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Alexandre Velloso

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Tudo que Alexandre Velloso postou

  1. Salve Cabral e Léo. Há considerações a serem feitas sobre o assunto. Começo afirmando que toda lavoura que produz cafés bons também produz cafés ruins. Mas lavoura que produz cafés ruins, não necessáriamente produz cafés bons. Isto posto, explicam-se as diferenças notadas em cafés do mesmo produtor. O café torrado e comercializado pela DaTerra no mercado interno, deve ser parte de pequenos lotes separados de seus melhores grãos, que por formarem poucas quantidades ou não serem valorizados por importadores como os administradores da empresa acreditam que deveriam ser, são vendidos no mercado brasileiro por preço final que inclui o "premio" em forma de valor devido à qualidade. Quanto ao possível café torrado em grãos ou torrado e moído que o McDonald's poderá lançar no mercado norte americano, deverá atender às exigências do consumidor local. Muito diferente em sabor que as nossas, diga-se. Tanto quanto são os da DD e da Starbucks entre tantas outras marcas. Por conta disto, também o café pronto vendido pelo McD no Brasil é diferente em sabor daquele vendido nos EUA, e também dos vendidos em outras praças como as situadas na Europa e na Ásia. Para completar a info, quem produz o blend que o McCafé utiliza no Brasil é a empresa D. E. Master Blenders 1753, antiga Sara Lee, que no Brasil é a atual dona das marcas Pilão, Caboclo, Café do Ponto, Palheta, Moka, Damasco e Senseo. A Sara Lee transferiu e concentrou todas suas operações de café em sua subsidiária holandesa, empresa com mais de 2 séculos adquirida anos atrás pela americana, que produz na Europa uma das marcas de café mais conhecidas e consumidas. A Douwe Egberts, que acreditem, em sua apresentação mais popular é um blend de 42 cafés diferentes!
  2. Salve Pedro Ivo. Obrigado pelo gentil comentário. Mas nesse caso do moinho, trata-se apenas de camaradagem, razão maior do nosso Clube do Café, pois não fui eu que vendeu o moinho em questão.
  3. Salve Eduardo. Se o moinho está quase no zero, está na hora de fazer uma boa limpeza desmontando-o. Já te enviei um tutorial? Se não o fiz, avise-me que enviarei. Após a limpeza profunda ganharás uns 5 a 10 pontos de moagem para resultado similar. Urge fazê-la. O Rio de Janeiro da entrega anterior? A torrefação se deu em 14/09 e foi empacotado no mesmo dia. O pacote estufou? Não poderia supor que ainda é aquele café! Está muito fresco pela quantidade de gás liberado na extração e a consequente crema inicial. Pensei se tratar de algum outro café adquirido por você mais recentemente. Como o guardastes?
  4. Salve. Completando a informação. O curso será ministrado pelo próprio Emílio Rodrigues, dono da Casa do Barista. O Emílio é um velho parceiro e é muito bom no que faz. Custo - R$ 530,00 em 2x - 1ª na inscrição e 2ª até o final do curso. Bonus - os inscritos receberão uma assinatura de hum ano de da revista Espresso. Inscrições por tel. 21 38523932 ou por endereço eletrônico -> contato arroba casadobarista ponto com ponto br
  5. Salve Fabrício. Não sei. Já liguei mas está ocupado. Vou ligar novamente e quando souber, informarei.
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  7. Salve Eduardo, Café bom esse aí, hein? Está cheio de gás. E não deve ser nosso. Seguinte amigo, afina esse pó e trava o pf até o fim. Dezoito segundos para 60 ml está muito rápido. A Epoca não dá mole. Ou faz pela cartilha ou baba.
  8. Salve, Li notícia intrigante, mas bastante factível, sobre o pedido de registro de marca comercial feito pelo McDonald's para as categorias café torrado em grãos e café torrado e moído nos EUA. A notícia completa está no link abaixo, mas fala do quanto o mercado é interessante dado o sucesso da Starbucks e Dunkin' Donuts (DD). Em tempo, a Valorização Empresa de Café, exportadora a qual o Expresso Brasil é ligada, é fornecedora de cafés para a DD. http://www.thedailymeal.com/mcdonalds-may-sell-bagged-coffee-soon
  9. Salve Rodrigo. Apenas uma correção, 15 a 20° C é a variação total entre o acionamento e o desligamento do termostato. A temperatura ideal está mais próxima do ponto de desligamento. Digamos que desligue em 97° ou 98° C para a temperatura alvo de 93° a 94° C e religa por volta dos 80° C. Como colocastes, induz a pensar que o acionamento seria entre 74° e 79° C e o desligamento entre 109° e 114° C, "com relação à temperatura central do termostato".
