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Alexandre Velloso

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Tudo que Alexandre Velloso postou

  1. Salve Portella. A minha opinião é que você não terá cafés sequer razoáveis com pastilhas (sachets). Excetuando-se equipamentos e cafés como os da Lavazza ou Illy, que são máquinas caras e o custo do envio das embalagens de pastilhas serão equivalentes ao das cápsulas da Nespresso. Parece que o caminho a seguir é melhorar o café coado a ser produzido. Isto será mais fácil, rápido e barato que tentar outra solução. Basicamente o necessário são bons grãos frescos, um moinho simples, filtros de papel ou permanente e observação de técnicas corretas de extração para este método. Pode-se utilizar Aeropress, bule elétrico e moinho manual ou elétrico de lâminas. O custo de aquisição deste conjunto está dentro do orçamento citado. Mas não é imperativo tê-lo. Bons cafés podem ser adquiridos pela internet por valores inferiores aos de pastilhas. Por certo não será aconselhável fazê-lo em sua mesa de trabalho,
  2. Salve. Sedimentos podem aparecer em pequena quantidade, mas serão sempre indesejáveis. São oriundos de granulometria ligeiramente mais fina do que é apropriada para o filtro usado. No ambiente da cafeteria, onde ajustamos a moagem de 4 moinhos ao menos 2 vezes por dia, aplico a seguinte rotina para definir se está ajustado corretamente. Após calcar o bolo do pó dou 2 ou 3 batidas leves com o pf na bancada, retiro o filtro do porta filtros e observo se há "finos" no fundo do pf. Se houver é porque o pó está fino. Se não houver, vou em frente e concluo a extração, bebo o café e reparo se há partículas no fundo e na parede lateral interna da xícara. Havendo, faço a contagem e se me for possível contar todas ou se houver não mais que 12 partículas, considero que não influenciaram negativamente para o sabor e textura do líquido. Mas se são em número maior que 12, volto para o moinho em busca de granulometria ligeiramente mais grossa e recomeço a rotina.
  3. Salve Rodrigo. Apenas uma observação. Acho que você irá renascer com um bom moinho. Se o interesse já é grande, bons e saborosos cafés serão uma justa recompensa. E com um um bom moinho é possível criá-los.
  4. Salve. Parece premeditado, mas não é. Tampouco é simples coincidência. Eram 21 horas quando escrevi a mensagem acima. Ainda estava na loja, terminando o dia. Pouco depois saí, já com outros pensamentos povoando a mente e completamente esquecido do assunto deste tópico. Até o final da Avenida Brasil eu assisti na tv do porteiro... Montei em minha bicicleta para voltar para casa e no caminho lembrei-me da inauguração da loja do Starbucks de Ipanema que aconteceu na última 6ª feira (03/08) e para lá fui para conhecê-la, afinal dista apenas 4 quadras do Expresso Brasil. Linda a loja. Belo projeto. Ainda está vazia de utensílios e materiais de ponto de venda, que enriquecem o visual. Devido ao horário, havia poucos clientes. Entrei e olhei tudo que pude pois a curiosidade era grande. Terminada a "vistoria" inicial, parei perto das 2 máquinas para aguardar a feitura de um café, mas como era pouco o movimento, nada aconteceu. Fui obrigado a pedir meu café. - Um espresso por favor, disse eu emendando a pergunta sobre quais grãos estariam disponíveis para servir. A resposta foi rápida (e errada). - Apenas um. Normal ou descafeinado. Ué? Então são dois, pensei mas não falei. - Ok, então me dê um expresso normal, apenas meia xícara, por favor, especifiquei. Neste instante as coisas começaram a desandar. Perguntou-me o gentil "barista" se era um ristretto o que eu queria. Confirmei e acrescentei, novamente, que deveria ser até, no máximo, metade da xícara, que me pareceu estranha pelo formato e por não ser personalizada com a logomarca. Dito e não feito. Deu errado. Como sempre. A metade da xícara na versão Starbucks, vem com 3/4 da mesma. Nada demais, não fora um desvio de 50%. A aparência da crema clara, ainda que com bom volume e de aceitável consistência, não me impressionou bem. O olfato não induziu a qualquer definição além do ponto de torra apertada e suas consequências. Na boca,o café estava amargo e com todas as características previsíveis de uma dose feita com grãos antigos e por demais torrados. Na boca, após esfriar, nenhum sabor agradável notei. Apenas aquele típico amargor que sobressai a qualquer outra percepção gustativa. Verifiquei o cupom fiscal e lá está: 01 x espresso doppio. São 2 doses de expresso ristretto, aí está o motivo do volume de líquido. Como muitos sabemos, o Starbucks é um excelente local para beber as bebidas preparadas com leite. Hoje aprendi que o sanduíche, que trouxe para comer em casa, de rosbife com mustarda, queijo e tomate no pão tipo australiano aquecido é delicioso e recomendável. Terminei a visita, retomei minha bicicleta elétrica e já no caminho de casa, mais de 15 minutos após ter bebido o café, aquele gosto ainda me incomodava, grudado no final da língua e do céu da boca. Mas o sanduíche!
