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Lisboa Santos

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Tudo que Lisboa Santos postou

  1. Eu estou usando um aspirador portátil para carros pq é menos barulhento, mais prático de manusear, e menos potente (que era de meu interesse para peneirar café, qdo eu fazia isto hehehe), e tem aquela função (esqueci o nome) que separa o pó num pote interno à parte, o que facilita a limpeza e dispensa filtros. Comprei no AliExpress um conversor 110v-220V para 12V 6A, e está funcionando que é uma beleza: no carro, no Lab Kitchen (pra café), na cozinha, na sala, nos quartos, em qualquer lugar, graças à portabilidade. P.S.: agora que vi na página anterior o adaptador Schumacher num post do @Cabral pois esta máquina pede em torno de 15A, mas a ideia é a portabilidade.
  2. Humm A este provável preço, mesmo sem microrregulagem (já que sempre uso em qualquer método coado a menor granulometria que o moedor pode me entregar, o que torna irrelevante eventual mcroajuste), estou começando a babar...
  3. Dando meus pitacos bonsaísticos, já que se trata de árvore em vaso... [emoji14] Ao podar as raízes antes de acomodar em novo vaso, lave-as bem com água corrente tipo chuveirinho leve, para que fiquem soltas (desembaraçadas) e limpas. Tirem as partes apodrecidas, e não podem mais do que 30% do que tiver lá. E sem preconceitos quanto à adubação química, eu aumentaria um pouco a dose de K, e talvez a de N, da fórmula NPK, mas isto tb depende da periodicidade e época de adubação. Já que vocês estão cultivando, em vaso, não deixa de serem aplicáveis as técnicas do bonsai. Já vi tb "bonsais" gigantes (que não são tecnicamente Bonsais, com 1,5m ou 2,0m de altura) mas que seguem as regras de tratamento e poda estética (funcional, na verdade) dos verdadeiros bonsais, mas plantados em "vasão raso" em jardins, ou mesmo diretamente na terra de jardins. Há uns 20 anos atrás podaram as copas das árvores da Av. 23 de Maio em Sampa com a estética dos bonsais e ficou incrível! Mais infos aqui: BONSAI: UMA ARTE MILENAR, Boletim Agropecuário da Universidade Federal de Lavras, em especial o "Item 7. Irrigação e Fertilização".
  4. De tudo que já li aqui no Fórum, e ouvi de alguns usuários há um ano, o Hario Slim é um pouco melhor que o Skerton. Já tive um Slim pra viagens e era satisfatório (pra coados), acabei dando de presente pro meu filho.
  5. Cada causo é um causo, e o Alex está certo: nosso interesse, da galera do CdC, é o café especial; a reportagem é genérica e faz referência explícita ao café commodity que, como regra, não apreciamos porraqui. Estou encravado num paraíso cafeeiro, aqui em Caconde (SP), que fica no chamado Vale da Grama (altitude entre 1.000 e 1.450m), que só não é mais famoso que os excelentes cafés do Caparaó (apenas um exemplo) porque os produtores daqui ainda não participam de concursos (este ano forcei a barra com eles, fiquei no pé deles, literalmente, e já entraram no COE e COTY), não têm o mesmo investimento em marketing e infraestrutura de outras regiões bla bla bla. Os sítios dos João Hamilton (nosso conhecido do CdC) e do Celso & Gertrudes que é irmã do JH (ela ficou em 7º no COTY 2016 com um café que nem era o melhor deles) ficaram abarrotados de gringos (entre outros Union Coffee e Blue Bottle) nas últimas semanas que ficaram encantados com os cafés deles, e já está tudo comprometido com exportação (o que está até dificultando a participação em concursos, pois é preciso reservar de 3 a 5 sacas no mínimo de cada café). Não vou dar spoiler, mas o @Igor e o @Luis Paulo andam avaliando em cuppings criteriosos esta nova safra, e é um susto arrepiante (de positivo e surpreendente) a cada nova amostra que envio, a maioria delas torradas intuitivamente num bolinha, imaginem bem torradas pelo @Luis Paulo e pelo @Igor!? O João e o Celso estão empolgados com a nova safra, e eu mesmo estou tratando pessoalmente um nanolote de Catuaí Vermelho do Celso com alguns diferenciais (catação ultra seletiva, e com uso de sombrite em terreiro suspenso), para fins de teste e ver no que pode dar para o ano que vem. Só pra vocês terem uma ideia da qualidade média do café daqui, na semana passada o Celso fechou a venda para exportação de um microlote de café de varreção (destes que vão caindo no chão ao longo da safra e durante a colheita, inclusive verdes e passas, tudo junto) que bebeu "duro", mas ainda assim exportável, por R$600 a saca (ele fica com R$530, descontada a comissão do vendedor); e tô falando de café de varreção! O problema passa a ser competir com estas exportações (os gringos pagam muito bem) e ficar com estes cafés maravilhosos para provarmos (vocês, porque eu estou saboreando cada gota deles rsrsrsrs). Foi o que aconteceu com o Obatã do João Hamilton na última CC (que está bombando lá fora, este ano ele diz que a safra está ainda mais promissora) em que ele reservou para nós 4 sacas de 6 sacas restantes (as melhores já tinham ido faz tempo), mas que pelo preço e medo de não sair tudo, ficamos com apenas 1: as outras, em menos de 1 semana, já estavam num container cruzando os Sete Mares. Vamos ver se este ano conseguimos segurar mais pra nós degustarmos aqui no CdC.
