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Lucas Faccioni

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Tudo que Lucas Faccioni postou

  1. Depois desse tempo todo, é capaz dele estar oxidado, mesmo se a embalagem ficou fechada, pelo oxigênio que difundiu através do plástico da embalagem.
  2. Não sei a Silver, mas a chef crema antiga não gera vapor rápido o suficiente para uma boa vaporização
  3. Pessoal, depois de muito tempo, volto aqui para postar minhas impressões finais sobre a torra de panela. Cheguei a fazer algumas torras além das que postei, mas a #3 foi a melhor realmente. A quantidade ideal são mesmo por volta dos 80g, p/ o equipamento que usei. Foi onde consegui o melhor equilíbrio entre boa agitação e uniformidade. Ainda assim, o método é um tanto limitado, quanto à uniformidade. Talvez porque a torra se dá muito por condução. O ar quente que se forma e poderia ajudar logo vai embora, por ser um sistema aberto. Os grãos que tem a face bem plana normalmente ficam queimados. Outra limitação é o monitoramento. Talvez quem tenha mais experiência consiga perceber as nuances, mas as diferenças de cor e expansão são bem sutis conforme a torra progride, e como a chaff fica junto e está tudo sob agitação a avaliação da cor fica mais difícil ainda. Difícil obter uma boa reprodutibilidade. E também não tem como colocar termômetro (ou pelo menois não de um jeito fácil). Faz umas 2 semanas que chegou minha pipoqueira, e tive resultados melhores em uniformidade, e também achei mais fácil monitorar. Isto porque os termômetros que pedi no dealextreme ainda não chegaram, quando chegarem devo melhorar muito a reprodutibilidade e o ajuste fino do ponto de torra. Resuimindo: Dá p/ fazer boas torras na panela, mas é difícil obter sempre os mesmos resultados. Creio que p/ nós, iniciantes, o conjunto pipoqueira + termômetro funciona melhor.
  4. Opa Bernardo, Desculpe a demora em responder, acabei "perdendo" este tópico. Não tenho Hario mini (ainda). Tive a chance de testar, mas foram presentes para amigos. Uma vez ouvi falar que o que "cola" o café moído é a oleosidade. Talvez a água funcione impedindo que as partículas troquem oleosidade. Um jeito de testar isso é ver se moendo com as gotas o bolo tem uma tendência maior em cair do PF após compactar, ao virar de cabeça p/ baixo. Outra possibilidade é o que o ar fica com maior umidade no interior do moinho, levando em conta que a moagem também aumenta um pouco a temperatura do ar local, favorecendo a evaporação. O ar mais úmido conduz a eletricidade um pouco melhor que o ar seco, tanto é que os fenômenos de eletricidade estática (p.ex. tomar choque ao encostar no portão, maçaneta do carro, etc.) são mais comuns no inverno aqui no sudeste, quando a umidade relativa às vezes chega a 20%
  5. Essas pesquisas de correlação estatística são bons pontos de partida, mas há que se lembrar que elas não explicam nada. É preciso dar o segundo passo e buscar relações de causa e efeito e mecanismos de ação que expliquem as observações. Mas isso quase sempre não é fácil, e leva tempo ... Deixo dois exemplos que mereceram o prêmio ignobel em 2011 e 2012: O primeiro foi uma premiação conjunta de dois estudos, um dizendo que coca-cola é espermicida, e outro dizendo justamente o contrário: http://www.newscient...obel-prize.html O segundo é um estudo feito em um salmão, mapeando as áreas de atividade no cérebro dependendo da foto mostrada a ele. O único detalhe é que o bicho estava morto: http://www.jsur.org/v1n1p1
  6. Opa Dobelin, A idéia é criar um "Mapa da Mina" daqui da região, a partir da opinião de muitas pessoas, p/ gente saber onde tomar bons cafés. E quem sabe também, um estímulo aos proprietários nos oferecerem uma qualidade cada vez maior.
