Ir para conteúdo

Rodrigoks

Senior Members
  • Total de itens

    10.080
  • Registro em

  • Última visita

  • Days Won

    178

Tudo que Rodrigoks postou

  1. Pedro, as marcas de produtos de licitação não são apenas as mais baratas (se é que são). São marcas que simplesmente não existem pra vender no mercado, porque nem na pior espelunca atenderiam os requisitos mínimos de qualidade. Eu sei do que estou falando...
  2. Gostei especialmente do Ensaio 3, Bernardo. Explico. Ensaio 1: Moer um ponto mais grosso já testei, deu naquela cascata que tem no segundo video do tópico Minha Extração, mesmo sobredosando em relação ao primeiro. Ensaio 2: Já testei diversas rotinas de gerenciamento de temperatura. Já constatei que o gosto de café queimado é um pouco diferente do causado pelos fines. O gosto de café queimado chega antes e de um jeito diferente, difícil definir em palavras. Minha rotina atual consiste em deixar a Gaggia aquecer por coisa de 20 minutos, fazer um pequeno flush de 1 a 2 oz com o portafiltro encaixado (a água aproveito pra aquecer as xícaras, ainda que o objetivo do flush não seja esse) pra fazer a caldeira ligar, e assim que ela desliga, retiro o portafiltro, seco, carrego de pó, faço o tamping e ao fechar dois minutos faço a extração. Tenho tido regularidade nos resultados assim. Ensaio 3: Adorei a idéia da peneira. Já tinha conhecimento desse método pelo HB, mas não tinha dado muita atenção. Agora que vc reforçou, caiu minha ficha das possibilidades que traz, tanto pra fazer uma degustação comparada, preferencialmente em cupping, como pra quantificar os fines que o Hario produz. A idéia é que com esse método posso testar minha teoria de que o Hario depende do fluxo de grãos pra estabilização das mós, comparando o resultado dos dois métodos (coxas e 8) com uma quantificação visual dos fines que passarem na peneira, bastando pra isso peneirar em cima de uma folha branca cada amostra individual. Idéias de onde achar peneiras adequadas??
  3. Visualmente os meus shots ficam muito bons, Rafa e Fogo. O problema do amargor como Hario eu tenho, isso é fato, e agora estou moendo de um jeito que esse problema diminui, o que tem me deixado mais satisfeito (mas não plenamente). O Leo constatou isso em uma sessão de cupping, precisaria fazer outras pra comprovar a teoria. O Ruston e o Márcio também já disseram sentir que os shots feitos pelo Hario tem limitações quanto ao sabor, outros não sentem (Rafa e Ricardo, p.ex). Talvez algumas unidades sejam melhores que outras, o que é normal numa linha de produção barata como a do Hario. Se vc procurar no google, vai ver vários usuários que mostram seu Hario com o eixo torto, de fábrica. E ele tem uma bruta folga nos pontos de apoio e na fixação das mós, então não dá pra dizer que ele é consistente. Talvez conte mesmo com a pressão dos grãos pra minimizar os problemas de alinhamento, já que as mós são relativamente flutuantes, especialmente a externa. Mói muito bem considerando o preço, sem dúvida. Não estou desdenhando dele, eu até gosto. Mas não é a cura de todos os males, pelo menos não o meu. Assim que comprar um café novo já torrado, vou fazer mais testes. Sempre é bom mais testes. E sigamos discutindo, que a experiência de todos vai ajudando a construir melhor conhecimento.
  4. Leo, vc comprou as peças em separado ou um kit pronto? Parece que comprar em separado é melhor por as peças avulsas serem mais baratas e também pra poder escapar dos impostos...
  5. É bem provável que isso seja verdade, Leo. Pode ter diversas causas. A mais grave seria se fosse inerente ao método de torra o defeito, o que não sei se dá pra afirmar. Eu sou muito desconfiado em relação aos primeiros 2-3 minutos de torra na pipoqueira, em que as coisas não se misturam com a eficiência que deveriam. Acho que nessa fase alguns grãos ficam em tempo excessivo com uma das faces em contato com o alumínio quente do fundo da pipoqueira, causando alguns defeitos de torra. Idealmente, deveria se poder inclinar a pipoqueira e fazê-la rodar em torno do seu eixo, como num torrador comercial, especialmente nos estágios iniciais. Acho que assim a mistura dos grãos poderia ficar legal. Mas eu não consigo imaginar como fazer isso facilmente em casa, até porque o cabo elétrico torceria, pelo menos sem alguma solução pra isso.
  6. PODE (escrevi em letras maiúsculas de propósito, pra ressaltar que é uma possibilidade e não certeza) ser que esse volume grande de água que você está tirando logo antes da extração esteja enchendo a pequena caldeira da tua máquina com água fria. Provavelmente a massa de metal do grupo também não seja tão grande, então o resultado só pode ser esse mesmo. Experiência: esquente suas xícaras com água da chaleira ou no microondas. Deixe sua máquina aquecer e tire o espresso direto, sem jogar água fora pelo grupo, e depois diga se ficou quente ou não.
  7. Guilherme, Pela minha experiência (que é pouca), uma parte da conta do amargor pode colocar no moedor sem medo. Descobri que meu Hario deixa o café mais amargou ou menos conforme o jeito que o utilizo. Quanto à acidez X doçura, é um jogo engraçado. Geralmente o café menos torrado é mais azedo, mas ao mesmo tempo mais doce. Eu gosto de alguma acidez no espresso, mas sei que nem todos gostam, e você parece ser um deles. Ainda assim, fiz umas torras no nível de Full City+ que ficaram com um amargor residual bem pequeno, com um gosto bem agradável. O vilão era o moedor. Não é a toa que os veteranos do forum aconselham investir num moedor bom. Eu vou fazer isso já, já.
  8. Como vão indo as torras, Guilherme? Estou vendo que vc está buscando informação, o que é muito importante.
  9. São da Tok & Stok. Custaram a bagatela de 4,50 cada. Comportam 45 ml, dá pra fazer um ristretto duplo ou dois simples de uma tacada.
  10. Fui eu quem perguntou sobre o frio/quente. Depois de vc aquecer a máquina o café ainda sai frio/morno? Isso é muito estranho. O portafiltro fica na máquina enquanto vc a esquenta?
  11. Exato, Márcio. O sabor melhorou do jeito que estou utilizando o moedor, mas fica difícil comparar com um bom elétrico, até porque não tenho um. É de se esperar que melhore, por tudo que temos discutido. O que é inexplicável é que a Hario não coloque o dobro de número de passos no moinho, pois há espaço de sobra entre as saliências pra isso. Eu mesmo em breve vou fazer isso em casa, até já forjei as peças pra isso. Só estou com preguiça de fazer.
  12. Porque numa máquina sem filtro pressurizado o fluxo depende apenas da qualidade e consistência da moagem. Em geral tem que ser mais fina, e pequenas variações na consistência e na regulagem mudam brutalmente o fluxo. Vide meus vídeos com o Hario.
  13. Outra coisa é o quão quente sai. Chega a sair frio ou morno? Ou a diferença é entre quente e "pelando porco"? Porque sair quente demais, tipo fervendo, também é ruim, não é uma coisa desejável. Vc pré-aquece as xícaras? Faz frio onde vc mora?
  14. Acho que uma máquina de filtro pressurizado o Krups pode servir bem.
  15. Aqui nova extração, um duplo. Ficou um pouco subextraído e com problemas no fluxo. É de uma torra Full City+ do Unique Frutado de 4 dias. Meu objetivo aqui não é mostrar uma extração perfeita, mas ilustrar a diferença que faz no fluxo do espresso um clique a mais no Hario. No vídeo anterior, o café foi moído com 4 clicks; neste, com 5 clicks, uma dose um pouco maior de café (e de torra mais escura) pra tentar compensar a granulometria maior, o que nem assim foi suficiente pra deixar o volume no padrão de um duplo. Mesmo assim, muita crema e o sabor estava muito bom, nada de gosto de cinza mesmo com a torra escura, atribuível ao método do "Hario nas coxas", que passarei a pregar com devoção!
  16. Eliana, só pra voltar um pouquinho à questão do moedor e lhe ajudar a decidir, dá uma olhadinha nesse vídeo pra você ver exatamente a diferença na manipulação de um moinho Baratza (no caso, o modelo Virtuoso, não o Encore, mas pra ilustrar serve bem, pois a operação é similar) e o moinho Hario Mini (manual):
  17. Nem pensar, Simone! Só faço isso se o Alex Velloso trocar o avatar atual dele pela já antológica foto do torso desnudo, kkkkkk! :lol:
  18. Rodrigoks

