Lisboa Santos

Sim, os filtros de papel da AP. Mas na Pascucci vai canalizar sem eles, por causa do chuveiro pra sachê, é difícil explicar em palavras, só mesmo vendo pra entender, e não tenho celular pra filmar! kkkk Em Dezembro quando minha vida estiver menos corrida, e agora que tenho um moedor rsrs, vou tentar de novo com a Pascucci, e dar mais uma chance pra Mondial com o filtro despressurizado de 14g.

Putz! onde costumava ter, tá esgotada!

Você pode utilizar o de papel inúmeras vezes (acho que já cheguei a 10, e ainda dava pra mais). O problema, como qualquer filtro de papel (mesmo que seja bem enxaguado), e que ele vai ficando cada vez menos permeável. No caso da AP, para uma mesma receita, vc vai pondo cada vez mais pressão no êmbolo a cada reutilização; mas como vc pode aumentar a pressão mantendo um mesmo tempo de, digamos, 20seg (essa é uma das flexibilidades que eu adoro na AP!), a reutilização não é problema. Já no V60, por ex., a coisa muda de figura porque afetará o tempo de percolação para uma determinada receita. Lembro-me quando comecei a usar o V60, que ao reutilizar o mesmo filtro ia cada vez menos café para a xícara (sobrava mais no filtro). Daí, para testar, passei umas 200g de água pelo filtro sem café: escoou tudo em 35seg. Fiz o mesmo com um filtro já utilizado 5 vezes: depois de 4 minutos, ainda sobrou umas 10g de água no filtro, gotejando uma gota a cada 5 seg! kkkkkkk

Bem vindo! O que gosto nela é a flexibilidade e o controle (redução de variáveis difíceis dos coados) que você tem ao preparar a infusão. Vinha sendo meu método preferido: uns 70% na AP e 30% no V60 nº 1 e 2 (tem muita diferença preparar uma certa receita num ou noutro, por causa da vazão), mais raramente no Caféor. A taxa agora vai cair porque comecei comparações principalmente com a Clever, mas também com o Melitta 102 e logo com o coador de pano (Hario).

Fazer um café a quente e depois esfriá-lo ou acrescentar gelo é chamado de Iced Coffee, que é diferente de Cold Brew Coffee em que a extração é feita com água fria ou a temperatura ambiente. Em altas temperaturas, como o Matt Perguer diz, extrair a 82ºC em vez de a 92ºC é, essencialmente, extrair em câmara lenta sem que isso afete demais o resultado (feitas as devidas compensações em relação, por. ex., ao tempo de infusão para alcançar determinada %Ext etc. etc. etc.). No Cold Brew a infusão é longa (12 horas ou mais) e a bebida resultará menos ácida e com menos cafeína. Mais informações aqui: https://en.wikipedia.org/wiki/Cold_brew

Não usei muito depois de despressurizado, mas também deixei a bordinha (de apoio) como no vídeo (e como o Paulo falou), não tive problemas.

Parabéns Hagel! Interessante e muito bem feito (no bom sentido) pra quem gosta, por gostar, da brincadeira em si mesma. Como eu não tenho o dom, e nem o equipamento, o meu filtro levei num serralheiro; entre cortar, dar o acabamento e polir foram 20 a 25 segs e ele nem queria cobrar. Ficou quase perfeito!

Não, ainda, não tive tempo de sair atrás de acertar a máquina, acho que só pra dezembro, ou ano que vem mesmo. Em resumo... ela é muito bem feita e robusta. O problema é o cachimbo com filtro de 7g, para sachê. Na época eu ainda não tinha um moedor que moesse fino o suficiente, e depois entrei em fase de encantamento com os (recém descobertos, à época) coados! rsrsrs Por ser idealizada para sachê, o chuveiro dela é "pobremático" para pó (uma saída central com uns jatos finos). Uma solução seria o mod que o Mortari sugeriu acima em algum lugar. Já que ela é pra sachê tive uma idéia! Consegui contornar razoavelmente com dois filtros de AP (sim, isso mesmo, cabem certinho) por cima do pó, não deu mais canalizações e a extração melhorou muito; colocando mais um filtro embaixo do pó (ou seja simulando de vez um sachê rsrsrs) estava conseguindo segurar o tempo de extração para acima de 20 seg (cachoeirava pra valer, antes), mas tava muito malabarismo para pouco resultado, principalmente em comparação aos coados. Creio que na Café Cozinha deve ter um adaptador para transformá-la para uso com pó, ou continuar como minha gambiarra de filtros de AP kkkk. Depois, seria necessário um filtro com pelo umas 18g (acho que cabe no PF) e daí ela começa a ficar mais no jeito, para uns testes. Por enquanto tô pensando mais em partir para um Globinho, que segundo a propaganda é o.que permite extrações mais doces que outros métodos.