  7. Existe uma velocidade máxima, em termos de agitação, que é aquela em que a queda livre dos grãos é máxima: Essa figura mostra um moinho rotativo de esferas, mas a situação é análoga. Se a velocidade fosse maior, os grãos bateriam na lateral do tambor, porque a força "centrífuga" seria maior, e a queda livre seria menor. Se a velocidade for menor, colocando tombadores dá p/ contornar a situação. Eu penso que a princípio a agitação deve ser a maior possível. Mas melhor que uma agitação aleatória é uma movimentação uniforme, de forma que cada grão passe por todas as posições do tambor, não tendo zonas estagnadas como acontece, por exemplo, no centro da pipoqueira. Mantendo esta uniformidade, quanto mais rápido, melhor, a não ser que atrapalhe de outras formas, como barulho, dificuldade de visualização, limitação técnica, etc.
  8. Podiamos fazer uma rifa. Cada um da R$ 20 ou algo assim, e no final do projeto sorteia entre os contribuintes.
  9. Guilherme, que tal importar um desse Germatic, pra ver se vale mais a pena modificar ele ao invés do Philco? Podíamos fazer uma vaquinha, tipo um crowd funding, pelo menos pra trazer o bichinho pro Brasil.
  10. Não sei dizer. Simplesmente achei procurando no google. Tem também no seektaobao, que alguém aqui do forum recomendou, mas o preço é maior. Ou um queimador a gás mesmo, tipo o do Alexandre. Não tinha levado isso em conta. Bem lembrado
  11. Opa Alex, Obrigado pelas informações. Coloquei algumas sementes do Chapadão em um vaso grande, à sombra, depois de 24h hidratando. Agora é só esperar ... Uma vez peguei uns daqueles coquinhos amarelos doces, de palmeira Jerivá, e deixei no canto de um vaso de outra planta. Brotou apenas 1, e mais de 1 ano depois. Quase arranco pensando que era mato, mas percebi a tempo. Passei p/ um vaso à parte e agora só estou esperando ganhar tamanho p/ passar p/ terra.
  12. Mais duas paginas sobre ele: http://www.12got.com/product/15919499026/Germatic+oven+roasted+coffee+beans+HK-20RC+foreign+trade http://coffeeloversmalaysia.com/index.php?topic=900.0 Aparentemente é um forninho rotisserie tipo o philco, mas que já vem com o tambor p/ café, e também tem ventoinha p/ convecção. Pelos comentários na segunda página parece que o aquecimento é um pouco deficiente. Pelo preço talvez até valesse a pena arriscar. Não deve ser muito difícil adicionar uma ou duas resistências p/ aumentar a potência. Alguém se habilita ??
  13. Citação (em Metodologia - Torrefação): "A torra era finalizada quando se verificava a queima dos grãos, caracterizada pela liberação excessiva de fumaça, pelo cheiro característico de café queimado e por uma coloração escura dos grãos" Dá para ver que o sujeito não entende muito de café. E mesmo não entendendo, o mínimo que deveriam ter feito é acompanhar a temperatura com termômetro e encerrar no mesmo ponto. O que pra mim diz que não entendem muito de química e de método científico também. Parei a leitura por aí
  14. Bom dia pessoal, Me perguntaram e eu não soube responder: Se eu pegar o café verde (seco, pronto p/ torra), deixar hidratando, e plantar, nasce?
  15. Será que o Paul não traz esses filtros da La Marzocco ? http://www.macchine-per-caffe.com.br/
  16. Salve pessoal, Como depois de um ano ainda não tem nenhum tópico sobre cafeterias na região de Campinas, resolvi criar este aqui, mais genérico, que um "Cafeterias em Indaiatuba" Vou fazer um pequeno review do Café do Feirante, que fica no Polo Shopping de Indaiatuba - SP. A loja é pequena, na parte externa do shopping. À primeira vista tinha mais cara de lanchonete com máquina de expresso, do que cafeteria. Porém em uma vitrine, cafés com a marca própria da loja e diferentes denominações de origem criaram uma expectativa positiva. No cardápio, vários drinks com café, capuccino, e lanches. Mas o que me interessou mesmo foram as três opções de café puro: "Cafezinho" (R$2) , Expresso Mogiana e Expresso Oeste Paulista (R$ 3,50 , se eu bem me lembro). Resolvi pedir o Expresso Mogiana. O Equipamento não era "top", tipo La Marzocco, Rancilio, Mahlkönig etc., mas também não era Italian Coffee. Infelizmente não me atentei às marcas. A barista iniciou o preparo. Bateu a borra anterior, limpou bem o filtro. Moinho acionado durante a dosagem (e não somente café "velho" do dosador). Tamper decente, compactou certinho (sem muita força, mas de longe me pareceu bem nivelado). Flush na máquina. Comecei a criar uma boa expectativa ... E chega o café, junto com o tradicional copinho de água com gás. Devia ter entre 40 ou 50 mL, padrão de facto aqui no Brasil. Crema não muito espessa, mas com um bom aspecto. Bebida na temperatura exata: quente, mas não a ponto de queimar a língua. Tomo o primeiro gole. Amargor leve, mas persistente. Nada de acidez, achocolatado, frutado, ou qualquer característica de origem. Coloquei um nadinha de açúcar para ver o que acontecia. Nada, além de tornar o amargor um pouco menos incômodo. Tive a nítida impressão que uma torra um pouco além da conta apagou o que o café poderia ter de bom a mostrar, gerando amargor no processo, provavelmente numa tentativa de agradar o consumidor mediano. Acabei nem finalizando a xícara. Confesso que esperava mais. Mas aproveito e convido todos os foristas daqui da região para postarem suas impressões sobre os cafézinhos que temos à disposição.
