Lucas Faccioni

Quanto à velocidade, se for motor universal (provavelmente é) pode usar um dimmer de lâmpada p/ controlar a velocidade. Deve ser uns R$ 15. Só tem que se atentar para as potências da batedeira e máxima do dimmer.

As torras FC não ficaram com gosto de cinza ? Vou experimentar.

Opa Márcio, Meu argumento era que o tambor girando com os tombadores em "alta" rotação já cria uma boa circulação interna de ar, então do ponto de vista de circulação interna não faria muita diferença. Porém incluindo a possibilidade de puxar ar externo a coisa muda completamente.

Pelo jeito precisa surfar a temperatura

Não sei se é o caso dessa prensa, mas a Aeropress por exemplo vem com um óleo lubrificante impregnado na parte interna do plástico. Por isso não se deve usar detergente

Opa Guilherme, Não consigo "enxergar" muito bem pelas fotos uma posição melhor, mas pelo que você descreveu me parece bom. Mas se ficou muito perto das resistências, talvez seria legal colocar uma chapinha de metal pra radiação da resistência não incidir diretamente sobre o termopar, tipo um pequeno espelho. Mas não sei se faria muiuta diferença ... Quanto à convecção, creio que os tombadores do tambor do behmor girando a 30-50 rpm já dvem criar uma boa circulação de ar.

Há controvérsias... Pelo menos um dia é "de lei" esperar. Pra além disso depende do café e do seu gosto. Antes de fazer minhas primeiras torras achava que quando fosse torrar o ap ia ser invadido por aquele cheiro quer sai quando você abre um pácote de grão torrado. Mas não... Aquele cheiro vai evoluindo DEPOIS da torra.

Eu indico o Pilão, pra aprender a dar valor pra um bom café hehehehe

Mesmo as torras city estão ficando bem uniformes. `Penso que o melhor posicionamento do sensor seria tentar colocar o mais próximo possível da massa de grãos, e simultaneamente o mais longe possível das fontes e sorvedouros de calor.

Faz um bom tempo que não uso, mas quando usava não me lembro de gerar aromas desagradáveis não. Só uma vez que esqueci a moka no fogão, e o café ficou horroroso, intragável, pior que Pilão velho oxidado que ficou 6 horas na garrafa térmica do escritório . Vou bater de novo na tecla do que alguns já falaram, mas aí vão algumas dicas: 1 - Fogo baixo, em boca pequena. Moka não é um método rápido de preparo, a de 3 xícaras vai levar uns 3 a 4 minutos, depois de colocar no fogo, p/ começar a sair café. Mais rápido que isso queima mesmo. E o aquecimento tem que ser feito todo pela base, jamais pelas laterais. 2 - Café com moagem média-grossa. Um bom referencial de ponto de moagem é o Cafeterie, do Café do Ponto. Nivelar reto no topo do filtro, sem compactar. 3 - Não deixar sair o último café, aquele que sai borbulhando. Faça o seguinte: Faça um café normal, deixando borbulhar. Marque o nível que ficou de café na parte superior com uma ponta de faca ou uma ponta rígida. No próximo café você vai saber quando estiver chegando no fim, aí é só cortar o preparo colocando a Moka sobre uma superfície fria de pedra ou metal. Além disso, pode usar detergente sim, isso aí é um exagero de alguns. Só tente usar o mínimo possível (uma gotinha deve ser suficiente), e enxaguar muito bem para tirar qualquer resíduo. Eu costumo usar para o enxague três vezes o volume de água do recipiente que estou lavando. Enche de água, agita bem, descarta, e repete mais 2 vezes.

Salve pessoal, Silvelândio, obrigado pela lembrança, mas sou Engenheiro de Materias, e não químico . Apesar de que a gente vê um bocado de química durante o curso também. Eu achei genial a idéia. Com certeza não fará o melhor café do mundo, mas a praticidade é sem igual, ainda mais se usar pods. O review que o Rodrigo postou explica direitinho: O negócio é uma moka pra microondas.O pó ou sachê fica entre duas placas de metal, portanto protegido das microondas. E essas placas de metal são desenhadas especificamente p/ não gerar faíscas Só vejo dois problemas que poderia ter: A maioria dos microondas tem a fonte de radiação na parte de cima. Por isso a parte de cima da água aquece primeiro, e não há convecção p/ ajudar. Poderia acontecer de a água de cima vaporizar, criando pressão, e empurrando a água fria de baixo pelo café. Mas talvez pelo volume pequeno não seja problema Além disso, para passar de líquido p/ vapor, além da temperatura de 100 ºC, é necessário também que haja pertubações ou rugosidades onde as bolhas possam nuclear. Por isso no microondas pode acontecer da água passar dos 100º, não vaporizar, e a hora que o cara abre p/ ver o que aconteceu vaporizar de uma vez, o que é bem perigoso. Quem nunca viu este fenômeno basta procurar no youtube

Esse negócio de medição de temperatura é complicado. Até onde eu sei em nenhum torrador se mede a temperatura exata da massa de grãos. A temperatura medida tem sempre alguma interferência do sistema. Porém se a temperatura em algum ponto do torrador tiver uma excelente correlação com a temperatura da massa de grãos, mesmo que não se consiga quantificar esta correlação, já está bom, porque sabemos que sempre que o torrador indicar a temperatura X, os grãos estarão na temperatura Y. Então conseguimos ter reprodutibilidade de temperatura nas torras neste torrador. Definido um perfil basta seguí-lo que as torras serão sempre iguais (para um mesmo café obviamente). Mas aí entra a pergunta: que perfil de torra usar? Podemos nos basear no que os outros fazem, mas se o equipamento não for o mesmo, uma mesma termperatura indicada corresponderá a temperaturas diferentes da massa de grãos em cada torrador. Então um perfil que funciona bem em um equipamento pode não funcionar tão bem no outro. Provavelmente será um bom ponto de partida, mas será necessário experimentar algumas vezes e ajustar o perfil para o novo equipamento A grande vantagem de se saber a real temperatura da massa de grãos é que a princípio perfis de torra iguais dariam torras iguais independentemente do equipamento. Mas se os perfis de referência não forem "absolutos", não fará diferença termos a temperatura "absoluta" no nosso equipamento, teremos que ajustar da mesma forma.

