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Tudo que Alexandre Velloso postou
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Salve Portella. A minha opinião é que você não terá cafés sequer razoáveis com pastilhas (sachets). Excetuando-se equipamentos e cafés como os da Lavazza ou Illy, que são máquinas caras e o custo do envio das embalagens de pastilhas serão equivalentes ao das cápsulas da Nespresso. Parece que o caminho a seguir é melhorar o café coado a ser produzido. Isto será mais fácil, rápido e barato que tentar outra solução. Basicamente o necessário são bons grãos frescos, um moinho simples, filtros de papel ou permanente e observação de técnicas corretas de extração para este método. Pode-se utilizar Aeropress, bule elétrico e moinho manual ou elétrico de lâminas. O custo de aquisição deste conjunto está dentro do orçamento citado. Mas não é imperativo tê-lo. Bons cafés podem ser adquiridos pela internet por valores inferiores aos de pastilhas. Por certo não será aconselhável fazê-lo em sua mesa de trabalho,
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O espressinho do dia-a-dia nunca mais foi o mesmo...
Alexandre Velloso respondeu ao tópico de Rodrigoks em Quando o Assunto é Café!
Salve. Sedimentos podem aparecer em pequena quantidade, mas serão sempre indesejáveis. São oriundos de granulometria ligeiramente mais fina do que é apropriada para o filtro usado. No ambiente da cafeteria, onde ajustamos a moagem de 4 moinhos ao menos 2 vezes por dia, aplico a seguinte rotina para definir se está ajustado corretamente. Após calcar o bolo do pó dou 2 ou 3 batidas leves com o pf na bancada, retiro o filtro do porta filtros e observo se há "finos" no fundo do pf. Se houver é porque o pó está fino. Se não houver, vou em frente e concluo a extração, bebo o café e reparo se há partículas no fundo e na parede lateral interna da xícara. Havendo, faço a contagem e se me for possível contar todas ou se houver não mais que 12 partículas, considero que não influenciaram negativamente para o sabor e textura do líquido. Mas se são em número maior que 12, volto para o moinho em busca de granulometria ligeiramente mais grossa e recomeço a rotina. -
Salve Rodrigo. Apenas uma observação. Acho que você irá renascer com um bom moinho. Se o interesse já é grande, bons e saborosos cafés serão uma justa recompensa. E com um um bom moinho é possível criá-los.
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O espressinho do dia-a-dia nunca mais foi o mesmo...
Alexandre Velloso respondeu ao tópico de Rodrigoks em Quando o Assunto é Café!
Salve. Parece premeditado, mas não é. Tampouco é simples coincidência. Eram 21 horas quando escrevi a mensagem acima. Ainda estava na loja, terminando o dia. Pouco depois saí, já com outros pensamentos povoando a mente e completamente esquecido do assunto deste tópico. Até o final da Avenida Brasil eu assisti na tv do porteiro... Montei em minha bicicleta para voltar para casa e no caminho lembrei-me da inauguração da loja do Starbucks de Ipanema que aconteceu na última 6ª feira (03/08) e para lá fui para conhecê-la, afinal dista apenas 4 quadras do Expresso Brasil. Linda a loja. Belo projeto. Ainda está vazia de utensílios e materiais de ponto de venda, que enriquecem o visual. Devido ao horário, havia poucos clientes. Entrei e olhei tudo que pude pois a curiosidade era grande. Terminada a "vistoria" inicial, parei perto das 2 máquinas para aguardar a feitura de um café, mas como era pouco o movimento, nada aconteceu. Fui obrigado a pedir meu café. - Um espresso por favor, disse eu emendando a pergunta sobre quais grãos estariam disponíveis para servir. A resposta foi rápida (e errada). - Apenas um. Normal ou descafeinado. Ué? Então são dois, pensei mas não falei. - Ok, então me dê um expresso normal, apenas meia xícara, por favor, especifiquei. Neste instante as coisas começaram a desandar. Perguntou-me o gentil "barista" se era um ristretto o que eu queria. Confirmei e acrescentei, novamente, que deveria ser até, no máximo, metade da xícara, que me pareceu estranha pelo formato e por não ser personalizada com a logomarca. Dito e não feito. Deu errado. Como sempre. A metade da xícara na versão Starbucks, vem com 3/4 da mesma. Nada demais, não fora um desvio de 50%. A aparência da crema clara, ainda que com bom volume e de aceitável consistência, não me impressionou bem. O olfato não induziu a qualquer definição além do ponto de torra apertada e suas consequências. Na boca,o café estava amargo e com todas as características previsíveis de uma dose feita com grãos antigos e por demais torrados. Na boca, após esfriar, nenhum sabor agradável notei. Apenas aquele típico amargor que sobressai a qualquer outra percepção gustativa. Verifiquei o cupom fiscal e lá está: 01 x espresso doppio. São 2 doses de expresso ristretto, aí está o motivo do volume de líquido. Como muitos sabemos, o Starbucks é um excelente local para beber as bebidas preparadas com leite. Hoje aprendi que o sanduíche, que trouxe para comer em casa, de rosbife com mustarda, queijo e tomate no pão tipo australiano aquecido é delicioso e recomendável. Terminei a visita, retomei minha bicicleta elétrica e já no caminho de casa, mais de 15 minutos após ter bebido o café, aquele gosto ainda me incomodava, grudado no final da língua e do céu da boca. Mas o sanduíche! -
O espressinho do dia-a-dia nunca mais foi o mesmo...
