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Tudo que Lisboa Santos postou
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Parabéns, Gil! Na moagem mais grossa o Mini foi muito bem que é o que me interessa mais de perto, para coados. Café flat que vcs falam é no espresso, certo? Porque eu duvido que com %Ext acima de 22% (só lembrando que o Matt Perger persegue 24% para espresso com o EK43 dele) haja perda (ou falta) de complexidade na acidez, e também nos sabores e aromas do café na xícara. Pensando com meus botões...
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O que quer dizer monomodal, Sérgio?
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Pra mim não tem essa conversa de se preocupar com fines só para espressos, onde dizem que a questão é crítica. Deve ser mesmo, pois se a tendência do espresso é a de um café médio subextraído, imagino o estrago que muitos fines podem fazer no espresso (não tenho máquina decente, por isso não tiro espressos). Embora com impacto menor, pois nos coados (AP, V60 etc.) as BRs são muito mais baixas e a %Ext tende a ser mais elevada, também nos coados os fines são decisivos, digo isso por experiência própria, pois alteram o resultado de medição (a %Ext tende a cair) e o sabor na xícara, para uma dada receita. Por pura preguiça, mas também por falta de peneiras apropriadas (estou cotando umas 3 ou 4), peneiro somente uns 5% dos cafés que faço, principalmente quando é café novo (que ainda não conheço, usando pela primeira vez) e/ou estou testando ele com moagens diferentes. Agora, que faz diferença na xícara, isso faz.
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Pelo que andei lendo ultimamente, em geral os moinhos precisam moer de 5Kg a 7Kg para amaciarem. Minhas mós são novas, e houve um ganho de qualidade enorme quando as pus, mas ainda tem uns 6 a 7 meses para atingirem um nível satisfatório de moagem. Acho que só moedores caríssimos, da estirpe de um EK43 ou superior depois de maciados, são capazes de produzir fines em percentuais aceitáveis; e também produzir uma moagem mais homogênea pois partículas muito grossas em excesso também desequilibram o café. O que favorece a produção de mais fines, pela minha experiência, são: cafés com torras mais velhas, torras mais escuras, talvez, em outras palavras, grãos mais duros (e/ou menos úmidos). Ainda não encontrei uma definição de fines, mas são aquelas particulas que estão muito mais finas do que determinado padrão desejado. Há quem sugira peneirar 10% dos dois extremos (ou seja, peneirar os 10% mais finos, e os 10% mais grossos) que é o que tenho feito quando quero uma medição mais acurada. Agora, isso não tem sido suficiente (com o MD40) para tirar o que eu considero fines (tanto na moagem ponto 60 ou 70), ou seja, aqueles grãos tão fininhos que formam aquele lodinho básico na parede do filtro. Quando peneiro pra valer chego a tirar uns 30% de partículas lameiras e uns 20% de coarses (partículas muito grossas) no ponto 70, um pouco menos no ponto 60 (não tentei peneirar no ponto 50 porque esta moagem dá um café sub-extraído, em regra), a que tenho usado mais por ora é a do ponto 70. Quanto ao método de preparo não entendi o que vc quer que eu especifique.
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Mais ou menos isso.... Provavelmente estará no ponto 2, e esse era o meu erro: achar que estava no 4, quando estava no 2, e ficar subextraindo ainda mais, o que só piorava o resultado final. Você acabou de postar um artigo realmente muito interessante no tópico http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/574-hario-v60/page-25#entry150692 post #721. É o que eu vinha fazendo intuitivamente há mais de mês. Na AeroPress (este tópico é dela) o tempo adicional não faz diferença pq você pode extrair tudo (com o êmbolo) em até 10 a 15 seg se quiser (e a moagem permitir). Mas o ponto é mais ou menos o mesmo: depois de um certo tempo de infusão (minha receita atual é de 2:15min de infusão e 0:15min de pressão, até o fim), a curva de extração começa a decair muito, e quanto mais alta for a %Ext tanto menor será o crescimento da curva. Ou seja, na Clever e no V60 (desculpe o off topic, mas é para comparar), eu tenho um tempo total de 4:00min mas considero o tempo principal de infusão entre 2:30min e 3:00min (libero a Clever com 2:30min), o tempo restante (aos 3:30 na Clever) tem pouca água e o pó já foi bem extraído, então não vai mais amargor para a xícara, ao contrário é um "chafé" doce que até ajuda a equilibrar o que já está na xícara. Às vezes eu deixo gotejando até secar a água do filtro (quando fica abaixo do pó), com isso o tempo total chega aos 4:30min ou até 5:00min, mas isto não pode ser considerado tempo total de infusão. E como diz aquele articulista: não estraga o café, pois não chega a ser sobre-extração. Aliás, é assim que é preparado o V60 no CoffeeLab: feita a infusão na BR desejada, deixa-se escoar até o fim (o tempo final não é relevante). Nunca é demais lembrar que quanto mais grossa a moagem, menor o risco de sobre-extração. O amargor no ponto 4 só há o risco de ocorrer se tiver muitos fines e/ou a %Ext estiver realmente muito alta (eu diria acima de 24% a 25%, pelo meu aparelho). Imagine 30% de fines realmente sobre-extraídos! Peneirando os fines (no meu caso dá entre 20% a 30%) não tem como chegar no ponto 4, pois minha taxa média de Ext fica entre 20% e 22%; por isso, nesta faixa, o café residual na AP (e aquele gotejante, nos outros coados: Clever, V60 e Caféor) nunca é amargo.