  6. @ricardorgSem querer eu umedeço a borracha da parte superior pq uso com um filtro de AP, já que minha moagem é relativamente fina, e eu escaldo o filtro já grudado no filtro da parte inferior da moka. Estou falando isto mas com cuidado, já que vai contra as regras de uso da moka, mas não aconselho a tentar, veja meu advertising aqui: CUIDADO! Outro cuidado importante, como já sugeri antes, é limpar bem o pó de café onde as partes são rosqueadas, acima do funil onde se coloca o café (outra recomendação de fábrica), pois isto pode contribuir para algum vazamento, ainda que leve. Não parece que ele ferve antes a água, não vejo necessidade, além de complicar o manuseio pois a caldeira fica quente, a não ser que ele tenha as mãos calejadas e grossas, pois ele pega de leve (com as pontas dos dedos) na caldeira ao rosquear sem ajuda de um pano, ademais a água não parece estar soltando vapor, deve ser em temperatura ambiente mesmo. Ele usa um bulinho pescoço de ganso (eu também) só pra facilitar com um despejo mais controlado pra chegar com precisão no nível máximo certo de água, acho.
  7. Já fui bonsaísta há 20 anos, até dei aulas para iniciantes sobre a fantástica arte nipônica de cultivar árvores em vasos, e eles entendem da coisa: folhagens verdes e abundantes, floradas de tirar o fôlego e frutos de tamanho quase natural: já vi macieiras com frutos de tamanho naturalmente pequenos, quase quebrando o galho de um árvore de 40cm de altura, por isso jaca não vai dar certo em árvores com galhos tão pequenos e frágeis. Mas café, principalmente aquele de frutos pequenos, deve dar uma árvore muito incrível; vou ver se me animo a cultivar um.... Do que ainda me lembro, o volume das raízes (de uma árvore em seu habitat) pode variar de 50% a 100% do volume de troncos e galhos da parte visível: é raiz pacas, e no bonsai faz-se a poda a cada 2 ou 3 anos para evitar excesso delas, consequente apodrecimento etc. para manter a planta forte e saudável. Nos melhores viveiros que conheci aqui no Brasil, quem podia pagar usava apenas um material próprio importado do Japão: uma argila cozida neutra, e porosa por dentro, de diversos tamanhos e formas (grandes ou pequenas, redondas ou irregulares), para garantir a drenagem e desenvolvimento livre das raízes, o que tb facilitava nas podas, pois bastava tirar a árvore do vaso para as raízes ficarem soltas e livres. Naquela época já estavam começando a produzir e vender no Brasil este tipo de material, não sei como anda hoje em dia. São árvores, mesmo com 20-30cm de altura, algumas deste tamanho têm mais de 30 anos de idade, já vi uma destas quase centenária; por isso mesmo precisam estar sujeitas às forças da natureza: ar, vento, insolação, chuva etc. Normalmente, por serem mais delicadas, são protegidas de sol direto o dia todo por sombrites de 70-80%, isso protege também das intempéries (ventos muito fortes em épocas de florada e frutos; geadas; chuvas muito fortes ou de granizo etc.). São levemente aguadas duas vezes ao dia (pela manhã e ao final da tarde), tb para manter as folhagens livres de poeira; o sistema de fixação e drenagem que falei acima permite isto sem maiores problemas, mantendo as árvores com a umidade ideal. Nunca comi frutos, pq eles são para serem vistos, e não colhidos para consumo, mas acredito que sejam tb excepcionais em qualidade. Com o material neutro mencionado, a alimentação é feita à base de doses artesanais e particulares (para cada espécie e época do ano) de NPK, cada um deles desenvolve folhas, flores ou frutos, não lembro mais qual faz o quê! Basicamente isto, mas não só, claro.
