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Paulo Gomes

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Tudo que Paulo Gomes postou

  1. Tá.... mas rolei de rir quando ele disse, em inglês, efeito "fine migration". Pode até ser que já tenhamos dado este nome, para o café, mas esse efeito já é conhecido a muito tempo, e tem um nome bem brasileiro: Efeito castanha-do-Pará, ou, em inglês, "Brazil nut effect" https://gizmodo.uol.com.br/video-efeito-castanha-do-para/
  2. @ivoesazevedo, sim, vc está certo, mas mesmo coffeLovers, muitas vezes irão acompanhados de amigos e parceiros que não apreciam o café como nós. Acho que o @Bruno Leonardo também acerta em ter alternativas mais adocicadas.
  3. Se me permitem, a partir das minhas experiências como cliente; Sobre o café, Se vc pretende envolver o cliente, sempre vale escolher o café a dedo, se possível vc mesmo torrar (exclusividade), e poder apresentar a história do café Sobre os métodos: 1 - Acho que o expresso é inevitável para qualquer cafeteria. 2 - Oferecer V-60 vai te diferenciar dos outros 95%. Mas este método te um custo em termos de tempo de preparação. Nas cafeterias que mais me cativaram o barista aproveita este tempo para se aproximar do cliente. Se conseguir ajudar ao cliente a perceber o diferencial do seu café, é um passo para fidelização. 3 - Para Aeropress vale o mesmo que pro V-60. Acho curioso, e não sei exatamente por quê, mas poucas cafeterias fazem aeropress... talvez dê mais trabalho. 4 - Coldbrew, para mim, não serve fazer café em cima do gelo.... Eu só consegui gostar de coldbrew (e muito) quando vi uma cafeteria, na Espanha, que fazia por gotejamento. Esse método faz toda a diferença. eles usavam maquinas como a da foto abaixo, (que por sí só criam ambiente) e faziam alguns litros de café todo dia (durante o verão). Este café que eles usavam nas bebidas frias. 5 - Globinho, ou sifão, é uma aposta arriscada, mas leva muito à diferenciação da loja. Até hoje só vi uma cafeteria fazendo isso, e vai dar muito mais trabalho. Eles cobravam bem mais caro, mas meio que fazer café nessa cafeteira da um show, e faz bom café. Para um grupo de 4 amigos confraternizando numa mesa, seria um fechamento fantástico. Por fim, muito pessoalmente para mim, latte arte seria um acessório dispensável... mas uma vez cheguei com meu filho de 6 anos e ele ganhou uma xicara de leite achocolatado com uma cara de urso... ;-)
  4. Eu to viajando, mas qd voltar certamente provarei
  5. @denilsoncosta , qual é o endereço?
  6. Prezado, No final das contas, a primeira orientação é sempre investir no moedor e na sua técnica. antes de comprar outra máquina. Mas isso já é muito repetido aqui, então, vou te sugerir conferir abaixo: http://forum.clubedocafe.net/topic/7170-orientação-para-nova-maquina-em-2020/?tab=comments#comment-216769 http://forum.clubedocafe.net/topic/7357-vendo-filtro-despressurizado-duplo-para-café-espresso-51mm/?tab=comments#comment-217060 Bons cafés
  7. Cara... O V60 te permite maior controle da extração... ele permite sim, passar a água mais rápido, por outro lado, faz parte o processo como vc despeja a água. Não se joga a água toda de uma vez, e o tempo de extração acaba sendo maior. O objetivo aqui, não é a quantidade total de solúveis extraída, mas quais solúveis são extraidos. Em suma, na minha opinião, respondendo diretamente: 1 - R: SIM, porém "extração forte" não é o objetivo maximizado pelo V60 2 - R: Aqui é que está a pegadinha, e o motivo pelo qual os colegas que chegam aqui acabam sendo capturados pelo fórum, eu, pelo menos, fui fascinado pela facilidade como se percebe a diferença destes 3 fatores: -- Um café dito Intenso, na verdade é um que foi excessivamente torrado, e tem um paladar mais amargo, em detrimento de todas as nuanças de paladar originais em cada tipo de café (planta) -- Um café Forte significa (na minha opinião pessoal) ter maior quantidade de solúveis extraídos. É diferente de intenso, e é obtido alterando o processo, de várias formas, por exemplo aumentando a quantidade de pó em relação à quantidade de água (brew ratio), o tempo de extração, ou a temperatura ou mudando o método. Por exemplo, expresso é um dos métodos que mais extrai solúveis. Claro que cada forma de alterar a quantidade de solúveis entrega um paladar diferente. -- Mais sabor, para mim, tem haver com a capacidade de perceber aquelas "nuanças de paladar originais em cada tipo de café (planta)"; é quando se entende por que um produtor diz que o café tem notas cítricas, ou achocolatadas. Normalmente, este objetivo que se tenta alcançar com um v60, por exemplo. Enfim... espero não ter atrapalhado mais do que ajudado. Bons cafés
  8. Cara, agora é tentativa e erro, até acertar. O limite é quando chocar, mas esse não é o ponto ideal. Seria ligeiramente antes de chocar para máquinas de 9 bar.... O q vc tem que fazer, é descobrir o ponto que maximiza sabor p vc. Para isso, vc vai variando moagem, quantidade de café e tempo de extração. Mas nessa altura, tenho um novo conceito importante pra vc: REPETIBILIDADE. Uma vez que descobrir o melhor ponto pro seu café, VC vai querer ser capaz de repeti-lo em cada extração. Para tal é importante vc ser capaz de repetir cada parte da receita. Por exemplo, vc registrou bem como fez para moer mais fino? Enviado de meu POCOPHONE F1 usando o Tapatalk