Alexandre Velloso respondeu ao tópico de Rodrigoks em Quando o Assunto é Café!
Salve Léo. Nem me fale isso. Você não tem ideia quanto desaforo já escutei. Há quem pergunte se bebi a outra metade, se não deu tempo para encher a xícara, se é só aquilo mesmo ou se dividi a dose com outro cliente, etc. Confesso que não é sempre ou para todos que me disponho a informar. Dependendo da cortesia (ou falta de) do cliente, simplesmente completo com água quente. E note que as doses no Expresso Brasil são normalmente de 9 gramas com 35 a 40 ml. Mas a Sofia comporta 80 ml e aí vem a impressão de pouco líquido. Quando prevejo a chance de sucesso, peço ao cliente que experimente antes que eu "complete". -
O espressinho do dia-a-dia nunca mais foi o mesmo...
Alexandre Velloso respondeu ao tópico de Rodrigoks em Quando o Assunto é Café!
Salve Léo Ter crema em espresso curto não é para qualquer operador de máquina. Ainda mais se não houver robusta na mescla. Minha sugestão: Antes de comandar o café, observe como é servido o espresso do lugar. Se for "qualquer nota", ou evite ou não invente, porque é certo dar errado. É caso de abstenção ou resignação. A decisão será em função da necessidade momentânea de cafeína. -
Salve Foguinho Pois é.... A Bodum é equivalente à Apple. Design, tecnologia, boa qualidade, muito marketing = $$$$
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Comprando um moinho intermediário
Alexandre Velloso respondeu ao tópico de Ricardo Esteves em Moedores
Salve Joyce É o seguinte, nos EUA, para cada consumidor que compra um moinho para usar para espresso, trocentos outros compram para usar com cafeteiras elétricas. O grande mercado consumidor busca moinhos para este fim, então as empresas montam os equipamentos para atender este publico, e não para espressos. Em geral, os moinhos específicos para os aficcionados em espressos custam preços elevados, partindo dos U$ 300 e passam dos 4 dígitos. O Filtro da tua Gaggia é pressurizado? Se for e vc pretender continuar usando ele, então há, como disse antes, o Encore, que sá precisará ser modificado se for para utilizar filtros sem pressurização. -
Salve Será que este cara gostou do café? Qual terá sido a nota?
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Comprando um moinho intermediário
Alexandre Velloso respondeu ao tópico de Ricardo Esteves em Moedores
Salve Joyce. Para qual método de extração você usará o moinho? Espresso, coado, prensa francesa, moka? O moinho deve atender perfeitamente o/s método/s para o/s qual/is irá prover o pó. Na faixa de preço estipulada nenhum é capaz de produzir pó aceitável para os 2 extremos da faixa de granulometria, sendo o pó mais grosso para prensa e mais fino para espresso não pressurizado. Por U$130 há o Encore da Baratza, mas ainda assim precisa ser ajustado para produzir a granulometria correta para espresso. Se adquirir pela loja on line da Baratza, poderás pedir previamente tal ajuste. Se comprar em outra loja, a modificação deverá ser feita posteriormente, mas não é muito simples. Se não for utilizar para espresso, então não há necessidade de alteração. O mesmo procedimento é necessário para os modelos Virtuoso e Preciso. -
Salve Hoje foi publicado pela Whole Latte Love o primeiro video apresentando o bule Bonavita com controle elertônico de temperatura que começará a ser distribuido aos varejistas dos EUA ao final deste mês. Tudo indica que é um equipamento sensacional,especialmente para o ambiente comercial em cafeterias que promovem programas de venda de cafés coados na hora. Em breve o teremos no expressobrasil.com.br
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Salve A Bodum me impressiona com a qualidade e o desenho de seus produtos. Vejam este lançamento da nova cafeteira elétrica da linha Bistro que conta com outros produtos.