  8. Se o fogo estiver por debaixo da Bialetti, como recomenda o fabricante, não tem como o café queimar. Em nenhum vídeo do barista italiano Dritan Alsela ele põe água fria em cima. A boca pequena do meu fogão, no mínimo, deixar ultrapassar da base um pouco de chama na área do bico, mas mesmo assim já fiz 10 medições com pirômetro e a média de temperatura do fundo da parte superior quando o café começa a verter é de +-50ºC, e o café começa a verter a +-80ºC. No vídeo acima eles aquecem a moka sobre um fogão top sem chama, ou sobre uma placa térmica, não há chama ultrapassando a base da cafeteira, então não tem como queimar. Pela mesma razão, não há porque resfriar a moka se foi desligado o fogo, ou se ela retirada da fonte de calor, já que o café que saiu dela é mais quente que é ela. Eu costumo passar imediatamente para uma pitcher para aerar e resfriar o café até a temperatura que gosto de tomar. Se não for a borracha, veja se vc está "rosqueando" bem uma parte na outra: elas não se "encaixam", elas são rosqueadas (com firmeza, mas sem exagero), uma à outra. Pode ser tb pó em volta da borda do funil do pó, isto pode estar impedindo as partes de serem devidamente rosqueadas. Fora isto não pode ter vazamento nenhum de pressão, nem em Xingletti, muito menos em Bialetti.
  9. Brincando de jogo dos 7 erros, e a julgar pela posição da maior parte dos grãos na peneira (obviamente não conferi tudo rsrsrs), trata-se da mesma torra, uma com flash e outra sem flash, né ou num né? Qual delas está mais próxima (em tonalidade) da torra real? se bem que grau de torra se avalia com o grão moído fino... só curiosidade.
  10. DY é SEDEX (ETIQ. FÍSICA), aparece assim no app dos Correios pra celular, SRO Mobile, já recebi e enviei vários com este prefixo.
  11. É confuso mesmo, quando vc vai e volta pro carrinho, mas é como o Thiago falou. Acabei comprando o triple kit: balança (futuramente vai ficar de backup, ou segunda balança pois às vezes sinto falta de outra durante as preparações), Clever de 600ml (tenho uma de 300ml, e com a de 600ml vou aposentar meu Melittão 103), e jarrinha Hario (que nunca é demais). Vou dar de presente pra minha namorada, assim logo logo volta pro Lab Kitchen, errr, ops... fica pra nós!
  12. Today Klause will be the like's leaderboard! [emoji12][emoji6] [emoji41] Enviado de meu LG-K430 usando Tapatalk
  13. Mas pelo que entendi tem o app no celular, como opcional, até mesmo para vc compartilhar perfis de extração pela internet.
  14. Por esse preço, estou pensando no kit com Clever, para dar de presente e ficar com uma balança de backup! Edit later: e vem com uma jarrinha tipo V60, de bônus.
  15. O problema é que no site da Peixe Urbano, onde vi o anúncio e comprei, uma das 4 fotos era da Bialetti (reconheci a válvula de segurança de inox com pino móvel, igual à da minha Bialetti), e o vídeo é da Bialetii, ou seja: propaganda enganosa sujeita às penalidades do CDC (Código de Defesa do Consumidor). Eu tinha agendado o pagamento do boleto pra ontem, mas esqueci de cancelar o pagamento, [emoji20] daí foi pago e aprovado o pedido, recebi resposta hoje. Imediatamente liguei pra eles, e começou uma peregrinação por fones, e sites de formulários para cancelar o pedido e receber o dinheiro de volta. Vamos aguardar, e se der zebra, vou lembrá-los do CDC....