  10. Salve. Como mencionou o Bernardo B, demanda trabalho sério e especializado para atender clientes que exigem cafés especiais recém torrados. No Expresso Brasil, atendemos os pedidos com torras específicas conforme o pedido ou com no máximo 3 dias de executadas, pois torramos 2 vezes por semana. Normalmente os cafés são postados entre 48 e 72 horas após a torrefação. Como dica, informo que para pedidos postos na 2ª feira, a torra se dá na própria 2ª após às 18 horas, recebemos os cafés na 3ª e postamos na manhã da 4ª feira. Se pedir na 5ª feira, os cafés serão postados no sábado pela manhã. Apenas como exemplo, há um membro do nosso Clube que mora em Curitiba e encomenda cafés com frequência. Suas entregas sempre são feitas por PAC em até 7 dias corridos. Este prazo também ocorre para Floripa, Porto Alegre e Salvador. Para Brasília, Belo Horizonte e Vitória são 4 a 5 dias e São Paulo/SP 3 ou 4 dias. Mas para entregar um bom produto, há de ser sério e honesto, embalando cafés realmente recém torrados, caso contrário, a decepção é certa. Acrescentando, acabo de verificar que saiu hoje para entrega uma encomenda de café postada para SP/SP na manhã de 02/10, portanto 2 dias úteis por PAC. Prazo extraordinário, mas que acontece com frequência para SP/SP. E ainda, um moinho e café enviados para São Luis/MA na tarde de 26/9 estará sendo entregue (ou já foi) hoje 04/10 ou apenas 8 dias corridos, incluindo o fim de semana, quando não há movimentação da carga. Se fosse postado pela manhã do dia 26/9 teria sido entregue ontem com 7 dias corridos.
  11. Salve Ana. Só o sorriso nos lábios e o brilho nos olhos confirmarão. Há de se aguardar a cena seguinte...
  12. Salve. Rodrigo, isto é apenas para lavagem inicial. É para ser feito só 1 vez antes do primeiro uso. Depois o uso é normal. Juliano, ela é dotada de uma resistência que fica em um compartimento no fundo do bule. A água não faz contato com a resisência.
  13. Salve Rodrigo. Exatamente. Os resultados da observação são os listados acima. Não esqueça de iniciar com exato 1 litro de água fresca.
  14. Salve Leo. Se não me engano a Clover custava as mesmas 11 mil doletas. Para café filtrado! Mas até onde sei fazia o melhor café possível. Supremo ao ponto que levou a $buck$ a comprá-la para esconde-la. Também foi concebida por cabeções que amam café. Uma turma de engenheiros de Stanford. História muito semelhante à da Blossom One Limited. E baseado no que foi a experiência da Clover, acho prudente aguardar os resultados dos testes para ter uma noção e expressar uma opinião.
  15. A adequação foi feita no filtro específico para as pastilhas, diminuindo a restrição.
  16. Caramba. Quantas reações negativas para um produto que se quer foi testado. Penso que os criadores merecem algum credito como engenheiros e também pela citada devoção ao café de qualidade. Mas concordo que a bicha é muito feia. A Clover é espetacular, mas desde que a $tarbuck$ comprou. está fora do mercado.
  17. Salve Rodrigo. Não tenho conhecimento da Silvia sair da fábrica regulada para 11 bar. Ao contrário, o aparato para pastilhas é opcional e deve ser comprado separadamente. Este é que tem seu projeto apropriado para trabalhar com a pressão normal da máquina As Silvia são montadas para filtros normais e não para os de pastilhas. E não o contrário. Pelo que sei, a venda deste opcional é muito pequena.
  18. Pois é Léo. Mas não comente isto com a patroa. Está arriscado ela pedir uma Side-by-Side. Aí, como não cabe na cozinha atual, envolverá a troca do apartamento ou a banição do teu grande inventário de brinquedos para algum cantinho na área de serviço, ou pior, na casa dos teus pais...