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Torra com a pipoqueira inclinada
Alexandre Velloso respondeu ao tópico de Rodrigoks em Torra Doméstica
Salve Paulo e Rodrigo. Se instalar na saída do tubo um saco de coleta de pó dos aspiradores de pó domésticos, ficará semelhante a soluções usadas por equipamentos profissionais. O mais "profissa" seria ter um tubo reto na saída da pipoqueira conectado a um Y. Na outra boca do Y instalar um micro ventilador usado em computadores insuflando o tubo (soprando para dentro). Na saída do Y o saco coletor que pode também ser um saco de algodão, do tipo usado para pano de chão. O fluxo de ar forçado criado pelo ventilador "puxa" o pergaminho da pipoqueira e o leva para o saco de coleta. Absolutamente sem sujeira. E o pergaminho recolhido, apesar de pobre em nutrientes, pode ser usado misturado com a terra para adubar plantas ornamentais, pois retém umidade.- 53 respostas
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- pipoqueira
- inclinada
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Forno Elétrico Digital - Philco Rotisserie 32 litros
Alexandre Velloso respondeu ao tópico de Alexandre Velloso em Torra Doméstica
Salve Ricardo. Aí vai o teste do protótipo. -
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Salve diogo_albiero Bem vindo ao Clube do Café. Colocarei seu nome na lista.
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Forno Elétrico Digital - Philco Rotisserie 32 litros
Alexandre Velloso respondeu ao tópico de Alexandre Velloso em Torra Doméstica
Salve Foguinho. Por baixo destes ruivos cabelos há uma mente brilhante... Se vc pretende fazer com 3 cm de um lado, poderia deixar com 1 ou 1,5 cm na outra ponta. Desta forma haverá 2 matrizes de tombamento dos grãos que evitarão que se repita o movimento. Outra forma ainda melhor, porém um pouco mais difícil de realizar é ter as abas ligeiramente oblíquas em relação ao eixo e não paralelas a este. -
Forno Elétrico Digital - Philco Rotisserie 32 litros
Alexandre Velloso respondeu ao tópico de Alexandre Velloso em Torra Doméstica
Salve Ricardo. A tela ainda não chegou. Mas gostei de saber que ela te impressionou bem. Quantas abas pretende instalar? Vou colocar 4 e quero fazê-las em formato triangular e com disposições invertidas. Tentarei fazer um desenho para demonstrar. Mande fotos do tambor quando estiver pronto. -
Salve Hoje, apenas 10 minutos atrás, foi executada a 1ª demonstração pública do S Filter da Kaffeologie em evento que está ocorrendo na cafeteria Gregory's Coffee - NYC. O Nate Jones, co fundador da Kaffeologie, iniciou uma viagem de apresentação do produto. A última informação que ele me passou foi que tão logo atenda os 400+ apoiadores do projeto no Kickstarter, enviará nossa remessa.
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Perfil de temperatura e pressão de uma manual comercial [VIDEO]
Alexandre Velloso respondeu ao tópico de Carneiro em Máquinas de Expresso
Salve Léo. Por estas sentenças finais dele, eu entendi que ele sugere que a temperatura é estável, ignorando que é descendente pela dinâmica do processo Então será mesmo vantajoso que a temperatura não caia nem um pouquinho durante a extração, considerando esse comportamento? Na mesma linha de raciocício, parece-me que uma temperatura ascendente de extração não seria desejável... E minha exposição foi no sentido que ainda que a máquina forneça a água estabilizada a uma determinada temp. durante todo o processo, a temperatura da extração é sempre descendente em relação à temp. da água servida. Ainda mais em máquinas domésticas sem aquecimento exclusivo do grupo. Sendo este dependente da temp da água servida que por sua vez é esfriada com a ação da bomba injetando água fria na caldeira. E no fundo, acho que, no método espresso, a pressão age mais significantemente no arrasto dos componentes solúveis que a temperatura. E uma variação para menor, é mais eficaz para diminuir a captura destes componentes menos solúveis que a queda da temperatura. -
Perfil de temperatura e pressão de uma manual comercial [VIDEO]
Alexandre Velloso respondeu ao tópico de Carneiro em Máquinas de Expresso