Impregnar no alumínio eu diria que é impossível. Mais provável que seja na borracha de vedação, ou algum resíduo que fica dentro do funil. Proponho um teste: Faça bastante café, uns 500 mL (pode ser coado mesmo, não precisa ser da moka) e deixe a borracha imersa nesse café, em fogo baixo, por uma meia hora. Coloque algum suporte p/ não deixar a borracha encostada no fundo, a idéia e expor a maior superfície possível e também evitar contato direto com metal quente. Depois é só lavar com bem com detergente neutro. Se o tal cheiro ruim passar pra esse café será um bom indicativo que funcionou.

Café velho é o mais provável. Mas pode ser também uma canalização forte. Tente usar WDT antes de compactar.

Uma coisa que eu pensei uma vez que poderia dar certo, mas nunca testei, é sagú de mandioca, cru. Só tem que ver se não é muito duro (teste: moer com moedor manual primeiro), e se deixa muita sujeira dentro do moinho. Se deixar só um pouco não teria problema, pois é inerte, e moendo um pouco de café depois tira a maior parte. EDIT: Outro aspecto importante também é a tendência a aglomerar.

Durante o resfriamento, naturalmente, a parte externa do grão perde calor primeiro, depois a parte interna. Minha hipótese é que se o resfriamento não for rápido o suficiente, a parte interna do grão continua por mais algum tempo a altas temperaturas, então as reações da torra continuam acontecendo. Se considerarmos ainda que as reações são exotérmicas (geram calor), o efeito é maior ainda. Porém é só uma hipótese, e precisa ser testada. Talvez mesmo o resfriamento lento já seja suficiente para parar as reações.

Não preciso nem falar que estou aguardando ansiosamente os reviews .

Só um chute: Será que resfriando muito rapidamente (Fazendo uma "têmpera" no café) não reduziria este efeito ?

Paul nao traz estes singles da lá marzzoco ?

Opa, Tenho a mesma dúvida do Leo. Todas as vezes que tentei tirar single na Evolution, com o filtro original, foi um desastre. E p/ mim que moro sozinho um single de manhã seria perfeito, mas acabo tendo que tirar duplo p/ ter um bom café, muitas vezes desperdiçando pó e empurrando mais café que gostaria ou descartando. Ontém vi que o Alex tem o single da Rancilio. Cocei p/ comprar, mas fiquei em dúvida se os resultados seriam bons.

No primeiro Espaço Café que fui (2011) fiquei com vergonha de deixar café na xícara, e tomei até o fim todos os cafés que experimentei. Devem ter sido uns 10. Assim que cheguei em casa me deu uma náusea, que só foi passar totalmente na segunda-feira (fui na feira numa sexta) Apesar de gostar de café não posso tomar muito, porque tenho muita sensibilidade à cafeína. Se tomo mais que um expresso duplo no dia já me dá uma baita ansiedade. Se fico um tempo sem tomar então, até mesmo um duplo desencadeia ansiedade, posso no máximo com um simples e olhe lá.

Só um esclarecimento: O site aeropress.com (ou aeropress.ca ) não tem ligação com a Aerobie (fabricante da Aeropress)

Moagem grossa com finos entope mesmo. Mesmo que o tamanho médio de partícula seja adequado, quando começa a passar água pelo bolo ela arrasta os finos para o fundo do filtro, onde eles se concentram e criam um tampão. O que é estranho é um café teoricamente de alta qualidade como o Orfeu não investir numa moagem decente. Mas se você gosta mesmo de café siga a dica do Leo. Moer na hora é garantia de ter sempre café fresco e na moagem certa (obviamente desde que os grãos não sejam velhos também).

Opa Leo, Comigo foi o mesmo. Antes de pegar a Gaggia Evolution tinha uma Crema modelo antigo. Mas faz tanto tempo que nem sei mais dizer o que foi que melhorou. Na época também meu moedor era um Breville Ikon, e ainda não tinha experimentado muitos cafés diferentes. Também não tinha tomado um expresso decente fora de casa. Não tinha um bom parâmetro como tenho hoje. Eu só lembro que achei que melhorou . Se fosse pra dar um chute, diria que foi o controle da temperatura. A crema antiga é meio mal-comportada nesse aspecto. E sem saber direito usar o sabor na xícara como indicativo da temperatura, e não sabendo surfar a temperatura (ou sabendo como fazer mas não sabendo onde parar), é fácil errar a mão. Porque uma coisa é ler na internet: temperatura muito alta é amargo, baixa é azedo. Mas o negócio não é tão 8 ou 80 quanto alguns textos por aí fazem parecer. E nessa hora a experiência é fundamental.

A Raposeiras entende muito de torra e prova, não há dúvida. Mas quando ela resolve falar das coisas que estão no entorno, parece que usa a intuição pra dar uns "chutes", sem checar a informação, e por conta disso acaba soltando umas besteiras. Num dos vídeos que tem dela por aí lembro que ela soltou outra dessas, mas não lembro o quê exatamente, nem qual vídeo foi.