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Também não estou fazendo para provar o sabor do café (tb fiz com um grão velho de segunda que tava encostado no armário), e tb ficou imbebível! O próposito é testar a hipótese do fluxo. Curiosamente, usando o 102 na Clever, a vazão partir da metade do líquido diminui consideralvelmente, e o tempo total de escoamento acaba sendo maior que o 102 no PF Melitta (103). Mas desta vez não vou esquecer que este tópico é da(o) Meliita, então fica para outro bat tópico, outro bat post, outra bat hora....
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Tá certo Rodrigo... fazendo um mea culpa, eu cometi dois erros: 1º) tinha esquecido que este tópico é do Melitta, acabei generalizando para outros métodos (V60 e Clever); 2º) eu estou usando provisoriamente o nº 102 na Clever (até achar o nº 2, que é o correto para a Clever). Então no Melitta, dada a baixa vazão do furo (um) isso faz diferença. Curioso, é que fiz um teste segurando o filtro no ar, sem tocar no PF e a vazão foi uns 30% mais rápida (quase mesmo resultado seu comparando 1 e 3 furos), o que indica que os 3 furos estão dando uma vazão quase suficiente, digamos, próxima da vazão do filtro. A redução do fluxo final talvez se explique, além do que vc bem mencionou, também pela cama maior de pó (agora sedimentada/decantada no fundo no filtro) por onde a água tem de passar. Tendo um só furo a água das pontas vai ter que transitar pela camada de pó para baixo (verticalmente) e depois para o centro (horizontalmente), ou seja, um caminho com mais pó do que com 3 furos, onde o percurso seria praticamente vertical. Neste ponto, penso que a proposta do Lipe, de tirar todo o fundo do PF, daria uma vazão ainda maior, pois neste caso o fluxo da água seria exclusivamente vertical, e se aproximaria da vazão do filtro, descontando o fato de por estar encostado na parede do PF a vazão seria uma pouco menor que com o filtro suspenso no ar (como no caso de um filtro metálico do tipo Bodum, ou o da Caféor).
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Também achei que foi superextraído ali no meio onde ele goteja, e subextraído no restante da massa de pó circunstante. Agora, gosto na xícara, a gente nunca sabe, até porque deve estar num padrão que os japoneses apreciam... É que não gosto de celular, muito menos de filmar com eles, mas algumas vezes extraí na minha Mondial C-8, por desafio, cafés que visualmente estavam perfeitos, de dar água na boca para quem estivesse vendo um vídeo, a la espresso italiano: 7g de pó, 19g na xícara, 25 ml com a crema (portanto com +-30% de crema, na cor e densidade recomendadas), tempo de 25seg, 65ºC na xícara.... mas só que pra conseguir esse resultado visual tinha que afinar muito o pó, de um café premium de segunda, torra escura.... era só pra filmar e dali pra pia: intragável, pro meu gosto. Aparência, muitas vezes, engana....
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Socraticcoffee no Instagram e seus experimentos
Lisboa Santos respondeu ao tópico de Gilberto em Técnicas e Dicas
Onde eu acho peneiras metálicas dessas aí? Ps.: hum parece que achei na Bronzinox. Burny, se eu fosse comprar 5 delas em sequencia exp, como vc sugere acima, quais seriam? Se eu comprasse 5 ou 6 a cada, digamos, a cada 150 microns não daria certo? TabelaPeneiras.pdf -
O que vocês fazem com a borra de café?