  5. Salve Léo. Nem me fale isso. Você não tem ideia quanto desaforo já escutei. Há quem pergunte se bebi a outra metade, se não deu tempo para encher a xícara, se é só aquilo mesmo ou se dividi a dose com outro cliente, etc. Confesso que não é sempre ou para todos que me disponho a informar. Dependendo da cortesia (ou falta de) do cliente, simplesmente completo com água quente. E note que as doses no Expresso Brasil são normalmente de 9 gramas com 35 a 40 ml. Mas a Sofia comporta 80 ml e aí vem a impressão de pouco líquido. Quando prevejo a chance de sucesso, peço ao cliente que experimente antes que eu "complete".
  6. Salve Léo Ter crema em espresso curto não é para qualquer operador de máquina. Ainda mais se não houver robusta na mescla. Minha sugestão: Antes de comandar o café, observe como é servido o espresso do lugar. Se for "qualquer nota", ou evite ou não invente, porque é certo dar errado. É caso de abstenção ou resignação. A decisão será em função da necessidade momentânea de cafeína.
  7. Salve Foguinho Pois é.... A Bodum é equivalente à Apple. Design, tecnologia, boa qualidade, muito marketing = $$$$
  8. Salve Joyce É o seguinte, nos EUA, para cada consumidor que compra um moinho para usar para espresso, trocentos outros compram para usar com cafeteiras elétricas. O grande mercado consumidor busca moinhos para este fim, então as empresas montam os equipamentos para atender este publico, e não para espressos. Em geral, os moinhos específicos para os aficcionados em espressos custam preços elevados, partindo dos U$ 300 e passam dos 4 dígitos. O Filtro da tua Gaggia é pressurizado? Se for e vc pretender continuar usando ele, então há, como disse antes, o Encore, que sá precisará ser modificado se for para utilizar filtros sem pressurização.
  9. Salve Será que este cara gostou do café? Qual terá sido a nota?
  10. Salve Joyce. Para qual método de extração você usará o moinho? Espresso, coado, prensa francesa, moka? O moinho deve atender perfeitamente o/s método/s para o/s qual/is irá prover o pó. Na faixa de preço estipulada nenhum é capaz de produzir pó aceitável para os 2 extremos da faixa de granulometria, sendo o pó mais grosso para prensa e mais fino para espresso não pressurizado. Por U$130 há o Encore da Baratza, mas ainda assim precisa ser ajustado para produzir a granulometria correta para espresso. Se adquirir pela loja on line da Baratza, poderás pedir previamente tal ajuste. Se comprar em outra loja, a modificação deverá ser feita posteriormente, mas não é muito simples. Se não for utilizar para espresso, então não há necessidade de alteração. O mesmo procedimento é necessário para os modelos Virtuoso e Preciso.
  11. Salve Hoje foi publicado pela Whole Latte Love o primeiro video apresentando o bule Bonavita com controle elertônico de temperatura que começará a ser distribuido aos varejistas dos EUA ao final deste mês. Tudo indica que é um equipamento sensacional,especialmente para o ambiente comercial em cafeterias que promovem programas de venda de cafés coados na hora. Em breve o teremos no expressobrasil.com.br
  12. Salve A Bodum me impressiona com a qualidade e o desenho de seus produtos. Vejam este lançamento da nova cafeteira elétrica da linha Bistro que conta com outros produtos.
