo dizer quando levávamos provisões para comer em um passeio e usei uma palavra inexistente, ao menos no houaiss. Bom ignorância é, as vezes...., uma benção não é? Ao menos até sermos pegos kkkkk.
  3. Ja estou aprontando (torrando) a machula que vou levar comigo para a praia kkkkk http://www.flickr.com/x/t/0095009/photos/85044844@N05/8316287998/
  4. Vou viajar dia 1• e só voltarei no final de janeiro. Tenho que esperar chegar o jogo de resistências que encomendei e o PID que está a caminho para ter uma posição definitiva sobre a viabilidade do forno para comercialização (uso fácil tanto para torrar café como também para assar um bolo ou outra coisa), uma vez que, no momento, utilizo um soprador térmico para fazer uma rampa rápida para 270•C na fase de finalização da torra, o que é essencial num forno do tamanho do Philco (há nítida diferença entre temperatura externa do grão e interna). Mas, no final de janeiro terei uma posição definitiva, de forma que quem quiser mandar o forno para adaptar poderá fazê-lo e quem quiser comprar ele já com todas as adaptações também.
  5. Comprei o tambor do behmor. Terei que modifica-lo para caber no Philco, mas acho que valerá apena.
  6. Concordo com o Rodrigo. Não vale a pena. Um produto desse tamanho com certeza seria tributado. Se fosse só U$100.00, com o frete, sairia U$160.00 só o forno, que, com certeza, precisaria de modificações, principalmente, o motor, que teria de ser trocado. Se as resistências que vem nele forem insuficientes para gerarem o calor necessário para concluir a torra em, no máximo, 16min, será necessário trocar o termostato e substitui-lo por outro ou por um PID.
  7. Se os preços das peças se mantiverem, em torno de R$700,00, com PID de uma rampa e uns R$340,00 a mais se for com PID programável controlado por computador (múltiplas rampas)
  8. Ano que vem, venderei o Philco rotisserie modificado aqu,i por encomenda. Estou só esperando o PID e o terceiro jogo de resistências para realizar mais testes. Abaixo, posto vídeo da torra de hoje para demonstrar como a velocidade do giro do tambor é relevante para a uniformidade da torra. Veja também a foto. http://www.flickr.com/x/t/0092009/photos/85044844@N05/8310642581/
  9. "Não deve ser muito difícil adicionar uma ou duas resistências p/ aumentar a potência. Alguém se habilita ??" Não basta acrescentar a resistência. Teria que alterar o termostato para um de maior potência e temperatura ou usar um outro método para acioná-las.
  10. Vi o vídeo. A primeira modificação (essencial) é a troca do motor da rotisserie. O que vem no forno é muito lento.
  11. Gilberto o ali express é o ebay da china. Tem bons e maus vendedores. Um bom indício do que esperar é ler as qualificações. Parece um forno convencional adaptado para torrar café. O tambor pareceu ser legal. Abraços
  12. Incline um pouco a Pipoqueira durante a torra e tire enquanto ainda estiver um pouco mais claro. Dica: o uso de um termômetro de espeto ajuda. Se usar um termômetro na massa de café - sem encostar no fundo - tire quando chegar em 225•C
  13. Seu café carbonizou. Tente deixar menos tempo da próxima vez. Pergunta básica: quantos gramas de café verde você colocou na Pipoqueira.
  14. Não sei se é o método de torra ou se decorre da subjetividade do paladar (no meu caso, talvez, a pouca experiência), mas sempre que tomo o 911, sinto leve gosto de suco de caju, que persiste por um bom tempo. Quanto torro ele, o faço com introdução de calor mais elevado em todas as fases da torra. Começo com uma temperatura externa de 240º (meu forno é grande, portanto, acho que dá uma boa diferença entre a temperatura que está no termômetro - mais próximo da parede, embora não colado - e aquela no tambor e nos grãos). Esse grão, que demora bastante para desidratar e começar a amarelar, deixo em torno de 8 a 9 minutos nessa temperatura. Depois, elevo rapidamente o calor para 270º, deixando nessa temperatura até o final da torra, que encerro logo após o aumento de tempo entre os estalos do primeiro crack. Isso demora entre 7 a 8 minutos, de forma que o total de tempo da torra, para esse café, é bem mais elevado do que outros, como o manhumirim, o rapadura e o serra negra, que demoram, no máximo, 13 minutos para alcançar o mesmo grau na escala Ag). Estou gostando muito desse café, sendo, atualmente, o meu preferido, não se comparando com o lote vendido pela Nuance, da mesma fazeda, que, por ser CD, é mais suave e não apresenta a complexidade e o corpo do 911. Meu método preferido para tomá-lo é no coador. O cheiro, após a extração, é delicioso, lembrando açúcar caramelado. O café é unanimidade na minha família. Todos que o tomaram elogiaram seu sabor. Dos 3 kg que fiquei, restam em torno de 1,4kg. Mas, não sinto gosto de rapadura (O rapadura do Marcelo, como o Bernardo salientou, apresenta bastante essa característica). Como não provei noz de kola, não posso avaliar a presença dessa nota de sabor. As vezes, o que eu estou sentindo como gosto de cajú, assemelha-se mais ao sabor da noz de kola, vai saber kkkk. Abraços,
