Rodrigoks

A esse propósito, meu moedor é 220V e o utilizo com transformador para 110V, sem qualquer problema.

Pra ajudar na comparação, anexei um comparativo em PDF, considerando os dados do fabricante Detron para tubo de cobre recozido brilhante em rolo. Vejam que para a bitola de 3/8 de polegada a quantidade de tubo necessário cai quase 3X (121,79cm), enquanto que o diâmetro do tubo aumenta apenas 50% (9,53mm). Claro, perde-se área de contato, mas talvez viabilize a idéia. Teria que pesquisar o diâmetro das caldeiras pra especular mais. Sem título 1.pdf

O cara do vídeo parece ter usado um tubo grosso, mas não faço a menor idéia da bitola nem de quanta água contém.

É o que digo, nesse caso vá de manual, que sempre terá um moedor de backup. As escolhas mais óbvias são Porlex e Hario. Não sei quem vende de pronta-entrega no Brasil no momento.

Gozado, tenho uma percepção diferente sobre o Chapadão. Pra mim ele é bastante doce. Talvez, Leo, você tenha essa impressão porque o Chapadão também tem suficiente acidez, o que interfere na percepção da doçura. Ou estou sentindo doçura onde não tem? Tudo é possível, rsrs.

Superaquecimento acho difícil acontecer, mas teria que testar. Considerando que o melhor é que o conjunto todo esteja em uma temperatura o mais uniforme possível, penso que esse projeto necessita do PID pra funcionar otimamente. Por isso, acho que isolar adicionalmente o conjunto com alguma espuma faria funcionar ainda melhor em termos de estabilidade. Em tese, uma mangueira de cobre que comportasse 60ml deveria bastar pra maioria das bebidas, salvo longos.

Bueno, meu pedido já tem 26 dias e nada... ando com uma sorte com os Correios!

Acho que o Leo já teve um destes e não é o mais adequado para espresso. Vá de Baratza que não tem erro. Como tem alguém pra trazer pra ti, o que já é uma economia, acho mais legal investir mais para o lado da linha superior da Baratza, como o Preciso ou o Vario.

Fogão?

Alternativamente à solução do pré-aquecimento com espiral de cobre, o Andy chegou a sugerir no Coffeegeek a idéia de comprar uma máquina bem bagaceira de termobloco usada/sucata e instalar o termobloco pra pré-aquecer a água que vai pra caldeira. É uma idéia interessante, mas que precisa de mais "engenharia" pra funcionar e é menos simples que a serpentina. Mas tem potencial.

Nos EUA, parece-me que um Baratza é a opção mais óbvia.

Talvez o negócio seja levar em um soldador mesmo. Eu preciso de no máximo 0,5mm de depósito de material pra corrigir o problema.

Eu preciso de aumento, não de retirada. Mesmo que seja tóxico, não faz diferença, pois não entra em contato com a bebida.

Um quebra-galho barato tambérm poderia ser um moedor manual. Um moedor elétrico não descarta o uso de um manual eventualmente. É um aprendizado legal moer na mão, sentir a consistência dos diversos cafés e a influência da torra, etc. Que mal pergunte, que moedor pretende trazer de fora, e de que país?

Será que se eu colocar uma camadinha de solda de estanho pode funcionar?

Complementando, Leo, isso se a caldeira não ligar muito cedo na extração do single. Se isso acontecer, talvez (teria que testar) a curva de temperatura seja até ascendente considerando o fluxo baixo de água, sem entrar no mérito de isso ser bom ou ruim.

Sem dúvida, Leo. Menos água fria entra, menos a temperatura varia.

Não vejo problema em uma queda de 4-6C. O problema é que isso limita muita a faixa útil de extração. Considerando, por hipótese, que a temperatura de água mais baixa pra espresso seja 88C (só pra exemplificar), precisa-se começar a extração em 94C (considerando 6C de delta) pra não cair fora da faixa. Então a faixa útil do PID passa a ser 94-96C, considerando 96C o limite extremo superior de temperatura. Isso aí dá muito pouco jogo de cintura pra extrair cafés mais chatos com a temperatura. Com 2C de variação, daria pra começar a extração desde 96C até 90C. Acho uma diferença e tanto...

Bah, Anita, daí você me pegou. Depende de muitas coisas, entre elas a superfície de contato com a caldeira. Acho que sempre funcionará em algum grau mesmo em intervalos mais curtos de extração, mas certamente haverá um tempo ótimo pra tirar o café. Só testando...

Isso é um tanto relativo, Nídia, já que ninguém fez um comparativo direto entre as duas máquinas, com degustadores avaliando o resultado na xícara. A minha dica levou em conta apenas a tradição dos fabricantes em produzir máquinas espresso, bem como a plataforma de usuários de cada equipamento. Independente disto, se você realmente quer levar a brincadeira de espresso a sério, o moedor é mais importante.

Esse tipo de modificação me empolga mais que o PID sozinho, já que ajuda a resolver o problema da estabilidade intrashot, que é onde o PID não resolve. A espiral de cobre ao redor da caldeira pra pré-aquecer a água não é difícil de fazer, desde que haja espaço disponível dentro da carroceria. Acho que esse mod seria ainda mais eficiente se o vivente tivesse insulado o conjunto por fora da espiral. A performance é muito boa, com a temperatura variando somente na faixa de 2C durante a extração. Obviamente que deve exigir um certo tempo entre as extrações pra serpentina aquecer a contento.

Acho a Gaggia melhor opção, Nídia, por ser um fabricante tradicional desse tipo de equipamento. Porém devo alertá-la que esse tipo de máquina exige um moedor à altura, especialmente quando utilizada com os filtros comerciais.

A vantagem que vejo em máquinas como Saeco e Gaggia é que em tese é mais fácil de achar peças no Brasil, além de diversos tipos de mods serem facilmente aplicáveis, inclusive com kits prontos pra comprar (caso o usuário goste desse tipo de traquitana).

Ou compre a Saeco Poemia que o Alexandre anunciou. Grande pedida! (não levo nada nessa, viu?)

Framses, Eu sei que de início é difícil aceitar gastar tanto num moedor. Entretanto, se revela o melhor investimento, pois permite tomar café decente em diversos métodos: coado, prensa, espresso, etc. E sem um bom moedor, esqueça espresso de qualidade. Dá pra gastar menos em um moedor manual, mas eles são... manuais.Mas não deixa de ser um bom custo-benefício.