Lisboa Santos respondeu ao tópico de Igor em Quando o Assunto é Café!
Quem mora no interiorzão bravo (roça), com encanamentos inapropriados (mais finos que deveriam) e improvisados (sem queda adequada etc), joga na pia mesmo (sempre ou quase sempre) para desentupir (ajuda a tirar e reduzir a gordura) ou para manter a tubulação desentupida. É tiro e queda, funciona mesmo! agarântiu, pois faço isso há mais de 15 anos (mesmo morando hoje na cidade) e nunca tive problema de entupimento por causa do café. -
Sérgio, escrevendo aqui (e olha que sou prolixo) às vezes a gente acaba simplificando para tentar passar uma idéia mais genérica e importante. Primeiro, eu não tenho teoria nenhuma de fines, eu já tinha ouvido falar nisto, mas é na propaganda do EK43 com o garoto-propaganda Matt Perger, e no conjunto dos artigos dele no Barista Hustle que vamos encontrar a discussão dos fines. Num dos primeiros artigos uma participante pergunta se há uma ordem em que os solúveis são extraídos, em função do tempo de infusão; o Perger diz que vai falar disto em artigos futuros, mas nos 6 ou 7 que li ainda não vi a tal "tabela". Quando digo que em altas extrações o amargor já se foi, seria mais apropriado dizer que os principais solúveis responsáveis pelo amargor já se foram, e os que já foram extraídos estão sendo compensados ou neutralizados pelos sólidos "doces", que aparecem em extrações mais altas. Se extrair tudo que o café tem de solúvel fosse bom, o alvo do Perger seria os tais 27%, e não os 24% a que ele almeja. Pode ser que acima dos 24% restem solúveis que não são tão agradáveis, talvez sejam mais dos amargos sem a contrapartida de doçura para os equilibrar. Isso explica porque fines, em moagens mais grossas (que fique claro) são um problema; e também explica porque ele diz que é favor de moagens mais finas, mas que estas geralmente mais atrapalham do que ajudam, porque (digo eu) são mais imprevisíveis. O que minha incipiente experiência (metodológica e gustativa) tem me autodemonstrado, é que o café não fica melhor a 25% do que a 24% (outro ponto em que começo a entender o Matt), o que me sugere que os contrapesos ao amargor já se foram (ou restam poucos deles), o que não aconselharia ultrapassar a barreira dos 24%. Se vc está com uma moagem mais grossa, em que 27% dos solúveis dos fines já foram extraídos, e subextrair os doces dos "grossos", então o seu café tenderá a ser mais amargo, não há contradição. E, também da leitura do Perger, parece-me que fica implícito que em moagens mais finas (que ele prefere, mas admite ser mais difícil de lidar com), desde que homogêneas, vc tentaria extrair um mesmo percentual (os 24%?!) de todos os grãos de maneira mais uniforme, o que daria (dá) um café mais equilibrado e saboroso do que numa extração de 22% a 24% com grãos mais grossos mas cheio de fines. O que eu diria, de minha prática, é que um café de moagem intermediária peneirado (ou seja, tirado o excesso de fines) com extração relativamente alta (21% a 23%) resulta melhor na xícara do que um café com moagem mais fina (não peneirado, claro, porque senão não sobra nada rsrsrs) com extração entre 22% a 24%. Isso também, a meu ver, não contradiz a problemática dos fines, estes definidos como o pó de granulometria muito inferior à média de uma determinada moagem mais grossa. O que algumas vezes costumo fazer, depois que li em algum lugar, é peneirar uns 10% a 15% dos dois extremos, tanto dos fines como dos coarsers, e isso resulta numa bebida não só menos amarga como também com uma acidez mais saborosa. Isso tudo são malabarismos experimentais de quem, como eu, não tem grana para comprar o talzinho do EK43, ou superior.... mas que é divertido, é....