Também uso pitcher de inox, é mais seguro, mas há certa perda de calor qdo transfiro para jarra Hario. O funil da AP na jarra Hario pode trincá-la, dependo da pressão necessária (se o pó tá muito fino). Usei meses a AP direto (sem o funil da AP) em jarras Hario e nunca quebraram, até que um dia usei com o funil da AP (tinha visita eu queria mostrar o equipamento completo), a moagem tava muito fina e eu na afobação forcei demais, deu uma trincadinha de leve (mas ainda dá pra usar normal).

Isso é normal com BRs baixas, como bem disse o Sergio. Já tirei incontáveis cafés "claros", BR de 5% a 6%, com %Ext acima de 22% (medida com meu aparelhinho, que fique claro), portanto muito bem extraídos e a maioria deles bem equilibrados, bem doces, acidez complexa e quase sem amargor (o que comprova a boa extração, penso). No V60, com mesma BR, qtde de pó, água, etc o café costuma ficar bem cristalino mas mais escuro (mais preto), já na AP fica meio turvo (o que acho bonito tb), mas mais claro e avermelhado (mais tipo chafé rsrsrs).

ZA, vou refazer com despejo "em fio" (só no centro), em vez de em círculos. No meu caso (meu café) o amargor já era muito pouco, a acidez (genérica) é que estava mais alta (sintoma de subextração). O controle do bule genérico do barman japonês é melhor do que o do meu Bonavita! kkkkk Quando quero despejar <= 2g para alcançar uma desejada BR fica difícil, ademais ele de vez em quando goteja do bico (não deveria pelo preço que paguei), já experimentei com ele cheio, meio cheio, meio vazio e nada de facilitar um despejo tão pequeno, fica sempre meio lotérico, e olha que ainda não estou com Parkinson ou Alzheimer! kkkkk Comprei e estou muito satisfeito com o condutivímetro COM-100, tem display eletrônico é facílimo de usar (entre usar, limpar e guardar leva 1 min). Não tem acurácia comparativa internacional, mas não deve ter uma variação (imprecisão) maior do que 1,0% a 1,5% no cálculo final da %Ext. O fundamental é que ele serve de auto-parâmetro para eu aperfeiçoar minhas receitas; medindo no meu saí de padrões iniciais de 17% a 19% Ext e já alcancei em alguns casos mais de 24% Ext (o alvo do Perguer! kkkk). Tem sido excelente para provar e comparar os cafés como eles são. Veja neste tópico a partir do post #34: http://forum.clubedocafe.net/index.php?/topic/1008-refratometro/page-2

ZA, vc falou em dois minutos de extração, sobrou muito no filtro? ou foi-se tudo pra xícara? neste último caso, sua moagem tá quase igual à minha. Com 14g de pó e 200g de água, escoou quase tudo em 2 min (sobrou 14g no filtro, fora o que fica retido no pó). Deu uma BR de 8,5% (longe da minha entre 5,0% e 6,0%), ficou muito mais ácido (mas uma acidez não complexa), um pouco menos doce, a finalização ficou ligeiramente mais amarga e amadeirada. Interessante e diferente! e gosto na xícara, não se discute, né?! Sempre considerando meu condutivímetro (com suas limitações e falta de acurácia comparativa com aparelhos caros) a %Ext foi 4% a menos do que estou acostumado, o que se explica pela diferença de BR, mas mesmo assim entre 1% a 2% mais baixa do que com BR similar (8,5%) com agitação e maior tempo de infusão (ou percolação).