  15. Também to dentro. Se tiver ainda do chapadão, vou querer mais um pouco.
  16. Compre o mais barato deles. Todos compartilham do mesmo conjunto de mós e entregarão o mesmo resultado. Se puder, parta para um barata encore ou para outro superior. Vai te poupar mais um provável upgrade ( o moinho é o coração da máquina de café expresso).
  17. Hoje, estava na casa da minha Sogra, quando me deparei com a revista espresso. Encontrei uma matéria muito interessante, que, com a licença da CAFÉ EDITORA, publico, parcialmente, aqui. "Terroir do Brasil O perfil sensorial do café é determinado, principalmente, pelas peculiaridades da região onde é cultivado. Reunimos as principais características de cada uma para que sirvam como fonte de consulta para o leitor encontrar o seu café perfeito. Mas, como o grão esá sujeito a intervenções tanto da natureza quanto do homem, a bebida de uma mesma região pode variar. apontamos, ainda, algumas cidades produtoras de cada região para o leitor situar-se geograficamente. Sul de MInas (Montanhas) Corpo aveludado, acidez alta, adocicado, com notas de caramelo, chocolate, amêndoa, cítricas e frutadas. Poços de Caldas e Carmo de Minas. Sul de Minas (Sudoeste) Corpo médio, acidez alta, levemente adocicado, com notas florais e cítricas. Guaxupé, Varginha e Três Pontas. Matas de Minas (Norte) Corpo médio e com acidez alta e notas cítricas. Manuaçu e Serra do Caparaó. Matas de Minas (Sul) Corpo médio a encorpado, acidez moderada, doçura alta, com aroma achocolatado e sabor cítrico. Araponga, Ervália e Viçosa. Cerrado Mineiro Encorpado e com acidez de média a baixa, aroma e sabor adocicados, com notas de chocolate. Patrocínio e Araguari. Norte do Paraná Corpo médio, doce, com acidez média e notas de chocolate e caramelo. Jacarezinho e Londrina. Montanhas do Espírito Santo Encorpado e com acidez de média a alta, apresenta doçura e boa complexidade de aromas. Serra do Caparaó. Alta Sorocabana (SP) Corpo médio, elegante, com acidez cítrica, aromas de erva-cidreira e capim-limão e finalização adocicada. Piraju e Saratuaiá. Média Mogiana (SP) Encorpado, com acidez média e notas de chocolate e cítricas. Espírito Santo do Pinhal, Bragança Paulista e São Sebastião da Grama. Alta Mogiana (SP) Encorpado, com acidez alta e notas de chocolate, caramelo e cítricas. Franca e Pedregulho. Alta Paulista (SP) Pouco corpo com baixa acidez. Garça. Planalto da Bahia Encorpado e aveludado, adocicado, com acidez cítrica, notas de nozes e chocolate e final prolongado. Chapada da Diamantina e Vitória da Conquista. Oeste da Bahia Encorpado, com baixa acidez. Luís Eduardo Magalhães. Terroir do Mundo Para compreender a diversidade de características que o café pode apresentar, principalmente, com relação à região onde é cultivado, reunimos a seguir o terroir de algumas produções do mundo. Peru Equilibrado, com corpo leve e acidez marcante. Jamaica Cheio, com notas proeminentes de frutas, equilibrado e com acidez média. Iêmen Exótico, com corpo leve, acidez elevada e equilibrado. Costa Rica Aromático, encorpado e equilibrado, com acidez elevada e excelente sabor. Etiópia Equilibrado, com corpo fino, acidez marcante e sabor frutado. Vietnã Corpo suave e acidez média. México Encorpado e equilibrado, complexo, com boa acidez e notas florais. Timor Leste Encorpado e equilibrado, com acidez média e notas frutadas. El Salvador Com boas características, corpo leve e acidez presente. Quênia Aromático, com notas florais e de frutas diferenciadas, sabor agressivo, acidez elevada, corpo cheio e equilibrado. Havaí Encorpado e equilibrado, com aroma intenso, notas emendoadas e acidez presente. Nicarágua Aromático, com corpo suave e acidez média. Índia Com acidez suave, rico, apimentado e aromático. Guatemala Grande complexidade de aromas e sabores, acidez marcante e notas florais, com corpo cheio e equilibrado. Tanzânia Com acidez média, encorpado, equilibrado, com aroma excelente e notas florais. Papua-Nova Guiné Com corpo médio, equilibrado, acidez presente, com notas amendoadas e de anis e aroma intenso. Colômbia Muito aromático, equilibrado, com corpo e acidez médios e notas amendoadas. Indonésia Encorpado, com acidez presente e notas de pimenta e chocolate. Uganda Rico, encorpado, com acidez marcante e equilibrado.
