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Guilherme Torres

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Tudo que Guilherme Torres postou

  1. De fato Lisboa. Dai eu ter mencionado que a torra não era clara. Moído fica num tom caramelo, um tico para marrom. Ou seja média para média clara. Chutaria agtron 60 Mas não estou com discos da scaa, cujo kit vale um fígado Voltando ao tópico: acabei de tomar uma aeropress do ouro verde natural. Ainda estou com o gostinho delicioso dele na boca, levemente azeitado
  2. Aproveitei a entre safa (devo começar a montar nova unidade do 2.0 essa semana) para atualizar o protótipo. Troquei o jogo de resistências que havia nele pelo atual que aparelha o STC 2.0. Introduzi, também, controle da velocidade de giro e do fluxo de ar do ciclone. Agora estão praticamente idênticos em termos de performance. A diferença é apenas no sistema de controle de calor direto/indireto, que, no STC 2.0 é mais aprimorado. Mas o comportamento na xícara (que é o que importa), está igual.
  3. Acabei de tomar minha segunda dose do blend - forquilha, salada de frutas e ouro verde natural. Simplesmente inesquecível! Campeã de 2017 até agora. Pena que acabou. Agora só mais tarde, quando chegar em casa. Mais cedo, antes de sair para o trampo, tomei uma aeropress do Brejetuba Catuai Amarelo da 1ª CC de 2016. Esse café sempre me impressiona como varia entre a pós torra e uns 20, 30 dias depois. Agora, está na pós torra. Então, sinto um leve traço de vegetais, boa exoticidade e bastante doçura de cana de açúcar. Algo que sentia num café da Compra Coletiva de 2015, que não estou me recordando a fazenda (lembra um pouco o azeitonado/exótico do Mario Zardo). Quando ele vai perdendo gás carbônico, esse traço de vegetais se atenua e dá maior ênfase à garapa. Daqui há uns 10, 15 dias, fica uma xícara redonda no espresso, com uma acidez legal, ligeiramente acentuada, mas sem dar aquela entortada na boca. Antes que pensem que se trata de torra clara, segue a foto: Está mais para média/média-clara.
  4. De acordo com certo estudo, eles começam a deteriorar após determinada temperatura durante a fase do primeiro crack. Não pode queimar tudo, mas retirar um pouco em determinados cafés ajuda a obter uma xícara equilibrada Esse autor sugere que se alongue ao máximo as reações de maillard (entre o amarelo e o primeiro crack), mas também ressalva que determinados ácidos que deixam um sabor dissonante só são transformados e evaporados após primeiro crack. Tem dado certo na minha xícara uma abordagem semelhante. Variações no tempo da maillard e do primeiro crack resultam variações interessantes em um mesmo café (uma modulaçāo do sabor, dentro do que é possível se modular sem queimar o café) Se alongue o máximo, mas com cuidado para não deixar o café baked, vale a ressalva. Observe na curva que postei que há um ligeiro declínio na ROR entre a faixa verde e a laranja, num total de 11 min de torra desde a carga
  5. Beto não pesei não. Meio que já desencanei com isso. Mas foi baixa, em torno de 13 a 14%. Vou muito mais pelo perfil, cheiro é cor, me preocupando com cada fase da torra e tentando manter cada etapa da forma mais adequada para desenvolver os sabores e retirar no fim os ácidos orgânicos
  6. Fiz uma torra do forquilha no STC que tive que postar. Minha abordagem foi a seguinte: esperei o torrador preaquecer até o BT marcar 190°. Despejei os grãos (250g) no tambor e diminui o fluxo de ar para o mínimo, mantendo a função "duplo tambor " (restritor) ativa e a potência em 100%. O tambor ficou a torra inteira na velocidade maxima (60rpm). Quando estava chegando na palha (fim da faixa verde), aumentei um pouco o fluxo de ar e diminui a potência e assim fui procedendo até o fim da torra. Quando estava no fim da palha, abri o misturador de ar e o funil (por onde ele sopra a fumaça durante a troca de ar). Log Café