  16. Assinei para receber infos, mais por curiosidade do que necessidade ou vontade! Vamos ver se o preço tb deixará a Acaia no chão! Na tabela diz que tem "proteção contra água", ou seja: molhar pode, mergulhar na água não! A Acaia (que tb se anuncia com o mesmo nível aquático: "water protection") sabemos que é lavável sob uma torneira, vamos ver a Voom....
  17. O negócio é preparar o leite numa French Press, que é ótima, rápida e prática como cremeira para capuccini e outras Latte Artices, vide os filmes do Dritan Alsela no Youtube.
  18. Não mostrou nada mesmo! mas filme (movie) no KickStarter?! não entendi.... deve ser algum acessório novo? ou um documentário mesmo, sobre as origens e multiusos das AP? Mas daí não precisaria de fundos, acho...
  19. Como eu uso uma água especial (mineral diluída 15% com água filtrada por Osmose Reversa), por questão de economia fervo água filtrada para os escaldamentos numa chaleira comum de inox, e, ao mesmo tempo, na minha Bonavita elétrica fervo (97,3ºC sempre) a água da infusão.
  20. A minha retenção - no Debut - uma das vezes foi tão grande quanto na 1ª foto do RogerioD (acima). Numa das primeiras vezes que mói, peguei o copinho do Debut, fui medir o peso do moído e faltaram bem mais de 2 g em relação ao que eu tinha pesado antes de moer. Achei estranho, pensei que eu tinha anotado errado. Uns minutos depois, quando olho pro Debut, tinha uma quantidade enorme de pó sobre a base (que obviamente não tinha quando tirei o copinho), pesei deu quase 2g; daí olhando por baixo, na saída do moínho, tinha mais um tanto de pó grudado nele, bati e caiu mais. Daí percebi que depois de um tempo, como eu disse acima, suspeitei que a carga eletrostática (é isso mesmo?!) diminuía e o pó caía (desgrudava) sozinho do moedor. Como disse, não era sempre que acontecia, e com uns tapões bem dados em cima (por onde se colocam os grãos) caía quase tudo no copinho metálico do Debut. Este copinho, por sua vez, também estava com carga, pq o pó ficava grudado em toda a lateral dele, e quando eu passava para um copo plástico (antes de colocar o pó na AP) também grudava nas laterais deste copo plástico. Tinha que dar umas boas batidas na bancada, pra soltar o pó das paredes, tanto do copo do Debut, quanto do recipente plástico para o qual eu passava o pó. Pura energia! rsrsrs No meu caso não tinha nada a ver com WDT, pois eu moía no copinho do Debut, e não no PF de espresso. Mas o problema não tem nada a ver com recipiente...
  21. Eu acabei desistindo da compra da Casita! não vou pagar o boleto....
  22. Meus testes de escaldamento na AP, lembrando que nela uso uma luva térmica que retém mais o calor da água, foram similares aos do Bruno e Sergio: do 3º em diante a diferença é mínima; dois, em tese, dão pro gasto! Lembrando, ainda, que quanto mais pó mais fria fica a água final de preparação, eu uso na AP 11g, normalmente. Pode ser (aparentemente só) 1ºC ou 2ºC mais fria, com o dobro de pó, mas isso faz diferença!
  23. Sobre estática, usei praticamente o mesmo grão por 45 dias, tinha dia que era um absurdo o que acumulava, principalmente na primeira vez que eu usava, mas tinha dia que não acumulava quase nada, uns 2 ou 3 tapões com a mão em forma de concha em cima (do tipo "bafo" em jogo de virar figurinhas) resolvia, acho que depende da umidade relativa do ar também. O Gil me mandou um spray pra borrifar, mas acabei não testando. Depois de uns 20-30seg da moagem acho que a eletricidade estática acabava ou diminuía, daí aquele pó todo grudado caía; resolvi isto colocando um recipiente embaixo do Debut, quando tirava o copo original do moedor, ficava tudo limpinho! Quando demorava muito entre uma moagem e outra, ou ao final do dia de trabalho, eu abria bem a regulagem do Debut (umas 3 voltas) e passava um aspirador de pó, por cima e por baixo. De vez em quando eu passava aspirador tb na posição "soprar". Faço o mesmo com o Mini. Periodicamente, moo Grindz, e zé fini!