  17. Complementando: O Hario mini é um pouco mais caro, mas a relação custo/benefício é bem menor (lembrando que custo baixo dividido por um alto benefício dá um número pequeno )
  18. Tenho um parecido, que comprei em uma "Casa e Coisa" lá em Indaiatuba, por uns R$ 60. As mós são de porcelana, mas são pequenas e não são afiadas - demora muito pra moer. Moedor manual tem que ser fácil de segurar - coisa que o meu não é, e esses aí de cima aparentemente também não são. Até tem regulagem de granulometria, mas é muito grande o passo - não serve pra expresso. E a consistência é quase nenhuma. Finos e "grãos de arroz", tudo junto. O eixo é um pouco torto e a mó inferior inclinda em relação à superior. Além disso perto da manivela tem uma parte que desliza seca sobre outra - se não tomar cuidado vem pó de ferro junto com o pó de café . Mas tenho que ser justo: Me quebrou um galho na Aeropress quando o Vario estava no hospital.
  19. Post movido ? Ficou "flutuando". EDIT - Viajei - por favor moderação deletem esse post
  20. Opa ! To na fila ! Aliás, já estou com a pipoqueira aqui. Quando tiver mais calmo posto as primeiras impressões, e algumas coisas sobre a torra em panela também ...
  21. O ideal é um pote hermeticamente fechado, com o menor volume extra (não ocupado pelo café) possível. De preferência protegido da luz também, mas o fechamento hermético é bem mais importante. Uma coisa que você pode fazer, se a embalagem original for protegida da luz (a maioria é), é guardar o café na embalagem original, dentro do pote. Só corte a parte de cima com uma tesoura, se atrapalhar na hora de fechar. E depois que abriu, a válvula de 1 via p/ saída do gás carbônico não serve pra mais nada, também pode tirar. Se o pote é de rosca ou pressão, tanto faz, desde que tenha um bom sistema de vedação junto. A rosca por si só não vai vedar, a não ser que tenha uma gaxeta auxiliar ou algo parecido. Quanto maior o espaço não ocupado pelo café, mais rápida será a degradação, simplesmente porque tem mais oxigênio dentro do pote pra reagir com o café. Na minha opinião, guardar em geladeira não compensa. Pouca diferença na conservação, e toda vez que abrir vai condensar água no café, por estar mais frio que o ambiente. Mas é só uma opinião, confesso que não testei. Talvez alguém tenha testado na prática e se manifeste aqui. A minha experiência com café pré-moído é que depois de 3 ou 4 aberturas do pote ele já está bastante degradado, mesmo com fechamento hermético (+- 1 abertura por dia, e 250g total).
  22. Paulo, Dá uma olhada nesta pagina aqui: https://www.sweetmarias.com/library/content/espresso-almighty-crema O aspecto da crema ajuda a identificar problemas como temperatura mutio alta, moagem, etc.
  23. Disse tudo. Se o Brasil é o maior produtor de café do mundo, nada mais lógico que o café servido pelo menos nas visitas oficiais estrangeiras seja a nossa "jóia da coroa". Propaganda é a alma do negócio.
  24. Stepless não tem como. É um moedor de lâminas (blades).
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