  7. Hoje fui de forquilha do rio. Cafezão! Ficou muito bom. E o melhor é que brilhou tanto no espresso como no coador.
  8. Tomei dele tb burny. Muito gostoso. O café tem uma aparência feia e o cheiro não é tão agradável verde, mas na xícara é de fato uma explosão de frutas. Ontem eu estava tomando e identifiquei na minha xícara morango com pêssego. Hoje já teve um perfil um pouco diferente. Tomei tb o forquilha. Bem gostoso, frutado tb mas bem mais de leve comparado ao salada
  9. Ontem finalizei mais uma unidade (considero finalizada depois de montada, faço ao menos duas torras para checar o comportamento, sendo que filmo a última integralmente antes de remeter). Devo montar apenas mais uma, que já se encontra na linha de montagem (as peças já estão todas comigo). Depois, vou parar por uns meses, pois precisarei me submeter a um procedimento cirúrgico no ombro e vou ficar de molho por 4 a 6 meses. Assim, à disposição para venda há apenas o protótipo e uma unidade do stc 2.0. Quem já falou comigo que iria fechar negócio, peço que envie mp ou whatsapp para confirmar. Depois pausa forçada.
  10. Não faço mais dele e hoje o preço seria semelhante. O dólar quase dobrou durante esse tempo e o aço triplicou de preço.
  11. Por questões comerciais - (preciso de um aparelho meu para showroom) - está chegando a hora de passar o protótipo do STC (1.0) adiante para fazer minha unidade do STC 2.0. Ele tem as mesmas especificações do 2.0 (exceto o sistema de controle de calor direto/indireto), que é um pouco diferente, embora funcione de forma semelhante ao modelo atual. É um pouco maior (porque o 2.0 foi projetado a partir dos conceitos formados no desenvolvimento do protótipo, proveniente de otimização dos espaços), no entanto tem as mesmas funcionalidades e comportamento do 2.0. Prefiro entregar em mãos, quem puder pegar. O preço é bem menor do que o pedido pelo 2.0 (quase metade), então aproveitem. Voltagem 220V - 1700W.
  12. Até lá, seguindo o padrão histórico, algum regime autoritário e provavelmente com viés facista terá se implantado de forma que haverá assassinatos em massa e um retrocesso na criminalidade, bem assim morte de muitos inocentes. Ou não....
  13. Aurélio, A torra foi rápida demais. Não deu tempo de os grãos desenvolverem por dentro. Deve ter queimado por fora e por dentro não chegou lá. Dai o desequilíbrio no sabor.
  14. Bruno, acho que já tem bastante gente até mais qualificada do que eu para opinar. De qualquer forma, as airfryer que modifiquei, mudei tb o motor para um mais rápido, por entender que uma velocidade maior de giro evitaria melhor o schorching, porque o tambor já gira em um sentido em que os grãos ficam mais próximos das resistências ao invés do contrário. A airfryer tem um circuito limitador de potência do lado esquerdo (olhando para o vidro). Tem que tirar ele, senão não adianta de nada o dimmer, exceto para baixar a potência maxima. Numa abordagem apenas com sensor bt (voo de um olho só), tem que observar o efeito da potência na subida da temperatura, lembrando que a resposta tem um lag considerável, mesmo em se tratando de tambor telado. Mas um bom ponto de partida é começar a torra com o torrador já bem aquecido. Eu chutaria uma temperatura antes de colocar os grãos em torno de 210°, já que ela já cairá consideravelmente só de retirar o tambor da cesta par colocar os grãos nele. Uma potência maior no início é recomendável (mas fique de olho em scorching, que da um sabor de queimado nos grãos e para evitar que haja heterogeneidade na torra). Depois vai baixando. O objetivo aqui é alongar a fase entre o amarelo (início da reação de maillard) até o primeiro crack. O torrador não pode entrar quente demais no primeiro crack, porque vc quer balancear os ácidos orgânicos (que amargam de uma forma ruim a xícara), e isso exige desenvolvimento adequado nessa fase (cada café tem o seu tempo certo). O tamanho do bach influencia tb.
  15. Obrigado Pedro. Rola sim. Vi que mora em BSB. Vou montar uma unidade dele quando retornar de férias aí te aviso para marcarmos uma demonstração
  16. Esse café tem que maneirar. Fica muito doce e com notas de erva cidreira.
  17. Tomei agora o Brejetuba na aeropress. O café é ainda melhor do que o do ano passado que já era bem gostoso.
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