Ainda não Sergio, tô sem café solúvel faz tempo... Acho que vou comprar um vidrinho, adoro com leite em pó Ninho, lembra minha adolescência e juventude de escoteiro, e posteriores acampamentos até os 30 anos de idade. hehehe BTW, onde tá aquela fórmula que vc postou de medir o TDS com café solúvel?

ZA, a granulometria que eles sugerem é equivalente à que consigo com o MD na posição 70 (24 pontos do 0, com mós novas), pelo menos comparada com o Sal Cisne refinado (de mesa) que tenho aqui. A menos que o café dele seja excepcionalmente solúvel (esteja bem torrado, com torra mais escura e fresca etc.), com 2 minutos no total aposto que vai dar um café com <= 18% de Ext. E chuto isso comparando com minhas extrações mais longas e com agitação, que fiz com dois cafés excelentes da Coffee Lab (o Caturra e o Catuaí 81), normalmente uso a mesma granulometria a que eles se referem (70 no meu MD40). É um chute grosseiro, claro, pois teria que ter o mesmo equipamento dele (tenho o Melitta 102, só, com capacidade de +- 250g de água), por isso nem vou tentar reproduzir a experiência deles, mas que eu acho (pra não dizer que tenho certeza) que vai dar um café subextraído, ah! isso vai...

Isso é típico de métodos de preparo por gravidade (V60, Melitta, pano, por ex., talvez até a AP não invertida), principalmente se todas as partícula de café não estão (igualmente) submersas o tempo todo: no V60 e Melitta vai ficando aquele pozinho subextraído pra cima do nível da água baixando, enquanto o pó central no fundo é sobre-extraído. Por essa razão vinha usando mais a AP e agora vou me dedicar à Clever, onde é possível uma certa homogeneidade de infusão de todo o pó, em toda a água. Os métodos coados (refiro-me aqui ao V60 e Melitta) são muito irregulares em termos de Extração. Manter a água a 0,5cm do nível do pó, ou o filtro cheio até a boca (3,0cm acima do nível do pó), dá um resultado totalmente diferente (tanto na xícara quanto na %Ext), fora a gama de possibilidades intermediárias entre esses dois exemplos extremos.

Estou falando da mesma granulometria, nos 3 métodos que uso: AP, V60 e Clever (logo testarei o Hario de Pano). Em métodos em que a técnica de infusão é, digamos, a mesma, isto é, Xg Pó, em Xg água, durante Xtempo, como na AP, Clever e FP (que não tenho) a granulometria deveria ser a mesma (qualquer que seja ela). Já no V60 (e tb no espresso, creio), em que basicamente a água passa pelo pó (no espresso literalmente passa, mais do que no V60), a granulometria tem que ser diferente (certamente específica) para cada método (qualquer que seja ela).

É tudo tb uma questão referencial, em seis meses de hobby já gastei umas 4 vezes mais com cafés caríssimos (R$200,00+ Kg) que de alguma forma subaproveitei (chegaram a mim com torra de 2 semanas ou mais; ou tomei com 3 a 4 semanas da torra) do que com a Hario Scale. Pelo menos com ela não joguei tanto dinheiro "fora"... Ademais, sempre calculo custo benefício em função do tempo ou quantidade de uso. Até agora ela me custou aproximadamente R$0,35 por café pesado, quase o mesmo preço de um filtro Hario novo. Com o passar dos anos (se ela durar tanto, e eu não tiver comprado outra mais sofisticada), o custo dela será desprezível, por xícara.

