Ir para conteúdo

Guilherme Torres

Senior Members
  • Total de itens

    5.364
  • Registro em

  • Última visita

  • Days Won

    93

Tudo que Guilherme Torres postou

  1. OK, depois posto minhas impressões. PS: Achei um texto em inglês que se refere apenas à crema. Achei muito interessante e desmistificador. Posto o link: http://coffeegeek.com/opinions/barista/10-14-2006
  2. Mas, voltando ao assunto principal do tópico. O frescor do grão (torra recente) importa, e muito, no sabor do café. Refiro-me, mais uma vez, ao blog do Randy Glass: http://www.frcndigital.com/coffee/Coffee121.html
  3. A principal função da crema é, realmente, manter a temperatura da bebida por mais tempo. Acho que vi, outro dia, um texto sobre isso no blog do Randy Glass. Mas gosto muito da estética que ela deixa no café espresso e penso que, sem ela, não seria a mesma coisa. Ultimamente, tenho gostado muito de extrair espressos em minha nespresso D90 com cápsulas ne-cap. Por incrível que pareça, talvez pela pequena quantidade de café que cabe na cápsula (entre 5 a 8g), o café fica mais suave sem ficar fraco, com bela crema, mas sem aquele amargor e leve gosto de cinzas que, de vez em quando, dá quando torramos o café até chegar perto do segundo crack. Nada a reclamar dos cafés tirados em casa, apenas a impressão que aqui no trabalho é mais gostoso tomá-los. Também estou gostando muito, ultimamente, do café coado. Não sei se é o grão que estou torrando ultimamente, que estou achando delicioso, com forte cheiro caramelado no coado. Durante a semana, pela manhã, é meu método preferido para tomar café com pão e queijo mineiro. Quem sabe é o mineiro em mim (nasci em Brasília) que está prevalecendo kkkkk!
  4. Hugo, Seria interessante se vocês disponibilizassem, também, o envio do grão cru, para aqueles que torram café em casa. Poderia existir um plano de remessa de 1kg de café, sendo 250 torrados por vocês e o restante crú, ou até mesmo com possibilidade de configuração da quantidade torrada-crú. Abraços, Guilherme.
  5. Eu tenho um Krups, o Kyocera CM-45 e o Nemox Lux. Bom, se você pediu opiniões, aqui vai a minha: Se sua intenção é tirar um café espresso em filtro despressurizado, não compre nem o krups nem o titan. Espere um pouco, guarde e junte mais dinheiro e compre um moedor que vá lhe entregar resultados consistentes (com pouco particulado e boa granulometria). O Krups dá para fazer um bom café coado, mas não lhe dará a consistência que um espresso precisa para sair redondo na xícara usando o filtro despressurizado. Se não quer gastar muito e for tirar apenas espressos, prefira comprar o hario ou o kyocera. Acho que tem até uma pessoa anunciando um hario aqui no forum. Tinha falado para você comprar o Titan, mas, depois, descobri que tem mais de um moinho com esse nome - titan. Pesquisei melhor e vi que são diferentes o da espressione e o da saeco (embora tenham o mesmo nome). Portanto, não sei se o moinho da espressione possui mós cônicas (que seriam melhores do que as do krups GVX2). Se forem as mesmas mós (que é o que comumente acontece: veja que o krups, o da breville (o de entrada), o gaggia mm e o da cuisinart (o de entrada) possuem as mesmas mós - http://www.coffeeco.com.au/articles/september2002.html), não vale a pena pagar mais caro pelo espressione. Abaixo, fotos das mos do SAECO TITAN e do KRUPS GVX-2 e companhia: SAECO KRUPS GVX
  6. Legal Não sabia que na panela era tão rápido. Vou tentar um dia
  7. Muito interessante a comparação.
  8. Gilberto, Vai fundo que o negocio é bom. Pra que curte o hobby, torrar em casa, embora dê um trabalhinho, é gostoso demais. O cheiro que fica em casa depois da torra dá a impressão que você está em uma cafeteria. O cheiro é quase tão bom como aquele que sai do moedor, quando o café moído é muito bom. Abraços
  9. Rodrigo, Já fiz. Estou com um nemox lux. Por enquanto, vou agüentando com ele, embora sonhe com um vario home. Acho que o próximo upgrade será a máquina de espresso. Quem sabe uma Silvia no ano que vem..... Não custa sonhar! kkkkk (enquanto fica só no sonho, não fico mais pobre rssss).
  10. Estou igual pinto no lixo. Cada dia que passa, faço uma torra mais gostosa do que a anterior. A de hoje, por exemplo, é de um café que tem grão mais denso, com tamanhos diferentes. Não é tão fácil de torrar. Mas, por outro lado, o café é delicioso. Nunca tomei nada igual a ele, bem singular. Bom, deixo a foto. Abraços
