Alexandre Velloso

Salve Rodrigo. Não creio que seja o ponto de torra, mas sim o desenvolvimento da pirólise que levou a determinado ponto, ainda que claro. E aí está a grande diferença entre os equipamentos, como citei no 3° parágrafo de minha mensagem. Sabendo que, mesmo com o melhor equipamento, poder-se-á errar a torrefação e produzir um café que não dará bons resultados. Mas o ponto de torra em si, quando claro, ainda que não seja o mais apropriado para espressos, poderá dar bom resultado ou ao menos aceitável. Sempre que vamos trabalhar com um café verde com o qual ainda não trabalhamos e portanto desconhecido, fazemos testes com 3 pontos de torra distintos com a intenção de identificar qual o mais adequado para tal café. Não acontece de qualquer dos 3 pontos de torra ser imprestável. E se apenas um será escolhido como o mais apropriado, ainda assim os outros 2 poderão ser extraídos e apresentarão creme e textura. O que definirá o escolhido será o sabor. Agora mesmo, 2 membros do CdC estão prestes a receber amostras de um desses testes. Logo poderão opinar.

Salve Sem desmerecer o relato do Rafa, quero acrescentar minha experiência que é diametralmente oposta. Nosso house blend Expresso Brasil é caracterizado por sua torra média e o Sul de Minas CD pela torra média clara. Ambos nunca foram apresentados ao 2° estalo. Seus perfis de torras foram definidos em 2005 e desde então não mudaram, senão por mínimas variações consequentes da torrefação semi industrial. Ainda mais, numa das cafeterias, os moinhos usados eram os MD40 que possuem o mesmo conjunto de moagem que os MD Rocky. E a produção de espressos com ambos grãos nunca ficou comprometida pelo fator torrefação. Penso que as causas dos problemas citados pelo Miyamoto e por outros membros são consequência do processo de torrefação. Acredito que torras executadas por intermédio de equipamentos rudimentares como a frigideira, a pipoqueira ou o soprador de ar quente não serão capazes de prover resultados comparáveis aos auferidos por processos para esse fim projetados. Mesmo o torrador "bolinha" é capaz de oferecer resultados melhores que os citados acima.

Salve Rodrigo. Se arriscares desmontar o moinho retirando a capa ou o fundo - não sei como é montado - para visualizar a parte de baixo do motor, poderás comprovar se o problema está mesmo nas escovas. Aciones o motor e repare se fagulhas são produzidas. Veja abaixo o vídeo de um teste de motor com problema em uma das escovas. http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=IStHokMlOqc

Salve Rodrigo. Eu apostaria nas escovas como disse o Carlos. É a parte frágil desses motores. E os sintomas que descreves são próprios de mal funcionamento de uma ou das duas. Em geral, uma está condenada. mas para o reparo, deverás trocar as duas. Obviamente, se for essa a real causa do problema.

Salve xará. Como é uma xícara para latte art? Se quiser adquirir as xícaras Sofia de 230 ml com pires o link é este abaixo. XICARA-SOFIA-PERSONALIZADA-EXPRESSO-BRASIL-230-ML

Salve Corpo é dito sobre a característica de um líquido provocar diferentes sensações na boca. Poderão ser percebidas excitações em diversas áreas sensoriais. A untuosidade é a mais facilmente percebida. Tende a ter mais corpo, no caso de cafés, aqueles que atingiram o máximo de caramelização dos açúcares. Daí a relação com a doçura natural do grão.

Salve. Boa dica.

Salve Bernardo. Estás certo novamente. Durante um período que, muitos anos atrás, estivemos sem auxiliar doméstica e com horários apertados pela manhã, por influência de minha ex esposa, o desejum era com Nescafé dissolvido em leite aquecido no forno de micro ondas. Rápido e prático, mas não tão saboroso. Eu creio que o café instantâneo será a apresentação mais consumida mundialmente no futuro. A Nestlé, por certo aposta nisso. Todo o processo é economicamente mais eficaz. Desde a produção centralizada de enorme quantidades, a eficiência da logística especialmente no transporte, o prazo de validade e o baixo preço do produto final. Na China, com a forte tradição do chá, é recente o hábito de consumo de café, mas já se iniciou. E basicamente de cafés instantâneos. Quando este hábito consolidar-se por aquelas bandas, acrescentará mais de 1 bilhão de consumidores. Hoje vemos lançamentos de cafés instantâneos com melhor qualidade que os tradicionais. A Starbucks dá o exemplo com a linha VIA que oferece mais que 20 tipos entre cafés puros e bebidas à base de café. Outras grandes indústrias entrarão neste seguimento em breve. Espero viver tempo suficiente para ver esta previsão tornar-se realidade, porque acredito que as pessoas beberão um café melhor que os atuais torrados e moídos das marcas comerciais.

Salve Ilusão de ótica. Poderia acontecer numa cafeteria.

Me erra Buraco Negro!

Salve Sérgio. Ok.

Salve Bernardo. Tua opinião não poderia ser mais acertada. A Nestlé, além de ser a maior indústria de alimentos do mundo, é também, inclusive, a maior indústria de café. Nescafé, o café solúvel, sua principal marca na categoria cafés, é responsável por mais de 90% do café industrializado pela Nestlé. O restante está distribuído entre outras apresentações da marca Nescafé, como a Dolce Gusto, e Nespresso. Mais ainda, A Nestlé deixou de comercializar cafés torrados e moídos, creio que em todos os países que atua.