É logico que vai depender da solubilidade do próprio café, mas conforme uma bateria de testes que fiz a alguns meses atrás com a AeroPress, uma agitação moderada de 5 segs a cada 15segs aumenta a %Ext entre 0,5% e 0,75%. Desde então passei a adotar, em minha receita de AP, quatro dessas agitações (1 min de infusão total com agitação), tempo total de preparo de 2:30 min. Nos coados (V60 e recentemente Clever) dou uma leve agitada de 3 segs a cada 15 segs (na verdade, remexo o pó decantado no fundo do filtro), pois o próprio despejo de água em fio já promove uma certa agitação. Não tinha reparado nisto antes (só agora caiu a ficha!), mas olhando a fig. 4 do link do Ensei Neto, realmente faz algum sentido o despejo centralizado no V60 (é um cone perfeito, com ponta fina), e o despejo circular no Melitta (é na verdade um trapézio com a base larga e reta, não um cone). No momento estou mais focado em obter altas extrações em todos os métodos, e especificamente aprendendo com a Clever. Uma coisa é certa, apesar de minha degustação ainda incipiente, é que mesmas qtdes de preparo (pó, água, granulometria) com mesma BR e mesma %Ext resultam em cafés com diferentes sabores e aromas na xícara; pela minha experiência, a AP tem favorecido uma acidez mais complexa e uma finalização mais prolongada e mais palatável pra mim (isto é, menos amarga, seca ou amadeirada).

Interessante (diferente do usualmente "ensinado" para o V60, por ex.) a parte final em despejar a água em fio (só) no centro do filtro, em vez de em círculos o tempo todo (esta última técnica parece-me favorecer a extração). O barista da Academia do Café fazia assim no V60, só no centro.

Parabéns! Qualquer encontro desses eu apareço por aí!

Na Mondial? Como assim?!

Ressurrecta est! Antes da lavagem isopropílica, resolvei submetê-la ao choque de duas pilhas AAA de 1,2V cada, e ela voltou à vida! Meio capenga no começo, dando uma diferença a menor de 0,3g a 0,4g (tenho uma tabela de peso de equipamentos e utensílios cafeeiros), mas depois de umas pesadinhas ela parece ter voltado totalmente ao normal, calibragem também conferida com uma moeda de R$1,00 (7,0g). Obrigado a todos pela ajuda e infos! Doravante os saquinhos plásticos de outrora e o alcoolzinho especial de agora (deu trabalho para achar aqui na minha pacata cidade) estarão à mão para protegê-la, de mim! Ufa!

Obrigado a todos. Estética não está entre minhas prioridades, também sou como o Rafa: mais pelo desempenho, confiabilidade e precisão. Quando comprei a balança Hario estava pensando mais pra frente na Hario Drip Station, mas só depois notei que esta estação pesa o conjunto todo, quando pra mim o ideal seria pesar só o recipiente em que o café está sendo despejado (par facilitar o cálculo de BR), e não o conjunto todo com porta-filtro, filtro, pó e água residual. Então não precisa mais ser uma balança Hario, até porque com a Clever tenho a impressão de que em breve passarei a usar pouco o sistema V60. No entanto, a balança Hario é muito confiável, tem precisão +- 0,1g (que é fundamental pra quem está medindo extrações como eu). Se achar uma xingling confiável e com precisão de 0,1g aqui no Brasil (já que não tenho cartão de crédito) posso até comprar, vou dar uma checada aqui neste tópico e por aí afora. Aceito sugestões. Vou comprar agora o tal álcool isopropílico e deixar a coitada, ora em estado de coma elétrico, submersa em arroz por uns dois dias.

Justiça seja feita! A culpa não foi da Clever, foi minha! Como na minha cidadezinha do interiô não tem filtro nº 2, acabei comprando um 102 mesmo (Três Corações), ele cabe quase certinho na minha Clever pequena, mas quando vc despeja a água, ele encolhe e afasta um pouco da parede, mas continua coando entre o filtro e a parede. Fui enchendo a Clever e não percebi que ela já estava na borda e continuei jogando água. Agora, que preparei um novo café na Clever, é que percebi a besteira que fiz antes, quase aconteceu de novo. Desta vez (e imagino que na anterior) a Clever não vazou por baixo uma gota sequer até eu colocá-la na jarra Hario para (es)coar a infusão. Marinheiro cleveriano de primeira viagem. Mas gostei muito, agora que deu certo. Não... mas depois de feita a lambança melada, com a pobrezinha da balança ali prostrada, sem sinais eletro-eletrônicos... que deu vontade de ir pro chuveiro com o secador ligado... ah! isso deu!

Então confirmando: 2 Kg do Mantissa e 2Kg do Ouro Verde. Você manda tudo pro Rafa, vou falar pra ele excluir minha cota do pedido dele. Valeu!