  13. Salve Paulo e Rodrigo. Se instalar na saída do tubo um saco de coleta de pó dos aspiradores de pó domésticos, ficará semelhante a soluções usadas por equipamentos profissionais. O mais "profissa" seria ter um tubo reto na saída da pipoqueira conectado a um Y. Na outra boca do Y instalar um micro ventilador usado em computadores insuflando o tubo (soprando para dentro). Na saída do Y o saco coletor que pode também ser um saco de algodão, do tipo usado para pano de chão. O fluxo de ar forçado criado pelo ventilador "puxa" o pergaminho da pipoqueira e o leva para o saco de coleta. Absolutamente sem sujeira. E o pergaminho recolhido, apesar de pobre em nutrientes, pode ser usado misturado com a terra para adubar plantas ornamentais, pois retém umidade.
  14. Salve Essa é boa. Se alguém for bom de Photoshop, será legal tê-la traduzida para o português.
  15. Salve diogo_albiero Bem vindo ao Clube do Café. Colocarei seu nome na lista.
  16. Salve Foguinho. Por baixo destes ruivos cabelos há uma mente brilhante... Se vc pretende fazer com 3 cm de um lado, poderia deixar com 1 ou 1,5 cm na outra ponta. Desta forma haverá 2 matrizes de tombamento dos grãos que evitarão que se repita o movimento. Outra forma ainda melhor, porém um pouco mais difícil de realizar é ter as abas ligeiramente oblíquas em relação ao eixo e não paralelas a este.
  17. Salve Ricardo. A tela ainda não chegou. Mas gostei de saber que ela te impressionou bem. Quantas abas pretende instalar? Vou colocar 4 e quero fazê-las em formato triangular e com disposições invertidas. Tentarei fazer um desenho para demonstrar. Mande fotos do tambor quando estiver pronto.
  18. Salve Hoje, apenas 10 minutos atrás, foi executada a 1ª demonstração pública do S Filter da Kaffeologie em evento que está ocorrendo na cafeteria Gregory's Coffee - NYC. O Nate Jones, co fundador da Kaffeologie, iniciou uma viagem de apresentação do produto. A última informação que ele me passou foi que tão logo atenda os 400+ apoiadores do projeto no Kickstarter, enviará nossa remessa.
  19. Salve Léo. Por estas sentenças finais dele, eu entendi que ele sugere que a temperatura é estável, ignorando que é descendente pela dinâmica do processo Então será mesmo vantajoso que a temperatura não caia nem um pouquinho durante a extração, considerando esse comportamento? Na mesma linha de raciocício, parece-me que uma temperatura ascendente de extração não seria desejável... E minha exposição foi no sentido que ainda que a máquina forneça a água estabilizada a uma determinada temp. durante todo o processo, a temperatura da extração é sempre descendente em relação à temp. da água servida. Ainda mais em máquinas domésticas sem aquecimento exclusivo do grupo. Sendo este dependente da temp da água servida que por sua vez é esfriada com a ação da bomba injetando água fria na caldeira. E no fundo, acho que, no método espresso, a pressão age mais significantemente no arrasto dos componentes solúveis que a temperatura. E uma variação para menor, é mais eficaz para diminuir a captura destes componentes menos solúveis que a queda da temperatura.