  9. @alexnano90, que bom que vc já pesquisou isso... me deixa mais confortável pra acrescentar, na minha percepção, o melhor café que eu conseguia fazer na minha prima latte sempre era um pouco mais ácido do que eu gostaria. Como naquela altura meu processo já estava muito alinhado com as práticas mais recomendadas (inclusive um bom moedor de mós) a última variável a questionar era a pressão da máquina.
  10. @alexnano90... Sugeriria fortemente vc tentar uma vez (se já não tentou) , moer por mais tempo, ou moer duas vezes, para ter um pó mais fino. Explico: Eu já tive moinho de lâmina, e usava com prima latte de primeira geração, com filtro despressurizado chines também. O meu era mais simples, basicamente era só um botão liga/desliga, e eu regulava a finura do pó com base no tempo triturando. Nos moinhos de mós, a finura é regulada com base na distancia entre as mós. Dito isso, suspeito que as regulagens do teu sejam apenas um tipo de timer... e mesmo que sejam algo mais, acredito que vc vai conseguir uma moagem mais fina se prolongar o tempo. Acrescento, para vc ter um parâmetro, que sempre que estou com equipamento ou grãos novos, para encontrar a moagem ideal, eu vou afinando o pó até que a máquina não consiga fazer a água atravessar o café. Chama-se a isso de "chocar" a máquina. Tudo bem, desliga, despreza-se esse café e ai tenta de novo uma moagem um pouco mais grossa. Normalmente esse é o ponto ideal para o conjunto testado. Obviamente, a mudança de filtro pressurizado para despressurizado suscita este tipo de ajuste. Adicionalmete, suspeito que a prima latte 2 tem bomba com maior pressão, pois também é adaptada para nespresso, que precisa de 19BAR. Se for esta a tua máquina, não me admira de vc ter dificuldade de achar o ponto de moagem dentro das configurações padrão do moerdor. Pessoalmente eu estou partindo para máquinas com bombas próximas a 9BAR (10BAR a menos) .... Enfim... Não desista! fique com seu filtro, vai testando, tentando, certamente vc vai achar o ponto certo. E posso afirmar que melhora o café.
  11. Prezado @BourbonAmarelo, agradeço o retorno, mas, do post inicial, peço que observe, que: 1 - Minha opinião foi comparativa, considerando outros cafés, e o mesmo processo... 2 - O método era expresso, e a reduzida crema normalmente acusa que a torra não era fresca, Agora, acima de tudo, que: 3 - Eu postei aquilo em AGO2018, e isso poderia muito bem justificar a diferença de percepção que vc teve em lotes produzidos dois anos depois. talvez tenham melhorado. Mas, como tb havia dito, esse pessoal daqui já me estragou o paladar completamente para esses cafés de mercado... tem muito tempo que torro meu próprio café verde, aliás os cafés comprados aqui, em comunidade, para torrar em casa. Obrigado por isso, CDC!
  12. he, he... Peço desculpas por responder agora a um post de maio... Mas acho que essa conversa acabou me fazendo perceber algo que, se os colegas concordarem, pode dar resposta "rápida" a muita gente nova que chega pedindo nossa ajuda. Quando o @Jeferson Melo pediu indicação de "modelos de maquina espresso em 2020", acho que estava aplicando ao café o senso comum do mercado (principalmente de tecnologia) em que a cada ano os equipamentos vão se tornando obsoletos, e precisamos trocá-los por melhores. Só que, talvez sem percebermos, aqui no CDC, e noutras comunidades atentas ao café, a realidade é outra. Muitas vezes um aparelho antigo ainda é melhor que um novo. E não por "colecionismo", mas por que realmente faz café melhor. Daqui a pouco vou vender minha prima latte , que está sendo substituída por uma Brasilia Lady de 2003. De forma que, em resumo, fica assim: 1 - Quanto às NOVAS máquinas de café expresso de valor abaixo de R$1500,00 ( e talvez um bocado mais) , acredito que haja pouca diferença. No fim das contas, se mantiver todas as outras variáveis iguais ( café, moagem, torra), o investimento não vai trazer melhora significativa. Vale muito mais a pena, aprimorar técnica ( como filtros despressurizados, moagem adequada, pressão correta do tamper, etc.) 2 - A aquisição de um moedor é a primeira aquisição que vai trazer melhoria perceptível. Mesmo o de lamina já ajuda. Antecipo que será mais econômico partir logo para o moedor definitivo de mós. ( faço propaganda gratuita dos moedores BRAVO do GIL.) Ter um moedor, leva ao último ponto: 3 - escolha de cafés melhores. Inicialmente eu comprava em grãos no mercado, e já estava feliz da vida com a diferença, depois achei gente aqui mesmo que torra com mais carinho e vende. Aí eu vi o nirvana do café. Dai pra torrar o próprio café, não é incomum... mas não quero assustar ninguém. Acho que é por isso que quase sempre quando nos pedem sugestões de cafeteiras, indicamos moedores. E, se eu fosse responder ainda ao @marcio.silva (talvez sem conhecer toda sua realidade), eu talvez dissesse, de coração e com toda sinceridade: "compre um moedor. Se quiser, de sua cafeteira pra sua mãe, e para si compre um coador barato, pode ser de pano (eu uso tb)... se puder um V60. Se quiser dar um presentão pra mãe, dá um moedor pra ela. Cara, a diferença é absurda." Enfim, bons cafés
  13. Paulo Gomes