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O Matt Peger fala também que o alvo dele é Ext %24 (e olha que ele está falando de espresso, em que, devido às BRs altas, boa extração não é o usual), e agora entendo o porquê: quando vc chega nestes níveis (de 23% a 25%) vc já dissolveu quase todos os solúveis (Perger diz que um café tem em regra 27% de solúveis), neste ponto vc está tomando um café como ele é, e se esse café é realmente bom (processamento otimizado desde a colheita até a torra) ele será muito doce e bem pouco (mesmo) amargo. Aliás, foi lendo os artigos do Perger (aquele é um dos artigos iniciais, tem que ser lido em conjunto com outros mais avançados) é que, ao decidir aumentar a %Ext, consegui equilibrar o amargor com mais doçura. Tem muitas outras variáveis, como a questão dos fines nas moagens mais grossas, isso é que dá amargor em %Ext mais baixas (ou mesmo nas normais, de 20% a 21%, por isso o alvo dele é 24%). O próprio Matt diz que ele é a favor de moagens mais finas; o problema, neste caso (e sem um super moedor como o dele), é que moagens mais finas costumam mais bagunçar do que ajudar a tirar - regularmente - bons cafés. Sim, Sergio, infelizmente o amargo é o gosto que mais sinto (e menos aprecio ou tolero), acima da média dos outros; ao passo que o doce (que tanto aprecio) é o gosto que menos sinto (qtde de papilas abaixo da média geral). Portanto, quando falo que o café está pouco amargo e muito doce, imagino que pra muitos esteja sem amargor e doce de dar cárie (como diz a Raposeiras).
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É isso aí Wagner, sem termômetro e, digo mais, sem balança (com precisão de 0,1g) não dá pra brincar seriamente com café! O termômetro que tenho (ES da Ratleware) vale cada centavo que investi, não é barato, não é muito rápido mas tem uma precisão excelente: em dias normais (clima bom) ele marca +-97,5ºC que é a temperatura em que a água ferve na altitude onde moro (97,36º). Uma vez vi ele marcando quase 100ºC e pensei: hum... tá doido, descalibrou! Daí, casualmente, fui checar a pressão atmosférica e ela estava idêntica à do nível do mar, então o termômetro estava certinho. Mas até um xingling é melhor que nada!
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Temperatura alta, isoladamente, não deixa o café ruim, eu extraio com até 97ºC (na pós-infusão) e se o café é bom não fica amargo (ou fica quase sem amargor). Temperatura alta, com tempo baixo de infusão e pouca agitação, pode sim - aí sim - deixar o café amargo porque estará subextraído. Se você jogar 40g de água a 92ºC na pré-infusão, a temperatura da água baixa imediatamente para 60ºC a 66ºC (dependendo se a AP foi pré-escaldada ou não). Se depois disso você completa com água a 92ºC, até digamos 220g, a temperatura da água cai para 80ºC a 85ºC, porque já tinha uma massa de água a 60ºC. Por isso, faço a pre-infusão a 94ºC e depois completo com água a 97ºC, isso resultará numa água de infusão a algo em torno de 86º a 90ºC (dependendo, novamente, de a AP ter sido pré-escaldada, ou não). Se o café foi bem extraído, você pode pressionar o êmbolo até o fim (é o que faço sempre), pois o café residual na AP não é mais amargo (o amargor já se foi faz tempo), ao contrário ele chega até a ser doce. Agora, se o café foi subextraido, aí, sim, aquele café residual poderá estar amargo (ou ruim). Cansei de testar isso: parar quando começo a ouvir o chiado, para evitar que o restante seja amargo (ou ruim); isso é uma recomendação padrão porque geralmente o café da AP (na receita-padrão) está subextraído, então existem ainda muitos solúveis a serem extraídos do café. Só que este café após o chiado, se a extração foi alta, não é ruim, ao contrário, é até "fraco" e doce pois os solúveis (digamos) ruins já foram extraídos antes. Se a extração for realmente boa, pode empurrar o êmbolo até o fim porque o café final que sobra na AP é "fraco", e até doce, o que ajuda a equilibrar o restante que já tinha ido pra xícara. Faça este teste: pare o êmbolo quando começar a ouvir o chiado (ou até antes); depois numa xícara à parte extraia o restante, pressionando o êmbolo até o fim. Se este café residual ainda estiver ruim, é porque o café da sua receita estava subextraído (e não sobre-extraído). Como eu disse em outro tópico esses dias, as pessoas acham que o café está amargo porque foi sobre-extraído, mas é justamente o contrário: ele está amargo porque foi subextraído. Quando o café é bom e é bem extraído, ele fica com uma acidez mais complexa (mais saborosa) e muito mais doce, e é justamente esta doçura (de uma boa extração) é que reduz o amargor do café. Um café bem extraído, além de mais equilibrado e com acidez mais agradável, é muito mais doce e, por isso mesmo, muito menos amargo que um café subextraído.