  20. Salve Rodrigo Complicada questão. Em teoria não faz sentido É preciso compreender que a temperatura da água servida não é a temperatura da extração em si. Esta terá a temperatura do bolo molhado que é diferente e mais fria em °C que a água servida. Vamos decupar o processo para desenvolver o raciocínio. Premissas: 1 - A máquina foi expurgada o necessário para estabilizar a água servida na temperatura desejada. Adotemos 92°C 2 - A máquina é dotada de trocador de calor exclusivo para o grupo irrigador que o mantém sob aquecimento constante e acima da temperatura da água. Adotemos 98°C 3 - O conjunto formado pelo filtro e o porta filtro está pre aquecido antes de ser enchido de pó. Adotemos 70°C 4 - O pó antes de ser colocado no filtro está à temperatura ambiente ou ligeiramente mais quente. Adotemos 28°C A dinâmica da extração será: A água que é servida a 92°, encontra o bolo a 30° (ligeiramente aquecido pelo contato com o filtro) provocando importante perda de temperatura pois grande parte da energia (calor) estará aquecendo o pó até equalizar ou terminar a extração, o que primeiro acontecer. No começo a rampa da temperatura da extração é descendente e inverte para ascendente à medida que o bolo absorve esta energia. Tudo muito rápido, há de se notar. A temperatura do líquido resultante estará aí pelos 70°C e descendente, comprovando a dissipação da energia contida originalmente na água. Bem, dito isto, há também que considerar que a água quente, na verdade o calor, acelera muito o processo de infusão, mas não é o único promotor da infusão. Comprovado pelos processos de extrações à frio. O fluxo da água, sob qualquer temperatura e pressão, provoca a infusão, como é o caso do café filtrado que ocorre sob pressão pouco maior que 1 BAR. É também importante notar que café é hidrófilo, com grande capacidade de absorver água, a ponto de sequestrar até 1,5 vez a sua massa original numa extração por gravidade como o filtrado. Nas minhas medições de filtrados 50 gramas de pó seco resultam em média em 126 gramas de bolo úmido. Fiz recentemente a medição de 5 eventos repetidos e com os mesmos parâmetros de café, granulometria, filtro de papel, quantidade e temperatura da água. E também identificando e isolando a quantidade de água retida no filtro molhado, assim como a massa resultante de café pronto. Como escrevi no começo, é complicada a questão...
  21. Salve Rodrigo Vou transferir teu post para um tópico que trata sobre temperatura da água durante a extração que é mais adequado ao assunto levantado, ok? O link é este http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/455-perfil-de-temperatura-e-pressao-de-uma-manual-comercial-video/
  22. Salve Zappa e JR Sou eu quem deve agradecer a confiança de vocês e especialmente estas declarações públicas de satisfação. A Baratza é famosa por prestar excelente serviço pós venda e quero proporcionar aos proprietários brasileiros de seus moinhos o mesmo suporte. Estamos trabalhando para adaptar e adotar aqui o Programa de Reparação de Moinho similar ao disponível nos EUA. Em breve teremos também condições comerciais diferenciadas que nos permitirão diminuir o preço final dos moinhos no Brasil, como acabamos de concretizar para os produtos da Rancilio. Creio que a Baratza oferece produtos que atendem perfeitamente ao consumidor que busca uma alternativa numa faixa intermediária de preço mas com a performance equivalente às dos moinhos muito mais caros. Por isso a escolhemos, assim como a Bonavita e a Windax. Por fim, após 30 anos trabalhando no varejo, aprendi que ter clientes é bom, mas ter clientes satisfeitos é ótimo. Vocês acabam de provar minha teoria e com isso renovar minha crença de que este é o caminho correto para tornar o Expresso Brasil numa boa opção para os que, como eu, são loucos por café bom.
  23. Salve Video da SCG com a apresentação e comparação de máquinas com 2 caldeiras disponíveis no mercado norte americano. O critério de comparação é bem meio mais ou menos. Vale mais pela apresentação das características e funções de cada equipamento.
  24. Salve Márcio Mas que acertado teu ponto de vista. Acrescento que para os torrefadores estrangeiros, especialmente os de cafés especiais e em geral de pequeno porte, torrar cafés brasileiros puros é uma grande novidade. Fora de blends é um universo de reações e resultados que a grande maioria desconhece e só nos últimos poucos anos iniciaram esta prática. Quando se torra com a finalidade de criar grão para espresso, é ainda mais complicado. Eu considero que poucos cafés brasileiros de origem única podem ser preparados para espresso oferecendo um resultado bom. Mas por outro lado é muito fácil montar misturas que resultam em ótimas bebidas, devido a farta diversidade de características dos vários grãos produzidos no Brasil. Acho até um desperdício não fazê-lo, pois abre-se mão de complementações e até correções possíveis de serem feitas com a mistura, que proporcionará bebidas mais interessantes e saborosas. Mas esta conversa sobre origem x mistura fica para um novo tópico.
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