  18. Ruston, O projeto de venda do café cru morreu ou continua de pé? Abraços Guilherme
  19. Você pode considerar também o kyocera CM-45. Acho que deve ser melhor do que o hario, por ser fabricado no japão. O meu é bem preciso e entrega uma boa granulometria, embora ainda com alguns fines. Mas já tive o krups e posso atestar que o kyocera (e o hario também) estão em outro patamar. Vale muito a pena o investimento, principalmente se for para fazer cafés em máquina pressurizada. O meu comprei desse vendedor no ebay: http://www.ebay.com/itm/Kyocera-Ceramic-Hand-Coffee-Mill-Grinder-CM-45CF-New-in-Box-from-japanese-Nice-/261108205335?pt=LH_DefaultDomain_0&hash=item3ccb430717
  20. Esqueci de dizer que eu não deixaria a assadeira no forno enquanto o tivesse pré-aquecendo. Coloque os grãos na assadeira fria mesmo, isso diminuirá o risco de eles ficarem queimados. Começaria com uma pequena quantidade, inicialmente, para não perder muito café no processo.
  21. Sem problema, desde que seu forno aqueça bem. Eu, no seu lugar, faria assim: deixe o forno pre-aquecer por uns bons 15min. Depois que ele estiver bem quente (acima de 200º, já dá para começar) (não se esqueça que essa é apenas a temperatura externa do grão, que demorará bastante a alcançá-la - daí a importância do forno ser pré-aquecido), introduza os grãos em uma forma de assar bolo ou pão (travessa de aço ou alumínio esquenta mais rápido), deixe uns 2 minutos, abra e mexa rapidamente, feche, aguarde mais dois minutos (para o forno recuperar o calor perdido quando você abriu a porta), abra novamente, mexa etc e vá acompanhando até os grãos mudarem da cor verde para amarelo-bronzeado *. Quando isso ocorrer, significará que o grão está acabando o processo endodérmico e em breve entrará na fase exodérmica (crack). Retire-os da assadeira e, com o uso de um funil (não de plástico) ou algo similar, coloque-os na pipoqueira. Você verá que, em no máximo 2 minutos, começará o crack (que será bem intenso, uma vez que todos os grãos, quando colocados na pipoqueira, estavam em temperatura similar); deixe-os na pipoqueira até o primeiro crack começar a perder intensidade e o café estará bom tanto para coado como também para expresso. * obviamente, os grãos podem ficar com pontos de queimado se demorar demais para mexer. Mas, por outro lado, há o risco de travar a torra se ficar abrindo demais o forno. Você terá que, com experiências, chegar a um tempo razoável em que, mexendo os grãos para não queimar, não deixe o forno perder muito calor. (esse negócio de torrar café com equipamento doméstico é trabalhoso mesmo, mas é muito prazerozo); Ps: O Bernardo tem bastante experiência em torrar em forno (embora ele tenha um que fornece calor por convecção), claro que ele agora deve torrar apenas no GENE. Talvez ele possa dar umas dicas também. Espero ter ajudado. Abraço, Guilherme.
  22. Deixe os grãos no forno até começarem a amarelar e depois coloque-os na Pipoqueira. Ja fiz boas torras assim. Não se esqueça de mexer os grãos no forno, para que eles não fiquem muito tempo em contato com a forma e acabem ficando com pontos de queimado.
  23. Silverlandio, o Chapadão é um grão com densidade maior do que o usual, sendo, por isso, mais difícil de torrar. Se puder, inicie o processo em um forno e finalize a torra na Pipoqueira, tomando cuidado para não queimar o café. Se tiver um forno que tenha sistema de convecção (turbo forno) melhor ainda.
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