Salve Rodrigo Complicada questão. Em teoria não faz sentido É preciso compreender que a temperatura da água servida não é a temperatura da extração em si. Esta terá a temperatura do bolo molhado que é diferente e mais fria em °C que a água servida. Vamos decupar o processo para desenvolver o raciocínio. Premissas: 1 - A máquina foi expurgada o necessário para estabilizar a água servida na temperatura desejada. Adotemos 92°C 2 - A máquina é dotada de trocador de calor exclusivo para o grupo irrigador que o mantém sob aquecimento constante e acima da temperatura da água. Adotemos 98°C 3 - O conjunto formado pelo filtro e o porta filtro está pre aquecido antes de ser enchido de pó. Adotemos 70°C 4 - O pó antes de ser colocado no filtro está à temperatura ambiente ou ligeiramente mais quente. Adotemos 28°C A dinâmica da extração será: A água que é servida a 92°, encontra o bolo a 30° (ligeiramente aquecido pelo contato com o filtro) provocando importante perda de temperatura pois grande parte da energia (calor) estará aquecendo o pó até equalizar ou terminar a extração, o que primeiro acontecer. No começo a rampa da temperatura da extração é descendente e inverte para ascendente à medida que o bolo absorve esta energia. Tudo muito rápido, há de se notar. A temperatura do líquido resultante estará aí pelos 70°C e descendente, comprovando a dissipação da energia contida originalmente na água. Bem, dito isto, há também que considerar que a água quente, na verdade o calor, acelera muito o processo de infusão, mas não é o único promotor da infusão. Comprovado pelos processos de extrações à frio. O fluxo da água, sob qualquer temperatura e pressão, provoca a infusão, como é o caso do café filtrado que ocorre sob pressão pouco maior que 1 BAR. É também importante notar que café é hidrófilo, com grande capacidade de absorver água, a ponto de sequestrar até 1,5 vez a sua massa original numa extração por gravidade como o filtrado. Nas minhas medições de filtrados 50 gramas de pó seco resultam em média em 126 gramas de bolo úmido. Fiz recentemente a medição de 5 eventos repetidos e com os mesmos parâmetros de café, granulometria, filtro de papel, quantidade e temperatura da água. E também identificando e isolando a quantidade de água retida no filtro molhado, assim como a massa resultante de café pronto. Como escrevi no começo, é complicada a questão... -
Blogs do David Schomer e do James Hoffmann
Alexandre Velloso respondeu ao tópico de Alexandre Velloso em Quando o Assunto é Café!
Salve Rodrigo Vou transferir teu post para um tópico que trata sobre temperatura da água durante a extração que é mais adequado ao assunto levantado, ok? O link é este http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/455-perfil-de-temperatura-e-pressao-de-uma-manual-comercial-video/ -
Salve Zappa e JR Sou eu quem deve agradecer a confiança de vocês e especialmente estas declarações públicas de satisfação. A Baratza é famosa por prestar excelente serviço pós venda e quero proporcionar aos proprietários brasileiros de seus moinhos o mesmo suporte. Estamos trabalhando para adaptar e adotar aqui o Programa de Reparação de Moinho similar ao disponível nos EUA. Em breve teremos também condições comerciais diferenciadas que nos permitirão diminuir o preço final dos moinhos no Brasil, como acabamos de concretizar para os produtos da Rancilio. Creio que a Baratza oferece produtos que atendem perfeitamente ao consumidor que busca uma alternativa numa faixa intermediária de preço mas com a performance equivalente às dos moinhos muito mais caros. Por isso a escolhemos, assim como a Bonavita e a Windax. Por fim, após 30 anos trabalhando no varejo, aprendi que ter clientes é bom, mas ter clientes satisfeitos é ótimo. Vocês acabam de provar minha teoria e com isso renovar minha crença de que este é o caminho correto para tornar o Expresso Brasil numa boa opção para os que, como eu, são loucos por café bom.
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Salve Video da SCG com a apresentação e comparação de máquinas com 2 caldeiras disponíveis no mercado norte americano. O critério de comparação é bem meio mais ou menos. Vale mais pela apresentação das características e funções de cada equipamento.
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Blogs do David Schomer e do James Hoffmann
Alexandre Velloso respondeu ao tópico de Alexandre Velloso em Quando o Assunto é Café!
Salve Márcio Mas que acertado teu ponto de vista. Acrescento que para os torrefadores estrangeiros, especialmente os de cafés especiais e em geral de pequeno porte, torrar cafés brasileiros puros é uma grande novidade. Fora de blends é um universo de reações e resultados que a grande maioria desconhece e só nos últimos poucos anos iniciaram esta prática. Quando se torra com a finalidade de criar grão para espresso, é ainda mais complicado. Eu considero que poucos cafés brasileiros de origem única podem ser preparados para espresso oferecendo um resultado bom. Mas por outro lado é muito fácil montar misturas que resultam em ótimas bebidas, devido a farta diversidade de características dos vários grãos produzidos no Brasil. Acho até um desperdício não fazê-lo, pois abre-se mão de complementações e até correções possíveis de serem feitas com a mistura, que proporcionará bebidas mais interessantes e saborosas. Mas esta conversa sobre origem x mistura fica para um novo tópico.