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Eu notei a força que o cara faz no 1º vídeo (no mínimo duas mãos), a conexão tá ruim e truncando mas acho que entendi ele falando em 90 psi (só +-6,5 BAR) na hora da força! rsrsrs no 2º ele debruça com o corpo em cima do pistão (chega a ficar com a cara vermelha) e tem dificuldade em manter os 9 BAR. Notei tb que nos vídeos as pernas balançam e escorregam conforme se aplica força, o que não me passou segurança de estabilidade. Para atacar a Terra, os Tripods fizeram sucesso.... mas suas pernas eram flexíveis e (auto)controláveis; penso que para um equipamento destes, de café, 4 pernas dariam muito mais estabilidade ao conjunto. Ou mesmo, em vez de pernas maçicas de metal, fazer tipo uma caixa vazada (triangular, que seja, ou quadrada) assim o conjunto todo teria mais estabilidade (pois a base estaria interligada e totalmente apoiada na mesa), e provavelmente seria necessária uma massa total de metal menor. Não sei se consegui explicar o que estou idealizando.... rsrsrs
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Gente! como é que o tamanho do furo do PF pode influenciar, se a vazão dos furos dos PFs (em qualquer método) é muito maior que a vazão do filtro (água passando pelo filtro, para o PF)? Não tem lógica! Peguem um PF sem filtro, despejem uma qtdade Xg de água, meçam a vazão em seg. Depois peguem o PF com filtro mas sem café, e meçam agora a vazão do filtro. Finalmente, agora com pó de café, joguem a mesma qtdade de água de uma vez e meçam a vazão em seg! Não é o tamanho do furo do PF que segura a vazão de filtragem do filtro. Jogando a água em fio o suficiente para cobrir o pó, como o ZA diz, a vazão de filtragem vai ser no mínimo de 4 a 5 vezes menor que a vazão (do furo) do PF! uai....
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A ideia é muito interessante, tem a flexibilidade de pôr quantos BAR vc quiser etc. Salvo engano o filtro VST é de 58,4mm, seria uma ótima pedida um filtro VST pois é uma variável a menos para se preocupar. Manda brasa! (ops, entreguei minha 3ª idade)
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Para cada grão (geralmente fico com o mesmo ao longo de uma semana) eu venho testando há meses 3 diferentes moagens do tipo, supostamente, para espresso, uma intermediária e uma mais grossa (baseada na granulometria para V60 do Coffee Lab). A maioria de minhas extrações mais altas é na moagem para espresso, mas tenho um tempo total de infusão muito acima do normal. Moagens diferentes dão resultados diferentes (basicamente porque muda o fluxo de água despejada no filtro), e o maior risco de moagens muito finas é o amargor, se a extração não for alta, como já disse antes. Existem muitas variáveis, principalmente em coados por gravidade do tipo V60, Melitta, Caféor, pano etc., mas muita gente define a granulometria em função da combinação de uma determinada BR em determinado tempo total, como explicou o Luis Paulo acima. Aí vou chover no molhado: experimente diversas BRs com diversos tempos totais de infusão, e veja a que mais lhe agrada.
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Deixa eu dar meu pitaco! Pelo que aprendi na prática, inclusive pelas medições de TDS e %Ext que venho fazendo nos últimos meses (mesmo com meu limitado condutivímetro), geralmente os coados tendem a ficar subextraídos (e não sobre-extraídos), principalmente em BRs acima de 8%, por diversas razões que não cabe esmiuçar agora. No começo, quando eu tirava cafés subextraídos (Ext 18% ou menos), eles eram amargos, pouco doces e com acidez alta mas genérica. Depois que comecei a extrair melhor (Ext 20% a 21% ou mais, até 25% com bons cafés em termos de solubilidade), a acidez ficou mais complexa (quando vc começa a identificar notas disto ou daquilo) e a doçura aumentou consideravelmente, o que, em última análise, é a responsável por tirar o amargor do café na xícara. Ou seja, um café melhor extraído, além de mais equilibrado, é menos amargo que um café subextraído, e falo por experiência própria porque o amargo é o gosto mais sensível em mim (o que tenho maior percepção papilar-gustativa) e o gosto que mais me incomoda. Aumentar a BR para deixar o café "mais forte" só favorece a subextração, o que deixará o café com acidez menos complexa, menos doce e, por isso mesmo, mais amargo. Algo por aí....