  11. Olá a todos. Como algumas pessoas aqui no forum, eu comecei a realizar torras domésticas objetivando tomar um café gostoso e bem fresquinho, livrando-me do problema de não conseguir tomar todo o café torrado comprado no tempo ótimo, ou seja, dentro de, no máximo, 20 dias após a torra. Comecei torrando apenas na pipoqueira, mas não tive uma boa experiência (que depois descobri ser por causa do café escolhido, cujos grãos eram muito grandes). Passei, então, a realizar torra em forno (que já modifiquei bastante, tudo isso tentando alcançar meu objetivo). O que percebi, na minha parca experiência (algo óbvio para muitos que se deram o trabalho de pesquisar um pouquinho em sites como sweetmaria etc), é que diferentes grãos de café (não falo apenas do tamanho) demandam diferentes perfis de torra. O objetivo desse tópico, aos que toparem, é compartilhar experiências sobre torras de grãos de café comprado aqui no mercado brasileiro. Inicio pelo café da Fazenda Manhumirim (da Nuance Cafés Especiais). O citado café (talvez pelo tamanho dos grãos, que não é muito grande) é ótimo para realizar torras domésticas em equipamentos caseiros, como pipoqueira elétrica, forno etc. É um café equilibrado, que não possui acidez elevada, cuja torra é rápida e costuma ficar homogênea. O tempo ótimo no meu forno é de 13 a 14 minutos. Na pipoqueira, sem retardamento (veja método do rafarocks), deve alcançar o grau city+ - full city em torno de 6 minutos. Outro café muito gostoso, mas não tão fácil de torrar em casa, é o café rapadura, do Marcelo (cafés vale do caxixe). Referido café é bem denso e tem um tamanho um pouquinho maior do que o café da Fazenda Manhumirim, mas, por outro lado, possui um sabor diferenciado (por isso ser considerado um café exótico pelo Marcelo), que lembra muito açúcar caramelizado (com um leve retrogosto de caldo de cana, quando torrado um pouco mais claro - city+). No meu forno, com a introdução de uma pistola de ar quente (heat gun) aos 12 minutos, demorou em torno de 17 minutos para chegar a um grau city+ - full city. Postei a foto no flickr, pois meu espaço aqui no forum já está cheio. http://www.flickr.co...N05/8076676428/ Aguardo as opiniões de vocês, bem como experiências sobre outros cafés. Abraços, Guilherme.
  12. Nesse forum nois se diverti kkkkk
  13. O Rodrigo tem razão. Não da para fazer essa afirmação de que o orfeu é de pior qualidade. Todos os cafés citados são muito gostosos. Por isso, a retratação. Café, igual a vinho, depende do gosto de quem toma. Mas, uma coisa posso afirmar. Comprando os cafés citados, vc terá certeza de que são de torras bem recentes. Abraços
  14. Recomendo que você passe a comprar cafés do Alexandre, da nuance (Renato), do Marcelo (cafés do vale do caxixe). Eles realizam torras poucos dias antes de enviar. São de um nível superior ao café Orfeu.
  15. Hoje fiz nova torra, com o forno modificado e introdução de uma heat gun que permite regulagem do calor. Acho que o conjunto é uma boa solução para o torrador domestico que não quer gastar tubos de dinheiro, mas que busca alcançar um resultado satisfatório em equilíbrio de sabor na xícara (o café não fica bright). Com as modificações, o forno consegue alcançar pouco mais de 240•C. A introdução da heatgun ao final da torra ajuda a conferir maior homogeneidade à torra. Abaixo o link da torra de hoje
  16. Novas torras ontem (dada a um amigo) e hoje. Todas sem a heat gun (a minha deixei cair e pifou), com 17 min. Muito parecidas, sem gosto de queimado, no ponto certo para espresso. Outra heat gun chegando hoje pelo correio.
  17. Também acho. A heat gun já faz esse serviço de forma melhor. O problema é que é muito grande e atrapalha a estética.
  18. Rogério Acho que a coloração da shaft, no caso da torra doméstica, até uma torra full city, depende do método utilizado. Quando eu estava torrando apenas na Pipoqueira, o que percebia quando deixava o café passar do grau city+, é que a shaft sempre ficava escura. Acho que tem a ver com o calor por convenção em alta velocidade. Na torra mostrada por último, não foi utilizada a pistola de ar quente, mas apenas a alta temperatura do forno (que era o que eu estava testando - a modificação interna). Por isso o café ficou um pouco menos homogêneo. Ainda não fiz um ristreto (que eu acho ser o melhor método para ver se o café ficou com gosto de cinza). Mas no método coado e em espressos normais, não senti o mínimo de amargor. Pelo contrario, a bebida ficou mole, com excelente aftertaste. Na foto não da para ver bem, mas os pontos mais escuros não chegaram a ficar pretos, mas um marrom escuro. Abraços Guilherme
  19. Você disse, no início do tópico, que esperou 30min para fazer o café. Pode ser, também, que a temperatura esteja muito elevada no momento da extração. Faça o seguinte teste: sem inserir o portafiltro na cafeteira, deixe correr um pouco de água (acione o botão ou o interruptor que usa para fazer o café espresso). Se sair muito vapor e pouca água, a cafeteira está muito quente e a crema não aparecerá, além de o café ficar queimado. Mas, outro fator muito preponderante é a data da torra do café. Se o café estiver velho, não fará crema. Abraço.