  24. Usei o Debut (saudades!) por quase 45 dias quando estava me preparando pro Campeonato de AP, e resolvi isto colocando quatro "rodelas" de silicone bem aderente sob os pés do Debut (com cola forte somente entre o silicone e o pé metálico) e isto resolveu o problema: ele praticamente não deslizava, e olha que eu usava moagem superfina que demanda mais força de moagem (o que promove maior tendência de "deslizamento"), a força com a mão esquerda (uso a direita para manivelar) era mínima, e ainda com a vantagem de ficar tudo solto e desgrudado da pia (para eventual limpeza, pois a sujeira era quase inexistente). Detalhe: o Gil me mandou 3 alavancas: a menor, acho que 16cm; uma média de 20cm; e uma maior de 24 cm, que acabei adotando como padrão (ela demora um pouco mais, tempo de dar uma volta completa, mas deixa mais leve a manivelação). Já o meu Mini, se não estiver em trânsito com ele, uso-o preso numa morsa com proteção de silicone pra não riscar. Aí sim, dá pra usar só com uma mão e com muito mais praticidade e conforto, já que minha mão é pequena, e com a moagem muito fina demora bem mais pra moer, o que me dava dor na palma da mão esquerda.
  25. Água é o que venho chamando há quase um ano de 5ª variável básica de extração, pois ela faz toda a diferença, junto com as outras 4 (temperatura da água, tempo de infusão, granulometria e agitação). Cada água é uma água, a minha é uma espécie de "coringa" que serve para 95% dos cafés que preparo, numa técnica de extração semelhante à do sous vide, já que faço uma extração radical mas lenta devido à força média de extração da minha água, assim como se cozinha no sous vide com temperatura baixa mas por tempo longo, para que se cozinhe o alimento todo por igual, no ponto desejado. Cada café é um café, e mais do que isso, principalmente quando a torra e, ou, a natureza do grão (umidade e densidade) tende a ser heterogênea, cada grão é um grão: cada vez que tiramos Xg de um pacote, aleatoriamente, o resultado por ser ligeiramente diferente. Temos algo em comum: como não sou barista, e por isso não sou obrigado a usar certos café, ou não tenho que agradar o paladar médio de uma clientela que em sua maioria não é iniciada em cafés especiais, e já que 95% dos cafés que faço são pra mim mesmo, a única pessoa que tenho que agradar sou eu! com os meus hábitos e costumes, minha língua com as papilas que me restam por causa da idade etc. Há dois anos estabeleci como meta dominar extração (ou, pelo menos, não ser dominado por ela) e ter um nível mínimo de apreciação degustativa, e atingi estes dois objetivos. Até estou desencanando de avançar mais nesta área, pelas minhas limitações fisiológicas, e também para não perder certo prazer em degustar um café sem muito tecnicismo, o que, se exagerado, já que não sou profissional da área (coffe hunter, Q Grader avaliador de cafés pra fins comerciais etc.), acaba tirando o prazer de experimentar coisas mais simples e menos perfeitas. Lembro de 40 anos atrás, quando era regente coral e assistente de orquestra, que até inconscientemente eu acabava sendo muito crítico tanto em relação a música erudita (era geralmente difícil ouvir orquestras brasileiras, conjuntos de câmara ou corais, da época, hoje a realidade já é diferente) pois eu tinha uma apreciação técnica muito crítica em relação a equilíbrio, afinação, virtuosismo, conjunto etc., que acabava às vezes atrapalhando, principalmente em relação a música popular que tb tanto gosto e aprecio. Agora estou bem curioso sobre extração com água "destilada" (pura), pois também me surpreendi com o alto TDS com uma água destas. Não sei como não fiz este teste ainda! Já usei água quase desmineralizada (inclusive a Voss) e o resultado foi sempre muito inferior na xícara (não só em qualidade, mas também em níveis de extração). Assim que fizer uns testes com a água por OR, esta semana, volto a postar aqui. Obrigado pelo seu trabalho, isso nos motiva a continuar indo além, pois há sempre muito mais a aprender e apreender, e é o que dá toda a graça deste nosso (pelo menos, pra mim) hobby.
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