    Niche Zero

    Bom... eu comprei direto no indiegogo, fora do Brasil. Antes eu usava um BravoMini, que é manual. Como sempre só tirei do pacote a quantidade específica de café, só mudou o aspecto do esforço. Curiosamente, na prática (fora o esforço) acho a própria experiência muito similar, em questão de ajustes e qualidade de moagem.
  14. Paulo Gomes

    Niche Zero

    Eu tenho um. É muito bom. Ele é perfeito pra todos os tipos de moagens. Inclusive expresso. Considero viável apenas para uso caseiro.
  15. ... também estou interessado no assunto... Em especial se alguem puder compartilhar a experiência de transportar máquina de café pro Brasil. coisas como embalar, se vai na bagagem comum, se pago extra pra companhia aerea, etc
  16. Copiando minha irmã, que é matemática, focada sistemas dinâmicos (teoria do caos): "Há um antigo dito no meio matemático, parte de nosso folclore, que diz que matemáticos são máquinas de transformar café em teoremas. Segundo essas novidades, Paulo, parece que agora estão transformando teoremas em café, é isso? Não me surpreenderia se o resultado da iteração sucessiva desse sistema (café - teoremas - café - teoremas -...) fosse caótico. "
  17. Infelizmente acho que não vou poder participar este ano.
  18. Pronto. Não tinha visto isso qd comprei o café mais cedo, então mandei a cota agora.
  19. @bnovaes, Eu tenho usado 150 gr, mas acho que isso depende principalmente da força da ventoinha. no meu caso, 150 é o limite em que a pipoqueira consegue movimentar os grãos ainda crús, no início da torra. Acho que alguns encontraram este limiar em torno de 100gr.
  20. Eu tb... apesar de algumas dificuldades logisticas, vou pegar alguma coisa.
  21. Hoje o Mini é a versão "portátil" do Gil, mas entendo q o "Bravito" vai ganhar do Mini em portabilidade... Só que existe uma intenção de projeto do Gil (que eu não deixo ele esquecer), de implementar um motor ao Mini... com isso ele passará a um patamar espetacular!
  22. Entendi, então dá pra rolar.
  23. @Burny, (EDIT: desculpe a pergunta, até pq não tenho um desses, e após ler o que escrevi, vi que fui construindo esse questionamento a medida em que escrevia...), enfim: Faz sentido o conceito tradicional de BT nesse aparelho? Me parece que vc tenta medir a temperatra do grão, mas acaba medindo é a temperatura do ar que passa, pior ainda, a temperatura desse ar em um ponto qualquer intermediário do caminho (do ar). Ai me pergunto: "Quais conclusões objetivas se pode abstrair dessa forma?". Por outro lado, será que faria mais sentido medir a temperatura em 2 outros pontos: um no fundo do "copo", na saida de ar, para saber do calor disponibilizado, antes do ar passar pelos grãos, e outro no topo do "copo" medindo a tempertura do ar (ET) após a perda de calor para a massa de café. Assim, talvez, a diferença de temperatura ao longo da torra mostre resultado significativos. Suspeito que deva bater com a energia absorvida pela massa de café, e talvez seja possível usar essa diferença, medida em tempo real, para customizar a torra, aumentando ou diminuindo a separação das linhas no gráfico, pelo controle da temperatura no aparelho.
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