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Paguei $150,00 em Julho no Ateliê do Grão, com bolsinha de viagem.... @Vinicius, se vem com 2 filtros metálicos então tá bem barato, pois só os filtros (pelo menos os da Able) custam uns R$65,00. O filtro, olhando assim nas fotos, parece meio mal acabado nas bordas. O que tem borda larga (tipo borda de pizza) é o filtro S (talvez os do link sejam estes), o Able Fine (que eu tenho) não tem aquela borda de reforço (com ela fica mais difícil estragar acidentalmente). Agora, não lavo o meu filtro Able Fine na mão não! corre o risco de acidente, sempre lavo o filtro dentro do porta filtro, é mais seguro! @Fernando, tamos aí pra trocar receitas, inclusive para V60 e Clever.
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Pelo informado, as mós são revestidas de titânio carbo-nitreto (TiCN), o que as tornam algo diferente (que eu saiba) das mós atuais de aço ou cerâmica. Uma 3ª via....
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Ambas as versões, comercial (em plástco) e doméstica (em vidro), têm a válvula de escape de CO2 em silicone. São idealizados, junto com outros sensacionais acessórios, para "acompanhar" os novos grinders EG-1 e HG-1. Muito provavelmente (lá fora sem impostos e taxas de importação), quem tem poder aquisitivo para comprar o super moedor, e quer conforto em casa (ou é preguiçoso), pode adquirir as células de grãos para comprar em cafeterias os grãos já pesados em dose individuais (de diversas variedades, se quiser); daí é só jogar no EG-1 e voilá! Moído e pesado sem erro, já que a retenção do EG-1 é de 0,1g! Mais infos aqui: http://lynweber.com/accessories/bean-cellars-commercial/ e http://lynweber.com/accessories/bean-cellars-glass/ A propósito, aquele Tumbler é um "funil" que já faz o" WDT"! kkkk muito legal mesmo! http://lynweber.com/accessories/blind-tumbler/
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O que eu sinto mais falta é estar com alguém dentre vocês, expertos em café, para conversar e discutir todos os detalhes verbalmente (ao vivo, por Skype etc.). Por aqui, escrevendo textos curtos não dá para ir adiante nestas discussões: eu vou demorar uns 10 minutos para encher um post de palavras que eu explicaria verbalmente em 30 segs, com a vantagem (na discussão ao vivo, pode ser até por Skype rsrs, desde seja verbalizada) de ter argumentações e contra-argumentações instantâneas. Teclando não dá.... até porque um tá falando de uma coisa, e outro contra-argumenta com outra coisa. Dizer que cada método dá um resultado diferente é chover no molhado, e, por isso mesmo, não leva ao entendimento do porquê de os resultados serem diferentes, quando os parâmetros em tese são iguais. O simples fato de as moagens serem diferentes para diferentes métodos já levaria a resultados diferentes, é óbvio ululante. Fica difícil! Tem pobrema não! Um dia a gente se encontra pra discutir! O CDC-GYN que me aguarde! @Sergio, também acho que furo no PF não vai fazer diferença alguma, pois a razão de vazão do furo (sem pó no filtro) é muuuuito maior que a razão de vazão de filtragem (volume de água passando pela parede do filtro, com pó no filtro). Já tamanho do filtro faz diferença porque a (altura, mas não só, da) cama de pó, a área de filtragem e a área de infusão sob pressão atmosférica são diferentes. E por estas mesma razões, formato do filtro (Hario, Melitta e até Clever com vazão livre como se fosse um Hario ou Melitta) também fazem "a" diferença.
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@ Rafa e Sergio, não usar a mesma moagem é injusto, certo. Pergunta: especificamente por causa da vazão, em razão do diâmetro do(s) furo(s) dos sistemas Hario x Melitta? Por que se for assim a mesma granulometria (e todo o resto exatamente igual) dão cafés diferentes se feitos no Hario nº 1 ou nº 2, ou no Mellita 100 e 103 (ou num PF Melitta com fundo cortado como falou o lipe)....
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Não tem necessidade e vai ver que ele tem grana suficiente pra comprar balanças em caso de estragá-las! Vou testar esta receita dele, e ver quanto dá de força (peso) na balança. Ele curiosamente apresenta a receita como AP invertida, mas é praticamente a receita da não invertida, exceto pela colocação do êmbolo já durante o descanso, o que deve frear o escoamento da água através do pó, o qual ele diz que é moagem grossa mas não deve ser tão grossa assim, senão sobraria pouco líquido para empurrar com o êmbolo (neste caso a pressão do êmbolo seria pouca mesmo). A não ser que o café seja excepcionalmente solúvel, aposto que dá um café subextraído. Vou simular a receita, medição de %Ext, com um café brazooka mesmo (o café Rigno Piatã, Blend Especial que recebi hoje).