Salve Sérgio. Permita-me corrigi-lo. Não confunda a alta diluição que caracteriza o blonding, ou melhor alouramento, com super extração. Essa se dá quando há demasiada restrição ao fluxo. Nesse caso, haverá extenso contato da água com o pó e isso dissolverá mais componentes solúveis do que em uma extração equilibrada. Experimente moer o pó muito fino, a ponto de quase impedir a percolação, mas ainda capaz de permitir a extração de poucas gotas de café líquido. O resultado será um líquido super concentrado e chamado de super extraído.

Salve. Lá vai o "merchã". Kleber, faça o pedido do tamper e inclua café para diluir o valor do frete.

Salve Miyamoto. Torrávamos nas instalações do Café Bom Dia. Os cafés, obviamente, não eram os mesmos usados nas marcas da indústria. Eram selecionados entre produtores e cooperativas do Sul de Minas e Mogiana/SP. Repito o que já te disse: sou jovem há muito tempo. Por isso sei que o café só se tornou conhecido e usado como bebida uns 2 séculos após a chegada do Pedro ao Brasil.

Salve Vinicius. Exatamente. Podemos supor que a granulometria antes produzida pelo ponto 5 agora é produzida no 9. Mas isso é apenas estimado, pois agora no 9 poderá ser equivalente ao que seria antes no hipotético 5,3 ou outros ponto qualquer entre os antigos pontos 5 e 6.

Salve Carlos. Por certo, um pouco de cada. Melhor dizendo, muito de cada! E poder-se-i-a acrescentar "burro" também. Apenas 3 meses após a inauguração, foi lançado o plano Collor I com o congelamento dos preços no varejo. A empresa detinha um inventário de ativo circulante (mercadorias) superior ao equivalente à U$ 2 M e sendo 85 % composto por produtos importados. Com os preços de venda congelados e a disparada do valor da taxa de câmbio, houve itens vendidos por menos que a metade do custo na origem! O tal Plano Collor comprometeu seriamente o projeto e atrasou o retorno sobre o investimento (ROI) em mais de 3 anos além da previsão original.

Salve Gil. É um bocado de tempo mesmo. Mas o começo foi mesmo em 1976 na torrefação do Café Cibele. A Superdelli foi realmente a pioneira em oferecer cafés especiais torrados em grãos. Mas a grande maioria dos clientes comprava-os moídos na hora. Os cafés eram: Italian Blend, Turkish Blend, Breakfast Blend, American Blend, Estritamente Suave e Moka Java. Eram torrados semanalmente em uma grande indústria torrefadora situada em Varginha/MG, especialmente para nossa empresa. Vender cafés novos sempre foi uma obstinação. E ainda é. Havia também uma máquina super automática suiça para servir gratuitamente café espresso para os clientes. No lado direito da foto, aparece parcialmente a lateral da máquina.

Salve Esta foi, na Superdelli em 1990, minha primeira experiência em vender cafés especiais torrados em grãos ou moídos na hora. Havia 6 cafés para escolher, sendo 4 blends e 2 de origem. No centro o moinho Bunn.

Salve Miyamoto. O que dizes é verdade. Ainda assim, merece receber umas dicas para evitar a repetência de erros.

Salve Ana Maria. O café é o "software" desta brincadeira, por isso justifica-se o grande investimento. Cafeteira, moinho e tamper são os "hardware" importantes. Já o bate borras é apenas um "hardware" periférico e que não influencia o resultado do procedimento. Daí a pouca importância. Apenas a questão estética será influente para alguns, pois o Tabajara atende perfeitamente a questão prática.

Salve Kleber. O café parece super extraído. Possíveis causas: Pó muito fino; Compactação exagerada; Sobre dosagem (se foram realmente 18 gramas, desconsidere esta possibilidade) A diferença de fluxo entre as duas saídas do porta-filtros deve ter sido ocasionada por falta de nivelamento do bolo de pó após a compactação. Experimentastes os cafés das 2 xícaras? Notastes diferença no sabor? Sugestão - compre um tamper.

Salve Vinicius Sim e não. Sim porque a distância entre 2 pontos contíguos de regulagem continuará a mesma. Essa distância é tratada como o passo da regulagem. Não porque ao modificar a regulagem por meio do micro parafuso, a alteração não corresponderá, necessariamente, à diferença original entre 2 pontos contíguos. Portanto, poder-se-á criar um novo ponto que será equivalente ao 5,2 ou 5,5 ou 5,8 ou sabe-se lá qual, em relação ao ponto 5 do ajuste anterior. Ainda assim, é certo afirmar que perder-se-á ajustes mais grossos e ganhar-se-á ajustes mais finos.

Salve AP c/ filtro de papel = granulometria p/ coado em filtros de papel (Melitta / Hario) AP c/ filtro de metal = granulometria p/ coado em filtros permanentes (Kone /moka / Frielding / Mr. Coffee / Medelco) - mais grossa do que p/ filtro de paper

Salve. Há 2 botões para FORUM e para MEMBROS no alto da tela e à direita na versão web.