  20. Já postei em outro tópico, mas acho mais adequado postar aqui. Desde que comprei meu forno Philco Rotisserie, já fiz algumas modificações que, penso, o estão tornando o equipamento ideal para o torrador doméstico (e sem muito dinheiro) fazer boas torras de café, alcançando resultados satisfatórios. A primeira delas, já postada aqui, foi isolar o motor da rotisserie da placa lógica do forno, tornando-o independente da programação escolhida. Com esse mod, consegui acelerar um pouco o processo de torra. Mas, não foi suficiente para indicar o citado equipamento como ideal para torras domésticas (a temperatura interna, no programa mais idependente (assar), não passa de 205ºC, que é insuficiente para torrar café no tempo certo - fica com sabor de assado). De qualquer forma, tal modificação é indispensável para as demais que seguirão descritas abaixo. A segunda delas, postada em outro tópico, foi introduzir uma pistola de ar quente (heat gun, soprador térmico) no processo de torra, ao invés de fazer a double roasting (desidratar os grãos no forno e finalizar a torra na pipoqueira). Com a heat gun, consegui um café muito bom. Mas não parei por ai. A terceira delas, que é complementar, foi isolar a resistência inferior (a de baixo) da programação do forno. Ao invés de utilizar um dimmer (ou termobanho), liguei a resistência em paralelo com o motor da rotisserie, acionando os dois por meio de interruptor (veja o video em post anterior). Com tal modificação, consegui fazer o forno alcançar, após 12min (tem que ligar, esperar esse tempo, para depois introduzir o tambor com o café verde), 240ºC, utilizando a programação "assar 230º" (que continua prevalecendo na resistência superior). Esclareço que essa temperatura foi alcançada sem ao menos usar a heatgun, que pode ser utilizada para acelerar ainda mais a torra, na temperatura mínima (a minha tem dois níveis), principalmente na hora do primeiro crack. Veja a foto do termômetro e a da torra que fiz hoje sem heatgun (experimental) (detalhe - durou apenas 17min). Acho que, introduzindo dois dimmers (existem aqueles que suportam até 1500w), dá para ter total controle da temperatura do forno, uma vez que, se mantida a resistência superior ligada de forma intermitente (na programação, ela liga, permanece ligada uns 2min, depois desliga, repetindo o ciclo), acho que será possível ultrapassar a temperatura máxima citada (240º). Penso, inclusive, que é possível introduzir um pequeno ventilador no topo do forno (daqueles que têm uma pequena resistência, utilizados para fazer churrasco), para fazer o forno funcionar por convenção. A imaginação e a física são os limites kkkk! Abraços, Guilherme. As fotos: http://www.flickr.com/photos/85044844@N05/8051123912 http://www.flickr.com/photos/85044844@N05/8051143698
  21. Legal. Se fizer e der certo, me avise. Já tenho uma heatgun esperando kkkkk. Abraços, Guilherme.
  22. Estou usando o soprador térmico junto ao forno philco rotisserie. Ainda estou na fase de modificações, mas posso adiantar que o soprador é bem eficiente. Ontem, sem direcionar o ar (hoje já fiz uma gambiarra para que o ar quente saia direto no tambor - ainda não testado), consegui fazer o forno alcançar a temperatura de 220ºC (antes não passava de 200º). Os grãos que tinham caído do tambor (e estavam na direção do ar quente) ficaram inteiramente carbonizados. A torra ficou muito boa. Sabor gostoso e sem cheiro de baked. Amanhã torrarei novo batch. Tenho certeza que será ainda mais rápido. Fogo, outra modificação que estou pensando em fazer é isolar a resistência inferior da programação do forno, ligando-a diretamente em um dimmer (o problema é encontrar um potente o suficiente para aguentá-la). Para isso, usarei, como conector, aqueles conectores de cerâmica que usamos comumente para ligar chuveiro elétrico na rede elétrica. Abraços, Guilherme. Ps: o video da torra de ontem - com soprador (ainda não é o projeto final, deixo bem claro) - é no seguinte link:
  23. Guilherme Torres

    Moedor GRAEF

    Quanto aos quesitos retenção de pó, facilidade de limpeza, como tenho um nemox lux (que usa o mesmo conjunto de mós (o interior de ambos é igual, inclusive a câmara onde ficam instaladas as mós), posso atestar que retem bastante pó. A limpeza acho que é parecida com outros moinhos. Você tem que retirar a mó superior para acessar a inferior e a câmara onde o grosso do pó fica retido, a fim de limpar. Diria que o processo é de média complexidade. Mas, a respeito da qualidade da granulometria, posso atestar que é muito boa, embora não tenha experimentado o encore. Se utilizar o mesmo motor do nemox, é bem barulhento. Outro quesito que o encore ganharia com folga. Se não me engano, o Alexandre vende ele já regulado para espresso. Mas, exceto pelas falhas citadas acima, estou muito satisfeito com meu moinho, que é robusto e dura bastante, possuindo peças de reposição no seguinte site: cafeparts.com (ver grinder iberital (o interior dele, do nemox, do graeff, do ascaso mini, do isomac etc, é o mesmo).
×
×
  • Criar Novo...