  19. É isso aí Gilberto. Mas o prazer do aroma e do resultado da torra doméstica é alcançado com as importações de produtos existentes ou os improvisos na maior parte dos casos. Galera, vou expor para vocês um dos grandes desafios que enfrento para vender moinhos de boa qualidade como os da Baratza. Primeiro, deixo a pergunta: Qual é o eletro doméstico mais caro presente na cozinha de uma residência? Provavelmente a resposta será a geladeira na maioria das residências. Depois indago: Quanto custa uma boa geladeira? A resposta vem rapidamente. Entre 1000 e 2000 reais. Agora compare este valor com o de um bom moinho. E lembre-se que um bom moinho só presta para um fim. Moer café. Como provocar o desejo de se ter um equipamento que custa quase o mesmo que uma boa geladeira, mas que tem uso específico? Se o cliente não for iniciado, não há arrazoamento que justifique este dispêndio.
  20. Concordo com todos os argumentos, mas insisto que mesmo com os muitos esforços, todos louváveis, o mercado é ínfimo e não há massa crítica para viabilizar a produção de um torrador com as características citadas no começo do tópico. E Rodrigo, como dito, as Dolce Gustos e similares não são para os que querem a xícara dos deuses, e sim para a grande maioria, que quer uma bebida decente e principalmente fácil de produzir.
  21. Salve. Entendi que se trata do segundo café em seguida ao primeiro com pouco tempo entre as 2 extrações. Daí a ideia de que a máquina esteja com temperatura elevada, e necessite de expurgo de água para baixar a temperatura. E, respondendo ao Gilberto, a temperatura estaria alta.
  22. Salve Gilberto. Exatamente. São Paulo tem a maior frota de helicópteros, mas no entanto não viabiliza a instalação de indústrias específicas para a produção de aeronaves genuinamente nacionais. Apenas a montagem por CKD em Itajubá do produto francês. E ainda assim, diante da compra firme do Estado Brasileiro de quantidade de unidades que justifique o empreendimento da planta. O EUA são os maiores compradores de Ferraris, mas lá não há fábrica destes carros. Penso eu que o que leva um endinheirado a comprar uma super automática por 4 ou 5 mil reais é o vislumbramento de poder beber em casa um café agradável, sem no entanto ter que se tornar um barista amador. Afinal, o objetivo é ter acesso ao café agradável e não ser capaz de produzi-lo com total conhecimento do processo. O cara quer é beber o café. E por isto projetos de super automáticas como a Keurig ou Nespresso são tão bem sucedidos.
  23. Salve Márcio e Rodrigo. Atentem para a última sentença da mensagem que postei., na qual me incluo. A importância de se entender o verdadeiro mercado de verde é para então poder imaginar o que pode existir de marginal. Como o mercado de cafés especiais. Por analogia, não existiria produção de carros conversíveis, não fora o mercado maduro de carros básicos a dar suporte aos nichos marginais. Ainda que meia dúzia esteja disposto a pagar até 50 reais por quilo de verde, apesar do próprio Márcio ter sustentado que o razoável seria algo em torno de 30 reais em mensagem anterior - "Certamente pagaria até 30 reais em cafés mais de 85 pontos se for possível comprar 5-10kg. Claro que sei que de 89 para cima os valores sobem bastante.". que é apenas 60% dos 50 reais, o mercado de especiais continuaria ínfimo, não viabilizando investimento para a produção de um equipamento específico. Acho que nossas únicas alternativas são a importação de produtos já existentes ou o improviso praticado pela maioria, até mesmo nos EUA, onde muitos fazem a torra em churrasqueiras com o uso de tambor adaptado.
  24. Salve Rodrigo. Você acaba de praticar o que em marketing é chamado de "miopia de mercado". O mercado doméstico de café verde é o 2° maior do mundo. Na ordem de 19 milhões de sacas ao ano. Nele há massa crítica para viabilizar quase qualquer projeto industrial. Erro é olhar para o insignificante mercado de cafés especiais, ainda mais o voltado para torra doméstica, e achar que se trata de algo importante. Não é. A não ser para os pouquíssimos de nós, que inevitavelmente nos confundimos dando importância econômica para algo tão diminuto quanto 24 kg de cafés torrados em casa por ano!
  25. Salve Rodrigo. Os cálculos feitos 3 meses atrás, com dólar na casa de R$ 1,70 para uma importação extraordinária com descontos, pois seria supostamente de aparelhos para teste de funcionamento, sem caracterizar como importação para comercialização, fazendo-a para pessoa física, ficaria na época por quase R$ 1.000 por peça. Isto numa situação de lucro zero, custo de aquisição subsidiado pelo fabricante e tributação simplificada. Hoje, diria que para vender comercialmente com homologação, garantia e assistência técnica instalada provocará um preço de venda ao consumidor, sem frete interno, de algo entre 2,5 e 3 mil reais à vista. Que tamanho seria o mercado consumidor para este torrador?
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