    SAC

    Também acho que é o RR45, Márcio. Eu jamais compraria aquilo, é feio que dói, e além disso não é barato. E olha que eu privilegio a funcionalidade, apesar de gostar de um bom design. O ruim é receber uma resposta canalha dessas de um profissional.
  19. No photoshop eu só sei aumentar peitos, então não sei se será exatamente o corpitcho de 25 anos atrás, kkkkkk! Espero que não! :lol:
  20. Bom, mas devo dizer em defesa da moça (quiça futura colaboradora do Clube) que não foi ela quem postou a próprio foto em uma pose, digamos, fotogênica, fui eu, kkkk!
  21. Acho um exagero, com exceção talvez de um OE Lido ou um OE Pharos, que são modelos com muito mais estabilidade e projetados pra moer com consistência compatível com as máquinas comerciais.
  22. Rodrigoks

    SAC

    Consultando uma empresa que fornece maquinários para espresso que não vou citar o nome, mando email com a seguinte pergunta: -Quais os moedores que voces comercializam e qual o preço atual de tabela? Resposta: -O preço do moinho novo de café é R$ 2.300. Temos no estoque de pronta entrega. Como se isso só não fosse o bastante para deixar alguém irritado, eu resolvi insistir em outro email. -Qual modelo e fabricante, amigo? Resposta: -Modelo italiano Rossi. Quem mandou perguntar!!! É um moedor Rossi modelo Italiano, oras! E assim caminha a humanidade...
×
×
  • Criar Novo...